Os 18 melhores sitios para ver e visitar em Guimarães
Museu da Cultura Castreja
O Museu da Cultura Castreja está instalado no Solar da Ponte, propriedade da Sociedade Martins Sarmento, construção do séc. XVIII/XIX com um belo Parque, foi residência da família de Francisco Martins Sarmento. Este colocou a sua inteligência ao serviço da sua curiosidade ilimitada e tornou-se um respeitado investigador de nível europeu.
Padrão de D. João I Creixomil Guimarães
O Padrão de D. João I, também referido como Padrão de Aljubarrota e Padrão de São Lázaro, localiza-se ao fundo da rua D. João I, fronteiro à Capela de São Lázaro, na freguesia de Creixomil, concelho de Guimarães, distrito de Braga, em Portugal.
Paço dos Duques de Bragança (Guimarães)
Majestosa casa senhorial do século XV, mandada edificar por D. Afonso - futuro Duque de Bragança, filho bastardo do Rei D. João I - a qual lhe serviu de residência e à sua segunda mulher, D.Constança de Noronha. Palácio de vastas dimensões, com características arquitectónicas de casa fortificada, coberturas de fortes vertentes e inúmeras chaminés cilíndricas que denotam a influência da arquitectura senhorial da Europa Setentrional, trata-se de um exemplar único na Península Ibérica.
CENTRO HISTÓRICO DE GUIMARÃES
Classificado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, o centro histórico é a alma de Guimarães. Moradores, estudantes da Universidade do Minho e turistas enchem bares e restaurantes e fazem noites bem animadas, em especial nos finais de semana.
É impossível esquecer o peso da História quando se visita um cenário destes.
Castelo de Guimarães
O Castelo de Guimarães localiza-se na freguesia de Oliveira do Castelo, cidade e concelho de Guimarães, no distrito de Braga, em Portugal.
No século X a Condessa Mumadona Dias, após ter ficado viúva, manda construir na sua herdade de Vimaranes - hoje Guimarães - um Mosteiro. Os constantes ataques por parte dos mouros e normandos leva à necessidade de construir uma fortaleza para guarda e defesa dos monges e da comunidade cristã que viviam em seu redor. Surge assim o primitivo Castelo de Guimarães.
No século XII, com a formação do Condado Portucalense, vêm viver para Guimarães o Conde D.Henrique e D.Teresa que mandam realizar grandes obras no Castelo de forma a ampliá-lo e torná-lo mais forte. Diz a tradição que teria sido no interior do Castelo que os condes fixaram residência e provavelmente aí teria nascido D. Afonso Henriques. Entre os séculos XIII e XV vários reis irão contribuir com obras de melhoramento e restauro do Castelo.
Paço dos Condes de Barcelos Paço dos Duques de Bragança
Afonso, Conde de Gijón e Noronha e D. Isabel, Senhora de Viseu). Essencialmente habitado durante o século XV, assistiu-se nas centúrias seguintes a um progressivo abandono e a uma consequente ruína, motivada por fatores políticos e económicos, que se foi agravando até ao século XX.
TELEFÉRICO DA PENHA GUIMARÃES
O teleférico, ou bondinho, como dizemos no Brasil, faz a ligação de 1.700 metros entre a cidade de Guimarães e o alto da montanha da Penha, com seus belíssimos espaços verdes, seu espaço de acampamento e sua poderosa igreja em granito, em honra de Nossa Senhora do Carmo da Penha. A viagem é rápida e proporciona a visão de lindas paisagens ao redor da cidade de Guimarães.
PRAÇA DE SANTIAGO GUIMARÃES
Guimarães é uma cidade linda, aconchegante e de grande valor histórico. Tem tudo muito conservado e limpo. Tudo muito humano e prazeroso.
Uma cidade com um centro histórico intimista, com casinhas coladas umas nas outras, circundando uma praça central, como acontece na Praça de Santiago, com janelas e varandas cheias de flores coloridas, mas também com bares, restaurantes e esplanadas – para comer e beber em tranquilidade com amigos, familiares ou companheiros de viagem.
Citânia de Briteiros na freguesia de Salvador de Briteiros Guimarães
A citânia de Briteiros é um sítio arqueológico da Idade do Ferro, situado no alto do monte de São Romão, na freguesia de Salvador de Briteiros, concelho de Guimarães (a cerca de 15km de distância a Noroeste desta cidade). Fica também perto dos santuários do Sameiro e do Bom Jesus de Braga. É uma citânia com as características gerais da cultura dos castros do noroeste da Península Ibérica.
As ruínas arqueológicas de Briteiros são uma prova extraordinária da existência de um importante povoado primitivo, de origem pré-romana, pertencente ao tipo geral dos chamados "castros" do noroeste de Portugal. Evidenciam nitidamente caracteres da cultura castreja, ainda que fortemente romanizados no começo da era cristã.
