Os 15 melhores lugares para visitar em Faro

Os 15 melhores lugares para visitar em Faro

Praia da Barreta na Ilha Deserta Faro Algarve





A Praia da Barreta situa-se na Ilha Deserta, à entrada da Barra Nova (Barra Faro-Olhão) e faz jus ao nome pelo facto de não ter construções e de ser pouco frequentada.O acesso faz-se por mar, a partir do Cais da Porta Nova (Portas do Mar), sendo que na travessia pode observar na maré vasa pequenos labirintos de areia, canais e bancos de sapal. Pelo caminho há que prestar também atenção às diversas aves que por aqui se alimentam.

A Praia da Barreta é uma das mais bem conservadas e menos frequentadas praias do Algarve. Cerca de 11 km de silêncio e sossego caracterizam a Ilha Deserta, onde tudo parece encaixar-se perfeitamente entre mundos tão distintos como a terra, o mar e o ar. A areia respira de vida, alimentando várias espécies de moluscos: amêijoas, búzios e muitas outras conchas. O cordão dunar mantém preservada a sua vegetação original e a flora encontra o seu máximo esplendor escondendo, na encosta interior as espécies mais frágeis. Aqui a fauna também se encontra protegida, podendo-se observar Borrelhos, Garajaus, Andorinhas do Mar, Gaivinas ou Chiretas.

A partir do pontão de embarque pode optar por realizar um interessante percurso ambiental. Este percurso é circular, inicia-se num passadiço de madeira (no lado da Ria) e termina no areal da praia (do lado da Costa). Aqui pode contemplar a flora e a fauna existentes.No areal, a poente do local onde desemboca este passadiço, foi aprovado pela Assembleia Municipal de Faro a criação de uma zona destinada à prática do Naturismo.

O ponto mais a sul de Portugal, a Ilha da Barreta ou Deserta é uma das ilhas-barreira do Parque Natural da Ria Formosa que fazem a separação entre a zona de sapal e o mar. Sendo só acessível por barco a partir de Faro (durante os meses de junho a setembro), a viagem demora cerca de 20 minutos que poderá aproveitar para admirar algumas espécies de aves protegidas.Com um vasto areal e um mar de águas límpidas, a Ilha da Barreta é um verdadeiro paraíso onde não existem outras construções além das que servem de apoio à praia e que oferecem a possibilidade de praticar atividades como a vela, windsurf  e passeios de barco.



Museu Etnográfico e Regional do Algarve





O Museu Regional do Algarve foi criado em 1962, sob o nome de Museu Etnográfico Regional de Faro, tendo como primeiro diretor o artista farense Carlos Porfírio, que foi também o seu promotor inicial

 

O Museu Etnográfico Regional  foi inaugurado no dia 15 de dezembro de 1962 na sede da Junta de Província do Algarve (atual Assembleia Distrital de Faro), tendo tido como fundador e responsável pela sua organização o pintor Carlos Porfírio (1895 -1970). Como afirma Glória Marreiros, na sua obra Quem foi Quem? 200 Algarvios do século XX, “É com o labor de anos e anos que cria o Museu Etnográfico de Faro, para o qual expressamente concebeu os mais belos quadros descritivos dos costumes, dos saberes e das crenças do povo algarvio [...] Foi diretor do Museu que criou e ao qual deu alma através da sua arte de pintor, da sua fina perspicácia de etnólogo e de um sentido profundo de estética, que muito contribuíram para o excecional resultado museográfico”.

A maior parte do espólio do museu provém de recolha efetuada por Carlos Porfírio e é composta por utensílios de trabalho (pesca, trabalho agrícola e artesanal, industrias domésticas), por mobiliário e utensilagem doméstica, por algum traje, por numerosos exemplos da chamada “arte popular” (com especial destaque para a cestaria), para além de várias representações (pinturas e fotografias) de aspetos da vida dos algarvios na primeira metade do século XX.

Depois da morte de Carlos Porfírio (1970) o museu só volta a ter diretor, em 1983, a museóloga Luísa Rogado. Em 1992 foi aprovado um projeto de reestruturação profunda do museu, mas atingiu apenas a ala direita do museu e não a ala esquerda onde estava (e continua a estar) o núcleo etnográfico. O projeto de reestruturação do museu foi apresentado à Assembleia Distrital no dia 27 de janeiro de 1992; nesta altura o Museu Etnográfico Regional passou a designar -se por Museu Regional do Algarve.



