Os 10 melhores monumentos de Viseu para visitar


Igreja Matriz de Cárquere





O Mosteiro de Santa Maria de Cárquere é um mosteiro localizada em Resende, Viseu, também conhecido por Igreja Paroquial de Cárquere, Igreja de Santa Maria de Cárquere ou Santuário de Nossa Senhora de Cárquere.

Encontra-se classificado como monumento nacional. Integra, desde 2010, o projeto turí­stico-cultural da Rota do Românico.

 

Banhado, a Norte, pelo Rio Douro e fortemente marcado pela Serra de Montemuro, o território correspondente, na actualidade, ao concelho de Resende acumulou vestígios da passagem e fixação de comunidades humanas que o procuraram ao longo dos tempos em razão dos recursos cinegéticos essenciais à sua sobrevivência, como testemunham as várias estações arqueológicas, entre outras, pré-históricas e romana. 

Mas foi, certamente, de igual modo graças à particularidade do seu relevo, proporcionando um domínio visual sobre Baião, Mesão Frio e parte da Serra do Marão, que as gentes buscaram o seu termo desde o período romano, até por deter as características essenciais a acções de defesa militar. 

Não surpreende, por conseguinte, que as terras de Resende assistissem à edificação, por exemplo, de templos românicos, no seguimento de toda uma tradição construtiva bem presente na sua paisagem, como no caso da Igreja Matriz de Cárquere, à semelhança das igrejas de Santa Maria de Barrô e de São Martinho de Mouros. 



Muralhas de Viseu





As Muralhas de Viseu localizam-se na cidade de mesmo nome, Freguesia de Santa Maria de Viseu, Concelho e Distrito de Viseu, em Portugal. Apesar de a cidade ter origens castrejas, foi durante a época romana que a povoação de Viseu viu atestado o seu protagonismo. Este crescimento explica-se graças à sua posição de centralidade face ao cruzamento de diversas estradas romanas que percorriam aquela região. A partir do século I, segundo os historiadores, os romanos “traçaram-lhe um perímetro” muralhado.

Em posição dominante sobre uma colina na confluência do rio Pavia com o rio Dão (subafluentes do rio Mondego), a fortificação da cidade é muito antiga, não tendo se constituí­do num castelo própriamente dito.

A cerca era composta por panos de muralha unidos por sete portas: do Soar, de Cimo de Vila, de Santa Cristina, da Regueira ou de São Miguel, do Arco, do Postigo e de São Sebastião. Destas portas apenas subsistem a do Soar, junto ao largo Pintor Gata, e a do Arco, na Rua dos Cavaleiros, bem como os arranques e alguns panos de muralha das portas do Postigo e da Santa Cristina, as restantes foram demolidas no século XIX.



Museu Nacional Grão Vasco Viseu





O Museu Nacional Grão Vasco está localizado no centro histórico de Viseu, no antigo palácio dos bispos, do século XVI, ao lado da catedral.

Em nada surpreende que o pintor Vasco Fernandes, celebrizado no decurso dos séculos com o epí­teto Grão Vasco, seja a referência maior, na designação e nos conteúdos, do museu de Viseu. Fundado a 16 de Março de 1916, justamente com a finalidade de preservar e valorizar u201cos valiosos quadros existentes na Sé de Viseu (...) o tesouro do cabido da Sé, além doutros objetos de valor artí­stico ou históricou201d, o Museu Nacional Grão Vasco  (MNGV) teve nas dependências da Catedral, sensivelmente até 1938, o seu primeiro espaço.

A Francisco de Almeida Moreira, seu fundador e diretor, deve-se a ampliação das coleções, bem como a conquista progressiva das galerias do edifí­cio contí­guo à Catedral, o Paço dos Três Escalões, que à data da fundação do museu acolhia ainda diversos serviços públicos.

