É o Carvalho mais antigo da Europa tem mais de 700 anos fica em Portugal
Esperávamos um carvalho-alvarinho Quercus robur L. monumental, não um parque construído em seu redor, tão natural que parecera de sempre. Mas a autarquia da Póvoa de Lanhoso não fez por menos: protegeu o seu monumento natural numa redoma idílica, onde nesta tarde crianças de um ATL brincam em actividades de férias organizadas pelo Centro Ambiental (CA) da Póvoa de Lanhoso, que tem a sua sede num edifício moderno, cheio de vidro, aqui.
Afinal, trata-se de um exemplar referenciado como tendo 500 anos (o que já faz dele o mais antigo da Europa), mas que um estudo posterior da Universidade de Coimbra datou em 700 anos.
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A vetustez da árvore é perceptível claramente — as dimensões não enganam (29 metros de altura para 33,90 metros de diâmetro de copa), a cavidade é imensa e os ramos desdobram-se em ramos que se desdobram em mais.
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Parece que o peso da idade já é grande (foi perdendo ramos devido ao peso, mas este literal) e, com as suas escoras, lembra um respeitável ancião de muletas.
Contudo, este é mais um caso em que as aparências enganam: já cresce pouco, nota Manuela Freitas, mas em termos de vitalidade nenhuma outra árvore em redor o bate: é aquele onde as folhas primeiro rebentam e onde são mais verdes.