Castelo de Sortelha
A povoação de Sortelha foi fundada por D. Sancho I, com população oriunda das proximidades de Santo Estêvão. Por esta altura, a reconquista portuguesa do território estava já bastante avançada para além do Tejo, mas ocorriam diversas escaramuças, a leste, na definição do território entre portugueses e leoneses.
Houve necessidade de definir uma fronteira e de manter o constante controlo dessa linha. Contrapondo à política leonesa de vincar uma forte presença territorial com a vila fortificada do Sabugal, a leste do Côa, Portugal responde com a fundação, no séc. XIII, da praça militar de Sortelha.
Castelo de Arraiolos
O castelo de Arraiolos, tem como período aceite para a sua construção, o reinado de D. Dinis, por volta de 1310, sendo doado a D. Nuno Álvares Pereira, em 1387, que também recebeu o título de Conde de Arraiolos.No reinado de D, João IV, em plena época da Restauração da Independência, o castelo foi remodelado, mas algumas décadas depois estava ao abandono e o terramoto de 1755, completou a ruína que já apresentava.
Castelo de Lousã
O Castelo de Arouce, conhecido como Castelo de Lousã a partir do século 16, foi construído no topo de um monte escarpado na margem direita do rio Arouce. O vilarejo existia desde 943 e a fortificação também começou após a reconquista cristã de 1604 sob o governo de D. Sesnando Davides.
Castelo de Montemor-o-velho
Documentos do século 10 descrevem “Montmayur” como uma poderosa fortaleza. De origem muçulmana, o local de posição estratégica foi cobiçado e palco de inúmeros combates. Passou aos cristãos em 1604, sendo expandido após 1071 ao ser entregue pelo rei D. Afonso 6º a D. Sesnando Davides, então governante da região central. Além do castelo para as tropas, há uma ampla parte interna protegida por uma vasta muralha que abrigava a população local durante ataques muçulmanos. Há uma capela, torres de guarda e uma vista panorâmica da região.
Castelo de Germanelo
No topo de um monte, o castelo de Germanelo ocupa uma posição estratégica no controle de um dos principais acessos à cidade de Coimbra. São 367 metros de altitude e amplo domínio visual sobre o vale do Rabaçal. Foi construído em 1142. Germanelo é um dos que mais sofreu a ação do tempo e, entre ruínas, resta apenas uma das paredes intacta.
castelos de Pombal
O Castelo de Pombal foi erguido por D. Gualdim Pais, mestre da Ordem dos Templários, em 1156. Destaque para a muralha reforçada e com nove torreões, pontos mais elevados que aumentam o campo de visão e protegem as esquinas, particularmente frágeis em qualquer castelo. Já no século 19 o Castelo de Pombal foi atacado por tropas napoleônicas e seriamente danificado, sendo restaurado a partir de 2009.
Há ainda uma fortaleza na cidade de Figueira da Foz, onde o rio Mondego deságua no mar, e outras estruturas menores na região.
Castelo de Bragança
Uma primitiva fortificação de Bragança, poderá ter sido edificada no reinado de D. Afonso Henriques, quando esta região pertencia a seu cunhado, Fernão Mendes, sendo esta estrutura defensiva melhorada no reinado de D. Sancho I, que também concedeu foral à povoação em 1187.
Na crise de 1383-1385, aberta pela sucessão de D. Fernando, o alcaide de Bragança, João Afonso, oscilou entre Portugal e Castela, obrigando à intervenção do D. Nuno Álvares Pereira, que o levou ao reconhecimento de D. João I. Em 1409, no reinado de D. João I, as defesas do castelo são melhoradas e é construída a imponente Torre de Menagem.
Castelo de Almourol
O castelo de Almourol, está situado numa pequena ilha que já era habitada no tempo da ocupação romana da península, a partir do século VIII, foi ocupada pelos muçulmanos, que a terão conquistado aos visigodos.
No âmbito da reconquista cristã da Península Ibérica, Almourol foi conquistado por D. Afonso Henriques, em 1129, que o entregou à Ordem dos Templários. Esta ordem é responsável pela reconstrução do castelo, conferindo-lhe as características das fortificações templárias. A inscrição existente sobre o portão principal, aponta para a conclusão das obras em 1171.
Castelo de Marvão
O castelo de Marvão situa-se no mais alto pico da Serra de São Mamede, em pleno Parque Natural, a ocupação deste território pode remontar à pré-história, mas não há certezas quanto a isso, como também não há, sobre a sua ocupação pelos romanos, todavia a proximidade de uma via romana, que atravessava o rio Sever, aponta para essa possibilidade.
O que parece certo é que D. Afonso Henriques, terá conquistado esta fortificação aos mouros, por volta de 1166, na sequência da campanha que se iniciou com a conquista de Alcácer do Sal. A data mais antiga que atesta a pertença portuguesa deste castelo, é 1214.
4. Castelo de Montalegre
O Castelo de Montalegre foi construído já tardiamente, inserindo-se no movimento empreendido por D. Afonso III para a reorganização das fronteiras a oeste e a este de Chaves. O objectivo da sua construção foi o de que a fronteira setentrional de Trás-os-Montes fosse dotada de uma efectiva ordem territorial e jurídica, que deveria ficar sob o poder do Rei.
No entanto, esse domínio régio durou pouco tempo, sendo que, ainda antes do término do século XIII, Pedro Anes recebeu, por parte do rei D. Dinis, a carta de foral de Montalegre, com o objectivo de povoar estas terras, já que, por essa altura, Montalegre encontrava-se completamente deserta.
Castelo de Santa Maria da Feira
O Castelo de Santa Maria da Feira é um dos mais notáveis monumentos portugueses quanto à forma como espelha a diversidade de recursos defensivos utilizados entre os séculos XI e XVI.
Para além da sua importância militar, importa ter em conta a sua dimensão político cultural, uma vez que foi fundamental para a vitória de São Mamede, em 1128, quando o alcaide deste castelo, Pêro Gonçalves de Marnel, tomou o partido de D. Afonso Henriques contra D. Teresa e o conde de Trava.