A coleção principal do Museu é constituí­da por um conjunto notável de pinturas de retábulo, provenientes da Catedral, de igrejas da região e de depósitos de outros museus, da autoria de Vasco Fernandes (c. 1475-1542), o Grão Vasco, de colaboradores e contemporâneos. O acervo inclui ainda objetos e suportes figurativos originalmente destinados a práticas litúrgicas (pintura, escultura, ourivesaria e marfins, do Românico ao Barroco), maioritariamente provenientes da Catedral e de igrejas da região, a que acrescem peças de arqueologia, uma coleção importante de pintura portuguesa dos séculos XIX e XX, exemplares de faiança portuguesa, ourivesaria, porcelana oriental, numismática e mobiliário.

Construído no local da antiga residência episcopal, o Paço dos Três Escalões destinou-se, na origem, a seminário ou colégio para a formação do clero. Uma lápide comemorativa certifica que as obras tiveram início a 6 de Junho de 1593, prolongando-se pela primeira metade do séc. XVII. De concreto, sabe-se apenas que, por volta de 1613, as obras eram dirigidas por Domingos Rodrigues, designado como «pedreiro e mestre das obras do Seminário», residente em Viseu, e que em 1630 alguns trabalhos, eventualmente de acabamento, decorriam ainda no interior do edifício. Já no séc. XVIII, durante a vacância de 1720-1741, no mesmo período em que se construiu o piso superior do Claustro da Catedral, foi-lhe acrescentado também o piso superior.



Igreja Matriz de Santa Marinha de Trevões





A Igreja Matriz de Santa Marinha de Trevões (igreja paroquial de Trevões tem por orago Santa Marinha) possui uma fundação medieval indubitável, tanto mais que, quando foi demolida a velha torre sineira, no século XVIII, foram encontradas pedras sigladas e com inscrições, incorporadas na nova estrutura, e há referência de sepulturas cavadas no adro. Do primitivo edifí­cio, construí­do entre os séculos XII e XIII, resta parte de uma pilastra com friso entrelaçado e arranque de arco, junto ao altar do Espí­rito Santo, e uma pequena pia de água, colocada na entrada da igreja. A restante obra pensamos ter sido executada por volta dos séculos XV e XVI, como parecem indicar os cachorros do portal principal e do arco triunfal, e a cachorrada no exterior da capela-mor, de iconografia e talhe bem mais próximos das linguagens do gótico final.

A igreja paroquial de Trevões, igreja Património Nacional, tem por orago Santa Marinha. A fundação medieval da igreja é indubitável, tanto mais que, quando foi demolida a velha torre sineira, no século XVIII, foram encontradas pedras sigladas e com inscrições, incorporadas na nova estrutura. Há também referência de sepulturas escavadas no adro.

Do primitivo edifício, construído entre os séculos XII e XIII, resta parte de uma pilastra com friso entrelaçado e arranque de arco, junto ao altar do Espirito Santo, e uma pequena pia de água, colocada na entrada da igreja. A restante obra julga-se ter sido executada por volta dos séculos XV e XVI, como parecem indicar os cachorros do portal principal e do arco triunfal, bem como a cachorrada no exterior da capela-mor e da iconografia próximos da linguagem do gótico final.

 

O edifício, em excelente estado de conservação, apresenta uma fachada austera, onde se rasga grande portal de arco apontado, sobrepujado por janelão de traça setecentista. Ladeia a fachada da imponente torre sineira, mandada construir pelo bispo D. Manuel de Vasconcelos Pereira, em 1775. Do exterior salienta-se o portal norte, em arco apontado com intradorso chanfrado, púlpito, na fachada sul, e os cachorros decorados da capela-mor.

O edifí­cio, em excelente estado de conservação, apresenta uma fachada austera, onde se rasga grande portal de arco apontado, sobrepujado por janelão de traça setecentista. Ladeia a fachada imponente torre sineira, mandada construir pelo bispo D. Manuel de Vasconcelos Pereira, em 1775. Do exterior salienta-se o portal norte, em arco apontado com intradorso chanfrado, púlpito, na fachada sul, e os cachorros decorados da capela-mor.

