Padro do Salado no Centro Histrico de Guimares





O padrão do Salado localiza-se na freguesia de Oliveira do Castelo, no Centro Histórico de Guimarães, no distrito de Braga, em Portugal. Situa-se em frente à Igreja de Nossa Senhora da Oliveira.

Passear por Guimarães é respirar cultura e aprender história. Um exemplo: você sabia que Guimarães tem um dos mais importantes centros marianos do norte de Portugal? É o Padrão Comemorativo da Batalha do Salado, também designado Padrão de Nossa Senhora da Vitória, localizado no centro histórico da cidade e procurado por verdadeiras multidões em dias de romaria e de festas. O Padrão do Salado, monumento nacional desde 1956, é um dos mais emblemáticos monumentos de Guimarães e uma das obras de maior simbolismo do Portugal medieval. Podemos afirmar que é um monumento histórico único no país, por sua forma e sua arquitetura.Localizado no Largo da Oliveira, em frente da Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, o Padrão do Salado é um alpendre gótico, de planta quadrada e abóbada, que alberga um cruzeiro gravado dos dois lados, uma doação de Pedro Esteves, um mercador de Guimarães, residente em Lisboa, que terá adquirido esta peça na Normandia. Na cruz podemos ver, de um lado, a imagem da Virgem Maria e, do outro, Jesus Cristo. O fuste apresenta imagens de outros santos, além de inscrições que estarão conotadas com o canteiro



LARGO DO TOURAL GUIMARES





O Largo do Toural é uma das praças mais centrais e importantes da cidade, que respira a atmosfera única que se vive na cidade. É um dos espaços públicos mais nobres de Guimarães, onde a cidade exibe a beleza de sua arquitetura. Foi lá que a galera comemorou a vitória da seleção portuguesa de futebol na Eurocopa 2016.



Igreja de Nossa Senhora da Oliveira (Guimares)





A Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, também referida como Insigne e Real Colegiada de NossaSenhora da Oliveira, localiza-se na freguesia de Oliveira do Castelo, no Centro Histórico de Guimarães, no distrito de Braga, em Portugal. É um dos mais significativos exemplares de arquitectura gótica no norte do paí­s.

As origens da Insigne e Real Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira remontam ao mosteiro dedicado ao Salvador do Mundo, à Virgem de Santa Maria e aos Santos Apóstolos, fundado pela condessa Mumadona Dias, cerca de 950. A invocação de Nossa Senhora da Oliveira prevalece após 1342, com o reverdecimento de uma oliveira na praça fronteira.



Museu de Alberto Sampaio Guimares





O Museu de Alberto Sampaio é um museu português, dependente do Instituto dos Museus e da Conservação. Encontra-se instalado nos edifí­cios anexos à Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, formando o conjunto da antiga Colegiada de Guimarães, classificado como Monumento Nacional desde 1910 e Património Mundial da Humanidade desde 2001. Está localizado na antiga freguesia de Oliveira do Castelo, atualmente inserida na União das Freguesias de Oliveira, São Paio e São Sebastião, na cidade e concelho de Guimarães, distrito de Braga.

O Museu de Alberto Sampaio foi criado em 1928 para albergar as colecções da extinta Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira e de outras igrejas e conventos da região de Guimarães, então na posse do Estado.

Situa-se em pleno Centro Histórico, no exacto local onde, no século X, a condessa Mumadona instalou um mosteiro, à volta do qual foi surgindo o burgo vimaranense. Os espaços que ocupa pertenciam à Colegiada, e têm valor histórico e artístico: o claustro e as salas medievais que o envolvem, a antiga Casa do Priorado e a Casa do Cabido. 

Apresenta importantes colecções de escultura (arquitectural, de vulto e tumulária), cobrindo os períodos medieval e renascentista e prolongando-se até ao século XVIII. A colecção de ourivesaria é das melhores do país: destacam-se o cálice românico de D. Sancho I, a imagem de Santa Maria de Guimarães (séc. XIII), as cruzes processionais, e o magnífico retábulo gótico de prata dourada representando a Natividade, de fins do século XIV.

