O que fazer em Santarém os 18 melhores pontos turisticos

O que fazer em Santarém os 18 melhores pontos turisticos

Convento de São Francisco (Santarém)





O Convento de São Francisco, em Santarém, constitui um dos melhores exemplares do gótico mendicante em Portugal. O convento foi fundado em 1242 por D. Sancho II, aquando do estabelecimento dos franciscanos na cidade. 

A sua fundação remonta a 1242, integrando-se na corrente “mendicante”, visível na amplitude do espaço, vãos altos assentes em pilares finos e ornamentação escultórica rara e sóbria. O edifício possui na sua estrutura sinais marcantes das várias épocas, do gótico ao barroco, passando pelo manuelino e renascença. Do período inicial restam boa parte da volumetria e os elementos estruturais mais importantes



Torre das Cabaças





A Torre das Cabaças, também conhecida simplesmente como Torre do Relógio, localiza-se na freguesia de Marvila, cidade de Santarém, Concelho e Distrito de Santarém, em Portugal.

A atual torre-relógio remonta ao reinado de D. Manuel I (1495-1521), sendo datada de meados do século XV. Foi erguida a partir de uma estrutura defensiva envolvente da Porta do Alporão, que se rasgava nas muralhas do Castelo de Santarém.

A velha Torre do Relógio é um dos elementos arquitectónicos mais conhecido e emblemático de Santarém, tendo sido, em tempos, a Torre do Relógio do Senado da Câmara.

A Torre das Cabaças, ou Cabaceiro, como o vulgo a denomina, é na realidade uma Torre Relógio, de que se conhece a introdução em Portugal desde os primórdios do século XV.

A designação popular fixou-se nos finais do século XVIII, derivada das sete ou oito cabaças de barro colocadas na estrutura de ferro que suporta o enorme sino de bronze datado do 1604. A Torre Relógio de Santarém, construída em meados do século XV, ergueu-se sobre uma estrutura pré-existente: uma torre do recinto muralhado da Vila medieval ligada à Porta de Alpram ou Alporão.



Igreja de São João de Alporão





A Igreja de São João de Alporão localiza-se na freguesia de Marvila, cidade de Santarém, concelho e distrito de Santarém, em Portugal.

Encontra-se junto à Torre das Cabaças, em pleno centro histórico da cidade, constituindo um dos seus monumentos mais emblemáticos. Este templo, provavelmente o melhor exemplar da arte românica na zona a sul da região das Beiras, data do século XII, tendo pertencido à Ordem dos Hospitalários. Foi profanado no século XIX, albergando actualmente o núcleo de arqueologia do Museu Municipal de Santarém. Encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1910.

A Igreja de São João do Hospital ou de Alporão, construída no século XII, surgiu no âmbito das lutas político-religiosas da reconquista cristã. Dado o seu enquadramento, fora do perímetro das muralhas, a igreja de S. João constituiu um ponto nevrálgico na organização urbana de Santarém. Possuía uma torre românica circular, que, juntamente com a Torre do Relógio (Cabaceiro) imprimia ao conjunto um carácter militar-defensivo. 



Igreja e Convento de Nossa Senhora de Jesus do Sí­tio Santarém





O Convento de Nossa Senhora de Jesus do Sí­tio e a respectiva igreja, igualmente conhecida como Igreja do Hospital, situam-se em Santarém, na zona extra-muros da cidade. Este convento foi fundado por D. Miguel de Castro, arcebispo de Lisboa, nos finais do século XVII, para albergar os frades da Ordem Terceira de São Francisco, que até então residiam no Convento de Santa Catarina do Vale de Mourol. A igreja conventual é Monumento Nacional desde 1923.

O conjunto conventual foi edificado na zona conhecida na época como Fora de Vila, no local onde anteriormente se situavam o Paço dos Arcebispos e a Ermida de Santa Maria Madalena.

Mais tarde no século XIX, devido à extinção das ordens religiosas, foi aqui instalado o Hospital de João Afonso, antigo hospí­cio que tinha sido mandado fazer séculos antes por João Afonso de Santarém, e que aqui permaneceria até aos anos 80 do século XX.

A igreja conventual é um dos melhores exemplos existentes do estilo chão, corrente arquitectónica caracterí­stica do maneirismo português.