Martins Sarmento, etnólogo e arqueólogo célebre, nascido em Guimarães em 1833, ocupou-se do estudo científico destas ruínas, tendo dado um contributo decisivo para a sua divulgação, estudo e estado de conservação.
LARGO DO TOURAL GUIMARÃES
O Largo do Toural é uma das praças mais centrais e importantes da cidade, que respira a atmosfera única que se vive na cidade. É um dos espaços públicos mais nobres de Guimarães, onde a cidade exibe a beleza de sua arquitetura. Foi lá que a galera comemorou a vitória da seleção portuguesa de futebol na Eurocopa 2016.
CENTRO HISTÓRICO DE GUIMARÃES
Classificado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, o centro histórico é a alma de Guimarães. Moradores, estudantes da Universidade do Minho e turistas enchem bares e restaurantes e fazem noites bem animadas, em especial nos finais de semana.
Os bares são bem pequenos, por ocuparem imóveis muito antigos, mas a galera se diverte ao ar livre nas ruas estreitas, dando às noites de Guimarães um encanto muito especial. Tomar um café nas esplanadas do centro histórico ou experimentar a gastronomia minhota entre rochas graníticas que já viram desfilar soldados castelhanos, lusos e espanhóis, tem um sentimento especial.
É impossível esquecer o peso da História quando se visita um cenário destes.
GASTRONOMIA EM GUIMARÃES
Para almoçar ou jantar, o turista pode optar pelos inúmeros restaurantes típicos localizados no centro histórico ou pelos novos projetos de cozinha de autor que nasceram na cidade. Ambos trabalham a cozinha tradicional, convencendo os paladares mais exigentes. Para beber, peça um bom vinho verde da região. Diferente de outros vinhos, o vinho verde tem um teor alcoólico menor, sendo único no mundo, pois só é produzido na região Minho, onde se encontra Guimarães. Ah! E não deixe de procurar um bom pastel de nata (é assim que os famosos pastéis de Belém são conhecidos no Norte de Portugal…).
LARGO DA OLIVEIRA é um dos lugares mais emblemáticos de Guimarães
O Largo da Oliveira é um dos lugares mais emblemáticos de Guimarães, com a impressionante Igreja da Colegiada de Guimarães, em honra de Nossa Senhora da Oliveira, o lindíssimo claustro inserido no Museu Alberto Sampaio e o Padrão do Salado (em frente da igreja). Guimarães cresceu em torno do Largo da Oliveira.
Foi da igreja da Colegiada de Guimarães que Pedro Hispano partiu para Roma, para se tornar no único papa português da história da Igreja católica, com o nome de João XXI.
A Colegiada de Guimarães, primaz das colegiadas portuguesas, foi um centro nacional de peregrinação e tinha um vasto património urbano, na vila de Guimarães, e rural. O seu padroeiro era o rei de Portugal. Bares e restaurantes também fazem parte do panorama do Largo da Oliveira, proporcionando o prazer do encontro e da comunicação humana em uma praça pública repleta de memórias.
Centro Histórico de Guimarães
A cidade histórica de Guimarães encontra-se associada à emergência da identidade nacional portuguesa no século XII. Constitui um exemplo excepcionalmente bem conservado da evolução de uma localidade medieval para uma cidade moderna, com a rica tipologia edificativa a mostrar o desenvolvimento da arquitectura portuguesa entre os séculos XV e XIX com o uso continuado de técnicas e materiais de construção tradicionais.
A reabilitação do Centro Histórico de Guimarães, classificado Património Mundial pela UNESCO em 2001, teve também o condão de despertar e animar sectores de actividade como o turismo, o lazer e a restauração, que lhe conferem hoje características ímpares na oferta de diversão nocturna, atraindo para o Largo da Oliveira e para a Praça Santiago – os dois mais nobres espaços do Centro Histórico centenas de jovens que se misturam com o número crescente de visitantes que a cidade recebe.
CASTELO DE GUIMARÃES
Na Idade Média, os castelos tinham uma torre no seu ponto mais alto e estratégico. Era chamada de torre de menagem, o setor da fortaleza mais sólido e mais difícil de acessar. Caso o castelo fosse invadido, os combatentes em dificuldades na defesa das muralhas se recolhiam nessa torre.
À medida que as muralhas do castelo fossem assaltadas, os invasores apertavam o cerco em torno de partes mais interiores do castelo. O último cerco era feito à torre de menagem, onde, em andares superiores, se escondiam e se defendiam com flechas todos aqueles que tinham resistido. Na torre de menagem se refugiavam os últimos resistentes da batalha.
Foi a partir do castelo de Guimarães que Dom Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, no século XII, começou a combater para conquistar o território que esteve na base da fundação de Portugal, o país mais antigo da Europa.
