Os 12 melhores pontos turisticos e passeios em Lisboa

Os 12 melhores pontos turisticos e passeios em Lisboa

Igreja de São Roque (Lisboa)





A Igreja de São Roque é uma igreja católica em Lisboa, dedicada a São Roque e mandada edificar no final do século XVI, com colaboração de Afonso álvares e Bartolomeu álvares. Pertenceu à Companhia de Jesus, sendo a sua primeira igreja em Portugal, e uma das primeiras igrejas jesuí­tas em todo o mundo.

Construída no séc. XVI, a partir de 24 de Março de 1506, sob o orago de São Roque, protector dos doentes da peste, foi Sagrada em 25 de Fevereiro de 1515, pelo Bispo D. Duarte. Em 1553, a Companhia de Jesus toma posse deste templo, o qual conhece várias intervenções por parte dos arqs. Afonso e Baltazar Álvares e Filipe Terzi.

Classificada como Monumento Nacional, traduz uma típica arquitectura religiosa maneirista e o verdadeiro protótipo das igrejas jesuíticas portuguesas: igreja de nave única com capelas laterais intercomunicantes e cobertura em tecto de madeira.

 

Foi a igreja principal da Companhia em Portugal durante mais de 200 anos, antes de os Jesuí­tas terem sido expulsos do paí­s no século XVIII. A igreja de São Roque foi um dos raros edifí­cios em Lisboa a sobreviver ao Terramoto de 1755 relativamente incólume. Tanto a igreja como a residência auxiliar foram cedidas à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para substituir os seus edifí­cios e igreja destruí­dos no sismo. Continua a fazer parte da Santa Casa hoje em dia.

Aquando da sua construção no século XVI, foi a primeira igreja jesuí­ta a ser desenhada no estilo



Casa dos Bicos Lisboa Alfama





A Casa dos Bicos ou Casa de Brás de Albuquerque localiza-se em Lisboa. É um dos núcleos do Museu de Lisboa. A casa foi construí­da em 1523, a mando de D. Brás de Albuquerque, filho natural legitimado do segundo governador da u00cdndia portuguesa

É situada a oriente do Terreiro do Paço, perto de onde ficavam a Alfândega, o Tribunal das Sete Casas e a Ribeira Velha (mercado de peixe e de produtos hortí­colas, com inúmeras lojas de comidas e vinhos).

Localizado na zona ribeirinha e inaugurado em 14 de julho de 2014, este núcleo arqueológico situa-se num edifício que é um dos exemplos mais representativos da arquitetura civil da Lisboa do séc. XVI, para além de conter memórias onde se cruzam vestígios de diversas épocas ao longo de 2000 anos.A Casa dos Bicos foi edificada entre 1521 e 1523, por ordem de Brás Albuquerque, filho do segundo Vice-Rei da Índia e segundo projeto atribuído a Francisco de Arruda. Na sequência do Terramoto de 1755, sofreu profunda destruição.Em 1981, foi alvo de reabilitação, sob o patrocínio da Comissão Organizadora da XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura, para aí albergar o núcleo expositivo “Os Descobrimentos Portugueses e a Europa do Renascimento”. O projeto, da autoria dos arquitetos Manuel Vicente e Daniel Santa-Rita, restituiu a volumetria original do edifício.Em 2008, a autarquia cedeu os pisos superiores para a instalação da Fundação José Saramago, reservando o piso térreo para a criação de um núcleo arqueológico, que integrou outros vestígios recuperados em nova campanha arqueológica desenvolvida em 2010 pelo município, sendo visíveis, nomeadamente, troços da muralha romana de Lisboa e cetárias, elementos de uma unidade fabril romana de preparados e condimentos de peixe, destinados maioritariamente à exportação.



Elevador da Bica na Rua da Bica Lisboa





O Elevador da Bica, ou Ascensor da Bica, é um funicular localizado na Rua da Bica de Duarte Belo, na Bica, em Lisboa. É propriedade da Companhia de Carris de Ferro de Lisboa, e estabelece a ligação entre a Rua de São Pauloo Largo do Calhariz, defrontando uma das encostas mais í­ngremes da cidade. Foi inaugurado a 28 de junho de 1892.

