Guia de coisas para fazer na zona historica de Lisboa

Passeio pelo Tejo

Para impregnar-se dos ambientes portuários e da atmosfera particular das docas, o caminhante corajoso pode fazer a pé o trajecto entre Belém e apraça do Comércio (ou inversamente) pelos cais. O município liberou progressivamente as margens, transformando-as em espaço de lazeres. Hoje em dia, é aprazível passear ao longo do Tejo, chamado « Mar de Palha » por causa dos seus reflexos dourados no pôr do sol. Bela vista panorâmica da ponte 25 de Abril de Belém até o Castelo São Jorge.
Praça do Comércio / Terreiro do Paço

Aqui, em frente ao Tejo, se levantava outrora o Palácio Real destruído pelo terramoto de 1755; Daí o nome desta praça: Terreiro do Paço (Esplanada do Palácio). Ladeada de edifícios clássicos de fachadas amarelas que repousam sobre galerias em arcada, é um excelente exemplo do estilo pombalino. Um arco triunfal de estilo barroco ergue-se por trás da estátua do Rei D. José I. O Rei D. Carlos I e o príncipe herdeiro D. Luis Felipe foram assassinados aqui o 1 de Fevereiro de 1908.
Cais das Colunas

Onde Dormir TURIM Terreiro do Paço Hotel

Museu do Design e da Moda (MUDE)

Os seus arquitetos, Ricardo Carvalho e Joana Vilhena, optaram por uma decoração de cimento em bruto com o objetivo de fazer sobressair as criações de alta costura ou de mobiliário de marca que marcaram as últimas tendências. Esta moldura original repete-se nos três pisos dedicados a exposições temporárias. Não perca, na cave, a extraordinária Sala de Cofres da antiga sede do Banco Nacional Ultramarino, com os seus inumeráveis compartimentos.
Casa dos Bicos
Edifício na zona ribeirinha, junto à Ribeira Velha, originalmente mandado erguer por Brás de Albuquerque, filho do vice-rei da Índia, Afonso de Albuquerque.
A fachada está encimada em pedras talhadas em forma de ponta de diamante. Formava parte de um palácio do séc. XVI que pertenceu ao filho de D. Afonso de Albuquerque, o vice-rei das Índias. O primeiro piso derrubou-se durante o terramoto de 1755 e reconstruiu-se em 1982.
Baixa
Reconstruída segundo os planos do Marquês de Pombal depois do terramoto de 1755, este bairro tradicionalmente comercial é o centro neurálgico de Lisboa. É um lugar muito animado durante o dia onde se encontram turistas, engraxadores, empregados de bancos, marinheiros... Pela noite, só é um lugar de passo para os automobilistas. A sua localização torna-o num bom ponto de partida para descobrir a cidade e um lugar prático para se alojar.
Elevador de Santa Justa

Inaugurado em 1902, integra a denominada “Arquitectura do Ferro” e traduz uma linguagem ornamental neogótica, sendo o único elevador vertical existente atualmente na cidade. Construído pela Empresa do Elevador do Carmo é a obra prima de Mesnier du Ponsard (discípulo de Gustave Eiffel) que inicialmente o explorou, tendo sido adquirido pela Carris em 1939.
A sua estrutura vertical totalmente de ferro desenvolve-se em sete andares que correspondem a duas torres interligadas com 45 m de altura, no interior das quais circulam duas cabinas quadradas que comunicam, no nível superior, com o Largo do Carmo através de um passadiço metálico. Inicialmente movido através de uma máquina a vapor localizada no piso superior da torre, somente em 1907 passou a funcionar por meio de motores elétricos.
Miradouro de Santa Luzia

Esta praceta, contígua à Igreja de Santa Luzia, transformou-se num miradouro sobre os vestígios das antigas fortificações mouras. Daqui tem-se uma magnífica vista do Rio Tejo, do porto e dos telhados de Alfama de entre os quais sobressaem as torres sineiras de São Miguel e de São Esteban
Rua Norberto de Araújo

As escadas desta rua apoiam-se na muralha árabe contam a historia de Lisboa
Norberto de Araújo, o autor de Peregrinações em Lisboa, cerca de quatro anos após a sua morte deu o seu nome a um troço da antiga Calçada de São João da Praça, na Alfama cuja preservação e recuperação defendeu nas suas crónicas no decorrer da década de 30 do século XX.
Foi pelo Edital de 22/06/1956, dois anos após a proposta de Gustavo de Matos Sequeira nesse sentido, que um troço da Calçada de São João da Praça – na época, a partir dos nºs 53 e 70 e hoje, nºs 1 e 2A- até ao Largo das Portas do Sol se passou a denominar Rua Norberto de Araújo, para além de o homenageado ter sido galardoado com a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa.
Largo das Portas do Sol
A Porta do Sol era uma das sete portas da cidade árabe. Situada no outro lado da Igreja Santa Luzia, esta praça tem uma agradável esplanada e um miradouro que oferece uma bela vista sobre as casas, sobre São Vicente de Fora e sobre o rio.

O Miradouro das Portas do Sol oferece-nos a melhor perspectiva sobre o Bairro Histórico de Alfama.
Debruçado sobre as ruas rendilhadas do bairro, estende-se em tijoleira, longo e estreito, a partir do Largo das Portas do Sol onde também existe outro pequeno terraço sobre uma esplanada, à sua esquerda, e outro superior à sua direita.