O que fazer em Leiria os 10 melhores locais para visitar
Vale do Lapedo é uma depressão de grande valor arqueológico
O Vale do Lapedo situa-se na Freguesia de Santa Eufémia, a cerca de 13 quilómetros de Leiria. É um local de grande interesse natural e cultural, localizado numa região predominantemente rural.
As características naturais facilitaram a preservação da paisagem, pouco humanizada, até aos nossos dias. No interior do estreito vale, com cerca 1,5 quilómetros de extensão, existem apenas três casas associadas a antigas estruturas moageiras - moinhos de cereais e lagares.A paisagem evidencia-se pelas magníficas características naturais, destacando-se o vale em forma de “canhão” que rasga o maciço calcário, um dos maiores e mais interessantes de Portugal, erodido ao longo de centenas de milhares de anos pela ribeira do Sirol.
O Vale do Lapedo é uma depressão de grande valor arqueológico que se situa na Freguesia de Santa Eufémia
Mosteiro de Alcobaça
Está classificado como Património da Humanidade pela UNESCO e como Monumento Nacional desde 1910, IPPAR. A 7 de julho de 2007, foi eleito como uma das Sete Maravilhas de Portugal. Em 1834 os monges foram forçados a abandonar o mosteiro, na sequência do decreto de supressão de todas as ordens religiosas de Portugal, promulgado por Joaquim António de Aguiar, ministro dos negócios eclesiásticos e da justiça do governo da regência de D. Pedro, Duque de Bragança.
Igreja de São Pedro (Leiria)
No tempo em que Eça de Queiroz permaneceu em Leiria, esta capela de estilo românico, construída no último quartel do século XII, funcionou como teatro, e mais tarde como celeiro.
Ali o escritor escandalizou a sociedade leiriense da época, ao ser visto durante um espetáculo com “indecorosos” olhares e mãos num idílio com a nobre vizinha do lado.
Aí também existiram os Paços de São Simão onde decorreram as Cortes de 1254 e onde residiram, entre outros, os reis D. Afonso III, D. Dinis e a Rainha Santa Isabel, e D. Fernando, quando se deslocavam e permaneciam com a sua corte em Leiria.
Igreja da Exaltação de Santa Cruz Batalha
A Igreja da Exaltação de Santa Cruz é a igreja matriz da paróquia da Batalha, na diocese de Leiria-Fátima.
A sua construção foi necessária pois a pequena igreja de Santa Maria-a-Velha já não comportava o número de fiéis da vila.
Mandada edificar por Dom Manuel I, a pedido dos habitantes da vila. Foi construída entre 1512 e 1532, projeto de Mateus Fernandes.O templo tem traça manuelina, barroca e revivalista.
Destaque para a torre barroca e para o belo portal manuelino da autoria de Boitaca, ornamentado com temas renascentistas e os emblemas de Dom Manuel. É considerado um dos melhores pórticos manuelinos de todo o país.
No século XX, recebeu do Mosteiro da Batalha um altar de mármore (da Capela dos descendentes de Dom Lopo Dias de Sousa) e a pia batismal.
Forte da Praia da Consolação Peniche
O Forte da Praia da Consolação localiza-se na freguesia de Atouguia da Baleia, concelho de Peniche, distrito de Leiria, sub-região do Oeste, em Portugal.
O Forte localiza-se junto à praia com o mesmo nome. De destacar a porta, encimada pelas armas reais, e a ponte sobre o fosso, apoiada por duas galerias abobadadas.
Igreja do Convento do Louriçal Pombal
A Igreja do Convento do Louriçal localiza-se na freguesia do Louriçal, concelho de Pombal, no distrito de Leiria, em Portugal.
Integra o conjunto do Convento do Louriçal, cujo nome é Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento, pertencente à Ordem de Santa Clara - a Segunda Ordem Franciscana. É, atualmente, um convento onde vivem em clausura irmãs clarissas.
Encontra-se classificada como Monumento Nacional.
A construção do convento do Louriçal está intimamente ligada ao célebre roubo da igreja de Santa Engrácia, em Lisboa e a Maria de Brito, mais tarde conhecida sob o nome de Maria do Lado.
Na véspera do roubo de Santa Engrácia, Maria de Brito, teve uma revelação – em êxtase, viu a paixão e a morte de Cristo o qual lhe confiou que Ele seria de novo crucificado em Portugal pelos judeus. Revelação essa que o seu confessor, frei Bernardino das Chagas, interpretou como um sinal premonitório dos acontecimentos surgidos em Lisboa.
Será com esta revelação que, Maria de Brito, num desígnio Divino, se sente incitada a viver em comunidade e a convidar algumas pessoas de vida exemplar, com as quais, em união espiritual, se consagrasse à adoração do Santíssimo Sacramento.
E a 12 de Abril de 1630, com cinco outros membros da Ordem Terceira Franciscana, iniciam o Lausperene, em perpétua adoração do Santíssimo Sacramento.
Porém, uma nova visão anuncia que este pequeno grupo se transformará num convento de trinta e seis religiosas. Quase um ano depois, em 13 de Abril de 1631, o grupo transforma-se em Recolhimento das Religiosas Escravas do Santíssimo Sacramento, que ficará sediado na casa da família de Maria do Lado.