O Elevador da Bica percorre a Rua da Bica de Duarte Belo (o nome vem de uma bica de água que existia na região) e é um dos elevadores mais procurados pelos turistas.

O ascensor da bica, como também é conhecido, funciona desde 1892. Assim como os demais elevadores de Lisboa, é um projeto de Raul Mesnier de Ponsard (também responsável pelo Elevador de Santa Justa).



Palácio da Bemposta





O Palácio da Bemposta, vulgo Paço da Rainha, é um palácio em Lisboa, Portugal. Atualmente está instalada no palácio a Academia Militar.



Palácio do Marquês de Pombal em Oeiras





O Palácio do Marquês de Pombal ou Palácio do Conde de Oeiras é um solar tí­pico do século XVIII que fica localizado no Centro Histórico de Oeiras.

Construí­do sob a vigia do arquitecto húngaro Carlos Mardel na 2u00aa metade do século XVIII, o palácio serviu de residência oficial de Sebastião José de Carvalho e Melo também conhecido por Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, de onde derivou o nome do edifí­cio.

O palácio e jardins caracterizam-se por possuirem elementos arquitectónicos e artí­sticos (estuques, azulejos, estátuas, etc.) raros e de grande beleza.

O projeto do Palácio contou com a mestria do arquiteto Carlos Mardel, apresentando uma situação estratégica em relação ao primitivo núcleo urbano de Oeiras, sendo o acesso feito por um amplo e cenográfico terreiro. As portas do piso térreo abrem-se ao amplo jardim que prolonga o espaço de sociabilidade – os passeios, as merendas, os jogos, a música e a dança, fazem parte da componente recreativa da quinta, que exibe ainda cascatas, tanques, terreiro dos jogos e um pequeno cais, que permitia navegar na ribeira.



Chafariz dos Canos em Torres Vedras





O Chafariz dos Canos localiza-se na freguesia de São Pedro e Santiago, na cidade e concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa, em Portugal.

A primeira referência ao Chafariz dos Canos data de 1322, quando o mosteiro de Santa Maria de Alcobaça doou uma soma de dinheiro a um homem para a construção dos ‘canos da agoa que vem pera a villa’ de Torres Vedras.

A sua construção deve-se ao patrocínio do rei D. Dinis (1279-1325), como parecem atestar os representantes da vila e termo de Torres Vedras, Fernam d’Alvarez e João Gil, no pedido que dirigem, anos mais tarde, a D. Afonso V, nas Cortes de Lisboa de 1459, registados nos capítulos especiais: Senhor, em esta vila há edificios de canos por que vem água a um chafariz que está na dita vila, que os reis que Deus tem, com ajuda dos moradores dela fizeram.

Nesta altura, já o chafariz dos canos se encontrava em ruínas, a necessitar de reparação, porque a água já não chegava à vila “por bem dos canos que ham mester grande repairo”.



Palácio Vale Flor em Lisboa Hotel Pestana Palace





O Palácio Vale Flor, onde se localiza desde 2001 o Hotel Pestana Palace, é um Monumento Nacional localizado na cidade de Lisboa. Situa-se na Rua do Jau, n.º 54, no Alto de Santo Amaro.

 

Erguido no alto de Santo Amaro no início do século XX, o Palácio Vale Flor é um dos mais bonitos edifícios palacianos da Lisboa romântica. Foi mandado edificar por José Constantino Dias, emigrante português que enriqueceu como fazendeiro em São Tomé e Príncipe e que, regressado a Portugal, recebeu do rei D. Carlos o título de Marquês de Valle Flôr. 

O terreno escolhido pelo novo marquês para edificar o seu sumptuoso palacete havia sido comprado em 1890, numa época em que o bairro residencial de Santo Amaro crescia à sombra da actividade fabril de Alcântara, a compasso da malha urbana da cidade, que conheceu uma franca expansão em núcleos exteriores ao centro histórico situado na Baixa. 

