O que fazer em Leiria os 8 melhores sitios para visitar na cidade
Vale do Lapedo é uma depressão de grande valor arqueológico
O Vale do Lapedo situa-se na Freguesia de Santa Eufémia, a cerca de 13 quilómetros de Leiria. É um local de grande interesse natural e cultural, localizado numa região predominantemente rural.
As características naturais facilitaram a preservação da paisagem, pouco humanizada, até aos nossos dias. No interior do estreito vale, com cerca 1,5 quilómetros de extensão, existem apenas três casas associadas a antigas estruturas moageiras - moinhos de cereais e lagares.A paisagem evidencia-se pelas magníficas características naturais, destacando-se o vale em forma de “canhão” que rasga o maciço calcário, um dos maiores e mais interessantes de Portugal, erodido ao longo de centenas de milhares de anos pela ribeira do Sirol.
O Vale do Lapedo é uma depressão de grande valor arqueológico que se situa na Freguesia de Santa Eufémia
Museu Municipal de Óbidos
O Museu Municipal integra a Rota de Museus do Oeste e é sede da Rede de Museus e Galerias de Óbidos. Outro dos antecedentes remotos que levaram à fundação do museu é reflectida a partir de algumas realizações culturais em Óbidos, nomeadamente a Exposição de Arte Sacra em 1954 e a Evocação de Josefa de Óbidos em 1959, produzindo-se um efeito de expectativa redobrada com o encerramento do “museu regional”, instalado no exíguo espaço da capela gótica de S. Martinho, onde existia uma colecção de arqueologia e fragmentos arquitectónicos, a maior parte pertencente ao tenente-coronel Luís Torquato de Freitas Garcia.
Casa Museu de S. Rafael
O acervo da Casa Museu é constituído sobretudo por cerâmica produzida ao longo dos anos na Fábrica Bordalo Pinheiro contendo originais e cópias de peças desenhadas e executadas pelo artista no final do Séc. XIX.
Museu fundado no ano de 1884 com as peças produzidas no decorrer dos anos na fábrica de cerâmica do artista Rafael Bordallo Pinheiro. A coleção engloba originais e cópias de peças desenhadas e executadas pelo artista no final do século XIX. São peças conhecidas por todo o mundo, pela sua beleza, arte e originalidade.
Museu de Cerâmica (Caldas da Rainha)
O Museu da Cerâmica localiza-se na Quinta Visconde de Sacavém, na freguesia de Nossa Senhora do Pópulo, cidade e Concelho das Caldas da Rainha, Distrito de Leiria, em Portugal.
O conjunto arquitetónico da Quinta, em estilo romântico revivalista, é constituído por um Palacete tardo-romântico, que abriga a exposição permanente, e por um edifício secundário onde se situam a sala de exposições temporárias, a loja, a olaria e o centro de documentação.
Os jardins da Quinta, de traçado romântico, constituem um conjunto evocativo do gosto do final do século XIX com as suas alamedas, canteiros, floreiras, lagos e um auditório ao ar livre.
O Museu da Cerâmica foi criado oficialmente em 1983, nas Caldas da Rainha, correspondendo aos desejos da população da cidade.Encontra-se instalado no antigo Palacete do Visconde de Sacavém, no Avenal, mandado construir na década de 1890 pelo 2º Visconde de Sacavém, José Joaquim Pinto da Silva (1863-1928), colecionador, ceramista e importante mecenas dos cerâmicos caldenses.
Museu Paroquial de Óbidos
Mandada erigir pela Rainha Santa Isabel, em 1309, esta igreja, então dedicada a S. Vicente, serviu para assistência religiosa àqueles que mais padeciam na Idade Média, os leprosos.Já no início do séc. XVI o templo foi integrado no património da Santa Casa da Misericórdia de Óbidos e, desde 19 de Outubro de 1636 até ao evento do liberalismo, serviu de sede à Paróquia e Colegiada de S. João Baptista.
Desde então a igreja entrou num profundo declínio, ressurgindo hoje como um espaço onde a Arte e o Património Religioso terão lugar para a sua expressão condigna.
