Museu da Carris Lisboa
O Museu da Companhia Carris de Ferro de Lisboa é um museu e um centro cultural, que apresenta ao público o passado, presente e futuro dos transportes públicos da cidade de Lisboa e onde convivem exposições temáticas com os mais diversos eventos culturais e empresariais.
Está situado na zona ribeirinha da cidade, na freguesia de Alcântara, num eixo cultural importante de Lisboa que integra o Museu do Oriente, o Palácio Nacional da Ajuda, o Museu dos Coches, o Museu da Presidência da República, o Mosteiro dos Jerónimos e o Centro Cultural de Belém.
O Museu localiza-se na Estação de Santo Amaro, onde se encontram todos os elétricos de Lisboa.
Inaugurado a 12 de Janeiro de 1999, o Museu da Carris é parte integrante da Companhia de Carris de Ferro de Lisboa e expõe viaturas, maquetas e documentos e objetos do quotidiano que contam a história do transporte público da capital lisboeta. Integra a Rede Portuguesa de Museus desde 2010.
O
Museu da Carris em Lisboa, divulga ao público as suas memórias, que ao longo de mais de um século prestou ao crescimento de Lisboa, cidade que se desenvolveu também graças à evolução dos sistema de transportes públicos.
O Serviço Educativo tem como missão ressignificar o Museu da CARRIS como lugar de vivência coletiva, diálogo e partilha de múltiplas vozes, como território de reflexão e experimentação de relações entre o património cultural e o papel histórico-simbólico dos transportes públicos na cidade de Lisboa, em articulação com as exposições temporárias e eventos pontuais que o Museu promove.
Pretende-se consciencializar o público para a existência do espólio e do património da CARRIS, bem como a sua importância na evolução da morfologia da cidade, do desenvolvimento tecnológico e sua história.
A ação educativa é vocacionada e adaptada a públicos variados – crianças, jovens, escolas, famílias, adultos e públicos com necessidades específicas. Define como estratégia a realização de atividades pedagógicas, lúdicas e interativas, que estimulem o pensamento, sensações e ideias, incentivando a participação e a releitura dos lugares e objetos, através de visitas orientadas, oficinas, cursos, férias escolares e festas de aniversário.
Partindo do tema central dos transportes e fazendo uma leitura atual de questões como a mobilidade, a segurança rodoviária e a sensibilização ecológica, exploram-se percursos, mapas, rodas, engenhos e viagens, através de uma abordagem experimental, que privilegia a descoberta pelos sentidos.
Museu Municipal de Caminha
O Museu Municipal de Caminha situa-se em pleno Centro Histórico Medieval da vila e está instalado num edifício datado, provavelmente, do séc. XVII/XVIII que, até ser adaptado a Museu e Biblioteca, em 1989, serviu de Tribunal e Cadeia da Comarca de Caminha. Hoje, o edifício alberga o Museu Municipal de Caminha que expõe uma importante coleção de objetos arqueológicos que documentam a história da região desde a Pré-História à Romanização.
No Museu Municipal de Caminha o visitante será conduzido por entre segredos e mistérios de tempos remotos que o farão sorrir e sonhar com a vida na antiguidade desta região, espelhada em objetos pré-históricos, nas réplicas das gravuras rupestres de Lanhelas, na reprodução da Anta da Barrosa de Vila Praia de Âncora, e nos objetos da cultura castreja, bem documentada nos achados arqueológicos do Coto da Pena e da Cividade de Âncora. Finalmente, o visitante tem um contacto direto com o fascinante mundo romano através dos utensílios que utilizavam no seu quotidiano e nas suas trocas comerciais.
O Museu Municipal de Caminha é uma instituição dependente da Câmara Municipal de Caminha, sem fins lucrativos, que se dedica a, em benefício do público, colecionar, preservar, interpretar, expor e comunicar os valores patrimoniais do concelho de Caminha.
Museu Casa da Freira
0s museus não são apenas os grandes repositórios dos vestígios materiais do homem e do meio que nos rodeia, mas são também os lugares privilegiados onde se encerra a nossa memória colectiva, mostrando a quem nos visita quem fomos, o que somos e muito do que queremos conservar para o futuro. Têm, também, como finalidade recolher, conservar, pesquisar e valorizar de diversas maneiras um conjunto de elementos de valor cultural e ambiental, colecções de objectos artísticos e históricos.
Em Penacova existem alguns pequenos museus, de dimensão local, que, tendo em conta a sua especificidade, conservam e mostram um pouco dos nossos costumes e história.
Curiosamente, no sítio na Internet da Câmara Municipal de Penacova, na secção Turismo e Cultura, verificamos alusão a três museus: Museu do Moinho Vitorino Nemésio, Núcleo Museológico dos Cabouqueiros (Fornos da Cal) e dos Carpinteiros e Museu de Lorvão. O Museu da Freira, o único museu da Vila de Penacova, não tem honras de figurar na lista de museus a visitar o que sugere algumas divagações.
