Cordoaria Nacional Lisboa
A Fábrica Nacional de Cordoaria ou
Cordoaria Nacional constituía um estabelecimento fabril da Marinha Portuguesa localizado em Lisboa, Portugal. O seu antigo edifício, datado de 1779, é atualmente um monumento nacional. A Cordoaria foi inicialmente fundada em 1771, como Real Fábrica da Cordoaria da Junqueira, encerrando completamente a sua atividade fabril apenas em 1998.
O edifício da Cordoaria está localizado na freguesia de Belém, entre a Avenida, a Travessa das Galeotas, a Rua de Mécia Mouzinho de Albuquerque e a Rua da Junqueira.
A Cordoaria fabricava cabos, cordas de sisal, velas e bandeiras que equipavam os navios portugueses.
O edifício da Cordoaria Nacional, criado pelo Marquês de Pombal por decreto de 1771, foi construído, provavelmente, com projeto do arquiteto Reinaldo Manuel dos Santos na segunda metade do século XVIII. Este conjunto de oficinas distribuído por 3 corpos estendidos paralelamente ao Rio Tejo, no sítio do antigo forte de S. João, destinava-se à produção de cordas, cabos, velas e outros equipamentos para os navios.
Da sua traça arquitetónica praticamente despojada de decoração, destacam-se apenas os portais centrais das fachadas norte e sul, respetivamente, com emolduramento de cantaria animada por janela de avental e verga curva e com emolduramento e verga em arco abatido.
Apesar de este edifício ter sido objeto de várias intervenções ao longo dos tempos impostas pelos incêndios dos séculos XIX e XX e pela necessidade de instalar serviços diversos da sua vocação original, assim como pelas transformações do tecido viário circundante (abertura da Av. da India), é considerado um dos mais notáveis exemplares de arquitetura industrial setecentista, estando classificado como Monumento Nacional.
As suas instalações estendem-se sobre quase 400 metros, para uma largura de apenas cerca de 50 metros, acompanhando paralelamente o rio Tejo. Estas dimensões características deviam-se í s necessidades do processo produtivo. A sua situação, sobre o rio, procurava facilitar o fornecimento dos produtos aos armadores de embarcações.
Hoje em dia, o edifício, aberto ao público, alberga várias exposições ao longo do ano como por exemplo a exposição Bienal de Antiguidades que inclui tapeçaria, mobiliário, pintura, porcelanas etc.
O edifício está classificado como Monumento Nacional, desde 1996.
Chafariz dos Canos em Torres Vedras
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Chafariz dos Canos localiza-se na freguesia de São Pedro e Santiago, na cidade e concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa, em Portugal.
A primeira referência ao Chafariz dos Canos data de 1322, quando o mosteiro de Santa Maria de Alcobaça doou uma soma de dinheiro a um homem para a construção dos ‘canos da agoa que vem pera a villa’ de Torres Vedras.
A sua construção deve-se ao patrocínio do rei D. Dinis (1279-1325), como parecem atestar os representantes da vila e termo de Torres Vedras, Fernam d’Alvarez e João Gil, no pedido que dirigem, anos mais tarde, a D. Afonso V, nas Cortes de Lisboa de 1459, registados nos capítulos especiais: Senhor, em esta vila há edificios de canos por que vem água a um chafariz que está na dita vila, que os reis que Deus tem, com ajuda dos moradores dela fizeram.
Nesta altura, já o chafariz dos canos se encontrava em ruínas, a necessitar de reparação, porque a água já não chegava à vila “por bem dos canos que ham mester grande repairo”.
Palácio Vagos em Lisboa
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Palácio de Vagos ou Paço de São Cristóvão é um palácio situado no Largo de São Cristóvão, n.º 1, na freguesia da Santa Maria Maior, em Lisboa. O portal lateral gótico dos antigos paços de São Cristóvão foi classificado como monumento nacional português em 1910.
Formado por arquitectura nobre e religiosa, este conjunto, atesta bem a importância que o local teve desde a idade média até à reforma pombalina.Aqui habitou D. Leonor,filha de D. Duarte,a partir de 1451,após aí ter celebrado o seu casamento,(por procuração),com Frederico III,Imperador da Alemanha.
Posteriormente,o Paço de S. Cristóvão transformou-se na residência dos Condes de Aveiras e Marqueses de Vagos,Morgados do Regedor,o qual deu o nome à rua onde o imóvel se encontra implantado.Do paço primitivo ficou apenas o portal lateral gótico,quatrocentista,de colunas torsas,incluindo a do travejamento,único elemento do conjunto classificado como Monumento Nacional.