O projecto foi entregue ao arquitecto Nicola Bigaglia, e em 1904 iniciou-se a construção do edifício. No entanto, o arquitecto italiano faleceu em 1908, sendo então contratado para dirigir os trabalhos o português José Ferreira da Costa, que lhe fez alterações substanciais, às quais se juntaram detalhes decorativos executados por Ventura Terra. Neste ano edificava-se já o espaço das cocheiras, independente e fronteiro ao palácio, iniciando-se também a estrutura de dois grandes pavilhões, em ferro e vidro, nos jardins da propriedade. Entre 1910 e 1915 executava-se a campanha de decoração do espaço interior do palácio, a cargo de Constantino Fernandes, Carlos Reis e Eugénio Cotrim. 

 



Panteão Nacional em Lisboa Alfama





O Panteão Nacional, criado por Decreto de 26 de setembro de 1836, encontra-se instalado em Lisboa, na Igreja de Santa Engrácia.

É ainda reconhecido o estatuto de Panteão Nacional, sem prejuí­zo da prática do culto religioso, ao Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, e ao Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra.

Fundado na segunda metade do século XVI, o edifício foi totalmente reconstruído em finais de Seiscentos pelo arquitecto João Antunes; embora nunca chegasse a abrir ao culto, conserva, sob a cúpula moderna, o espaço majestoso da nave, animada pela decoração de mármores coloridos, característica da arquitectura barroca portuguesa. Elemento referencial no perfil da cidade e oferecendo pontos e vista privilegiados sobre a zona histórica da cidade e sobre o rio Tejo



Igreja de Santo António de Lisboa





A Igreja de Santo António é um edifí­cio localizado na freguesia de Santa Maria Maior (Sé), no concelho de Lisboa, Portugal. Encontra-se alegadamente no local da casa onde Santo António nasceu, junto à antiga Porta do Mar, que existia na muralha de acesso ao interior de Lisboa medieval, e assume-se como seu santuário. Ao lado, encontra-se um pequeno museu a ele dedicado.

Manda a tradição que os jovens que tencionam casar, no dia do casamento, visitem a igreja, rezem e deixem flores para Santo António, que é o intercessor dos recém-casados. Na descida para a cripta, há um painel de azulejos modernos que celebra a visita do Papa João Paulo II em 1982.

sta Igreja ergue-se sobre o local onde nasceu Santo António, antes de ter partido pelo mundo como pregador, acabando por morrer em Pádua. O templo actual foi construído em 1767 no local onde existia uma capela desde o século XV.

Oferece como elementos dignos de nota a imagem do santo patrono, poupada pelo terramoto, a cripta com o seu lugar de nascimento e a tela representando Santo António com as feições mais autênticas que se conservam. Foi visitada pelo Papa São João Paulo II em 1982.



Elevador de Santa Justa Lisboa





O Elevador de Santa Justa, também referido como Elevador do Carmo, é um sistema de transporte público, situado no centro da cidade de Lisboa, no distrito de mesmo nome, em Portugal. Liga a rua do Ouro e a rua do Carmo ao largo do Carmo e constitui-se num dos monumentos mais interessantes da Baixa de Lisboa.

O Elevador de Santa Justa é um elevador admiravelmente trabalhado, que transporta passageiros desde a Baixa até às ruínas da Igreja do Carmo. O Elevador de Santa Justa é uma maravilha da era industrial, com a estrutura de ferro exterior formando arcos neogóticos gloriosos, enquanto no interior duas sumptuosas cabines de madeira envernizada elevam os passageiros em grande estilo.

 

É composto por uma torre metálica onde circulam duas cabinas, e por uma passadeira que liga o piso superior à zona do Carmo. A estrutura do elevador é composta por ferro fundido, e utiliza um esquema inspirado no estilo neogótico. Foi construí­do sob a gestão do distinto engenheiro Raoul Mesnier du Ponsard, conhecido por ter feito outros projectos do mesmo tipo em território nacional.

