Castelo de Serpa Beja Alentejo
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Castelo de Serpa, no Baixo Alentejo, localiza-se na freguesia de Salvador, povoação e concelho de Serpa, no distrito de Beja, em Portugal.
Em posição dominante sobre a povoação, integra o território à margem esquerda do rio Guadiana, juntamente com os vizinhos Castelo de Moura, Castelo de Mértola e Castelo de Noudar.
O “Castelo de Serpa” localiza-se na freguesia de União das Freguesias de Serpa (Salvador e Santa Maria), concelho de Serpa, distrito de Beja, em Portugal.Em posição dominante sobre a povoação, integra o território à margem esquerda do rio Guadiana, juntamente com os vizinhos Castelo de Moura, Castelo de Mértola e Castelo de Noudar.HistóriaAntecedentesA primitiva ocupação humana de seu sítio remonta à pré-história, posteriormente romanizado, quando já se denominava Serpa, aqui passando a estrada que ligava Beja ao sul da Hispânia. Acredita-se que aqui tenha existido uma fortificação romana com a função de proteger este trecho da via. Com a queda do Império Romano, conheceu a presença de Alanos e Vândalos, quando se instalaram na Bética, dos Suevos, quando se expandiram para o sul, e dos Visigodos, sucedidos, a partir do século VIII pelos Muçulmanos, que também a fortificaram.
Vila de São Cucufate Vidagueira Alentejo
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Vila romana de São Cucufate é um conjunto de ruínas romanas de vila romana áulica do século I d.C. em Vila de Frades, Portugal. Este sítio arqueológico reúne vestígios de termas, jardim e um templo, posteriormente adaptado ao culto cristão: o convento dedicado a São Cucufate, um mártir executado em 304 na actual Catalunha. Supõe-se que foi uma importante casa agrícola, testemunhando a antiguidade e importância desta actividade no Alentejo.
A origem do sítio arqueológico de São Cucufate remonta à ocupação romana, no século I, com registo de várias alterações ao longo do tempo. No século II é feita uma segunda edificação e a casa terá sido refeita no século IV para dar origem a uma vila palaciana, cujas ruínas monumentais permanecem hoje, supondo-se que terá sido uma próspera casa agrícola.
Próximo do local original de entrada na vila, na sua frente, surge um templo dedicado a divindades não identificadas, com características semelhantes í s do templo das ruínas romanas de Milreu, em Estói, perto de Faro. No século V o edifício foi convertido ao culto cristão.
Subsistem vestígios de um jardim com um tanque de pedra que poderá ter sido utilizado como piscina, um hábito comum numa região quente. Da vila permanecem dois corpos laterais com contrafortes, unidos por arcadas, sustentando um andar superior (hoje desaparecido) que terá albergado a zona residencial. A entrada dos fazia-se por três escadarias que davam acesso a uma zona elevada descoberta, e que se prolongava por uma área coberta por uma abóbada de que se vislumbram alguns vestígios.
No interior da construção surgem salas abobadadas que teriam servido para armazenar talhas destinadas de vinho e ao azeite, produtos agrícolas da região, valorizados pelos romanos.
Ao piso superior - a zona nobre - acedia-se por uma escada íngreme que contrasta com a grandiosidade do edifício, que faria acesso a uma varanda, correndo ao longo da fachada. Nas traseiras, vislumbra-se outro tanque. Da segunda construção (século II) foram conservados o triclínio, uma sala de refeições romana, com três leitos em volta de uma mesa, com um pavimento róseo.
Das termas subsiste a sua arquitectura com as canalizações em pedra que levavam a água as zonas do frigidário, bem como os arcos nas zonas das fornalhas que aqueciam o tepidário e o caldário. A norte desta zona termal são visíveis os muros que delimitavam a área de trabalho da propriedade, com os aposentos para criados ou escravos que se ocupavam da agricultura e um lagar.
Foi classificada como Monumento Nacional em 1947.
Igreja Paroquial de Santo Aleixo da Restauração
A Igreja Paroquial de Santo Aleixo da Restauração localiza-se na freguesia de Santo Aleixo da Restauração, no concelho de Moura, distrito de Beja, em Portugal.
Encontra-se classificada como Monumento Nacional pelo Decreto n.º 29 604, de 16 de maio de 1939.
Com implantação relativamente elevada, no cimo de um outeiro, a Igreja de Santo Aleixo de Moura domina a paisagem e casario envolvente. O templo actual é o segundo, da mesma invocação, erguido no local. A primeira construção, datada de 1626, foi arrasada nos primeiros anos após a Restauração, quando toda a planície de Moura sofria sucessivos ataques das tropas castelhanas.