Anexa à igreja, situa-se a Capela da Ordem Terceira de São Francisco, conhecida igualmente como Capela Dourada, que é considerada uma obra-prima do barroco de estilo nacional, encontrando-se completamente revestida por talha dourada.

greja de Nossa Senhora de Jesus do Sítio (Igreja do Hospital de Jesus Cristo de Santarém) é uma estrutura integrada num conjunto edificado que faz parte do antigo Convento dos Franciscanos da Ordem Terceira. No século XIX foi transformado em hospital e hoje é um estabelecimento de ensino e sede dos serviços da Santa Casa da Misericórdia de Santarém.

Esta igreja foi edificada entre 1615-1649 e ocupou o espaço da antiga ermida medieval de Santa Maria Madalena. O seu frontispício constitui um exemplo representativo do "estilo chão" da autoria, como sugere Vítor Serrão, de Mateus do Couto. O coro alto ocupa os dois primeiros tramos da nave e por baixo surgem duas capelas laterais por banda. Podem aqui ser apreciados azulejos azuis e brancos do século XVII e pinturas murais no tecto do coro e capelas colaterais, de autoria de António Simões Ribeiro.



Igreja do Santí­ssimo Milagre Santarém





A Igreja do Santí­ssimo Milagre, também conhecida como Igreja de Santo Estêvão, situa-se no centro histórico de Santarém, na freguesia de Marvila. Este templo, fundado no século XIII, adquiriu o seu actual aspecto maioritariamente renascentista no século XVI, em resultado da destruição provocada por um sismo.

A igreja passou a ser designada pela actual denominação após a ocorrência do Santí­ssimo Milagre, em 1266, na paróquia que então a tinha como sede. Desde então, a relí­quia do Milagre, objecto de grande veneração popular, permanece aqui guardada.

A igreja é Monumento Nacional desde 1997.

 



Convento de Santa Clara (Santarém)





A Igreja de Santa Clara constitui um dos monumentos mais emblemáticos do gótico mendicante da cidade de Santarém, situando-se na proximidade do Convento de S. Francisco, outro exemplar marcante deste estilo arquitectónico. A igreja é a parte remanescente do antigo convento das clarissas, aqui estabelecido em 1264. Actualmente, encontra-se rodeada por um amplo espaço, onde antes se encontravam as dependências conventuais, demolidas no iní­cio do século XX, e nas quais se incluí­a um claustro maneirista. O edifí­cio está classificado como Monumento Nacional desde 1917.

 

A Igreja de Santa Clara está situada num dos termos de Santarém, numa zona que ficava fora das muralhas. É um templo do século XIII, mandado construir por D. Afonso III (1248-1279) para a sua filha D. Leonor Afonso, que aí professou.No século passado, durante os anos 40, sofreu um polémico restauro que a despojou completamente de todos os elementos decorativos, perdendo-se para sempre um pouco da história artística e da evolução espacial do templo durante várias gerações. No entanto, recuperou a austeridade das regras da Ordem de Santa Clara. De notar que não existe porta na fachada da igreja, cujo acesso é apenas possível pela porta lateral. Esta particularidade deve-se ao facto de ser uma ordem de clausura sem contacto com a população.Na arquitectura, segue os cânones do gótico mendicante: três longas naves de oito tramos, transepto saliente e cabeceira com cinco capelas adjacentes. No topo Norte a grande rosácea gótica, que ajuda a iluminar o interior, é sobrepujada por um escudo com as armas reais. As antigas dependências conventuais foram completamente destruídas.



Igreja da Atalaia Vila Nova da Barquinha





A Igreja da Atalaia localiza-se na Atalaia (Vila Nova da Barquinha), distrito de Santarém, Portugal. No estilo Manuelino, foi construí­da pelo Conde de Cantanhede em 1528. Têm o seu portal revestido com ornatos e medalhões de bustos humanos. Tendo falecido o cardeal-patriarca José Manuel da Câmara em 1758, o seu corpo encontra-se neste espaço.

A Igreja Matriz da Atalaia é um dos mais belos exemplares da arquitectura renascentista em Portugal. Dedicada a Nossa Senhora da Assunção, foi mandada edificar cerca de 1528 por D. Pedro de Meneses, Conde de Cantanhede. Já existia Igreja Matriz antes desta data, pelo menos desde o reinado de D. Pedro I, 1357 a 1367, pois pela morte de D. Lourenço Rodrigues, bispo de Lisboa, em 1364, o rei manda proceder ao inventário constando da relação de bens a Igreja da Atalaia. A sua traça foi elaborada por João de Castilho, sendo os programas decorativos do portal principal e do arco cruzeiro da autoria de João de Ruão, naquela que é uma das primeiras obras feitas pelo mestre normando em Portugal.