Apesar de ter sido reformulado no reinado de D. João V,o adiantado estado de degradação em que o deixou o terramoto de 1755 levou a que se efectuassem obras de reconstrução,das quais subsistiu a fachada principal,com cantarias e janelas joaninas.Em 1864,o Marquês de Vagos vendeu o seu palácio,o qual foi objecto de novas intervenções,tanto no séc. XIX,como no séc. XX,dando lugar ao acrescento de pavilhões anexos e de novos andares,conferindo o aspecto actual ao edifício,pertencente à Associação de Socorros Mútuos de Empregados de Comércio de Lisboa,desde 1913.
Panteão Nacional em Lisboa Alfama
O Panteão Nacional, criado por Decreto de 26 de setembro de 1836, encontra-se instalado em Lisboa, na Igreja de Santa Engrácia.
É ainda reconhecido o estatuto de Panteão Nacional, sem prejuízo da prática do culto religioso, ao Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, e ao Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra.
Fundado na segunda metade do século XVI, o edifício foi totalmente reconstruído em finais de Seiscentos pelo arquitecto João Antunes; embora nunca chegasse a abrir ao culto, conserva, sob a cúpula moderna, o espaço majestoso da nave, animada pela decoração de mármores coloridos, característica da arquitectura barroca portuguesa. Elemento referencial no perfil da cidade e oferecendo pontos e vista privilegiados sobre a zona histórica da cidade e sobre o rio Tejo
Teatro Nacional D. Maria II Lisboa
Teatro Nacional D. Maria II (TNDM II) é um teatro de Portugal localizado na Praça de D. Pedro IV em Lisboa.
O Teatro Nacional abriu as suas portas a 13 de Abril de 1846, durante as comemorações do 27.º aniversário de D. Maria II (1819-1853), passando por isso a exibir o seu nome na designação oficial. Na inauguração, foi apresentado o drama histórico em cinco actos O Magriço e os Doze de Inglaterra, original de Jacinto Heliodoro de Aguiar Loureiro.
Mas a história do Teatro Nacional D. Maria II, começou dez anos antes da sua inauguração. Na sequência da revolução de 9 de Setembro de 1836, Passos Manuel assume a direcção do Governo e uma das medidas que tomou nesse mesmo ano foi encarregar, por portaria régia, o escritor e político Almeida Garrett de pensar o teatro português em termos globais e incumbi-lo de apresentar
O Teatro Nacional abriu as suas portas a 13 de abril de 1846, durante as comemorações do 27.º aniversário da rainha Maria II (1819-1853), passando por isso a exibir o seu nome na designação oficial. Na inauguração, foi apresentado o drama histórico em cinco atos O Magriço e os Doze de Inglaterra, original de Jacinto Aguiar de Loureiro. Mas a história do Teatro Nacional D. Maria II começa dez anos antes da sua inauguração.
Na sequência da revolução de 9 de setembro de 1836, Passos Manuel assume a direção do Governo e uma das medidas que tomou nesse mesmo ano foi encarregar, por portaria régia, o escritor e político Almeida Garrett de pensar o Teatro português em termos globais e incumbi-lo de apresentar "sem perda de tempo, um plano para a fundação e organização de um teatro nacional, o qual, sendo uma escola de bom gosto, contribua para a civilização e aperfeiçoamento moral da nação portuguesa”.
Por esse mesmo decreto, Almeida Garrett ficou encarregue de criar a Inspeção-Geral dos Teatros e Espetáculos Nacionais e o Conservatório Geral de Arte Dramática, instituir prémios de dramaturgia, regular direitos autorais e edificar um Teatro Nacional "em que decentemente se pudessem representar os dramas nacionais".
Palácio do Marquês de Pombal em Oeiras
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Palácio do Marquês de Pombal ou Palácio do Conde de Oeiras é um solar típico do século XVIII que fica localizado no Centro Histórico de Oeiras.
Construído sob a vigia do arquitecto húngaro Carlos Mardel na 2u00aa metade do século XVIII, o palácio serviu de residência oficial de Sebastião José de Carvalho e Melo também conhecido por Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, de onde derivou o nome do edifício.
O palácio e jardins caracterizam-se por possuirem elementos arquitectónicos e artísticos (estuques, azulejos, estátuas, etc.) raros e de grande beleza.
O projeto do Palácio contou com a mestria do arquiteto Carlos Mardel, apresentando uma situação estratégica em relação ao primitivo núcleo urbano de Oeiras, sendo o acesso feito por um amplo e cenográfico terreiro. As portas do piso térreo abrem-se ao amplo jardim que prolonga o espaço de sociabilidade – os passeios, as merendas, os jogos, a música e a dança, fazem parte da componente recreativa da quinta, que exibe ainda cascatas, tanques, terreiro dos jogos e um pequeno cais, que permitia navegar na ribeira.
