Os 7 melhores locais para visitar em Tomar
Ermida de Nossa Senhora da Conceição (Tomar)
A Ermida de Nossa Senhora da Conceição situa-se em Tomar, na freguesia de São João Baptista, no cimo de uma pequena elevação próxima do morro do Castelo e do Convento de Cristo. Este templo, um dos mais puros exemplares do estilo renascença em Portugal, foi edificado para servir de panteão régio a D. João III, facto que não se veio a verificar. É Monumento Nacional desde 1910.
Formalmente esta Capela parece evocar a tipologia romana da Basílica, com três naves e abside, mas na realidade, trata-se de uma pequena Igreja-Salão, com antecâmara e abside. É o jogo compositivo das 6 colunas suportando o teto e a resolução deste por abóbadas de berço, que confere a este espaço o significado alegórico da Basílica num tratamento de voluntária ambiguidade de forma e estrutura, típica da Arquitectura Maneirista.
Convento de Cristo em Tomar
O Convento de Cristo (século XII - século XVIII) é a denominação atribuída a um conjunto de edificações históricas situado na freguesia de São João Baptista, cidade de Tomar, Portugal. A origem do castelo de Tomar está intimamente ligada aos primórdios do reino de Portugal e à presença dos Templários na península ibérica, então ocupada na maioria do seu território, pelos reinos islâmicos. Era o tempo das Cruzadas e a península, à semelhança da Palestina, era reconhecida como terra de cruzada. Nesse contexto os Templários tomam parte na formação dos novos reinos cristãos da península ibérica.
O início da sua construção remonta a 1160 e está intimamente ligado aos primórdios do reino de Portugal e ao papel então desempenhado pela Ordem dos templários, tendo sido reconfigurado e expandido nos séculos subsequentes, quando aí estava sedeada a Ordem de Cristo.
Castelo de Tomar
Castelo templário na margem direita do rio Nabão, integrou, à época da Reconquista, a chamada Linha do Tejo, juntamente com outros na região que lhe acompanham o estilo: os de Almourol, Idanha, Monsanto, Pombal e Zêzere.
Tomar nasce da doação do Castelo de Ceras e seu termo aos Templários, por D. Afonso Henriques em 1159. O território era atravessado a sul pelo rio Tomar, com um fértil vale limitado a poente por uma cadeia de colinas de relevo acentuado. Foi numa dessas colinas, sobranceira ao rio, que Mestre D. Gualdim Pais, fundou, em 1160, o castelo e vila de Tomar.
Claustro de D. João III em Tomar
Classificado como Monumento Nacional (1910) e como Património Mundial (1983) enquanto parte integrante do Convento de Cristo , o Claustro de D. João III foi concebido por Diogo de Torralva e é considerado uma obra-prima do maneirismo Europeu.
Aqueduto dos Pegões em Tomar
A sua construção foi iniciada em 1593, no reinado de Filipe I de Portugal, sob a direcção de Filipe Terzio, (arquitecto-mor do reino) e foi concluída em 1614 por Pedro Fernando de Torres.
O aqueduto tem 58 arcos de volta inteira, na sua parte mais elevada, sobre 16 arcos ogivais apoiados em pilares. A sua altura máxima é de 30 metros. Nos extremos apresenta casas abobadadas, que têm no centro, uma larga pia destinada à decantação da água.
Está classificado pelo IGESPAR como Monumento Nacional desde 1910.
Charola do Convento de Cristo na cidade de Tomar
A Charola era o oratório privativo dos Cavaleiros, no interior da fortaleza. A sua tipologia é comum das igrejas bizantinas, a qual volta a integrar o românico com o movimento das Cruzadas.
Nesta tipologia o templo tem como base uma planta se desenvolve em torno de um espaço central, o qual, na rotunda templária, tem a forma de um prisma octogonal, ou tambor, que se desdobra em dezasseis faces no paramento do deambulatório, encerrando deste modo a volumetria do edifício. Concluída em 1190, a Charola tinha a entrada virada a oriente. Foram as obras de D. Manuel I que a estabeleceram a sul, na nave com que ampliou a igreja, extramuros do castelo.
Localizada de início no interior do perímetro muralhado do Castelo de Tomar, a sua construção remonta à origem do castelo (c. 1160) e está intimamente ligada aos primórdios do reino de Portugal e á Ordem dos templários (mais tarde, à Ordem de Cristo), tendo sido interiormente reconfigurada no século XVI. Arquitetonicamente apresenta uma confluência dos estilos românico e gótico, integrando ainda decoração manuelina e um importante conjunto de pinturas e esculturas quinhentistas. Serviu de oratório privativo dos Cavaleiros templários e mais tarde passaria a funcionar como capela-mor da igreja edificada no reinado de D. Manuel I; hoje cumpre funções eminentemente culturais e turísticas.
Igreja de São João Batista (Tomar)
A Igreja de São João Batista situa-se na Praça da República em Tomar. A igreja de finais do século XV tem um portal manuelino rematado por um coruchéu octogonal.
Situada no centro da cidade de Tomar, a Igreja de São João Baptista foi primitivamente construída no séc. XV, mas reconstruída no séc. XVI. Em 1520, o rei D. Manuel elevou a Igreja a Colegiada, assando assim a integrar as capelas do padroado real.O modelo da Igreja de São João Baptista segue o das igrejas mendicantes, com três naves, evidenciadas no exterior, e uma torre sineira do lado esquerdo. De referir o portal manuelino e, no interior, o púlpito e um conjunto de pinturas da autoria de Gregório Lopes do séc. XVI e o revestimento azulejar de ponta de diamante do séc. XVII.