A gestão museológica, cujos conteúdos serão decididos pelo Pároco e pelos técnicos do Museu Municipal, apostará nas exposições temporárias de média duração (entre 4 a 9 meses), justificando a investigação e motivando a novas visitas periódicas ao Museu. Nota: O Museu Paroquial encontra-se temporariamente encerrado para instalação de uma nova exposição, até ao próximo dia 20 de abril de 2018.
Museu da Fábrica de Cimentos Lis
O Museu do Cimento, que celebrou em 2016 o seu 25º aniversário, é uma instituição sem fins lucrativos que tem como principal missão a recolha, a conservação e a divulgação da história, cultura e património da fábrica Maceira-Liz.Programa de AtividadesDe entre as atividades regulares oferecidas pelo museu destacam-se as do Serviço Educativo, programadas essencialmente para o público escolar, proporcionando aos seus visitantes a oportunidade de uma visita guiada por antigos trabalhadores e quadros técnicos.Valência de Estudo e InvestigaçãoEste espaço remete a sua investigação para os domínios da história, arqueologia industrial, geologia, paleontologia, sociologia, antropologia, tecnologia e ambiente.Recursos Audiovisuais e MultimédiaOs visitantes do museu podem observar os filmes “O Fabrico de Barricas de Cimento” e “Pedras de Portugal”, ambos realizados, em meados dos anos 30, na Empreza de Cimentos de Leiria (E.C.L.
Casa Museu Afonso Lopes Vieira
A Casa-Museu – Colónia Balnear Afonso Lopes Vieira é constituída por:
Um edifício residencial principal situado junto ao mar , onde está instalada, no primeiro andar, a Casa-Museu Afonso Lopes Vieira e no rés-do-chão, parte das instalações da Colónia Balnear Afonso Lopes Vieira;
Capela e Edifício anexo, situado a Norte, onde funcionam os dormitórios da Colónia Balnear.
A casa foi oferecida pelo pai de Afonso Lopes Vieira como prenda de casamento, ao poeta e à sua mulher, D. Helena Aboim, em 1902. Aqui viveram durante longos períodos de tempo - principalmente durante as estações mais quentes, de Abril a Outubro – alternando com as estadias na casa das Cortes e na Casa de Lisboa.Foi na “Casa-Nau”, como lhe chamava, que Afonso Lopes Vieira escreveu grande parte das suas obras literárias, ensaios, conferências, artigos, etc. e recebeu grandes nomes das artes e da literatura nacional do princípio do século XX.
A casa constitui em si um testemunho literário da obra de Afonso Lopes Vieira, na medida em que possui diversos elementos decorativos mandados aplicar por este, ao longo da sua vida (principalmente expressos em lápides e azulejos) que aludem a algumas das suas obras.
Em 1938, no seu testamento, o poeta legou a casa à Câmara Municipal da Marinha Grande, para que aqui fosse instalada uma Colónia Balnear Infantil, para os filhos dos operários vidreiros, bombeiros e trabalhadores das Matas Nacionais.
Igreja de São Pedro (Leiria)
A Igreja de São Pedro ou Capela de São Pedro situa-se perto do castelo de Leiria, na cidade de Leiria, distrito de mesmo nome, em Portugal.
No tempo em que Eça de Queiroz permaneceu em Leiria, esta capela de estilo românico, construída no último quartel do século XII, funcionou como teatro, e mais tarde como celeiro.
Ali o escritor escandalizou a sociedade leiriense da época, ao ser visto durante um espetáculo com “indecorosos” olhares e mãos num idílio com a nobre vizinha do lado.
Encostado à igreja, à esquerda, encontra-se o m|i|mo – museu da imagem em movimento, e à direita, o Posto de Comando da PSP de Leiria, instalado no edifício dos antigos Paços Episcopais, construídos em 1640 a mando do bispo D. Diogo de Sousa.
Aí também existiram os Paços de São Simão onde decorreram as Cortes de 1254 e onde residiram, entre outros, os reis D. Afonso III, D. Dinis e a Rainha Santa Isabel, e D. Fernando, quando se deslocavam e permaneciam com a sua corte em Leiria.