Localizado a cerca de 600 metros de altitude, entre três serras, Drave é um lugar muito remoto, onde o passar das horas dá-se a um ritmo mais lento; e a contemplação da natureza faz todo o sentido. Aqui, não há eletricidade, nem água canalizada, nem sequer restaurantes ou infraestruturas de qualquer tipo; e mesmo a rede de telemóvel conhece as suas complicações.
É uma aldeia típica, com casas cobertas de xisto e de pedra lousinha. No seu redor, há socalcos e antigos campos agrícolas, que seriam o sustento dos seus habitantes noutros tempos.
A primeira referência registada sobre Drave data do reinado de D. Dinis, no séc. XVI. Desde a primeira década de 2000, a aldeia é desabitada, mas ganha particular vida no verão, com a afluência de vários visitantes.
Por esta altura, estamos já habituados a associar os famosos
Passadiços do Paiva a
Arouca.
No entanto, este município, da
Área Metropolitana do Porto e do
distrito de Aveiro, tem outras atrações igualmente surpreendentes para oferecer. Um desses lugares é, sem dúvida, a
aldeia de Drave, situada a
cerca de duas horas de carro do Porto.
Localizada em pleno
Arouca Geopark, entre a
Serra da Freita, a
Serra de São Macário e a
Serra da Arada, esta povoação é um verdadeiro deleite para todos os amantes de
turismo de natureza. É uma
aldeia mágica, quase
‘secreta’, como outras que já demos a conhecer, mas com a particularidade de estar desabitada.