Os 8 melhores pontos turisticos e passeios em Monumentos no Porto
Ponte de D. Maria Pia Porto e Gaia
A Ponte de D. Maria Pia é uma infraestrutura ferroviária, que transportava a Linha do Norte sobre o Rio Douro, entre as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia, no Norte de Portugal. Foi inaugurada em 4 de Novembro de 1877 e foi encerrada em 24 de Junho de 1991, tendo sido substituída pela Ponte de São João. É considerada, junto com o Viaduto de Garabit, como as maiores obras-primas executadas pelo engenheiro Gustave Eiffel.
Muralhas fernandinas do Porto
Muralhas fernandinas é o nome pela qual ficou conhecida a cintura medieval de muralhas do Porto, em Portugal, da qual somente pequenas partes sobreviveram até aos nossos dias.
Cerca nova e muralha gótica são outras designações que se aplicam í s muralhas fernandinas mas que, apesar de cientificamente mais correctas, são menos correntes.
A muralha Fernandina veio substituir a antiga cerca alto-medieval, que no séc. XIV se mostrava demasiado pequena, face ao desenvolvimento da cidade. Foi reedificada por D. Fernando, de quem conservou o nome, entre 1368 e 1437, com verbas da Sisa do Vinho e tinha uma extensão de 3000 passos e altura média de 30 pés. Era guarnecida de ameias e reforçada por numerosos cubelos e torres quadradas. Presentemente existem ainda dois trechos, um localizado junto à Rua Arnaldo Gama intitulado Trecho dos Guindais e o outro junto das Escadas do Caminho Novo, intitulado Trecho do Caminho Novo. Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho.
Igreja de Nossa Senhora do Ó de Águas Santas ou ou Mosteiro de Águas Santas
Arquitetura religiosa. Igreja românica muito alterada pela justaposição de vários corpos novos nos séc. XIV, XVII e XIX. Retábulos de talha barroca e neoclássica. Particulariza-se entre as igrejas românicas por mostrar alguns restos visigóticos e apresentar duas naves em soluções diferentes.
A Igreja de Nossa Senhora do Ó, também referida como Igreja de Águas Santas ou Mosteiro de Águas Santas, localiza-se na freguesia de Águas Santas, concelho da Maia, distrito do Porto, em Portugal.
Planta composta por vários corpos que lhe foram sendo acrescentados ao longo dos séculos, configurando uma igreja com três naves, ábside rectangular e absídiolo redondo prolongado ao alinhamento da ábside pelo corpo rectangular da sacristia. Volumes articulados com coberturas diferenciadas em telhados de 2 e 3 águas. A fachada orientada a O., apresenta um portal de aspecto já gótico, ladeado por quatro pares de colunas, com capitéis finos decorados com temas vegetais, arquivoltas em arco quebrado, e sobrepujado por uma abertura que substituiu a primitiva rosácea.
Mosteiro de São Bento da Vitória no Porto
Em função do que tinha sido determinado no Mosteiro de Tibães, os beneditinos entraram no Porto com o intuito de construírem um mosteiro na cidade, o que veio a acontecer depois de resolvidos alguns entraves, embora a construção só tenha terminado cerca de um século depois do seu início, corria o ano de 1707.
Durante a Guerra Peninsular uma parte do mosteiro foi ocupada pelas tropas invasoras francesas e posteriormente pelas portuguesas, tendo-se servido dele como hospital militar.
No que diz respeito à Igreja de São Bento da Vitória foi desenhada pelo arquitecto Diogo Marques Lucas, discípulo do italiano Filipe Terzio, em estilo clássico já deturpado pela Contrarreforma, com uma harmonia, solidez e proporções equilibradas.
Igreja Matriz de Vila do Conde
A Igreja de São João Batista ou Igreja Matriz de Vila do Conde localiza-se na cidade e concelho de Vila do Conde, distrito do Porto, em Portugal. É um dos mais importantes monumentos da cidade e um dos mais significativos em estilo manuelino no país, apresentando elementos da arquitectura gótica e renascentista.
proveitando a passagem de D. Manuel por estas terras, em 1502, quando este se dirigia a Compostela, o povo de Azurara pediu ao rei permissão para edificar uma nova igreja. A construção da nova matriz, dedicada a Santa Maria a Nova, ter-se-á iniciado nesse mesmo ano e terá terminado em 1522, data de conclusão do espaço da capela-mor. O edifício assemelha-se à Igreja Matriz de Vila do Conde, edificada na mesma época.
Igreja de São Vicente de Sousa Felgueiras
Declarado Monumento Nacional pelo DEC. nº. 129/77, DR 226 de 29 de Setembro de 1977.
Este monumento integra a Rota do Românico.
A Igreja de São Vicente de Sousa conserva, no exterior, duas inscrições: uma, de função funerária, data de 1162 e assinala a construção de um arcossólio [túmulo embutido]; a outra, gravada em 1214, comemora a Dedicação da Igreja [início do culto].
A Igreja é constituída por uma única nave e por uma capela-mor retangular, aumentada na Época Moderna [séculos XVII-XVIII].
Na fachada principal abre-se o portal românico, inserido em estrutura pentagonal saliente à fachada, para que o pórtico possa ser mais extenso e impressionante do ponto de vista simbólico.
As fachadas laterais terminam em pequenos arcos sobre cachorros lisos, como se verifica noutras igrejas românicas do território do Tâmega e Sousa.
Na fachada sul, a meia altura da parede externa, corre um lacrimal sobre mísulas, elementos que indiciam a antiga presença de um alpendre ou claustro [pátio interior de um mosteiro].
Da Época Moderna salienta-se o conjunto de talha e pintura, com temas alusivos à vida de São Vicente, de São José e aos Mistérios do Rosário.
As pinturas do teto da capela-mor foram efetuadas, em 1693, por Manuel Freitas Padrão, um dos fundadores da Irmandade de São Lucas de Guimarães.
Capela dos Alfaiates ou da Nossa Senhora de Agosto Porto
A Capela dos Alfaiates ou Capela de Nossa Senhora de Agosto é uma capela localizada na freguesia da Sé, na cidade do Porto, em Portugal.
Considerada monumento nacional, tem como principal interesse o facto de constituir a marcação, no Norte de Portugal, da transição do estilo arquitectónico tardo-gótico para as novas formulações maneiristas de inspiração flamenga
Construída em 1554, a capela abriga uma imagem de barro de Nª Srª de Agosto na fachada exterior. Projectada e executada por Manuel Luís, marca a transição do tardo-gótico para o maneirismo de inspiração flamenga. Ao centro do retábulo da capela-mor a imagem calcária de Nª Srª de Agosto. À direita do Altar-Mor, imagem em madeira de S. Bom Homen (séc. XVII), padroeiro dos Alfaiates. Em 1935, devido às obras de demolição programadas para a abertura do Terreiro da Sé, foi expropriada pela Câmara, e reedificada em 1953 na sua actual implantação. Monumento Nacional desde 1927.
Igreja de Santo André (Vila Boa de Quires)
Igreja de Santo André é uma obra criada no século XII em Vila Boa de Quires, com semelhanças a muitas outras obras características do seu tempo.
A Igreja de Santo André de Vila Boa de Quires no princípio do século XIII pertencia à Ordem de São Bento, tendo passado a igreja paroquial entre 1309 e 1320. O arranjo e a escultura do portal principal seguem modelos utilizados nas igrejas dos Mosteiros de Paço de Sousa e de São Pedro de Roriz. O portal lateral sul, que mostra um touro e um leão que sustentam o tímpano, tem capitéis similares aos da Igreja de São Gens de Boelhe.