Museu Nacional dos Coches Lisboa Belém
O Museu Nacional dos Coches possui a mais importante coleção, a nível mundial, decoches e carruagens reais do século XVI ao século XIX.
O museu foi criado, em 1905, no antigo Picadeiro do Palácio Real de Belém, em Lisboa e é hoje constituído por dois edifícios: o antigo Picadeiro do Palácio de Belém (Praça Afonso de Albuquerque) e o novo edifício, em frente (Av. da u00cdndia), inaugurado em 2015.
Reúne uma coleção única no mundo, de cerca de 9 000 objetos, que inclui predominantemente viaturas de gala ou de aparato, algumas de viagem e de passeio, dos séculos XVI a XIX, e acessórios de cavalaria.
Tem sido o museu nacional mais visitado de Portugal, com 332.106 visitantes em 2017.
O novo edifício, que guarda a maior parte das coleções, é um projeto de Paulo Mendes da Rocha (prémio Pritzker 2006) em consórcio com o atelier Ricardo Bak Gordon e Engenheiro Rui Furtado.
Situado próximo do rio Tejo, na zona ocidental de Lisboa, o Museu Nacional dos Coches ocupa uma área onde estavam localizadas as antigas Oficinas Gerais do Exército. O Picadeiro Real, edifício que fazia parte do Palácio Real de Belém, hoje a residência oficial do Presidente da República, mantém-se visitável como núcleo expositivo do Museu.
Dentro dos museus, tem à sua disposição 7 écrans interativos, 11 écrans passivos e 2 grandes projeções que completam a informação sobre a coleção. Para enriquecer a sua visita, adquira o Guia do Museu Nacional dos Coches, com informações sobre toda a coleção, e complemente-o com a App que permite ver o interior das viaturas e revela também algumas curiosidades.
museu dos cochesMuseu do Benfica
Aqui, é feito o contraponto entre os primeiros tempos e a atualidade do Clube. De um lado, os testemunhos das primeiras vivências. Do outro, a atual dimensão da instituição Sport Lisboa e Benfica, na sua vertente desportiva, social e patrimonial.
De todas as modalidades e de todos os escalões: os troféus da última temporada estão aqui. É o Benfica de hoje! Um Benfica de outros títulos também. Como o do clube com mais sócios no mundo! Esse e outros pergaminhos ganham forma na comunicação dos traços mais fortes da sua identidade. Em contraponto, o Benfica de ontem. Documentos únicos testemunham as dificuldades do início. Desfilam memórias pioneiras. Entre elas, o troféu oferecido por Bernardino Costa – ex-líbris da coleção, que documenta, desde 1911, a popularidade do Clube. Essa remota capacidade de cativar expressa-se hoje no compromisso social, sob a chancela da Fundação Benfica.
Neste espaço, estão expostos os símbolos das 19 conquistas internacionais das modalidades, lado a lado com alguns dos principais atletas que, através dos seus feitos desportivos, enriqueceram a história do Clube e do desporto nacional em diferentes modalidades.
Depois da conquista pioneira – a Taça Ibérica de râguebi, 1971 – novos troféus se acrescentaram com a chancela internacional. Para além dos domínios da bola oval, também no atletismo, no hóquei em patins, no basquetebol e no futsal o Clube fez fama ao mais alto nível. E se pode ser visto este mundo de conquistas como pináculo de glória, não são menos de ser vistos os protagonistas. Ao longo do tempo, graças à prática de várias dezenas de modalidades, representaram o Benfica alguns dos melhores desportistas mundiais. Verdadeiras joias do ecletismo, acham-se neste lugar os seus nomes e as suas memórias.
Museu Ferroviário de Macinhata do Vouga Águeda
O Espaço Museológico de Macinhata do Vouga encontra-se situado na estação com o mesmo nome, no Ramal de Aveiro (da Linha do Vouga) em águeda. Ocupa antigas instalações adaptadas para o efeito.
Fundado em 1981.O
Museu Nacional Ferroviário - Núcleo de Macinhata do Vouga, situado na segunda estação do Ramal de Sernada a Aveiro (do Vale do Vouga), ocupa antigas instalações adaptadas para o efeito, sendo gerido no quadro de um protocolo de gestão partilhada entre a Câmara Municipal de Águeda e a Fundação do Museu Nacional Ferroviário.
Casa Museu Vieira Natividade
Implantada em pleno Rossio de Alcobaça encontra-se a Casa Museu Vieira Natividade, local de onde fazem parte as coleções de arqueologia, etnografia, artes plásticas, fotografia, têxteis e cerâmica pertencente ao espólio doado pela família ao Estado português.
De referir que do valiosíssimo arquivo bibliográfico fazem parte obras pertencentes à antiga Biblioteca do Mosteiro que estiveram na posse da família desde o período das guerras liberais.