São também de salientar o loudel que D. João I vestiu na batalha de Aljubarrota; o fresco do século XVI figurando a Degolação de S. João Baptista; a colecção de pintura, dos séculos XVI a XVIII; a talha maneirista e barroca; os paramentos bordados; a azulejaria e a faiança.



CENTRO HISTRICO DE GUIMARES





Classificado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, o centro histórico é a alma de Guimarães. Moradores, estudantes da Universidade do Minho e turistas enchem bares e restaurantes e fazem noites bem animadas, em especial nos finais de semana.

Os bares são bem pequenos, por ocuparem imóveis muito antigos, mas a galera se diverte ao ar livre nas ruas estreitas, dando às noites de Guimarães um encanto muito especial. Tomar um café nas esplanadas do centro histórico ou experimentar a gastronomia minhota entre rochas graníticas que já viram desfilar soldados castelhanos, lusos e espanhóis, tem um sentimento especial.

É impossível esquecer o peso da História quando se visita um cenário destes.



Igreja Matriz de So Martinho de Candoso





Igreja Matriz de São Martinho de Candoso localiza-se em São Martinho de Candoso, concelho de Guimarães, Portugal. Constitui-se em um dos 203 edifí­cios românicos que existem por todo o paí­s.

Nos arredores de Guimarães, desfrutando de uma ampla panorâmica sobre a cidade e sobre a Penha, a pequena capela de São Martinho de Candoso evoca, ainda, a antiguidade da população que serve, por entre as múltiplas transformações por que passou.Na origem, este era o templo da freguesia medieval e rural de Candoso, uma das muitas que povoavam o Entre-Douro-e-Minho nos primeiros tempos da nacionalidade.

A sua organização e volumetria gerais resultam dessa primitiva construção, com uma nave única relativamente pequena e uma capela-mor quadrangular, paredes espessas com poucas e discretas janelas-frestas a filtrar luz para o interior, e um aspecto compacto e rude da construção, onde se destaca a utilização de modilhões vincadamente românicos a suportar a cornija que antecede o telhado. Paralelamente, a existência de frestas de duplo arco de volta perfeita e do arco-triunfal, escassamente decorado com motivos geométricos, atestam a cronologia românica do edifício, erguido já numa fase tardia, muito possivelmente no decorrer do século XIII.



Citnia de Briteiros na freguesia de Salvador de Briteiros Guimares





A citânia de Briteiros é um sí­tio arqueológico da Idade do Ferro, situado no alto do monte de São Romão, na freguesia de Salvador de Briteiros, concelho de Guimarães (a cerca de 15km de distância a Noroeste desta cidade). Fica também perto dos santuários do Sameiro e do Bom Jesus de Braga. É uma citânia com as caracterí­sticas gerais da cultura dos castros do noroeste da Pení­nsula Ibérica.

As ruínas arqueológicas de Briteiros são uma prova extraordinária da existência de um importante povoado primitivo, de origem pré-romana, pertencente ao tipo geral dos chamados "castros" do noroeste de Portugal. Evidenciam nitidamente caracteres da cultura castreja, ainda que fortemente romanizados no começo da era cristã.

Martins Sarmento, etnólogo e arqueólogo célebre, nascido em Guimarães em 1833, ocupou-se do estudo científico destas ruínas, tendo dado um contributo decisivo para a sua divulgação, estudo e estado de conservação.



Castelo e muralhas de Guimares





Terminamos o nosso tour pelo distrito de Braga pelo essencial de Guimarães.Como já dissemos noutro local deste blogue, Guimarães ocupa um lugar de destaque na origem de Portugal porque foi aqui - em 1111 - que foi o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. Nas suas proximidades tinha em 1128 a Batalha de S. Mamede onde D. Afonso derrotou as tropas leoneses lideradas pela sua mãe, Dña Teresa, e o conde galego Fernão Peres de Trava, que procurou controlar o condado de Portulalense. 

