Museu da Alfaia Agricola


Pequenas mostras de alfaias agrícolas nas Feiras de Artesanato de Estremoz, deram origem a uma grande exposição na Feira Internacional Agro-Pecuária e do Artesanato de Estremoz, que ocorreu de 1 a 8 de Maio de 1987, onde estiveram ao público mais de 4 mil peças recolhidas pelo Sr. Crispim Vicente Serrano (funcionário da CME) em várias Casas de Lavoura do concelho.

Da Horta do Quiton cerca de quatro mil peças foram transferidas para um imóvel devoluto da EPAC, sito na Rua Serpa Pinto. Apenas em 15 dias o Prof. Joaquim Vermelho, com o auxílio de trabalhadores da CME, montou uma exposição temporária nesta antiga Moagem, que seria então apresentada durante mais uma FIAPE. No entanto, por manifesta vontade da comunidade e da autarquia, a vasta exibição passou de temporária a permanente, ficando este mesmo imóvel como o Museu da Alfaia Agrícola.

Entretanto já estava activa uma Comissão da Alfaia Agrícola, onde um conjunto de cidadãos estremocenses preocupados com o desaparecimento da memória local ao nível da agricultura, uniram esforços para dinamizar culturalmente o espaço.

No dia 18 de Janeiro de 1996 celebrou-se a escritura de constituição da ETMOZ, Associação Etnográfica e Cultural de Estremoz, cujo objectivo era apoiar e incentivar a recolha, conservação, valorização e investigação do património cultural e ambiental das comunidades da região. A associação veio formalizar a Comissão da Alfaia Agrícola, ficando a gerir integralmente o Museu e seu acervo através de um protocolo que fez com a CME. O protocolo evoluiu para outras formas de colaboração em 2003, ficando a partir desta data a autarquia com a gestão total das coleções e imóvel, sendo as coleções integradas no Museu Municipal de Estremoz, enquanto Núcleo Museológico.

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