Praia de Faro





A praia de Faro é parte da grande península que faz fronteira com a Ria formosa, um ilhéu que está ligado ao continente por uma pequena ponte de madeira.

Praia da Culatra Parque Natural da Ria Formosa Faro Algarve





ntegrada no Parque Natural da Ria Formosa, a Ilha da Culatra é uma das ilhas-barreira que separam o mar da Ria. Sendo apenas acessível por barco a partir de Olhão, não se encontram aqui veículos motorizados, reinando a paz e tranquilidade num ambiente propício a quem pretende descansar num areal espaçoso, banhado por um mar calmo. As suas águas transparentes proporcionam uma visibilidade de cerca de 15 metros, ideal para os praticantes de mergulho. Na Culatra, antiga povoação piscatória, encontram-se alguns restaurantes especializados no famoso arroz de lingueirão ou na caldeirada, que mistura as muitas variedades de peixe que aqui abundam

A praia situa-se na extrema nascente da ilha da Culatra, associada a um antigo povoado de pescadores que, até há algumas dezenas de anos, era constituído por casas de madeira.

A povoação, ainda constituída por população piscatória, encontra-se agora dotada de várias infraestruturas e serviços. Na área envolvente observam-se embarcações de pesca e mariscadores distribuídos pelos bancos de vasa a descoberto na baixa-mar.

Para chegar à praia atravessa-se a povoação e depois o largo sistema dunar, percorrendo-se um passadiço sobrelevado ao longo de 500 m.Também aqui é possível observar a rica flora dos campos dunares, bem como gozar as águas cálidas e tranquilas e os ventos quentes de leste. Após uma hora de caminhada para nascente chega-se à Barra do Lavajo, onde se podem apreciar as convidativas piscinas naturais arenosas e uma paisagem sempre em mutação.



Praia de Quarteira





A praia de Quarteira é uma longa praia situada em Quarteira, Algarve, Portugal.

Quarteira é uma antiga aldeia de pescadores, hoje um centro turí­stico cosmopolita mas de nulo interesse urbaní­stico. Tornou-se destino de férias populares para os portugueses a partir da década de 1960, principalmente devido ao seu extenso areal e clima único. A praia é extensa, com mais de 2 km de comprimento, e cortada por vários molhes separados cerca de 300 metros entre si.

Tem uma frequência sempre muito grande, especialmente de turistas portugueses. Na época balnear dispõe de um Centro Azul que dinamiza atividades na praia e presta apoio aos banhistas.

Sendo uma praia situada em plena zona urbana, dispõe de todos os equipamentos e serviços de apoio.

 

Junto à Quarteira, uma das localidades mais concorridas do Algarve durante o verão, a Praia do mesmo nome possui um areal muito extenso dividido por pontões de cimento. Separada da localidade pela Avenida Marginal, um passeio marítimo muito agradável, a Praia da Quarteira é banhada por um mar tranquilo e possui excelentes infraestruturas de apoio que proporcionam agradáveis momentos de lazer aos veraneantes.

 

Antiga povoação de homens do mar, desenvolveu-se de modo a dar apoio à crescente procura das suas praias, constituindo atualmente um importante centro turístico.

O núcleo piscatório, com as suas embarcações e casas de aprestos, subsiste, limitado porém ao extremo poente da praia. O peixe fresco grelhado é uma presença incontornável à mesa em Quarteira e o mar recheia receitas tradicionais como a sopa de pão com conquilhas ou as lulas com ferrado. O areal com quase 2 km de extensão encontra-se compartimentado por vários molhes, junto dos quais se vai acumulando areia, e que proporcionam banhos tranquilos aos veraneantes.



Praia de Faro Algarve





A Praia de Faro situa-se na Península do Ancão – extensão de areal que se prolonga por vários km, separando o sistema lagunar do Oceano Atlântico. Em pleno Parque Natural da Ria Formosa, esta zona caracteriza-se por um cordão dunar, formado por penínsulas e ilhas arenosas que protegem uma vasta área de sapal, canais e ilhotes. A diversidade da fauna e flora existentes é um dos aspetos notáveis.Trata-se de uma praia frequentada por milhares de banhistas, atraídos pela beleza natural, pelas águas temperadas e pelo sol.O acesso à Praia de Faro faz-se através de uma ponte, onde pode circular trânsito automóvel ou através de barco. As carreiras fluviais iniciam-se em Faro no Cais da Porta Nova (Portas do Mar).