Manuel Vieira Natividade (1860-1918) representa porventura a mais notável figura de Alcobaça. Descendente de uma família de camponeses, nasceu em 1860 no Casal do Rei, freguesia de São Vicente de Aljubarrota. As suas origens, não sendo pobres, não eram abastadas. No entanto, e porque os dotes de inteligência de Manuel Natividade não escaparam à observação da sua mãe, esta procurou afastá-lo da vida agrícola e orientá-lo para os estudos: em 1886, diplomou-se em Farmácia pela Universidade de Coimbra. Era um homem do interior, formado em Coimbra mas sempre ligado à Estremadura, de modos cultos e educados. Escritor, etnólogo, e arqueólogo, realizou uma obra notável de índole regionalista, nomeadamente com trabalhos sobre a Pré-História e a História de Alcobaça e com a interpretação iconográfica dos túmulos de D. Pedro I e D. Inês de Castro.
A Casa-Museu Vieira Natividade foi criada por decreto-lei publicado em 1992 após a doação do imóvel por parte da família e desde então é tutela da Secretaria de Estado da Cultura. Infelizmente, mais de vinte anos volvidos da sua doação, continua fechada ao público por motivos que se relacionam ainda com a inexistência das condições necessárias para a sua fruição turística e cultural.
Quinta Nova da Atalaia - Museu Agrícola
Desde 1997 que a Quinta Nova da Atalaia constitui um importante núcleo museológico do concelho do Montijo, dedicado à temática agrícola.
O conjunto edificado e o pomar, que constituem a Quinta musealizada, localizam-se no perímetro urbano da Atalaia, junto à escadaria do Santuário.
Espaço pedagógico por excelência, o Museu Agrícola da Atalaia é um testemunho do passado agrícola e da prática de técnicas e saberes tradicionais aplicados sobretudo ao azeite e vinho, que contribui para promover, conservar e divulgar os bens culturais relacionados com a vida rural que marcam a história social e económica do concelho do Montijo.
Vestígios da construção primitiva fazem remontar a origem desta propriedade agrícola ao século XVIII.
Contudo é de 1874 o primeiro documento conhecido que descreve a Quinta Nova da Atalaia, era então constituída por: casas de habitação, que corresponde hoje à casa principal, edifício ampliado no século passado; adega; casa para caseiro; casa da malta, (expressão comum na época para designar os trabalhadores rurais); abegoarias para instalar o gado; palheiros; celeiros; cavalariça; dependências para lavoura; dois poços; pomar; olival; vinha; terras de semeadura e pinhal.
A Quinta conheceu diversos proprietários, pertencendo à família Santos Fernandes no século XX, responsável maior pelo desenvolvimento da produção agrícola local, aplicando a tecnologia mais avançada do seu tempo.
O Museu Agrícola da Atalaia aberto ao público em 1997, foi requalificado em 2009 dentro do conceito da exposição temática e da musealização de sítio, para preservar a história e a memória de uma casa agrícola onde no passado se produzia sobretudo azeite, vinho e fruta.
Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves Lisboa
A Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves ou Casa de Malhoa é uma casa-museu localizada em Lisboa na freguesia de São Sebastião da Pedreira. Foi projectada pelo arquitecto Norte Júnior nos anos 1904 - 1905. Foi construída com a finalidade de servir de habitação e atelier de trabalho, ao pintor José Malhoa. Esta edificação foi agraciada com o Prémio Valmor em 1905, devido à sua beleza arquitectural.
Em 1932, o médico oftalmologista e colecionador de arte, António Anastácio Gonçalves (1888-1965), adquiriu esta casa, Prémio Valmor em 1905 e antigo Atelier do pintor José Malhoa, com o fim de aqui reunir um importante espólio para o legar ao Estado, no qual se integram os mais diversos objetos, com realce para a pintura naturalista portuguesa do século XIX, e um acervo de artes decorativas, de onde se destaca uma coleção de porcelana chinesa.
A casa-museu apresenta ao visitante as suas coleções de uma forma acolhedora, valorizando a ambiência quotidiana de uma casa que também é museu.
Museu Abílio Matos Silva
O Museu Abílio de Mattos e Silva nasceu da vontade de Maria José Salavisa há mais de dez anos. Inicialmente previsto para a Casa do Facho, em 2002, esta ideia foi abandonada, passando-se a dispor do edifício dos antigos Paços do Concelho (que até 2004 albergaram o Museu Municipal), em articulação com a Casa do Arco onde o artista viveu.
Abílio de Mattos e Silva foi pintor, cenógrafo e figurinista, nascido no Sardoal em 1908, e falecido em 1985. Apesar de não ser natural de Óbidos esta era a sua terra de eleição, onde foi criado e onde manteve uma residência com a sua mulher, arquitecta de interiores Maria José Salavisa. Apesar de se ter revelado um artista promissor nas artes plásticas, acabou por se dedicar a uma actividade criativa cheia de grande vitalidade, ligada ao teatro e ópera.