Igreja de Nossa Senhora da Anunciação (Mértola)
A Igreja de Nossa Senhora da Anunciação, também referida como Igreja Matriz de Mértola, no Alentejo, localiza-se na freguesia, vila e concelho de Mértola, distrito de Beja, em Portugal. Destaca-se por ser o único exemplar de arquitetura religiosa islâmica remanescente no país.
Actualmente a matriz de Mértola, esta Igreja de Nossa Senhora da Anunciação, conserva a sala quadrada com cinco naves não diferenciadas, separadas por esbeltas colunas com capitéis árabes, portas e mihrab (nicho indicando a direcção de Meca).
Conserva ainda dois capitéis coríntios possivelmente do séc. IX e foram também encontrados vestígios datados da época visigótica, facto que confere a este local uma importância redobrada na área de Mértola.
Castelo de Noudar Barrancos Beja
O
Castelo de Noudar, no Alentejo, localiza-se na antiga vila de mesmo nome, freguesia e concelho de Barrancos, distrito de Beja, em Portugal.
Sentinela da raia com Espanha, ergue-se isolado em uma elevação escarpada dominando a planície circundante e a ribeira de Múrtega e de Ardila, na margem esquerda do rio Guadiana. Testemunhou, juntamente com os castelos de Alandroal, Moura, Serpa e Veiros, a ação da Ordem de Avis na região.
O local foi escolhido pela sua defesa natural, o fácil acesso e aproveitamento de uma nascente de água de excelente qualidade, a Fonte da Figueira, localizada a cerca de 250 metros a Este do castelo, sob o cerro denominado da Forca. Na proximidade do Castelo existem, terras boas para a agricultura e extensos montados para o pastoreio do gado. A fortaleza medieval foi importante na defesa da fronteira com Castela nos princípios do século XIV. Definida a fronteira com Castela, Noudar recebe foral em 1295 e D. Dinis procura povoar o território. Esta necessidade justificou a criação do primeiro "Couto de Homiziados”, isto é, um local onde pessoas perseguidas pela justiça podiam viver em paz desde que daqui não saíssem. A partir do séc. XV começam a instalar-se, fora da vila de Noudar, alguns aglomerados de cariz familiar em pequenos montes com exploração agrícola e pecuária.
Castelo de Mértola Alentejo
O
Castelo de Mértola, no Alentejo, localiza-se na freguesia, vila e concelho de Mértola, distrito de Beja, em Portugal. O castelo fortificado de Mértoladesponta sobre a igreja paroquial desta interessante povoação medieval da região do Alentejo.
A maior parte do edifício data do século XIII. Foi construído sobre umas fundações árabes, junto a um recinto islâmico, a alcáçova descansa sobre um fórum romano.
Em posição dominante sobre a povoação, na confluência da ribeira de Oeiras com a margem esquerda do rio Guadiana, controlava a passagem deste último. Atualmente integra a Região de Turismo Planície Dourada.
Igreja Paroquial de Santo Aleixo da Restauração
A Igreja Paroquial de Santo Aleixo da Restauração localiza-se na freguesia de Santo Aleixo da Restauração, no concelho de Moura, distrito de Beja, em Portugal.
Encontra-se classificada como Monumento Nacional pelo Decreto n.º 29 604, de 16 de maio de 1939.
Com implantação relativamente elevada, no cimo de um outeiro, a Igreja de Santo Aleixo de Moura domina a paisagem e casario envolvente. O templo actual é o segundo, da mesma invocação, erguido no local. A primeira construção, datada de 1626, foi arrasada nos primeiros anos após a Restauração, quando toda a planície de Moura sofria sucessivos ataques das tropas castelhanas.
Arco romano de Beja ARCO ROMANO | PORTAS DE ÉVORA
O
Arco romano de Beja também referido como Porta de Évora, no Alentejo, localiza-se junto à muralha do Castelo de Beja, na freguesia de Santa Maria da Feira, na cidade e concelho de Beja, distrito de mesmo nome, em Portugal.
Atualmente integrado no castelo medieval, no exterior da alcáçova, este arco sofreu algumas vicissitudes ao longo dos séculos.
Há autores que apontam a sua edificação entre os séculos III e IV d.C., integrado nas muralhas romanas e correspondendo a uma das portas de entrada na cidade, tendo sido demolido no século XVI. É referido o ano 1938 como data da sua reconstrução, com os vestígios que subsistiam integrados em edifícios entretanto demolido
Ponte romana sobre a ribeira de Odivelas
A Ponte romana sobre a ribeira de Odivelas, também referida como Ponte de Vila Ruiva, no Alentejo, localiza-se sobre a ribeira de Odivelas, na freguesia de Vila Ruiva, no concelho de Cuba, distrito de Beja, em Portugal.
Situa-se a cerca de 1,5 quilómetro de Vila Ruiva tomando-se a estrada EN258 entre Alvito e a Vidigueira.
Ponte ainda afecta ao uso rodoviário, tomando-se a EN 258.1, entre Cuba e Vila Ruiva, encontrando-se a cerca de 1,5 km desta última localidade, junto do Monte Novo da Ponte, já na estrada que dá acesso à localidade de Albergaria dos Fusos e que faz ligação a Alvito
Composta por 36 aberturas, entre 20 arcos de várias tipologias e 16 olhais de descarga de superfície, a maioria em forma de arco redondo, onde se estende um tabuleiro ao longo de 116 m, com uma largura entre 4,90 e 5.60 m, protegido por guardas que se desenvolvem logo acima dos olhais.
Cria assim uma plataforma que permite o atravessamento não só do leito da Ribeira de Odivelas, sobre o qual se localizam 11 dos maiores arcos, mas que também regulariza a passagem sobre todo o vale, adaptada ao regime torrencial regional, encontrando-se inclusivamente assinaladas, no seu alçado montante, as cotas máximas de várias das cheias ocorridas durante o século XX.
Castelo de Beja Alentejo
O
Castelo de Beja, no Alentejo, ergue-se na cidade, concelho e distrito de Beja, em Portugal.
O Castelo de Beja localiza-se no extremo da cidade. Esta fortificação medieval é flanqueada por seis torres, incluindo a de Menage, a mais alta e uma das mais belas do território nacional. Apresenta uma vista fantástica vista sobre a cidade de Beja e a planície alentejana em redor.
Ponte de Mértola Alentejo
A Ponte de Mértola, também referida como Ponte Branca e Torre do Rio, no Alentejo, localiza-se na freguesia, vila e concelho de Mértola, distrito de Beja, em Portugal.
Ergue-se na margem direita do rio Guadiana, perto da Porta da Ribeira nas muralhas de Mértola.
Atualmente em ruínas, acredita-se que terá tido função defensiva, embora tenha sido frequentemente confundida com uma simples ponte, nomeadamente no foral de Mértola (1254), e num desenho de Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509).
Ainda não foi possível datar a estrutura uma vez que não foram encontradas outras semelhantes para que se possa efetuar uma comparação arquitetónica.
Dos vestígios que chegaram até nós destacam-se seis pegões.