Os 9 bairros melhores bairros para viver em Lisboa
quer sentir como um turista nos dias de hoje. Viajantes experientes querem viver a cidade como os locais, e isso significa olhar para além das vistas e encontrar os melhores bairros onde dormir, comer, beber e passear.
Alfama
Alfama é um dos bairros mais genuínos de Lisboa, a sua arquitectura apresenta características peculiares de prédios antigos e coloridos que lhe conferem um carácter de alegria e tranquilidade. Passear pelo bairro de Alfama é um convite para perder-se entre ruelas extremamente encantadoras. Fácil de se perder, mais fácil ainda de se encontrar! Alfama é um dos bairros mais antigos de Lisboa e foi fundado pelos árabes que lhe deram o nome “Al-hama”, que significa ‘fonte de águas quentes, águas boas’. Não se vive uma experiência genuína em Lisboa sem se perder entre os becos e encantos do bairro que é considerado o coração da cidade. Ao andar pelas ruelas desordenadas e estreitas de Alfama, vai sentir-se numa pequena aldeia e presenciar conversas entre vizinhos, ouvir o fado que ecoa pelas escadarias e ainda ver o Tejo numa outra dimensão.O cool de explorar Alfama é sentir o verdadeiro espírito do bairro e surpreender-se com as características peculiares de prédios típicos com telhados inclinados, roupas a secar nos estendais que reforçam a intensidade das cores e a vida diária dos moradores com os seus costumes. Para além disso, se a intenção é conhecer os espaços mais tradicionais do bairro de Alfama, então a calçadinha de Santo Estêvão é passagem obrigatória, assim como admirar a fantástica vista do Miradouro de Santo Estêvão. Uma espreitadela na Igreja de São Vicente de Fora, no Panteão Nacional e no Chafariz d’elRei – que terá sido o primeiro chafariz público na cidade de Lisboa – são indispensáveis. Perder-se pelas ruelas de Alfama é necessário, principalmente para quem adora surpreender-se com traços típicos de uma cultura que existe há séculos. Melhor do que descrever Alfama, é perder-se por lá, desfrutando de uma sensação excepcional de estar num bairro único. Para além disso, se por lá estiver em Junho, divirta-se na festa de Santo António. Nos dias 12 e 13 de Junho, Alfama fica ainda mais atractiva, movimentada e claro… colorida e alegre!
Bairro Alto
Localizado na 7ª colina de Lisboa, o Bairro Alto é um dos bairros mais antigos e peculiares de Lisboa, onde a noite lisboeta ganhou fama por ser muito animada e divertida. O Bairro Alto tem vida e características próprias e é, sem dúvida, um sítio para visitar e voltar sempre que quiser! Gosta de perceber as mudanças do dia para a noite num espaço? No Bairro Alto terá oportunidade para ver de perto essa transformação. Durante o dia é um bairro calmo e sereno. Depois do pôr do sol, a vida nocturna dá as boas-vindas ao movimento, transformando as ruas num verdadeiro festival de gente em pé, cheio de habitantes e turistas de diferentes culturas e estilos.
Campo de Ourique
Em Campo de Ourique a vida bairrista cruza-se com as centenas de visitantes que se passeiam pelas ruas diariamente.
Entre a Estrela e as Amoreiras, a freguesia é composta por aqueles que ali nasceram e sempre viveram e as gerações mais novas que a elegeram para criar raízes numa Lisboa que está sempre em mudança.
Quem quer experienciar de perto esse ambiente lisboeta vai a Campo de Ourique para se perder no comércio de rua ou ocupar uma mesa num dos restaurantes locais.
Depois da abertura do “novo” Mercado da Ribeira, no Cais do Sodré, Campo de Ourique foi atrás da moda e a praça local, com as bancas de fruta, legumes e peixe, transformou-se num sítio trendy para tomar uma refeição ou beber um copo entre dois dedos de conversa.
Em novembro de 2013, a conceituada revista Monocle elegeu a freguesia como um dos “melhores bairros da cidade fora do centro”, destacando os cafés, o Jardim da Parada ou a centenária cooperativa Padaria do Povo. Quatro anos depois, Campo de Ourique continua orgulhosamente a receber os seus visitantes e a mostrar as suas cores.
Entre a Estrela e as Amoreiras, a freguesia é composta por aqueles que ali nasceram e sempre viveram e as gerações mais novas que a elegeram para criar raízes numa Lisboa que está sempre em mudança.
Quem quer experienciar de perto esse ambiente lisboeta vai a Campo de Ourique para se perder no comércio de rua ou ocupar uma mesa num dos restaurantes locais.
Depois da abertura do “novo” Mercado da Ribeira, no Cais do Sodré, Campo de Ourique foi atrás da moda e a praça local, com as bancas de fruta, legumes e peixe, transformou-se num sítio trendy para tomar uma refeição ou beber um copo entre dois dedos de conversa.
Em novembro de 2013, a conceituada revista Monocle elegeu a freguesia como um dos “melhores bairros da cidade fora do centro”, destacando os cafés, o Jardim da Parada ou a centenária cooperativa Padaria do Povo. Quatro anos depois, Campo de Ourique continua orgulhosamente a receber os seus visitantes e a mostrar as suas cores.