Museu de Alberto Sampaio Guimarães
O Museu de Alberto Sampaio é um museu português, dependente do Instituto dos Museus e da Conservação. Encontra-se instalado nos edifícios anexos à Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, formando o conjunto da antiga Colegiada de Guimarães, classificado como Monumento Nacional desde 1910 e Património Mundial da Humanidade desde 2001. Está localizado na antiga freguesia de Oliveira do Castelo, atualmente inserida na União das Freguesias de Oliveira, São Paio e São Sebastião, na cidade e concelho de Guimarães, distrito de Braga.
O Museu de Alberto Sampaio foi criado em 1928 para albergar as colecções da extinta Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira e de outras igrejas e conventos da região de Guimarães, então na posse do Estado.
Situa-se em pleno Centro Histórico, no exacto local onde, no século X, a condessa Mumadona instalou um mosteiro, à volta do qual foi surgindo o burgo vimaranense. Os espaços que ocupa pertenciam à Colegiada, e têm valor histórico e artístico: o claustro e as salas medievais que o envolvem, a antiga Casa do Priorado e a Casa do Cabido.
Apresenta importantes colecções de escultura (arquitectural, de vulto e tumulária), cobrindo os períodos medieval e renascentista e prolongando-se até ao século XVIII. A colecção de ourivesaria é das melhores do país: destacam-se o cálice românico de D. Sancho I, a imagem de Santa Maria de Guimarães (séc. XIII), as cruzes processionais, e o magnífico retábulo gótico de prata dourada representando a Natividade, de fins do século XIV.
São também de salientar o loudel que D. João I vestiu na batalha de Aljubarrota; o fresco do século XVI figurando a Degolação de S. João Baptista; a colecção de pintura, dos séculos XVI a XVIII; a talha maneirista e barroca; os paramentos bordados; a azulejaria e a faiança.
Museu Arqueológico da Sociedade Martins Sarmento
Sociedade Martins Sarmento é uma Instituição Cultural fundada em 1881. Ao seu valioso e diversificado património pertence o Museu Arqueológico "Martins Sarmento", principal referência da cultura castreja em Portugal e um dos mais importantes museus de todo o espaço europeu onde se manifestou aquela cultura.
O museu nasce em 1885 com a inauguração de um Depósito de objectos de valor arqueológico e a partir de 1888 foram criadas condições para a sua instalação condigna numa galeria criada sobre o belo claustro de S. Domingos (século XIV).
Sociedade Martins Sarmento, fundada em 1881 em homenagem a Francisco Martins Sarmento, é uma instituição cultural da cidade de Guimarães. Dedica-se ao estudo, conservação e supervisão técnica e científica das estações arqueológicas da Citânia de Briteiros e do Castro de Sabroso e de outros monumentos arqueológicos. Tem sobre sua alçada dois museus, uma biblioteca e uma hemeroteca. Publica, desde 1884, a Revista de Guimarães, uma publicação periódica de cariz científico.
Castelo e muralhas de Guimarães
Terminamos o nosso tour pelo distrito de Braga pelo essencial de Guimarães.Como já dissemos noutro local deste blogue, Guimarães ocupa um lugar de destaque na origem de Portugal porque foi aqui - em 1111 - que foi o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. Nas suas proximidades tinha em 1128 a Batalha de S. Mamede onde D. Afonso derrotou as tropas leoneses lideradas pela sua mãe, Dña Teresa, e o conde galego Fernão Peres de Trava, que procurou controlar o condado de Portulalense.
Esta vitória permitiu abrir o processo conducente à criação do Reino de Portugal, geralmente datada de 1143, quando o Tratado de Zamora entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII de Leão e Castela foi assinado. Foi em 1179 quando D. Afonso foi coroado como o primeiro rei da nacionalidade nascente. É por isso que a cidade é conhecida como "Berço da Nacionalidade", como mostra com orgulho a grande placa colocada na Torre de Alfândega "Aquí nasceu Portugal".
Mas as origens de Guimarães são anteriores. É necessário voltar ao século X, quando a população recebeu o nome de Vimaranes, pertencente ao reino de León. É neste século -around 950- quando a Condessa Mumadona Dias ordenou a construção de um mosteiro e depois, na segunda metade do século, um castelo, a fim de defender a população e centro religioso. Ambos se tornam os pólos de povoamento da população de Vimaranes .
Embora a expansão urbana tenha significado a destruição das muralhas medievais no final do século XIX, o tratamento respeitoso e ordenado das transformações realizadas permitiu a perfeita preservação do Centro Histórico, que juntamente com seu papel fundamental na história do país e sua ampla e variada Representação arquitetônica levou a UNESCO a declarar este centro histórico Patrimônio da Humanidade em 2001.