A Praia de Faro e um destino popular para férias entre os portugueses e o seu ambiente bastante moderado evitou a horrível construção de desenvolvimento em massa. Para o lado nordeste da Ilha de Faro encontra-se o Parque Natural da Ria Formosa, uma enorme área de lagoas de água salgada e lodaçais, que constituem um importante local de alimentação para aves migratórias e habitats para uma destinta vida marinha. Durante a maré baixa é comum observar pescadores portugueses a vaguear por entre estes lodaçais em busca de amêijoas, mexilhões e outros moluscos..

Verifica-se nesta praia uma grande ocupação urbanística e uma intensa atividade turística durante o verão. No entanto, nas extremas nascente e poente do areal as edificações de veraneio são substituídas pelas pitorescas casas de pescadores e mariscadores, e as dunas e o sapal vão dominando a paisagem.

São muitas as atividades desportivas que se realizam nesta praia durante todo o ano, sendo que o Centro Náutico da Câmara Municipal assume um papel estratégico na promoção da canoagem, vela e windsurf e na promoção da atividades promovidas pelas empresas que operam no ramo da animação turística. Durante a época balnear, esta instalação camarária conta ainda com o Centro Azul da Praia de Faro (centro de interpretação e educação ambiental da Bandeira Azul no concelho).

Nesta praia existem alguns restaurantes onde poderão ser apreciados os pratos típicos da zona e a grande diversidade de mariscos. Experimente o "Arroz de Lingueirão", prato típico Algarvio.

O serviço de nadadores salvadores é assegurado em seis postos de praia. Sendo que três destes postos de praia são assegurados pela Câmara Municipal de Faro e os restantes encontram-se integrados nos três apoios balneares existentes. Para esta praia está ainda atribuída a concessão de exploração de um apoio recreativo.

Esta praia é oficialmente classificada com o galardão “Praia Acessível”. A Câmara Municipal de Faro disponibiliza nesta praia uma cadeira destinada para facilitar o acesso ao banho a pessoas com mobilidade reduzida, rampas e passadiços de acesso ao areal, sanitários e posto de primeiros socorros acessíveis e estacionamentos ordenados com lugares para as viaturas ao serviço das pessoas com deficiência.



Praia do Farol & Hangares





Localizada na ilha da Culatra, esta praia estende-se ao longo e debaixo da torre de vigia do Farol da Culatra.

Praia da Ilha Deserta





Tal como o nome sugere (Ilha Deserta), apenas se pode visitar por barco. Um serviço providenciado para os turistas e alguns hotéis da área tal como o hotel Faro.

Museu Antonino de Faro





No contexto museológico da cidade de Faro assume particular interesse o Museu Antonino, que, reunindo características populares, perpectualiza justamente a memória de um dos mais antigos padroeiros desta cidade:

Santo António. A ermida de Stº António do Alto, onde se acha inserido o Museu, situa-se na mais alta colina da cidade, que em tempos idos foi uma primitiva torre de vigia da costa (as conhecidas atalaias), que para contrariarem as constantes investidas dos corsários árabes davam o sinal de rebate chamando as populações a defenderem os seus haveres. Igualmente ali se verificaram sangrentas lutas, durante a guerra civil de 1832-1834, pela posse do mais estratégico ponto militar da cidade, facto esse que era há anos facilmente constatável pelos buracos das balas incrustadas nas paredes do edifício, mas que, infelizmente, são hoje irreconhecíveis devido aos trabalhos de reboco e restauro mandados executar pela edilidade.



Praia do Farol Ilha de Faro Algarve





A Praia do Farol está situada na Ilha da Culatra, concelho de Faro e deve-se o seu nome ao facto de nela estar localizado o farol do Cabo de St.ª. Maria.O acesso à Ilha do Farol faz-se apenas por barco. Existem ligações desde Olhão, durante todo o ano e desde Faro, a partir do Cais da Porta Nova (Portas do Mar).Durante este transporte, de aproximadamente 40min, pode-se apreciar a beleza da Ria Formosa bem como a fauna diversificada que habita nesta área protegida.

