O que fazer em Guimarães os 12 melhores lugares para visitar
Castelo e muralhas de Guimarães
Terminamos o nosso tour pelo distrito de Braga pelo essencial de Guimarães.Como já dissemos noutro local deste blogue, Guimarães ocupa um lugar de destaque na origem de Portugal porque foi aqui - em 1111 - que foi o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. Nas suas proximidades tinha em 1128 a Batalha de S. Mamede onde D. Afonso derrotou as tropas leoneses lideradas pela sua mãe, Dña Teresa, e o conde galego Fernão Peres de Trava, que procurou controlar o condado de Portulalense.
Mas as origens de Guimarães são anteriores. É necessário voltar ao século X, quando a população recebeu o nome de Vimaranes, pertencente ao reino de León. É neste século -around 950- quando a Condessa Mumadona Dias ordenou a construção de um mosteiro e depois, na segunda metade do século, um castelo, a fim de defender a população e centro religioso. Ambos se tornam os pólos de povoamento da população de Vimaranes .
Embora a expansão urbana tenha significado a destruição das muralhas medievais no final do século XIX, o tratamento respeitoso e ordenado das transformações realizadas permitiu a perfeita preservação do Centro Histórico, que juntamente com seu papel fundamental na história do país e sua ampla e variada Representação arquitetônica levou a UNESCO a declarar este centro histórico Patrimônio da Humanidade em 2001.
Museu da Cultura Castreja
O Museu da Cultura Castreja é o primeiro espaço dedicado à cultura castreja, cultura autóctone que apenas existe no noroeste peninsular e é a matriz cultural desta faixa atlântica da Península Ibérica. O Museu evidencia a importância daquela cultura, constituindo, também, o justo preito de homenagem ao Sábio que a libertou do manto de encantamento com que as mouras a esconderam durante séculos.
Citânia de Briteiros na freguesia de Salvador de Briteiros Guimarães
As ruínas arqueológicas de Briteiros são uma prova extraordinária da existência de um importante povoado primitivo, de origem pré-romana, pertencente ao tipo geral dos chamados "castros" do noroeste de Portugal. Evidenciam nitidamente caracteres da cultura castreja, ainda que fortemente romanizados no começo da era cristã.
Martins Sarmento, etnólogo e arqueólogo célebre, nascido em Guimarães em 1833, ocupou-se do estudo científico destas ruínas, tendo dado um contributo decisivo para a sua divulgação, estudo e estado de conservação.
CASTELO DE GUIMARÃES
À medida que as muralhas do castelo fossem assaltadas, os invasores apertavam o cerco em torno de partes mais interiores do castelo. O último cerco era feito à torre de menagem, onde, em andares superiores, se escondiam e se defendiam com flechas todos aqueles que tinham resistido. Na torre de menagem se refugiavam os últimos resistentes da batalha.
Foi a partir do castelo de Guimarães que Dom Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, no século XII, começou a combater para conquistar o território que esteve na base da fundação de Portugal, o país mais antigo da Europa.
Centro Histórico de Guimarães
Até meados de 1980, este conjunto de reconhecido valor formal encontrava-se num processo de rápida degradação física e social que parecia impossível travar.
CENTRO HISTÓRICO DE GUIMARÃES
Classificado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, o centro histórico é a alma de Guimarães. Moradores, estudantes da Universidade do Minho e turistas enchem bares e restaurantes e fazem noites bem animadas, em especial nos finais de semana.
Os bares são bem pequenos, por ocuparem imóveis muito antigos, mas a galera se diverte ao ar livre nas ruas estreitas, dando às noites de Guimarães um encanto muito especial. Tomar um café nas esplanadas do centro histórico ou experimentar a gastronomia minhota entre rochas graníticas que já viram desfilar soldados castelhanos, lusos e espanhóis, tem um sentimento especial.
É impossível esquecer o peso da História quando se visita um cenário destes.
TELEFÉRICO DA PENHA GUIMARÃES
O teleférico, ou bondinho, como dizemos no Brasil, faz a ligação de 1.700 metros entre a cidade de Guimarães e o alto da montanha da Penha, com seus belíssimos espaços verdes, seu espaço de acampamento e sua poderosa igreja em granito, em honra de Nossa Senhora do Carmo da Penha. A viagem é rápida e proporciona a visão de lindas paisagens ao redor da cidade de Guimarães.
