Em 1984, quatro portugueses foram contratados para construir uma central elétrica. Devido à falta de mão de obra para atender a demanda incessante da construção, estes portugueses acabaram por recorrer aos seus amigos.

Assim, um ano depois, já havia 20 portugueses instalados na ilha. O hábito de incentivar amigos e familiares a segui-los na viagem é, aliás, habitual nos emigrantes portugueses.

Na paradisíaca ilha de São Bartolomeu, nas Caraíbas, quase metade da população é portuguesa. Mas como chegaram eles até aqui? Descubra a sua história.

 

 

 

 

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Pequena ilha tropical de nome frequentemente citado nas revistas, achamos que a conhecemos assim como acreditamos saber tudo da vida das pessoas famosas. E é verdade que são muitos os que elegeram Saint-Barthélemy como local de estadia preferida, seduzidos por sua autenticidade, sua flora e fauna preservadas, sua suavidade de viver e, é preciso ressaltar, a discrição natural de seus habitantes e de seus habitués.

 

 

 

 

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Saint-Barthélemy se beneficia, ainda, de uma qualidade específica: a raridade. Em vinte e cinco quilômetros quadrados, nada de receber milhões de turistas.

 

 

 

 

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No ponto mais alto da estação, a ilha recebe o mesmo número de visitantes que possui de moradores, nem mais nem menos. Nenhum risco de promiscuidade, quer seja nos cais de Gustavia, onde atracam os mais belos barcos do mundo, ou nas duas dezenas de praias da ilha, as quais algumas só são acessíveis a pé ou pelo mar.

 

 

 

 

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O maior de seus 30 hotéis oferece um máximo de oitenta quartos, todos excepcionais. O menor, porto seguro de paz e de elegância sob as palmeiras, tem apenas oito… Bem menos que a maioria das vilas de nossos hóspedes mais fiéis, ou que alguns iates de habitués de nossas baías. Sim, ainda há segredos bem guardados.

 



 

Deixe-nos desvendar alguns destes de nossa ilha para, ou venha descobri-los pessoalmente, de boa vontade.