ilha da madeira alguns locais a visitar
A esta foresta e a este clima, o Homemsoube juntar plantas exóticas dos quatrocantos do Mundo, e magníîcos jardins, deinspiração inglesa, trazidos pelas inúmeras famílias britânicas que para aqui vieram vi-ver, desde o século XVII ou simplesmentepassar temporadas de îérias, sobretudo noséculo XIX.
Como exemplo temos os jar-dins da Quinta do Palheiro, ou o Jardim Bo-tânico do Funchal, ou ainda o Jardim MontePalace que, além das plantas exóticas reúneobjectos de arte únicos, oriundos de todo oplaneta. Todos são visitáveis.Este quadro de referências torna sobretudoo Funchal uma cidade cosmopolita no dese-nho.
O facto de o Porto do Fun-chal ter sido sempre muito movimentado,devido à posição estratégica da ilha nas via-gens para o Atlântico Sul, trouxe sempre fo-rasteiros, referências culturais e infuências.A beleza passa, entre outros, pelo Colégiodos Jesuítas, o Palácio de São Lourenço ouo Convento de Santa Clara.
levadas 1400 km Levada das 25 Fontes
A sua função era captar a água em altitudee sobretudo na Costa Norte e levá-la ao Sul,onde sempre se concentrou a maior parteda população e os terrenos agrícolas.
Hoje,grande parte das levadas serve para pas-seios a pé. O Caldeirão Verde ou a Levadado Norte são apenas exemplos. Na Costa Norte da ilha é importante conhe-cer Santana.
É o lugar associado às típicascasas madeirenses, cobertas de palha, masé também um lugar onde o verde da fo-resta é mais exuberante. A prova está noParque Florestal das Queimadas, que maisparece um jardim, ideal para um piqueniqueou para um simples passeio
monte a mustmonte incontornável
Uma boa forma de sair do centro da cidadeé subir ao Monte e fazê-lo de teleférico. Natradição histórica este é o lugar de excelência das quintas que, na Madeira, são casasapalaçadas com um jardim.
Valedas Babosas e visitar, no ponto de chegada, o Jardim Botânico. Uma descida alternativa,com muita adrenalina, pode sempre ser nostradicionais carros de cesto.Mas a partir do Monte também pode mos subir. E fazê-lo signifca entrar nas altitu-des mais elevadas da Madeira, onde é fácilestar acima dos mil metros. É mais ou me-nos essa a altitude do Poiso.
Em Santana também vale a pena conhecerum marco de modernidade. A cultura e et-nografa da Madeira são divulgadas atravésde um parque temático onde não faltam asexperiências multimédia e os simuladorescom a mais recente tecnologia. Um outroparque do mesmo tipo fca em São Vicen-te.
O Centro de Vulcanismo, associado às Grutas de São Vicente, explica as origensvulcânicas da ilha. Quanto à Costa Sul, multiplicam-se os pon-tos de interesse, mas aqui a luz e o sol sãomais fortes. Um deles, um pouco fora dasrotas tradicionais dos passeios pela Madeiraé o Farol da Ponta do Pargo, no extremo Oeste.
Ribeira Brava,Madalena do Mar e Calheta são exemplos,esta última com uma praia artifcial de areiaamarela. É também na Calheta que, no topode uma ravina, se ergue o ediîício maispremiado da Madeira: O Centro das Artes“Casa das Mudas”. E mesmo para quempossa não ter apetência pelas artes, terápela qualidade do ediîício e pelas vistas quea partir dele se pode obter.
Sem dúvida ummarco notável, no terceiro maior centro deexposições de Portugal.É importante, na Madeira, também não esquecer a tradição. E nesse ponto o Vinho Madeira e o Bordado da Madeira são osícones máximos.
No primeiro caso, umavisita à Madeira Wine Company permiteaprender, saborear, sentir e comprar. Nocaso do bordado vale a pena percorrer asruas do centro do Funchal e admirar estaspeças de arte feitas pela mão de centenasde bordadeiras espalhadas por toda a ilha.Claro que para complementar esta pequenaamostra da Madeira, só mesmo um passeiode barco junto à costa. E como se a pai-sagem não bastasse, as águas ao largo do Funchal permitem ver muito mais com a cauda de uma baleia, um grupo de golfinhos, ou tartarugas. Com sorte até pode observar um lobo-marinho