O interior da igreja, de nave única, tem piso lajeado com tampas sepulcrais e tecto revestido a caixotões ornados por volutas e anjos. Sobre a entrada ergue-se o coro alto, construí­do em 1857, assente em colunas de pedra, onde se incorporam as pias de água benta. Junto à entrada, encontra-se a pia baptismal, de granito, decorada por gomos, datada dos séculos XV/XVI.

Do lado da epí­stola, abre-se a capela dos Melos, de tecto de madeira oitavado, decorado com imponente retábulo maneirista, dourado e policromado, com tábuas pintadas a têmpera, assente sobre altar de granito.

O arco cruzeiro com colunelos de capiteis decorados, é inteiramente revestido a talha dourada de estilo nacional, reproduzindo o tema das ramagens estilizadas e puttis segurando uvas.

A capela-mor, com tecto forrado a caixotões de madeira, pintados com motivos vegetalistas coroados pelo brasão episcopal, tem retábulo de talha dourada de estilo nacional.

Na parede atrás do retábulo-mor foram recentemente postos a descoberto dois painéis de pinturas a fresco, datadas do século XVI.

A igreja está classificada como Monumento Nacional desde 1921.



Igreja de São Miguel (Armamar)





A Igreja Matriz de Armamar (ou Igreja de São Miguel), cuja construção remonta possivelmente ao século XII, é o único monumento nacional do concelho de Armamar, Portugal. Sofreu várias intervenções posteriores à construção nos séculos XVII e XVIII.

Segundo a tradição a igreja terá sido construí­da com pedras do demolido Castelo de Armamar, antes da fundação do Mosteiro de Salzedas. As opiniões a este respeito dividem-se: há quem considere que a igreja foi fundada por Egas Moniz, aio do Rei D. Afonso Henriques; outros dizem que por iniciativa de Egas Moniz terá sido construí­do um primitivo templo, talvez uma capela, e não a atual igreja que lhe terá sucedido. De todas as opiniões regista-se como data provável da sua construção os finais do século XII, princí­pios do século XIII.

Construí­da numa combinação de estilos românico e gótico, possui planta rectangular, com três naves e torre sineira de planta quadrada. Tanto a fachada como o interior estão construí­dos em cantaria de granito. Na parte posterior situa-se a capela-mor com cobertura em quarto de esfera.



Castelo de Penedono visita obrigatória





O Castelo de Penedono, também referido como Castelo do Magriço, na Beira Alta, localiza-se na povoação, freguesia e concelho de Penedono, no distrito de Viseu, em Portugal.

Em posição dominante sobre a povoação, esta pequena estrutura medieval constitui-se em um misto de fortificação defensiva e residência senhorial.

A defesa desta parte do território foi confiada a Rodrigo Tedoniz, marido de Leodegúndia (irmã de Mumadona Dias) com quem gerou D. Flâmula (ou Chamoa Rodrigues). Rodrigo viria a ser alcaide dos castelos do soberano e, nessa função, teria determinado a reedificação do Castelo de Penedono.

Posteriormente, em 998 da Era Hispânica (960 da Era Cristã), Chamoa Rodrigues, achando-se gravemente enferma, fez-se conduzir ao Mosteiro de Guimarães, instituindo como testamenteira a sua tia Mumadona, com o encargo de dispor de seus bens para fins de beneficência.

Entre eles, incluía-se uma série de castelos e respectivas gentes (penellas et populaturas) na fronteira da Beira Alta, entre os quais este, de Penela.As fontes documentais mais antigas mencionam esta área apenas à época da reconquista cristã da península Ibérica aos mouros, a propósito do repovoamento da região após a vitória das forças de Ramiro II de Leão na batalha de Simancas (939)



Sé de Lamego





A Sé de Lamego, foi fundada em 1129. É uma catedral gótica, mantém a torre quadrada original, mas o resto da arquitectura reflecte as modificações feitas nos séculos XVI e XVIII, incluindo um claustro renascentista com uma dúzia de arcos bem proporcionados.

