Dicas de 12 lugares grátis para visitar em Leiria
Torre Sineira (Leiria)
A Torre sineira de Leiria (1772) é uma torre sineira em estilo barroco e localiza-se no Largo D. Manuel de Arriaga, na cidade portuguesa de Leiria; tem a particularidade de estar separada da Sé dessa cidade.
Ao lado da Torre foi construída a casa do sineiro, tão célebre no romance de Eça de Queiroz “O Crime do Padre Amaro”, por ser o local dos encontros amorosos entre Amélia e Amaro. No seu relógio o Poeta Acácio de Paiva viu muitas vezes as horas.
Castelo de Leiria
O Castelo de Leiria localiza-se na cidade, freguesia, concelho e distrito de Leiria, em Portugal.
Estruturas que compõem o conjunto arquitetónico: Palácio Real quatrocentista, Torre de Menagem, Igreja de Stª Maria da Pena, espaço da antiga Colegiada, celeiros medievais e muralhas exteriores.
Mandado construir em 1135 por D. Afonso Henriques, nessa altura ainda como Príncipe, e entregue a sua chefia a D. Paio Guterres (primeiro alcaide-mor), o Castelo viria a ser reconquistado pelos muçulmanos, cinco anos depois, voltando para a mão dos cristãos, novamente, em 1142.
Mas as lutas pela sua posse estavam longe de terminar tendo sofrido diversos ataques, como os de 1144 e 1195. Este último deverá ter sido intenso, de tal modo que vem referido no foral que D. Sancho I atribuiu a Leiria nessa mesma data, tendo aquele monarca conquistado uma vez mais o Castelo.
Igreja do Convento do Louriçal Pombal
Integra o conjunto do Convento do Louriçal, cujo nome é Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento, pertencente à Ordem de Santa Clara - a Segunda Ordem Franciscana. É, atualmente, um convento onde vivem em clausura irmãs clarissas.
Encontra-se classificada como Monumento Nacional.
Na véspera do roubo de Santa Engrácia, Maria de Brito, teve uma revelação – em êxtase, viu a paixão e a morte de Cristo o qual lhe confiou que Ele seria de novo crucificado em Portugal pelos judeus. Revelação essa que o seu confessor, frei Bernardino das Chagas, interpretou como um sinal premonitório dos acontecimentos surgidos em Lisboa.
Será com esta revelação que, Maria de Brito, num desígnio Divino, se sente incitada a viver em comunidade e a convidar algumas pessoas de vida exemplar, com as quais, em união espiritual, se consagrasse à adoração do Santíssimo Sacramento.
E a 12 de Abril de 1630, com cinco outros membros da Ordem Terceira Franciscana, iniciam o Lausperene, em perpétua adoração do Santíssimo Sacramento.
Mosteiro de Alcobaça
O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, também conhecido como Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça ou mais simplesmente como Mosteiro de Alcobaça, é um mosteiro situado na cidade de Alcobaça, na região do Centro (Região das Beiras), em Portugal, a primeira obra plenamente gótica erguida em solo português. Foi começado em 1178 pelos monges da Ordem de Cister.
Está classificado como Património da Humanidade pela UNESCO e como Monumento Nacional desde 1910, IPPAR. A 7 de julho de 2007, foi eleito como uma das Sete Maravilhas de Portugal. Em 1834 os monges foram forçados a abandonar o mosteiro, na sequência do decreto de supressão de todas as ordens religiosas de Portugal, promulgado por Joaquim António de Aguiar, ministro dos negócios eclesiásticos e da justiça do governo da regência de D. Pedro, Duque de Bragança.
Igreja da Exaltação de Santa Cruz Batalha
A Igreja da Exaltação de Santa Cruz é a igreja matriz da paróquia da Batalha, na diocese de Leiria-Fátima.
Foi construída durante o reinado de D. Manuel I, em 1514 e concluída em 1532. A sua arquitectura teve influência do estilo manuelino, visível no seu portal, com traços barrocos e revivalistas. Devido a um abalo sísmico, ocorrido em 1858, o telado e parte da torre sineira ruíram.
A sua construção foi necessária pois a pequena igreja de Santa Maria-a-Velha já não comportava o número de fiéis da vila.
Mandada edificar por Dom Manuel I, a pedido dos habitantes da vila. Foi construída entre 1512 e 1532, projeto de Mateus Fernandes.O templo tem traça manuelina, barroca e revivalista.