Castelo de Guimarães
O Castelo de Guimarães localiza-se na freguesia de Oliveira do Castelo, cidade e concelho de Guimarães, no distrito de Braga, em Portugal.
Classificado como Monumento Nacional, em 2007 foi eleito informalmente como uma das Sete maravilhas de Portugal.
No século X a Condessa Mumadona Dias, após ter ficado viúva, manda construir na sua herdade de Vimaranes - hoje Guimarães - um Mosteiro. Os constantes ataques por parte dos mouros e normandos leva à necessidade de construir uma fortaleza para guarda e defesa dos monges e da comunidade cristã que viviam em seu redor. Surge assim o primitivo Castelo de Guimarães.
No século XII, com a formação do Condado Portucalense, vêm viver para Guimarães o Conde D.Henrique e D.Teresa que mandam realizar grandes obras no Castelo de forma a ampliá-lo e torná-lo mais forte. Diz a tradição que teria sido no interior do Castelo que os condes fixaram residência e provavelmente aí teria nascido D. Afonso Henriques. Entre os séculos XIII e XV vários reis irão contribuir com obras de melhoramento e restauro do Castelo.
Padrão de D. João I Creixomil Guimarães
O Padrão de D. João I, também referido como Padrão de Aljubarrota e Padrão de São Lázaro, localiza-se ao fundo da rua D. João I, fronteiro à Capela de São Lázaro, na freguesia de Creixomil, concelho de Guimarães, distrito de Braga, em Portugal.
Padrão do Salado no Centro Histórico de Guimarães
O padrão do Salado localiza-se na freguesia de Oliveira do Castelo, no Centro Histórico de Guimarães, no distrito de Braga, em Portugal. Situa-se em frente à Igreja de Nossa Senhora da Oliveira.
Passear por Guimarães é respirar cultura e aprender história. Um exemplo: você sabia que Guimarães tem um dos mais importantes centros marianos do norte de Portugal? É o Padrão Comemorativo da Batalha do Salado, também designado Padrão de Nossa Senhora da Vitória, localizado no centro histórico da cidade e procurado por verdadeiras multidões em dias de romaria e de festas. O Padrão do Salado, monumento nacional desde 1956, é um dos mais emblemáticos monumentos de Guimarães e uma das obras de maior simbolismo do Portugal medieval. Podemos afirmar que é um monumento histórico único no país, por sua forma e sua arquitetura.Localizado no Largo da Oliveira, em frente da Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, o Padrão do Salado é um alpendre gótico, de planta quadrada e abóbada, que alberga um cruzeiro gravado dos dois lados, uma doação de Pedro Esteves, um mercador de Guimarães, residente em Lisboa, que terá adquirido esta peça na Normandia. Na cruz podemos ver, de um lado, a imagem da Virgem Maria e, do outro, Jesus Cristo. O fuste apresenta imagens de outros santos, além de inscrições que estarão conotadas com o canteiro
PRAÇA DE SANTIAGO GUIMARÃES
Guimarães é uma cidade linda, aconchegante e de grande valor histórico. Tem tudo muito conservado e limpo. Tudo muito humano e prazeroso.
Uma cidade com um centro histórico intimista, com casinhas coladas umas nas outras, circundando uma praça central, como acontece na Praça de Santiago, com janelas e varandas cheias de flores coloridas, mas também com bares, restaurantes e esplanadas – para comer e beber em tranquilidade com amigos, familiares ou companheiros de viagem.
Paço dos Condes de Barcelos Paço dos Duques de Bragança
O Paço dos Duques de Bragança de Guimarães foi mandado construir no século XV por D. Afonso, (filho ilegítimo do rei D. João I e de D. Inês Pires Esteves), 1º Duque da Casa de Bragança e 8º Conde de Barcelos, por altura do seu segundo casamento com D. Constança de Noronha (filha de D.
Afonso, Conde de Gijón e Noronha e D. Isabel, Senhora de Viseu). Essencialmente habitado durante o século XV, assistiu-se nas centúrias seguintes a um progressivo abandono e a uma consequente ruína, motivada por fatores políticos e económicos, que se foi agravando até ao século XX.