Esta vitória permitiu abrir o processo conducente à criação do Reino de Portugal, geralmente datada de 1143, quando o Tratado de Zamora entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII de Leão e Castela foi assinado. Foi em 1179 quando D. Afonso foi coroado como o primeiro rei da nacionalidade nascente. É por isso que a cidade é conhecida como "Berço da Nacionalidade", como mostra com orgulho a grande placa colocada na Torre de Alfândega "Aquí nasceu Portugal".

 

Mas as origens de Guimarães são anteriores. É necessário voltar ao século X, quando a população recebeu o nome de Vimaranes, pertencente ao reino de León. É neste século -around 950- quando a Condessa Mumadona Dias ordenou a construção de um mosteiro e depois, na segunda metade do século, um castelo, a fim de defender a população e centro religioso. Ambos se tornam os pólos de povoamento da população de Vimaranes .

Embora a expansão urbana tenha significado a destruição das muralhas medievais no final do século XIX, o tratamento respeitoso e ordenado das transformações realizadas permitiu a perfeita preservação do Centro Histórico, que juntamente com seu papel fundamental na história do país e sua ampla e variada Representação arquitetônica levou a UNESCO a declarar este centro histórico Patrimônio da Humanidade em 2001.



Pao dos Duques de Bragana (Guimares)





O Paço dos Duques de Bragança (tipicamente designado de apenas Paço dos Duques) foi construí­do no século XV, em Guimarães, por D. Afonso, 1.º duque de Bragança para a sua amante. Quando estivesse o rei com esta, já tinha uma residência luxuosa para os dois. O estilo borgonhês deste palácio reflecte os seus gostos, adquiridos nas viagens pela Europa, ainda que o aspecto actual tenha sido recriado, de forma polémica, durante o Estado Novo.

Majestosa casa senhorial do século XV, mandada edificar por D. Afonso - futuro Duque de Bragança, filho bastardo do Rei D. João I - a qual lhe serviu de residência e à sua segunda mulher, D.Constança de Noronha. Palácio de vastas dimensões, com características arquitectónicas de casa fortificada, coberturas de fortes vertentes e inúmeras chaminés cilíndricas que denotam a influência da arquitectura senhorial da Europa Setentrional, trata-se de um exemplar único na Península Ibérica.



Pao dos Condes de Barcelos Pao dos Duques de Bragana





O Paço dos Duques de Bragança de Guimarães foi mandado construir no século XV por D. Afonso, (filho ilegítimo do rei D. João I e de D. Inês Pires Esteves), 1º Duque da Casa de Bragança e 8º Conde de Barcelos, por altura do seu segundo casamento com D. Constança de Noronha (filha de D. 

Afonso, Conde de Gijón e Noronha e D. Isabel, Senhora de Viseu). Essencialmente habitado durante o século XV, assistiu-se nas centúrias seguintes a um progressivo abandono e a uma consequente ruína, motivada por fatores políticos e económicos, que se foi agravando até ao século XX. 



Padro de D. Joo I Creixomil Guimares





O Padrão de D. João I, também referido como Padrão de Aljubarrota e Padrão de São Lázaro, localiza-se ao fundo da rua D. João I, fronteiro à Capela de São Lázaro, na freguesia de Creixomil, concelho de Guimarães, distrito de Braga, em Portugal.



CENTRO HISTRICO DE GUIMARES





Classificado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, o centro histórico é a alma de Guimarães. Moradores, estudantes da Universidade do Minho e turistas enchem bares e restaurantes e fazem noites bem animadas, em especial nos finais de semana.

Os bares são bem pequenos, por ocuparem imóveis muito antigos, mas a galera se diverte ao ar livre nas ruas estreitas, dando às noites de Guimarães um encanto muito especial. Tomar um café nas esplanadas do centro histórico ou experimentar a gastronomia minhota entre rochas graníticas que já viram desfilar soldados castelhanos, lusos e espanhóis, tem um sentimento especial.

É impossível esquecer o peso da História quando se visita um cenário destes.



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