Convento de Cristo em Tomar





O Convento de Cristo (século XII - século XVIII) é a denominação atribuí­da a um conjunto de edificações históricas situado na freguesia de São João Baptista, cidade de Tomar, Portugal.  A origem do castelo de Tomar está intimamente ligada aos primórdios do reino de Portugal e à presença dos Templários na península ibérica, então ocupada na maioria do seu território, pelos reinos islâmicos. Era o tempo das Cruzadas e a península, à semelhança da Palestina, era reconhecida como terra de cruzada. Nesse contexto os Templários tomam parte na formação dos novos reinos cristãos da península ibérica. 

O iní­cio da sua construção remonta a 1160 e está intimamente ligado aos primórdios do reino de Portugal e ao papel então desempenhado pela Ordem dos templários, tendo sido reconfigurado e expandido nos séculos subsequentes, quando aí­ estava sedeada a Ordem de Cristo.



Fonte das Figueiras Santarém





A Fonte das Figueiras situa-se na cidade de Santarém, na freguesia de São Salvador, num vale entre o planalto, onde se erguiam os principais bairros da vila medieval, e a Ribeira. Esta fonte, Monumento Nacional desde 1910, é um dos raros exemplos que chegaram até aos dias de hoje da arquitectura civil gótica e de abastecimento de água í s populações na Idade Média portuguesa.

A fonte encontra-se localizada num ponto estratégico fundamental da vila medieval, dentro da antiga cintura de muralhas que ligava a Porta de Atamarma, que dava acesso a Marvila, à Ribeira, situada junto ao Tejo. Esta obra data do século XIV, provavelmente do reinado de D. Dinis ou de D. Afonso IV, e resultou da acção conjunta do Municí­pio e do Rei, facto comprovado pela presença das respectivas pedras de armas.

O Chafariz gótico do século XIII-XIV, construído junto a uma calçada de ligação entre a urbe e o Vale de Atamarma, também designada das Figueiras, é uma interessante obra de arquitectura civil do gótico trecentista de silhares de cantaria e alvenaria de calcário.O Chafariz das Figueiras consta de uma estrutura em alpendre, também ela ameada de merlões pontiagudos, com abóbadas de cruzaria, que protege uma bica que nasce no próprio muro.

A estrutura alpendrada, assente sobre três arcos quebrados, que resultou da comparticipação do rei e do município – associação bastante comum nas obras públicas da antiga vila-, encontra-se valorizada pela presença das armas reais e do concelho em brasões de cadeado colocados nas face Poente e Sul da construção. As armas do rei parecem reportam-se a D. Dinis com os escudetes laterais virados ao centro. As armas do município revelam grande perfeição, sendo o escudo ladeado por decoração floral entrelaçada.



Castelo de Torres Novas ex-libris da cidade





O Castelo de Torres Novas localiza-se na freguesia de Santa Maria, concelho de Torres Novas, no distrito de Santarém, em Portugal.

Em posição dominante sobre a vila, à margem do rio Almonda, integrante da chamada Linha do Tejo, o antigo castelo medieval permanece como ex-libris da povoação.

Fortaleza árabe do século XII, o Castelo de Torres Novas, definitivamente conquistado em 1190 por D. Sancho I, constitui um símbolo da importância política de Torres Novas na época medieval. Circundado por uma muralha de onze torres e pela casa do alcaide (séc. XIV), o castelo possui, no interior do recinto amuralhado, um aprazível e bem cuidado jardim. Sofreu várias reconstruções, das quais sobressaem as de D. Sancho I, a de D. Fernando e a que foi feita por ocasião das comemorações dos centenários da Independência e da Restauração (1940).

 

O ex-libris da cidade foi classificado como Monumento Nacional em 16 de junho de 1910. Um projeto de recuperação física e paisagística, com a construção de circuitos pedonais e uma área de lazer tornou o monumento e a área envolvente lugares ainda mais aprazíveis. Das torres que o circundam é possível desfrutar de excelentes vistas sobre a cidade.



Castelo de Tomar





O Castelo de Tomar, no Ribatejo, localiza-se na freguesia de São João Baptista, na cidade e concelho de Tomar, distrito de Santarém, em Portugal. Integra o grande conjunto arquitetónico do Convento de Cristo.

Castelo templário na margem direita do rio Nabão, integrou, à época da Reconquista, a chamada Linha do Tejo, juntamente com outros na região que lhe acompanham o estilo: os de Almourol, Idanha, Monsanto, Pombal e Zêzere.