Teatro Nacional de São Carlos
Teatro Nacional de São Carlos, pron., é a principal casa de ópera de Lisboa, em Portugal. Foi inaugurado em 30 de junho de 1793 pelo Príncipe Regente D. João para substituir o Teatro Ópera do Tejo, que foi destruído no Terramoto de 1755, segundo projeto do arquiteto José da Costa e Silva
Centro Histórico do Teatro Nacional de São Carlos
Após anos de preparação é criado em 2011 o Centro Histórico do Teatro Nacional de São Carlos [CH], ao qual são assacadas as obrigações de identificação, inventariação, classificação de todo o património acumulado, seja ele sob a forma de partituras, cenários, trajes de cena, adereços, instrumentos musicais e até mobiliário, sendo estes apenas alguns exemplos de todo o imenso património existente.
É também função do CH a identificação e localização de colecções particulares e negociar a sua eventual doação ao
TNSC através deste CH, assim como promover a aquisição no mercado de espécies de interesse cultural dentro desta área.
Todo este trabalho justificar-se-ia por si mesmo mas, entende-se como missão:Restaurar a relação com o público tradicional que pelas razões mais diversas se foi afastando dos palcos de ópera;Sensibilizar os jovens para um conhecimento aprofundado do Teatro de São Carlos e sua função social e cultural ao longo da sua existência;
Sé de Lisboa a principal atracão turística de Alfama
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Sé de Lisboa, ou Igreja de Santa Maria Maior, localiza-se na cidade de mesmo nome, em Portugal. É a sede do Patriarcado de Lisboa e da Paróquia da Sé.
Uma construção austera românica em sua fachada, a Catedral da Sé tem alguns tesouros adoráveis no seu interior.
Ela remonta a 1150 e foi construída em tal solidez para repelir os ataques dos mouros, mas não resistiu bem aos terremotos em 1344 e 1755, e a catedral que vemos atuamente foi bastante restaurada. No seu interior encontrará a fonte onde Santo Antônio de Pádua teria sido batizado, em 1195, e uma capela do século 14, por Bartholomeu Joanes.
Igreja de Santo António de Lisboa
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Igreja de Santo António é um edifício localizado na freguesia de Santa Maria Maior (Sé), no concelho de Lisboa, Portugal. Encontra-se alegadamente no local da casa onde Santo António nasceu, junto à antiga Porta do Mar, que existia na muralha de acesso ao interior de Lisboa medieval, e assume-se como seu santuário. Ao lado, encontra-se um pequeno museu a ele dedicado.
Manda a tradição que os jovens que tencionam casar, no dia do casamento, visitem a igreja, rezem e deixem flores para Santo António, que é o intercessor dos recém-casados. Na descida para a cripta, há um painel de azulejos modernos que celebra a visita do Papa João Paulo II em 1982.
sta Igreja ergue-se sobre o local onde nasceu Santo António, antes de ter partido pelo mundo como pregador, acabando por morrer em Pádua. O templo actual foi construído em 1767 no local onde existia uma capela desde o século XV.
Oferece como elementos dignos de nota a imagem do santo patrono, poupada pelo terramoto, a cripta com o seu lugar de nascimento e a tela representando Santo António com as feições mais autênticas que se conservam. Foi visitada pelo Papa São João Paulo II em 1982.
Convento do Carmo visita obrigatória em Lisboa
O Convento do Carmo de Lisboa é um antigo convento da Ordem dos Carmelitas da Antiga Observância que se localiza no Largo do Carmo e foi erguido, sobranceiro ao Rossio (Praça de D. Pedro IV), na colina fronteira à do Castelo de São Jorge, na cidade e Distrito de Lisboa, em Portugal.
Hoje, serve simultaneamente como sede da Associação dos Arqueólogos Portugueses e como espaço museológico.
O Museu Arqueológico do Carmo instalado nas Ruínas do Carmo integra peças de valor histórico, arqueológico e artístico, numa cronologia ampla que contempla artefactos e obras desde a Pré-História à época contemporânea.
O conjunto, que já foi a principal igreja gótica da capital, e que pela sua grandeza e monumentalidade concorria com a própria Sé de Lisboa, ficou em ruínas devido ao terramoto de 1755, não tendo sido reconstruído. Constitui-se em um dos principais testemunhos da catástrofe ainda visíveis na cidade. Actualmente as ruínas abrigam o Museu Arqueológico do Carmo.
É possível que a ruína do Convento do Carmo e do vizinho Convento da Trindade, aquando daquele terramoto, esteja na origem da expressão popular