Apesar da sua ocupação urbana e turística, esta praia conta com um extenso areal que, para nascente, se vai tornando gradualmente mais tranquilo.Esta praia conta com um posto de primeiros socorros, um apoio balnear e dois apoios de praia. O serviço de nadadores salvadores encontra-se assegurado em dois postos de praia.

O concelho de Faro integra no seu território um conjunto de ilhas: a Ilha da Culatra, Farol, a Ilha Deserta (ou Barreta) e a Ilha de Faro (mais conhecida como Praia de Faro). Com exceção desta última, as ilhas só são acessíveis por barco.Durante todo o ano (com saída do Cais Comercial ou do Cais das Portas do Mar, dependendo da altura do ano) poderá recorrer às carreiras marítimas de caráter regular ou os serviços de passeios de barco pela ria, para conhecer a beleza destas ilhas.

Acessível por carreiras regulares de barco a partir de Faro, a Ilha do Farol é uma das que formam a barreira arenosa entre o mar e a Ria Formosa, fazendo parte integrante do Parque Natural.Possuindo uma pequena povoação designada por Farol, em que os habitantes se dedicam na sua maioria à pesca ou à produção de bivalves na Ria, esta ilha é um verdadeiro paraíso, com um areal vasto quase deserto, banhado pelo mar calmo e límpido.



Museu Municipal de Faro





O Museu tem por missão a investigação, conservação, documentação, valorização, divulgação, aquisição e difusão dos testemunhos materiais e imateriais do Homem na área do concelho de Faro, numa perspetiva regional.Vale a penaFaro é uma cidade de vários encantos patrimoniais e de longos séculos de história que facilmente se testemunham na vila adentro. Onde outrora civilizações de eras longínquas viveram e edificaram os seus lares, templos e equipamentos públicos, hoje turistas de vários idiomas exploram, pelo seu próprio pé ou por sugestão de itinerários de visita, as referências históricas e artísticas farenses. O passeio pelo centro histórico obriga a paragens junto do arco da vila, ao arco do repouso, a uma vista pelas muralhas, à Sé e, naturalmente, ao museu municipal.Cem anos depois desde a sua fundação, marco que lhe confere o estatuto de um dos museus mais antigos da região algarvia, e depois de ter conhecido várias moradas, o antigo convento de Nossa Senhora da Assunção, o seu atual espaço, é de longe o que melhor lhe assenta e o que mais o valoriza. O claustro, herança arquitetónica da vida conventual, qual cartaz do museu, além de exteriorizar grande sensualidade e magia, ainda distribui pelos seus dois pisos as salas de exposição. Ao circular pelo quadrado do claustro pode ter acesso a uma síntese das épocas romana e islâmica, apreciar belos exemplares de pintura antiga ou as obras de Carlos Porfírio, tudo graças a uma equipa qualificada e experiente a trabalhar todos os dias para melhorar o serviço do Museu Municipal e convencê-lo a entrar aqui. Se nos confiar a sua visita sairá seguramente satisfeito e mais enriquecido. Venha ao Museu Municipal de Faro, vai ver que vale a pena.



Casa rural de Milreu poente da aldeia histórica de Estoi, a 8km de Faro





Edifí­cio de planta retangular e técnica construtiva mista de alvenaria de pedra e taipa, resultante de um lento processo evolutivo e de alterações efetuadas em diferentes épocas. A possibilidade da observação da sobreposição de estruturas construtivas torna especialmente compreensí­vel o lento processo de transformação dos edifí­cios.

Localizada a poente da aldeia histórica de Estoi, a 8km de Faro, a Villa Romana de Milreu revela uma ocupação continuada desde o século I e até ao século XI. O conhecimento da sua história revela-nos que terá sido habitada por famílias de elevado estatuto social e político, às quais eram proporcionadas as necessidades não só de um quotidiano rural, como também de grande vivência lúdica.

No século IV, foi erguido um edifício religioso ricamente decorado e ainda hoje conservado até ao arranque das abóbadas, destinado ao culto privado da família. Cristianizado no século VI, o templo serviria também o culto no período islâmico e até ao século XI. Entre os séculos XVI e XIX, e sobre as divisões privadas da antiga casa romana, foi erguida uma casa rural com contrafortes cilíndricos.