Castelo de Pombal
O Castelo de Pombal localiza-se na freguesia, cidade e concelho de Pombal, distrito de Leiria, em Portugal.
Em posição dominante sobre um maciço rochoso à margem do rio Arunca, este castelo templário teve expressivo papel na defesa da região à época da afirmação da nacionalidade e, posteriormente, na consolidação do condado.
O castelo de Pombal, cuja história se encontra intrinsecamente ligada à formação do nosso território nacional e origem de Pombal, insere-se num conjunto de praças militares (Montemor, Soure, Penela, Germanelo, Miranda do Corvo e Arouce) destinadas a constituir a cintura defensiva do Mondego, com a finalidade de vigiar e defender os acessos à cidade de Coimbra que, após a sua conquista definitiva, pelo exército de Fernando Magno, rei de Leão, em 1064, acabaria por determinar no vale do Mondego a linha de fronteira e a partir de onde se estendeu a Reconquista cristã.
Igreja de São João Batista (Figueiró dos Vinhos)
A Igreja de São João Batista, também referida como Igreja Matriz de Figueiró dos Vinhos, localiza-se na freguesia, vila e concelho de Figueiró dos Vinhos, distrito de Leiria, em Portugal.
Originária do século XIII sob a evocação de Santa Maria, surge no século XIV com a designação de S. João Batista. Foi reconstruída nos séculos XVI e XVII, possuindo características arquitetónicas semelhantes a outras igrejas da região. No seu interior destaca-se o altar-mor, de talha dourada estilo D. João V, a tela “O Batismo de Cristo”, do pintor José Malhoa, e os painéis de azulejos, de Teotónio dos Santos, datados de 1716, representando cenas da vida de S. João Batista.
Situada no Centro urbano da Vila, a Igreja Matriz de Figueiró dos Vinhos é desde 1922 considerada Monumento Nacional. Este templo terá sido construído no fim do século XV, sob igreja anterior, por iniciativa dos frades de Santa Cruz de Coimbra. Pode observar-se no seu conjunto a acumulação de estilos arquitectónicos - Manuelino, Maneirismo, Barroco e Romantismo. A planta do edifício é longitudinal, compondo-se pelos rectângulos das três naves, Capela-mor e corpos laterais. O portal é maneirista, apresentando uma imagem do Orago, S. João Batista, de autoria de Simões de Almeida (Tio), ladeado por janelas de moldura e gradeamento neo-gótico. No interior, as três naves são separadas por oito colunas de granito encimadas por Capitéis Jónicos, e a Capela-mor é coberta por abóbada de berço; o coro-alto assenta num arco rebaixado. Na viragem para o século XX, foram desenvolvidas obras de reconstrução dirigidas pelo arquitecto L. E. Reynaud, tendo sido reconstruída a fachada, a que concedeu um arranjo revivalista que hoje se pode admirar.
O Templo resguarda um valioso património artístico e acervo de arte sacra. Na Capela-mor pode apreciar-se o retábulo em talha dourada estilo D. João V, estando as paredes revestidas de azulejos representando cenas da vida de S. João Batista datados de 1716. No Altar-mor destaca-se pela sua imponência o quadro O Baptismo de Cristo, de autoria do pintor José Malhoa, datado de 1904. Podem ainda observar-se uma imagem gótica que representa a Santíssima Trindade, a imagem do Senhor Jesus da Agonia esculpida por Simões de Almeida (Tio), o Túmulo em pedra lavrada, de Ruy Vasques Senhor de Figueiró e de sua esposa D.u00aa Violante de Sousa, várias pinturas do século XVI, e o quadro de Josefa de u00d3bidos S. João da Cruz e ainda uma Pia Baptismal totalmente cinzelada por canteiros locais.
Encontra-se classificada como Monumento Nacional.
Igreja de São Leonardo
A Igreja de São Leonardo de Atouguia da Baleia ou Igreja paroquial de Atouguia da Baleia ou Igreja matriz de Atouguia da Baleia (final do século XIII; séc. XIV) localiza-se no largo de São Leonardo, Atouguia da Baleia, concelho de Peniche, distrito de Leiria, Portugal (lat: 39.336491 long:-9.325337).
Edificação religiosa de características romano-góticas (apresenta também alguns elementos manuelinos e maneiristas); está classificada com Monumento Nacional desde 1949 (Decreto n.º 37 450, DG, I Série, n.º 129, de 16-06-1949).
Torre Sineira (Leiria)
A Torre sineira de Leiria (1772) é uma torre sineira em estilo barroco e localiza-se no Largo D. Manuel de Arriaga, na cidade portuguesa de Leiria; tem a particularidade de estar separada da Sé dessa cidade.
Esta torre de estilo barroco, curiosamente afastada da Sé, foi construída sobre uma das antigas torres medievais das Portas do Sol, que marcavam a entrada sul na antiga vila medieval amuralhada, e davam acesso ao Castelo. No século XVIII, ao tempo de D. Frei Miguel de Bulhões e Sousa, adquiriu o atual coruchéu que ostenta o brasão daquele bispo.
Ao lado da Torre foi construída a casa do sineiro, tão célebre no romance de Eça de Queiroz “O Crime do Padre Amaro”, por ser o local dos encontros amorosos entre Amélia e Amaro. No seu relógio o Poeta Acácio de Paiva viu muitas vezes as horas.