Destaque para a torre barroca e para o belo portal manuelino da autoria de Boitaca, ornamentado com temas renascentistas e os emblemas de Dom Manuel. É considerado um dos melhores pórticos manuelinos de todo o país.
O interior é revestido por azulejos vindos de um extinto Convento de Alcácer do Sal.
No século XX, recebeu do Mosteiro da Batalha um altar de mármore (da Capela dos descendentes de Dom Lopo Dias de Sousa) e a pia batismal.
Vale do Lapedo é uma depressão de grande valor arqueológico
O Vale do Lapedo situa-se na Freguesia de Santa Eufémia, a cerca de 13 quilómetros de Leiria. É um local de grande interesse natural e cultural, localizado numa região predominantemente rural.
As características naturais facilitaram a preservação da paisagem, pouco humanizada, até aos nossos dias. No interior do estreito vale, com cerca 1,5 quilómetros de extensão, existem apenas três casas associadas a antigas estruturas moageiras - moinhos de cereais e lagares.A paisagem evidencia-se pelas magníficas características naturais, destacando-se o vale em forma de “canhão” que rasga o maciço calcário, um dos maiores e mais interessantes de Portugal, erodido ao longo de centenas de milhares de anos pela ribeira do Sirol.
O Vale do Lapedo é uma depressão de grande valor arqueológico que se situa na Freguesia de Santa Eufémia
Igreja de São Leonardo
A Igreja de São Leonardo de Atouguia da Baleia ou Igreja paroquial de Atouguia da Baleia ou Igreja matriz de Atouguia da Baleia (final do século XIII; séc. XIV) localiza-se no largo de São Leonardo, Atouguia da Baleia, concelho de Peniche, distrito de Leiria, Portugal (lat: 39.336491 long:-9.325337).
Edificação religiosa de características romano-góticas (apresenta também alguns elementos manuelinos e maneiristas); está classificada com Monumento Nacional desde 1949 (Decreto n.º 37 450, DG, I Série, n.º 129, de 16-06-1949).
Castelo de Porto de Mós Castelo de D. Fuas Roupinho Porto de Mós
O Castelo de Porto de Mós, também referido como Castelo de D. Fuas Roupinho, localiza-se na freguesia de Porto de Mós - São João Baptista e São Pedro, na vila de Porto de Mós, no distrito de Leiria, em Portugal.
Erguido sobre um outeiro, em posição dominante sobre a povoação, o seu nome está ligado ao de D. Fuas Roupinho, imortalizado nos versos de Luís de Camões e na lenda de Nazaré.
Obra arquitectónica de características singulares, o castelo de Porto de Mós, erguido sob os escombros de um posto de vigia romano, acumulou ao longo dos séculos influências militares, góticas e renascentistas assentes numa estrutura pentagonal com torreões de reforço nos ângulos, apesar de, atualmente, resistirem apenas quatro. Os dois torreões que compõem a fachada principal são ornamentados por duas cúpulas piramidais, com acabamento de cerâmica de cor verde.
Igreja de São João Batista (Figueiró dos Vinhos)
A Igreja de São João Batista, também referida como Igreja Matriz de Figueiró dos Vinhos, localiza-se na freguesia, vila e concelho de Figueiró dos Vinhos, distrito de Leiria, em Portugal.
Originária do século XIII sob a evocação de Santa Maria, surge no século XIV com a designação de S. João Batista. Foi reconstruída nos séculos XVI e XVII, possuindo características arquitetónicas semelhantes a outras igrejas da região. No seu interior destaca-se o altar-mor, de talha dourada estilo D. João V, a tela “O Batismo de Cristo”, do pintor José Malhoa, e os painéis de azulejos, de Teotónio dos Santos, datados de 1716, representando cenas da vida de S. João Batista.
