As 10 melhores coisas para fazer e visitar em Viana do Castelo
Pelourinho de Soajo Arcos de Valdevez
O Pelourinho de Soajo localiza-se no Largo do Eiró, na freguesia do Soajo, vila e concelho de Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo, em Portugal.
Chafariz da Praça da Rainha Praça da República centro histórico de Viana
O Chafariz da Praça da República está localizado na parte oriental da Praça da República (antiga Praça da Rainha), Situado no centro histórico de Viana, no centro da Praça da Rainha, o exemplar semelhante ao de Caminha ergue-se sobre uma escadaria de quatro degraus, com um tanque circular. No centro deste, imerso na água, assenta o pilar que suporta todo o resto da estrutura. Sobre este pilar está a bojuda coluna estriada e decorada com folhagens.
Surge um conjunto de três taças, que vão diminuindo de diâmetro à medida que são colocadas mais acima. A primeira taça é rematada por dois frisos a toda a sua volta, sendo o superior decorado com motivos denteados semelhantes aos do tanque. À volta desta existem seis carrancas que servem para escoar a água. A taça seguinte é semelhante à anterior, diferenciando pelas quatro cabeças aladas que também jorram água.
Ponte da Cavada Velha
A Ponte Nova, ponte da Cavada Velha ou como também é referida, ponte da Cava da Velha, é uma ponte romana em Portugal, sobre o rio Castro Laboreiro, no perímetro do Parque Nacional da Peneda-Gerês, localizada nas proximidades da inverneira de Assureira, 3km a Sul de Castro Laboreiro, concelho de Melgaço, distrito de Viana do Castelo.
Pela quantidade de pontos de interesse que encerra, Castro Laboreiro merece que lhe dispense algum do seu tempo… A Ponte da Cava da Velha, também conhecida como Ponte Nova, é um desses locais.
Igreja de Ponte da Barca
A Igreja de São João Baptista ou Igreja de Ponte da Barca é uma igreja do concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, Portugal. A sua construção começou no século XVI. Durante o século XVII o exército espanhol provocou alguns danos na estrutura e obras de renovação começaram em 1703. Após várias contrariedades e atrasos, as obras pararam em 1727.
ambém conhecida como Igreja de São João Baptista, foi reformulada entre os anos de 1717 e 1738 sob o traço de um engenheiro Vianense, Manuel Pinto Villalobos, que lhe deu uma ampla espacialidade barroca. Apresenta uma planta longitudinal, de nave única, com seis capelas colaterais demarcadas, mandadas construir pelas principais Famílias do Concelho. A fachada é rematada por um relevo representando o baptismo de Cristo, obra do século XVII, que deve ter pertencido ao edifício anterior.
Capela de Nossa Senhora da Orada Melgaço
A Capela de Nossa Senhora da Orada localiza-se na freguesia de Vila, na vila e concelho de Melgaço, distrito de Viana do Castelo, em Portugal.
É no lugar da Orada, mesmo à saída da Vila de Melgaço em direção a São Gregório pela antiga estrada nacional, que se encontra um dos templos de maior devoção do concelho – a Igreja de Nossa Senhora da Orada.
Capela do Anjo da Guarda (Ponte de Lima)
A Capela do Anjo da Guarda, também referida como Padrão de São Miguel, localiza-se à margem direita do rio Lima, junto à ponte romana sobre o mesmo, na freguesia de Ponte de Lima, na vila de mesmo nome, distrito de Viana do Castelo, em Portugal.
Como foi comum na Baixa Idade Média, a mobilidade dos homens e a consequente travessia de pontes impôs devoções populares de grande impacto junto a essas estruturas. Rezava-se à partida, na perspectiva de um boa viagem, e em agradecimento pela chegada sã e salva. Não espanta, por isso, que numerosas capelas e ermidas devocionais tenham pontuado a paisagem ribeirinha da nossa Idade Média, junto dos principais pontos de travessia dos rios.
A pequena capela do Anjo da Guarda não escapa a estas condicionantes e, apesar de não se conhecer exactamente a sua origem (nem a época específica em que foi levantada), não restam dúvidas sobre a relação com a antiga ponte romana, e depois medieval, de Ponte de Lima.