Site oficial para a visita 



Castelo de Castro Marim





As populações que habitavam o espaço português conheceram, desde tempos muito remotos, a necessidade de se munirem de estruturas defensivas.

Está a vila de Castro Marim edificada sobre um monte do Castelo, umas das mais significativas invocações que a Idade Média introduziu na paisagem portuguesa, na margem direita do rio Guadiana.A primeira fortaleza de Castro Marim deveria ter consistido num castro familiar ou de povoamento do período neolítico, levantado na coroa desse monte.

Devido à configuração topográfica e localização estratégica de Castro Marim, foi esta vila povoada por vários povos, entre eles, Fenícios, Cartagineses, Vândalos e Mouros, estes derrotados, aquando da conquista da vila por D. Paio Peres Correia em 1242.

O Castelo de Castro Marim localiza-se na vila e Freguesia e Concelho de mesmo nome, no Distrito de Faro, em Portugal.

Fortificação raiana, em posição dominante sobre o chamado monte do Castelo, defendia aquele ponto de travessia sobre a margem direita da foz do rio Guadiana, fronteiro ao Castelo de Ayamonte na margem oposta, hoje na Espanha. Ex-libris da vila, é considerado pelos estudiosos como um dos mais significativos monumentos da Idade Média portuguesa na paisagem da região. Encontra-se integrado na Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António, sendo bastante apreciada a vista panorâmica sobre o rio, a zona do Sapal, a serra algarvia, a Espanha, as salinas e as praias daquele litoral.



Ruí­nas romanas de Milreu





As Ruí­nas romanas de Milreu ou Ruí­nas de Estói, são um importante vestí­gio da época romana situados em Estói, no concelho de Faro, perto da estrada que segue para S. Brás de Alportel. Localizada a poente da aldeia histórica de Estoi, a 8km de Faro, a Villa Romana de Milreurevela uma ocupação continuada desde o século I e até ao século XI. O conhecimento da sua história revela-nos que terá sido habitada por famílias de elevado estatuto social e político, às quais eram proporcionadas as necessidades não só de um quotidiano rural, como também de grande vivência lúdica.

Foram postos a descoberto em 1877 pelo arqueólogo Estácio da Veiga.

Milreu é o testemunho de uma importante villa áulica romana, habitada desde o século I da Era Cristã, com vestí­gios de ocupação contí­nua até ao século X.

Em finais do século III, a casa foi reorganizada em torno de um grande peristilo central com colunas, rodeando um pátio aberto com jardim e tanque de água.

No século IV, a entrada da villa foi monumentalizada e o peristilo e as termas foram embelezadas com mosaicos representando fauna marinha, enquanto a sul da via se ergueu um imponente edifí­cio de culto a uma divindade aquática, que no século seguinte viria a ser transformado num templo paleocristão.

Sobre parte das ruí­nas merece ainda destaque uma singular habitação quinhentista com contrafortes cilí­ndricos nos cantos exteriores.

Foram classificadas como Monumento Nacional em 1910.



Convento de Nossa Senhora da Assunção e Museu Municipal de Faro Algarve





O Convento de Nossa Senhora da Assunção é um notável edifí­cio quinhentista situado na Praça D. Afonso III,

A construção do Convento de Nossa Senhora da Assunção teve início em 1519, por iniciativa de duas religiosas naturais de Beja, que contaram com o patrocínio da Rainha D. Leonor, então donatária da Vila de Faro.

A primeira campanha de obras foi tardo - gótica, mas cerca de 1530 a nova donatária da Vila, Rainha D. Catarina, mulher de D. João III, patrocinou uma segunda campanha de obras que introduziu o estilo renascentista no claustro e no portal exterior da igreja.

Concluído em 1548, o claustro é um dos primeiros exemplares de uma tipologia de claustros proto-renascentistas em Portugal. Entre os pormenores decorativos podemos observar gárgulas com formas grotescas e seres fantásticos característicos do primeiro Renascimento.

Igualmente característico da arquitetura deste período é o portal principal, que à semelhança do claustro se deve ao mestre Afonso Pires e apresenta uma moldura retangular enquadrada por pilastras de fino recorte.











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