Restaurada a diocese no século XI, Lamego possuiu uma sé edificada no reinado de Afonso Henriques da qual nada resta. Da obra medieva sobra a torre lateral, do séc. XIII ou XIV, pois o templo foi reconstruído na transição do século XV para XVI. A fachada principal, obra do mestre João Lopes (1508-1515), é do gótico final. O interior foi renovado no séc. XVIII. O claustro apresenta belas arcadas renascentistas. - See more at: https://www.culturanorte.pt/pt/patrimonio/se-de-lamego/#sthash.4EJqK6Fy.dpuf



Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão em Mangualde





O Real Mosteiro de Santa Maria localiza-se na povoação de Vila Garcia, freguesia de Fornos de Maceira Dão, municí­pio de Mangualde, no Distrito de Viseu, em Portugal.

Anterior à fundação de Portugal, o Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão, mandado erigir por Dom Soeiro Teodoniz, em 1173, num dos casais de Fagilde que lhe fora doado por Dom Afonso Henriques, em agradecimento pela cura de um familiar, pertenceu inicialmente à ordem beneditina para ingressar na de Cister.A sua localização, meticulosamente escolhida, em planície fértil e junto a um rio, permitia o sustento dos monges, a meditação e o culto numa paz edilicamente bucólica.A sua construção e os benefícios régios concedidos inserem-se nas políticas facilitadoras de fixação das populações em período da Reconquista Cristã, iniciadas pelos Condes Portucalenses e reforçadas por Dom Afonso Henriques.



Igreja de São Martinho de Mouros Resende





A Igreja de São Martinho de Mouros situa-se em São Martinho de Mouros, em Resende, Portugal. Contemplada do ângulo noroeste do adro, a igreja apresenta-se-nos em toda a imponência da sua mole graní­tica escura.

A Igreja de São Martinho de Mouros ergue-se num espigão que se alça sobre o curso terminal do ribeiro da Bestança, no seu caminho rumo ao Douro. Estabelecida num território facilmente defensável, dotado de encostas abruptas e notáveis maciços graníticos, esta Igreja, cuja silhueta se impõe a partir dos mais diversos pontos do vale, assume-se na paisagem da serra de Meadas de forma muito particular devido à sua original fisionomia. As primeiras notícias de ocupação espacial remontam à Época Castreja é à subsequente romanização, de cujos vestígios este território é fértil. No entanto, devemos salientar, sobretudo, já na Idade Média, a notícia da tomada do castelo pelo exército de Fernando Magno, rei de Castela (r.1035-1065) e Leão (r.1037-1065), integrando São Martinho numa importante linha defensiva duriense que incluía os castelos de Lamego e Castro de Rei (Tarouca).

Foi classificada pelo IPPAR como Monumento Nacional em 1922. Integra, desde 2010, o projeto turí­stico-cultural daRota do Românico.



Mosteiro de Santa Maria de Salzedas em Tarouca





O Mosteiro de Santa Maria de Salzedas situa-se na freguesia de Salzedas, concelho de Tarouca, Portugal. Pertencente à Ordem de Cister, data do século XII, e o seu espaço foi doado ppr Teresa Afonso, filha do conde Afonso Nunes de Celanova, e mulher de D. Egas Moniz, o Aio. Nos século XVII e XVIII o mosteiro foi ampliado destacando-se um novo claustro no século XVIII com traço do arquiteto maltês Carlos Gimach.

Foi classificado Monumento Nacional em 1997 e em 2002 o Estado Português iniciou o progressivo restauro dos edifí­cios e espólio. A integração do Mosteiro em 2009 no Projeto Vale do Varosa possibilitou a abertura do espaço ao público em outubro de 2011. No espaço é ainda possí­vel visitar o núcleo museológico e a exposição

Mosteiro masculino da Ordem de Cister, a sua construção iniciou-se em 1168. Com a sua fundação intimamente ligada à figura de Teresa Afonso, esposa de Egas Moniz, o complexo monástico foi largamente ampliado no século XVII e XVIII, destacando-se um novo e monumental claustro no século XVIII, com traço do arquiteto maltês Carlos Gimach. 



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