Tomar nasce da doação do Castelo de Ceras e seu termo aos Templários, por D. Afonso Henriques em 1159. O território era atravessado a sul pelo rio Tomar, com um fértil vale limitado a poente por uma cadeia de colinas de relevo acentuado. Foi numa dessas colinas, sobranceira ao rio, que Mestre D. Gualdim Pais, fundou, em 1160, o castelo e vila de Tomar.



Sé de Santarém





A Sé Catedral de Santarém, anteriormente conhecida como Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Colégio dos Jesuí­tas ou Igreja do Seminário, situa-se no centro histórico de Santarém, mais precisamente na freguesia de São Salvador.

 

O interior do templo de uma só nave possui oito capelas laterais, onde o esplendor e riqueza do barroco nos deslumbram, em nítido contraste com a sobriedade do frontispício. O tecto da nave, de pintura prospética, de 1728 com a iconografia da ascensão de Nossa Senhora, figuras Jesuítas e alegorias às partes do Mundo então conhecido.

O belo tecto da Capela-Mor é obra, em perspectiva arquitectónica, do pintor escalabitano Luís Gonçalves de Sena, executada em 1754 e que complementa o encantamento que toda a decoração interior nos transmite.

Recentemente, a Igreja e o antigo Seminário de Santarém foram concedidos, pela Santa Sé, para sede da Catedral ou Sé e Paço Episcopal da Diocese de Santarém, nomeando-se o seu primeiro Bispo, em 16 de Julho de 1975.



Igreja Matriz da Golegã





A Igreja Matriz da Golegã, também conhecida como Igreja de Nossa Senhora da Conceição, situa-se no centro da vila da Golegã. Esta igreja, datada do século XVI, constitui um dos mais emblemáticos e mais bem conservados exemplares do estilo manuelino, merecendo especial destaque o seu magní­fico portal. A igreja é Monumento Nacional desde 1910.



Ermida de Nossa Senhora da Conceição (Tomar)





A Ermida de Nossa Senhora da Conceição situa-se em Tomar, na freguesia de São João Baptista, no cimo de uma pequena elevação próxima do morro do Castelo e do Convento de Cristo. Este templo, um dos mais puros exemplares do estilo renascença em Portugal, foi edificado para servir de panteão régio a D. João III, facto que não se veio a verificar. É Monumento Nacional desde 1910.

A Reforma da Ordem de Cristo, ordenada por D. João III e perpetrada pelo frade jerónimo, António Moniz de Lisboa, trouxe ao sítio de Tomar uma jóia do Renascimento: a Ermida da Imaculada Conceição. Trata-se de uma Capela de recorte quadrangular, cuja volumetria lhe confere um aspecto exterior austero e cuja composição arquitectónica interior é de uma expressão plástica de grandiosa e subtil harmonia.

  Formalmente esta Capela parece evocar a tipologia romana da Basílica, com três naves e abside, mas na realidade, trata-se de uma pequena Igreja-Salão, com antecâmara e abside. É o jogo compositivo das 6 colunas suportando o teto e a resolução deste por abóbadas de berço, que confere a este espaço o significado alegórico da Basílica num tratamento de voluntária ambiguidade de forma e estrutura, típica da Arquitectura Maneirista.

Igreja de Santa Maria de Marvila Santarém





A Igreja de Santa Maria de Marvila localiza-se em pleno centro histórico de Santarém, na freguesia de Marvila, em Portugal. Está situada junto ao largo conhecido anteriormente como Praça Nova, onde se localizavam os Paços do Concelho na Idade Média.

A igreja, que remonta à reconquista cristã, era uma das mais importantes da antiga vila. O templo actual, representativo do manuelino e do renascimento, é fruto das várias campanhas construtivas que foi sofrendo ao longo do tempo. Encontra-se classificada como Monumento Nacional desde 1917.

O edifício da Igreja de Nossa Senhora da Assunção de Marvila é uma reconstrução dos princípios do século XVI, levada a cabo pelo impulso do rei D. Manuel I, sobreposta na estrutura gótica preexistente.

As linguagens do manuelino estão bem expressas em toda a igreja, sobretudo no portal da fachada. O interior do templo apresenta três naves, divididas por arcos plenos, clássicos que se encontram assentes sobre grossas colunas com bases animadas de “garras-enrolamentos” e encimadas por belos capiteis jónicos. As paredes estão revestidas de azulejos de várias cores e de enxadrezado azul e branco, datados de 1617, 1620, 1635 e 1639.