Castelo de Alvito no Alentejo Beja
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Castelo de Alvito, no Alentejo, localiza-se na freguesia e concelho de Alvito, distrito de Beja, em Portugal.
Dominando uma elevação suave nas planícies a noroeste da cidade de Beja, este monumento associa à função militar a de residência, razão pela qual alguns autores preferem classificá-lo como um paço fortificado.
Vale a pena percorrer as longas planícies alentejanas, pontuadas por sobreiros a ritmo cadenciado, para encontrar a Pousada de Alvito. Casa de uma longa dinastia de barões favorecidos pelo rei, este é o castelo fortificado mais acolhedor e confortável que pode encontrar para descansar.Situada no Baixo Alentejo, onde o tempo fica suspenso para lhe permitir aproveitar as suas férias da forma mais tranquila possível. Para chegar à Pousada de Alvito já percorreu muitos quilómetros de estrada panorâmica e tranquila, onde os campos de cereais lhe abrem as janelas para colinas douradas e suaves, que ondulam de forma hipnótica e ditam o tom para os próximos dias: calmo, sossegado, relaxante. Deixe-se contagiar e deixe os dias vaguear ao ritmo dos campos. A Pousada de Alvito abriu em 1993 através da recuperação de um castelo do século XV. O edifício é, desde 1910, classificado como Monumento Nacional e um exemplo do melhor da arquitectura Portuguesa, combinando a arquitectura de residência apalaçada e fortaleza e influências islâmicas, góticas e manuelinas.
Castelo de Mértola Alentejo
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Castelo de Mértola, no Alentejo, localiza-se na freguesia, vila e concelho de Mértola, distrito de Beja, em Portugal. O castelo fortificado de Mértoladesponta sobre a igreja paroquial desta interessante povoação medieval da região do Alentejo.
A maior parte do edifício data do século XIII. Foi construído sobre umas fundações árabes, junto a um recinto islâmico, a alcáçova descansa sobre um fórum romano.
Em posição dominante sobre a povoação, na confluência da ribeira de Oeiras com a margem esquerda do rio Guadiana, controlava a passagem deste último. Atualmente integra a Região de Turismo Planície Dourada.
Ponte romana sobre a ribeira de Odivelas
A Ponte romana sobre a ribeira de Odivelas, também referida como Ponte de Vila Ruiva, no Alentejo, localiza-se sobre a ribeira de Odivelas, na freguesia de Vila Ruiva, no concelho de Cuba, distrito de Beja, em Portugal.
Situa-se a cerca de 1,5 quilómetro de Vila Ruiva tomando-se a estrada EN258 entre Alvito e a Vidigueira.
Ponte ainda afecta ao uso rodoviário, tomando-se a EN 258.1, entre Cuba e Vila Ruiva, encontrando-se a cerca de 1,5 km desta última localidade, junto do Monte Novo da Ponte, já na estrada que dá acesso à localidade de Albergaria dos Fusos e que faz ligação a Alvito
Composta por 36 aberturas, entre 20 arcos de várias tipologias e 16 olhais de descarga de superfície, a maioria em forma de arco redondo, onde se estende um tabuleiro ao longo de 116 m, com uma largura entre 4,90 e 5.60 m, protegido por guardas que se desenvolvem logo acima dos olhais.
Cria assim uma plataforma que permite o atravessamento não só do leito da Ribeira de Odivelas, sobre o qual se localizam 11 dos maiores arcos, mas que também regulariza a passagem sobre todo o vale, adaptada ao regime torrencial regional, encontrando-se inclusivamente assinaladas, no seu alçado montante, as cotas máximas de várias das cheias ocorridas durante o século XX.
Igreja de Santo Amaro (Santiago Maior) Beja
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Igreja de Santo Amaro de Beja, localizada no Largo de Santo Amaro, em Beja, é um dos poucos templos conservados de arquitectura altimedieval em Portugal e insere-se no amplo processo de reavaliação dos tradicionais conceitos de arte visigótica. Durante muito tempo foi considerada uma igreja do século V, porém à medida que se vão conhecendo melhor as comunidades cristãs sob domínio islâmico, toma forma uma datação em pleno século X, por intermédio dos moçárabes (comunidades cristãs que habitavam o espaço dominado pelo poder muçulmano) de Beja.
Os vestígios altimedievais, que singularizam de forma muito particular este templo, encontram-se num contexto arquitectónico mais complexo e devem ser encarados como reaproveitamentos de anteriores estruturas. Baseando-se na feição classicizante dos capitéis das naves, foram muitos os autores que optaram por uma cronologia visigótica.