Mouraria
Príncipe Real
Este bairro encantador (o nome deve-se a D. Pedro V, filho de Dona Maria II) encontra-se a norte do Bairro Alto, e apesar de ser conhecido pelas suas lojas de antiguidades e pelos bares gay há já algum tempo, tem se tornado um dos melhores bairros comerciais de Lisboa. No entanto, continua a ser essencialmente um bairro residencial, com jardins, duas das praças mais tranquilas da cidade e palacetes coloridos. Todo o seu encanto faz com que seja uma das zonas mais procuradas para arrendamento e compra de casa, e as empresas imobiliárias vão ao encontro dessa procura.Situado no topo do Bairro Alto e com ligação a São Bento, onde fica a Assembleia da República, o Príncipe Realsempre foi considerado um local aprazível e nobre para se morar. Mas em anos mais recentes este bairro lisboeta tornou-se igualmente num dos locais-tendência de Lisboa.
Paredes-meias com palacetes, museus e antiquários, nasceram vários restaurantes da moda, concept stores e espaços comerciais alternativos, como a Embaixada ou o EntreTanto.
O Jardim do Príncipe Real continua igual a si mesmo, mas aos fins de semana enche-se com mais turistas e habitantes locais que procuram os mercados biológicos que por ali têm lugar.
Graça
Marvila
Há uns anos poucos diriam que Marvila iria tornar-se num dos bairros sensação de Lisboa. Localizada junto ao rio, a meio caminho do Parque das Nações, Marvila está a crescer a olhos vistos com cafés, restaurantes, bares, espaços de coworking e galerias de arte.
É aqui que encontra a Galeria Underdogs de Alexandre Farto (mais conhecido como Vhils) ou a Fábrica Braço de Prata.
No início do ano, o jornal espanhol El País incluía-o na lista dos melhores bairros do mundo, chegando mesmo a afirmar que “não serás ninguém se não o visitares”.
A freguesia lisboeta entra assim para o mapa das artes e promete encantar os visitantes com os seus renovados encantos e vida noturna.
Este é outro dos bairros lisboetas que ganhou, nos últimos anos, uma nova vida. Durante muito tempo identificado como uma zona socialmente complicada, o Intendente virou bairro da moda e são muitos os espaços que abrem os braços a uma nova geração de residentes e visitantes.
Primeiro começou pela regeneração do largo principal e foi-se estendendo para outras ruas da zona.
Os problemas sociais de quem lá mora, na rua ou numa casa, continuam visíveis. É uma situação de muito tempo que dificilmente seria apagada do dia para a noite. Porém, a vida ativa volta aos poucos em forma de pequenas esplanadas, bares, hostels e locais de encontro para as indústrias culturais e artísticas. Continua a ser um centro multicultural, o lugar perfeito para encontrar objetos e produtos oriundos de países orientais ou africanos.
E pelo meio, as gentes da Mouraria, com os seus jeitos populares e o mesmo amor pela cidade que as viu nascer.
É aqui que encontra a Galeria Underdogs de Alexandre Farto (mais conhecido como Vhils) ou a Fábrica Braço de Prata.
No início do ano, o jornal espanhol El País incluía-o na lista dos melhores bairros do mundo, chegando mesmo a afirmar que “não serás ninguém se não o visitares”.
A freguesia lisboeta entra assim para o mapa das artes e promete encantar os visitantes com os seus renovados encantos e vida noturna.
Intendente
Primeiro começou pela regeneração do largo principal e foi-se estendendo para outras ruas da zona.
Os problemas sociais de quem lá mora, na rua ou numa casa, continuam visíveis. É uma situação de muito tempo que dificilmente seria apagada do dia para a noite. Porém, a vida ativa volta aos poucos em forma de pequenas esplanadas, bares, hostels e locais de encontro para as indústrias culturais e artísticas. Continua a ser um centro multicultural, o lugar perfeito para encontrar objetos e produtos oriundos de países orientais ou africanos.
E pelo meio, as gentes da Mouraria, com os seus jeitos populares e o mesmo amor pela cidade que as viu nascer.
Chiado
É o metro quadrado mais caro de Lisboa, quer falemos de habitação ou comércio. E não é para menos. Viver ou trabalhar no Chiado tem os seus custos porque está no epicentro da baixa lisboeta.
Vá a que horas for, o movimento vivido no Chiado é intenso, muito por causa das lojas que lá encontra e da tradição da zona.
Aqui visita teatros centenários, como o São Luiz, museus, galerias, já para não falar de antigas livrarias e alfarrabistas. Mas há também antigos espaços comerciais que deram lugar a marcas da atualidade.
Entre cafés recentes, vive a antiga A Brasileira, com a estátua de Fernando Pessoa que dá as boas-vindas a quem por ali anda, e não são poucos os restaurantes que abrem portas e chamam ainda mais curiosos, como é o caso do Bairro do Avillez.
Vá a que horas for, o movimento vivido no Chiado é intenso, muito por causa das lojas que lá encontra e da tradição da zona.
Aqui visita teatros centenários, como o São Luiz, museus, galerias, já para não falar de antigas livrarias e alfarrabistas. Mas há também antigos espaços comerciais que deram lugar a marcas da atualidade.
Entre cafés recentes, vive a antiga A Brasileira, com a estátua de Fernando Pessoa que dá as boas-vindas a quem por ali anda, e não são poucos os restaurantes que abrem portas e chamam ainda mais curiosos, como é o caso do Bairro do Avillez.