O pórtico do templo de Marvila, símbolo do chamado estilo manuelino é esplendorosamente belo e elegante, com arcos policêntricos trilobados que são envolvidos por troncos e outros ornamentos típicos do estilo do Rei Venturoso tais como o cordame misturado com motivos vegetalistas.



Charola do Convento de Cristo na cidade de Tomar





A Charola do Convento de Cristo(c. 1160 - c. 1250) é uma edificação religiosa e museológica localizada na freguesia de São João Baptista, cidade de Tomar, Portugal. A Charola (ou Rotunda) é parte integrante do conjunto histórico genericamente denominado Convento de Cristo (classificado como Monumento Nacional, 1910, e como Património Mundial, 1983 ). 

A Charola era o oratório privativo dos Cavaleiros, no interior da fortaleza. A sua tipologia é comum das igrejas bizantinas, a qual volta a integrar o românico com o movimento das Cruzadas.

Nesta tipologia o templo tem como base uma planta se desenvolve em torno de um espaço central, o qual, na rotunda templária, tem a forma de um prisma octogonal, ou tambor, que se desdobra em dezasseis faces no paramento do deambulatório, encerrando deste modo a volumetria do edifício. Concluída em 1190, a Charola tinha a entrada virada a oriente. Foram as obras de D. Manuel I que a estabeleceram a sul, na nave com que ampliou a igreja, extramuros do castelo.

Localizada de iní­cio no interior do perí­metro muralhado do Castelo de Tomar, a sua construção remonta à origem do castelo (c. 1160) e está intimamente ligada aos primórdios do reino de Portugal e á Ordem dos templários (mais tarde, à Ordem de Cristo), tendo sido interiormente reconfigurada no século XVI. Arquitetonicamente apresenta uma confluência dos estilos românico e gótico, integrando ainda decoração manuelina e um importante conjunto de pinturas e esculturas quinhentistas. Serviu de oratório privativo dos Cavaleiros templários e mais tarde passaria a funcionar como capela-mor da igreja edificada no reinado de D. Manuel I; hoje cumpre funções eminentemente culturais e turí­sticas.

 



Aqueduto dos Pegões em Tomar





O Aqueduto dos Pegões, foi construí­do com a finalidade de abastecer de água o Convento de Cristo em Tomar, e tem cerca 6km de extensão.

A sua construção foi iniciada em 1593, no reinado de Filipe I de Portugal, sob a direcção de Filipe Terzio, (arquitecto-mor do reino) e foi concluí­da em 1614 por Pedro Fernando de Torres.

O aqueduto tem 58 arcos de volta inteira, na sua parte mais elevada, sobre 16 arcos ogivais apoiados em pilares. A sua altura máxima é de 30 metros. Nos extremos apresenta casas abobadadas, que têm no centro, uma larga pia destinada à decantação da água.

Está classificado pelo IGESPAR como Monumento Nacional desde 1910.



Castelo de Almourol em Vila Nova da Barquinha Santarém





O Castelo de Almourollocaliza-se na freguesia de Praia do Ribatejo, concelho de Vila Nova da Barquinha, distrito de Santarém, região do Centro (Região das Beiras), em Portugal, embora a sua localização seja frequentemente atribuí­da a Tancos, visto ser a vila de onde se vislumbra melhor. 

Situado numa pequena ilha escarpada, no curso médio do rio Tejo, o Castelo de Almourol é um dos monumentos militares medievais mais emblemáticos e cenográficos da Reconquista, sendo, simultaneamente, um dos que melhor evoca a memória dos Templários no nosso país.

As origens da ocupação deste local são bastante antigas e, por isso mesmo, enigmáticas. Alguns autores referiram a possibilidade de aqui se ter instalado um primitivo reduto lusitano, ou pré-romano, posteriormente conquistado por estes, e com vagas de ocupação ao longo de toda a Alta Idade Média. Fosse como fosse, o certo é que em 1129, data da conquista deste ponto pelas tropas portuguesas, o castelo já existia e denominava-se Almorolan.

Erguido num afloramento de granito a 18 m acima do ní­vel das águas, numa pequena ilha de 310 m de comprimento por 75 m de largura, no médio curso do rio Tejo, um pouco abaixo da sua confluência com o rio Zêzere, à época da Reconquista integrava a chamada Linha do Tejo, actual Região de Turismo dos Templários.

Constitui um dos exemplos mais representativos da arquitectura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Templários, associação que lhe reforça a aura de mistério e romantismo. Com a extinção da Ordem do Templo o castelo de Almourol passa a integrar o património da Ordem de Cristo (que foi a sucessora em Portugal da Ordem dos Templários).

 









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