As 5 bibliotecas mais bonitas de Portugal
As bibliotecas não são apenas depósitos de livros. Podem ser belíssimos locais, repletos de história e de encanto. Por todo o país existem lindas bibliotecas de cortar a respiração. Descubra as 5 bibliotecas mais bonitas de Portugal.
Situada no 4º piso da ala nascente do do Palácio Nacional de Mafra, a Biblioteca ou Casa da Livraria, como também era chamada, ocupa a mais nobre e vasta de todas as salas do edifício, em forma de cruz com c. de 85 m de comprimento e 9,5 m de largura.
Pavimentada em pedra liós de varias cores, tem no centro uma abóbada apoiada sobre quatro arcos, fechada sobre uma pedra-mármore onde se vê esculpido um rosto humano representando o sol.
A Biblioteca Joanina é uma biblioteca do século XVIII situada no Palácio das Escolas da Universidade de Coimbra, no pátio da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Apresenta um estilo marcadamente rococó, sendo reconhecida com uma das mais originais e espectaculares bibliotecas barrocas europeias
Além de local de pesquisa de muitos estudiosos, o espaço é ainda frequentemente utilizado para concertos, exposições e outras manifestações culturais.
A Biblioteca da Cruz Vermelha Portuguesa
está implantada na Sede Nacional da Instituição, no Palácio da Rocha do Conde d`Óbidos, em Lisboa, um edifício classificado como imóvel de interesse público em 1993. Este espaço foi reconstruído após 1935, segundo a concepção do Secretário-Geral, Afonso d’Ornelas, inspirado no Salão Nobre da Academia das Ciências de Lisboa. Apresenta um tecto apainelado com pinturas ornamentais alegóricas às sete Artes Liberais e um painel central, pintado em 1938 por Gabriel Constante, que reproduz a Paz de Alvalade e no qual figuram a Rainha Santa Isabel, o Rei D. Dinis e seu filho D. Afonso.
Um grande lustre de cristal, fabricado pela fábrica da Marinha Grande, está suspenso no centro desta pintura. A decoração do tecto inclui igualmente a divisa “Inter Armas Charitas”, adoptada em 1887 pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha. A sua galeria está circundada por uma balaustrada de madeira em estilo do século XVII.
A Academia das Ciências de Lisboa inclui uma das mais importantes bibliotecas do País, resultante da reunião do seu próprio espólio ao da ‘Livraria’ do Convento de Jesus, da Ordem Terceira, após a extinção deste e subsequente outorga por D. Maria II (1834) do edifício e seu conteúdo à Academia.
A ‘Livraria’ havia sido muito enriquecida, em parte para apoio de actividades da Aula Maynense, criada pelo Pe José Mayne em 1792 com apoios vários, com realce para Frei Manoel do Cenáculo, e já então em colaboração com a Academia.
Concebido segundo projecto do engenheiro Xavier Esteves
, a Livraria Lello
é um dos mais emblemáticos edifícios do neogótico portuense, destacando-se fortemente na paisagem urbana envolvente.
Trata-se de um conjunto em que a arquitectura e os elementos decorativos deixam transparecer o estilo dominante no início de século XX.