Situada no Centro urbano da Vila, a Igreja Matriz de Figueiró dos Vinhos é desde 1922 considerada Monumento Nacional. Este templo terá sido construído no fim do século XV, sob igreja anterior, por iniciativa dos frades de Santa Cruz de Coimbra. Pode observar-se no seu conjunto a acumulação de estilos arquitectónicos - Manuelino, Maneirismo, Barroco e Romantismo. A planta do edifício é longitudinal, compondo-se pelos rectângulos das três naves, Capela-mor e corpos laterais. O portal é maneirista, apresentando uma imagem do Orago, S. João Batista, de autoria de Simões de Almeida (Tio), ladeado por janelas de moldura e gradeamento neo-gótico. No interior, as três naves são separadas por oito colunas de granito encimadas por Capitéis Jónicos, e a Capela-mor é coberta por abóbada de berço; o coro-alto assenta num arco rebaixado. Na viragem para o século XX, foram desenvolvidas obras de reconstrução dirigidas pelo arquitecto L. E. Reynaud, tendo sido reconstruída a fachada, a que concedeu um arranjo revivalista que hoje se pode admirar.
O Templo resguarda um valioso património artístico e acervo de arte sacra. Na Capela-mor pode apreciar-se o retábulo em talha dourada estilo D. João V, estando as paredes revestidas de azulejos representando cenas da vida de S. João Batista datados de 1716. No Altar-mor destaca-se pela sua imponência o quadro O Baptismo de Cristo, de autoria do pintor José Malhoa, datado de 1904. Podem ainda observar-se uma imagem gótica que representa a Santíssima Trindade, a imagem do Senhor Jesus da Agonia esculpida por Simões de Almeida (Tio), o Túmulo em pedra lavrada, de Ruy Vasques Senhor de Figueiró e de sua esposa D.u00aa Violante de Sousa, várias pinturas do século XVI, e o quadro de Josefa de u00d3bidos S. João da Cruz e ainda uma Pia Baptismal totalmente cinzelada por canteiros locais.
Encontra-se classificada como Monumento Nacional.
Sé de Leiria no centro da cidade de Leiria
A Sé de Leiria localiza-se no centro da cidade de Leiria, distrito de Leiria, Portugal. Edificada em 1559, a Sé Catedral de Leiria é um magnífico e sóbrio edifício em estilo maneirista que se assume também como um dos exemplos mais perfeitos das igrejas salão (Hallenkirchen), juntamente com o Mosteiro de Alcobaça e o Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa. Um dos aspectos mais interessantes acerca da Catedral de Leiria é
Um dos aspectos mais interessantes acerca da Catedral de Leiria é o papel da mulher nos Evangelhos, porque existe uma representação da coroação da Virgem Maria, no altar principal.
Forte da Praia da Consolação Peniche
O Forte da Praia da Consolação localiza-se na freguesia de Atouguia da Baleia, concelho de Peniche, distrito de Leiria, sub-região do Oeste, em Portugal.
O Forte localiza-se junto à praia com o mesmo nome. De destacar a porta, encimada pelas armas reais, e a ponte sobre o fosso, apoiada por duas galerias abobadadas.
Mosteiro da Batalha visita obrigatória
O Mosteiro de Santa Maria da Vitória (mais conhecido como Mosteiro da Batalha) é um mosteiro situado na vila de Batalha, na região do Centro (Região das Beiras), em Portugal, que foi mandado edificar em 1386 pelo rei D. João I de Portugal como agradecimento à Virgem Maria pela vitória contra os castelhanos na batalha de Aljubarrota.
Este mosteiro da Ordem de São Domingos foi construído ao longo de dois séculos até cerca de 1563, durante o reinado de sete reis de Portugal, embora desde 1388 já ali vivessem os primeiros dominicanos.
Exemplo da arquitectura gótica tardia portuguesa, ou estilo manuelino, é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das Sete Maravilhas de Portugal.
O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, também designado Mosteiro da Batalha é, indiscutivelmente, uma das mais belas obras da arquitetura portuguesa e europeia.
Este excecional conjunto arquitetónico resultou do cumprimento de uma promessa feita pelo rei D. João I, em agradecimento pela vitória em Aljubarrota, batalha travada em 14 de agosto de 1385, que lhe assegurou o trono e garantiu a independência de Portugal.
As obras prolongaram-se por mais de 150 anos, através de várias fases de construção. Esta duração justifica a existência, nas suas propostas artísticas, de soluções góticas (predominantes) manuelinas e um breve apontamento renascentista. Vários acrescentos foram introduzidos no projeto inicial, resultando um vasto conjunto monástico que atualmente apresenta uma igreja, dois claustros com dependências anexas e dois panteões reais, a Capela do Fundador e as Capelas Imperfeitas.