Este elevador foi planeado desde a Década de 1890, mas o projecto só foi aprovado pela Câmara Municipal de Lisboa em 1900, ano em que se iniciaram as obras. Durante a construção, uma das fases mais impressionantes foi a deslocação do viaduto e do pilar de suporte para as suas posições respectivas, manobra que foi executada através da rotação dos componentes inteiros.

O elevador foi inaugurado em 1902.

A bilheteira localiza-se por trás da torre, sob os degraus da rua do Carmo. Os passageiros podem subir ou descer pelo elevador dentro de duas elegantes cabinas de madeira com acessórios de latão.



Jardim Botânico de Lisboa visita obrigatória





O Jardim Botânico da Universidade de Lisboa (JBUL) localiza-se na freguesia de Santo António, em Lisboa. Surgiu da necessidade de criar um complemento prático no ensino e investigação da botânica, da então Escola Politécnica de Lisboa.

Em 2010 foi classificado como Monumento Nacional. Devido à forte necessidade de preservação, em 2012 o Jardim entrou para a lista bienal do World Monuments Watch.

O Jardim Botânico de Lisboa é um jardim científico que foi projetado em meados do século XIX para complemento moderno e útil do ensino e investigação da botânica na Escola Politécnica.O local escolhido, no Monte Olivete, tinha já mais de dois séculos de tradição no estudo da Botânica, iniciado com o colégio jesuíta da Cotovia, aqui sedeado entre 1609 e 1759.Para a sua instalação foi elaborado um projeto de regulamento em 1843. No entanto, é só a partir de 1873, por iniciativa do Conde de Ficalho e de Andrade Corvo, professores na Escola Politécnica, que se inicia a plantação.

A enorme diversidade de plantas recolhidas pelos seus primeiros jardineiros, o alemão E. Goeze e o francês J. Daveau, provenientes dos quatro cantos do mundo em que havia territórios sob soberania portuguesa, patenteava a importância da potência colonial que Portugal então representava, mas que na Europa não passava de uma nação pequena e marginal. Edmund Goeze, o primeiro jardineiro-chefe, delineou a ”Classe” e Jules Daveau foi o responsável pelo ”Arboreto”.



Capela do Paço da Bemposta em Arroios Lisboa





A Capela do Paço da Bemposta é uma capela situada no Paço da Rainha, Da autoria de João Antunes, a construção do Paço da Bemposta destinado a residência de D. Catarina de Bragança, mulher de Carlos II de Inglaterra e filha de D. João IV, remontam ao final do séc. XVII. Profundamente afetado pelo Terramoto de 1755,a capela foi destruída quase por completo. A sua reconstrução ficou a cargo do arq. Manuel Caetano de Sousa, tendo a capela sido edificada de raiz, mas conservando o enquadramento primitivo. 

Está classificada como monumento nacional desde 2002.

O Paço foi edificado no começo do século XVIII, pela filha de D. João IV, D. Catarina, após terem sido adquiridos terrenos no sí­tio da Bemposta, em 1701. O local estava fora da capital, à época. Surgiu do desejo de D. Catarina em ter residência própria, tendo sido contratado João Antunes para executar a traça da respectiva capela, que foi dedicada a Nossa Senhora da Conceição.

Depois do terramoto de 1755, o paço ficou bastante danificado. A reconstrução foi efectuada por Manuel Caetano de Sousa, arquitecto da Casa do Infantado. A capela foi reconstruí­da de raiz.

A capela tem uma planta rectangular, com fachada imponente. Existe uma escadaria à entrada e estátuas de mármore preenchem um vestí­bulo, que representam Santa Isabel e São João Baptista e executadas por José de Almeida e Barros Laborão.

No interior, pinturas de Pedro Alexandrino decoram a abóbada da nave e o tecto da capela-mor. Existe um painel que representa Nossa Senhora da Conceição, localizado no altar-mor, de autoria de José Troni. O pavimento é elaborado em mosaico policromático.









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