Castelo de Monção Castelo medieval dos alvores
O Castelo de Monção, no Minho, localiza-se na freguesia, vila e concelho de Monção, distrito de Viana do Castelo, em Portugal. Descrição sumária: Castelo medieval dos alvores da nacionalidade cuja fundação se desconhece mas que terá sido acrescentada uma barbacã no reinado de D. Dinis. Fortaleza abaluartada e mandada edificar após a Declaração da Independência em 1640, tendo sido terminada nos inícios do século XIX, nunca sendo concluídos os trabalhos de obras exteriores.
Erguido na margem esquerda, a jusante de Melgaço, tinha como função primitiva defender neste trecho a passagem do rio Minho.
Mosteiro de Ermelo Arcos de Valdevez
O Mosteiro de Ermelo localiza-se na freguesia de Ermelo, na vila e concelho de Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo, em Portugal. O antigo mosteiro, provavelmente edificado por D. Teresa, adoptou a ordem cisterciense no final do século XIII, integrando deste modo a área sob influência de Santa Maria de Fiães.
Evoluindo com imensas dificuldades, é transformado em 1441 em igreja paroquial, regressando à ordem 1497. Em 1560 apresentava já um avançado estado de abandono, pelo que é secularizado, sendo os seus rendimentos integrados no colégio de S. Bernardo de Coimbra
Igreja de São Fins de Friestas
A Igreja de São Fins de Friestas localiza-se na freguesia de Friestas, concelho de Valença, Portugal. Apesar de bastante alterada pelos restauros da primeira metade do século XX, a igreja de São Fins de Friestas é um dos nossos monumentos românicos mais importantes e um daqueles em que se evidencia, de forma mais clara, a longa duração da influência galega (em particular do estaleiro da Sé de Tui), que, na vertente esquerda do rio Minho, se prolongou mesmo para cá da viragem para o século XIII.
A igreja românica, de uma só nave, data do século XII e fazia parte um mosteiro da Ordem Beneditina (ou segundo o investigador Manuel Luís Real dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho).
Apresenta uma cabeceira redonda com os cachorros esculpidos com motivos fitomórficos e zoomórficos em gárgulas.
Está classificada como monumento nacional desde 1910.
Castelo de Lindoso
O Castelo de Lindoso localiza-se, na freguesia e lugar de Lindoso, concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, em Portugal.
Sobranceiro a terras de Espanha, em posição dominante na serra Amarela, sobre a margem esquerda do rio Lima, este castelo foi erguido de raiz, na Idade Média, com a função de vigia, defesa e marco de soberania da fronteira. Embora não tenha estado envolvido em grandes batalhas ou episódios de história militar, é considerado como um dos mais importantes monumentos militares portugueses, pelas novidades técnicas e arquitetônicas que ensaiou, à época, no país.
O Castelo de Lindoso é um dos mais importantes monumentos militares portugueses, pela sua localização estratégica (tutelar sobre o curso do rio Lima junto à fronteira com Espanha, numa linha interior entre as serras da Peneda e do Gerês), mas também pelas novidades técnicas e estilísticas que a sua construção introduziu no panorama da arquitectura militar portuguesa medieval.
Apesar de ainda se discutir as suas origens, não restam grandes dúvidas de que a fortaleza medieval que se conservou até aos nossos dias é obra do reinado de D. Afonso III, uma vez que ela não aparece referida nas Inquirições de 1220 e, pelo contrário, é nomeada nas de 1258 (ALMEIDA, 1987, p.124). Paralelamente, a sua porta principal, de arco quebrado e virada à vila, ostenta a eixo o escudo do monarca, elemento propagandístico por excelência, mas também indicador claro do patrocínio e do marco histórico que a gerou.
Como fundação nova de um rei que pretendia afirmar-se (o primeiro a ocupar o trono português não por via filial directa) e que havia sido largamente influenciado por realidades políticas estrangeiras, Lindoso é um caso de excepção, uma vez que aqui se iniciaram algumas das mais importantes experiências de técnica e de arquitectura militares, que tanto marcaram as décadas seguintes. Ele encontra-se ainda muito ligado à tradição românica, nomeadamente por não contemplar torres a flanquear os panos de muralha - algo que poderá ter resultado de uma opção deliberada pela rapidez construtiva e pela economia de meios (IDEM, p.124). Mas integra já alguns elementos nitidamente góticos, como o adossamento da torre de menagem a um dos panos (neste caso o do lado oposto à porta principal) e a defesa dos muros por meio de matacães sobre consolas bem salientes (ALMEIDA e BARROCA, 2002, p.82), localizados preferentemente nas esquinas.