coisas que os turistas fazem e os lisboetas devem experimentar

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Conhecer por dentro o Palácio Foz

Existem visitas guiadas a este palácio nos Restauradores e existem muitas pessoas interessadas. Daí que exista também muitas vezes a palavra “Esgotado” junto a cada anúncio de uma nova data. Quem quiser bisbilhotar o interior deste edifício tem de marcar com antecedência uma das visitas guiadas e ricamente adjectivadas: a próxima visita “ao esplêndido Palácio Foz e à sua misteriosa abadia” é já no dia 18, às 19.00 e custa 10€.

Ir às compras na Livraria Ferin

 

A Lello & Irmão, no Porto, domina os tops das livrarias mais bonitas do mundo. Com toda a justiça. Lisboa parece contentar-se com a Bertrand, a mais antiga em actividade neste planeta, mas há duas outras lojas de livros a chamar a atenção de quem nos visita: a livraria Simão, nas escadinhas de São Cristóvão, que diz ser a mais pequena do mundo; e a centenária Ferin.

Fundada em 1840, é a segunda livraria mais antiga do país e um paraíso para bibliófilos e outros viciados em papel impresso. A Ferin era até há pouco tempo uma livraria especializada em livros de arte, história, política, genealogia, heráldica e literatura francesa. Mas em Abril mudou de mãos – foi comprada por José Pinho, da livraria Ler Devagar – e renovou-se.

Manteve o charme, os móveis, os empregados, a decoração, mas acrescentou-lhe uma oferta literária maior: mais autores portugueses, livros infantis e autores nacionais traduzidos para apelar à clientela estrangeira. A cave ganhou uma programação dinâmica com lançamentos de livros, concertos e outros eventos. É lá que está um bar onde pode matar as saudades do extinto Palmeira: as cadeiras e as mesas foram recuperadas do desaparecido restaurante.

 

Beber um copo no Solar do Vinho do Porto

 

É uma espécie de embaixada da segunda maior cidade portuguesa e um ponto de paragem obrigatório para os turistas que querem sentir que foram ao Porto, sem terem de ir ao Porto. Há guias que ignoram as cambiantes gastrogeográficas do nosso país e colocam uma visita ao solar ao mesmo nível de uma ida aos pastéis de Belém. Vamos lá com calma, não é bem assim. Mas uma visita ao Solar vale a pena não só pela enorme selecção de vinhos do Porto mas também pelo interior muito bem preservado do antigo Palácio Ludovice, um edifício do século XVIII desenhado pelo mesmo senhor que tratou do Convento de Mafra.

 

Descer ao Reservatório da Patriarcal

 

Se calhar nunca esteve nesta galeria subterrânea, mas de certeza que já lá pôs os pés. De certeza que já a pisou. O Reservatório da Patriarcal fica por baixo do jardim do Príncipe Real. Construído entre 1860 e 1864 para servir a rede de distribuição de água da cidade de Lisboa, tem um reservatório protegido por 31 pilares e um tecto abobadado. Está desactivado desde os anos 40 e pode ser visitado através do Museu da Água ou durante um dos espectáculos que decorre por lá.

 

Entrar na Igreja de São Roque

 

Quantas vezes não passámos por ela sem lhe ligar. Desatentos, com aquela arrogância de quem está aborrecido de coisas belas. Mas a belíssima Igreja de São Roque está no top das atracções do guia Lonely Planet – que elogia o seu “dazzling interior” – e é um ponto de paragem obrigatório para crentes e não crentes. Um dia, com mais tempo, dê uma espreitadela e surpreenda-se com um dos templos mais ricamente decorados da cidade – está a ver o Vaticano? É já ali como quem vai para o Bairro Alto. Se gosta de relicários há ainda uma bela colecção de pedaços de santos. E o museu é uma visita obrigatória para quem gosta de arte sacra.

 

Basílica da Estrela

A construção do edifício começou em finais do século XVIII, na sequência de um voto de D. Maria I no dia do seu casamento: se tivesse um filho varão com D. Pedro, construiria uma convento para freiras carmelitas dedicado ao Coração de Jesus, o primeiro templo do mundo com esta devoção. A rainha está sepultada na Basílica da Estrela, sendo a única monarca da dinastia de Bragança cujo túmulo não se encontra na Igreja de São Vicente de Fora.

 

 

Manteigaria Silva

Além de uma cortadora de presunto, datada de 1923, aqui encontra um pouco de tudo do melhor que há, do bacalhau aos queijos e presunto. Este espaço tornou-se Manteigaria Silva em 1956, mas começou por ser o matadouro que abastecia a Praça da Figueira. E histórias há muitas, como a restrição à compra do bacalhau após o 25 de Abril. Numa notícia do jornal O Dia, de 1977, aparece um dos funcionários a vender bacalhau com um polícia ao lado.

 

Miradouro da Graça

É um daqueles pontos de encontro, com mais uma vista digna de nota, sempre animado (em especial quando o bom tempo ajuda). Pode funcionar como um bom ponto de partida, ou de chegada, se se atrever a vasculhar o bairro. Da Vila Berta ao Botequim, das Damas à Voz do Operário, não faltam sugestões para trazer até aqui aquele amigo estrangeiro que acabou de aterrar em Lisboa.

 

Sé Catedral de Lisboa

Se vir um grupo de forasteiros oriundos do novo continente boquiabertos em frente à Sé, não estranhe. É que o edifício, em estilo românico, é mesmo muito antigo. Começou a ser levantado a partir de 1147 e foi terminado nas primeiras décadas do século XIII. O projecto, de três naves com trifório, transepto saliente ecabeceira com três capelas, é muito semelhante à da Sé de Coimbra. Se algumas expressões lhe soarem demasiado estranhas, tenha calma. Pode sempre apresentar esta morada como o local onde ano após ano, em Junho, jovens casais alfacinhas trocam juras de amor eterno. Se, por outro lado, gostar de história, aventure-se a conhecer as alterações que a Sé foi conhecendo ao longo das eras, ao sabor do gosto dos soberanos. O claustro em estilo gótico, por exemplo, remonta ao reinado de D. Dinis, enquanto o seu sucessor, Afonso IV, modificou a sua traseira. Chegados à primeira metade do século XX, uma vasta obra de restauro pretendeu devolver ao edifício o seu aspecto original. Foi reinaugurada com pompa em 1940, em pleno Estado Novo. Sete anos mais tarde, celebrava-se aqui o oitavo centenário da conquista de Lisboa aos Mouros. E isso dava toda uma outra história.

 

 

Bairro do Avillez

Fica na Rua Nova da Trindade e alberga três restaurantes com cartas diferentes: o Taberna, com petiscos e pequenos pratos, o Pátio, que privilegia o peixe e o marisco, e o exclusivo e burlesco Beco Cabaret Gourmet, além de ter uma mercearia e uma charcutaria. Se ainda tiver espaço para outras experiências gastronómicas, há muito por exporar ao sabor de José Avillez, o "rei do Chiado", que se estreou com o Cantinho do Avillez, em 2011. Tem sempre a Pizzaria Lisboa, o Café Lisboa, no Teatro Nacional de São Carlos, ou o Mini Bar, no Teatro Municipal São Luiz.

 

 










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