Os 15 melhores pontos turisticos e passeios em Museus
Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim
O Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim é um museu de vocação marítima e etnográfica na Póvoa de Varzim em Portugal. O museu encontra-se numa antiga casa brasonada denominada Solar dos Carneiros. Foi residência do Visconde de Azevedo.
No entanto, o conjunto de iniciativas que aqui se desenvolve extravasa em muito esses campos, explorando através de exposições e de outras atividades lúdico-pedagógicas um largo leque de temáticas que o tornam num espaço sempre diferente, sempre renovado.
Desde o início que era patente a inadequação do edifício à nova função. Santos Graça, no entanto, conseguiu criar um Museu que durante anos foi considerado modelar em termos da Etnografia Marítima e milhares de visitantes percorreram este Museu e guardaram uma terna lembrança da forma como este mostrava as tradições e as artes dos pescadores e agricultores poveiros.
As cenas do quotidiano da vida poveira - desde o nascimento até à morte, a faina, os modelos de barcos de pesca e salva-vidas, as tradições, religiosidade e crendices - tornaram-se num dos principais focos de interesse, a par das medalhas do Cego de Maio, dos retratos deste e outros heróis, simples, mas orgulhosos, pescadores.
Museu João de Deus Lisboa
Os edifícios do Jardim-Escola e Museu João de Deus estão classificados desde 2012 como Monumentos de Interesse Público.
No Museu João de Deus podemos encontrar, além de correspondência e objectos pessoais de João de Deus e de João de Deus Ramos, bustos, pinturas, desenhos, e ainda uma biblioteca histórica. Do seu acervo bibliográfico, faz parte um número significativo de Métodos de Iniciação à Leitura e ao Cálculo.
Museu de José Malhoa Caldas da Rainha
O Museu José Malhoa apresenta o maior núcleo reunido de obras do seu patrono e uma importante coleção de pintura e de escultura dos séculos XIX e XX, revelando-se a quem o visita como o museu do Naturalismo Português.
Completam as coleções de pintura, uma secção de Cerâmica das Caldas - articulada em torno da importância de que se revestiu a atuação de Rafael Bordalo Pinheiro para a faiança local e do conjunto único das 60 esculturas de terracota da “Paixão de Cristo” - o núcleo de Escultura ao Ar Livre e uma Biblioteca de Arte.
Classificado como imóvel de interesse público desde 2002 e com uma localização de excelência no magnifico Parque D. Carlos I, em Caldas da Rainha, o edifício do Museu José Malhoa foi o primeiro a ser projetado para fins museológicos em Portugal.
Este Museu tem um significado único na história da nossa cultura, revelando-se pioneiro na museologia portuguesa, quer pelo conceito arquitetónico, quer pela aplicação de princípios de conservação e adequação ao acervo de pintura e de escultura que expõe, ficando detentor de um lugar definitivo na história cultural da especialidade.
Museu da Guarda situado no centro da cidade da Guarda
O Museu da Guarda, situado no centro da cidade, está instalado no antigo Seminário Episcopal mandado construir em 1601 pelo Bispo da Guarda, D. Nuno de Noronha. O edifício faz parte integrante de um conjunto arquitectónico que ocupa todo o quarteirão e que inclui o antigo Paço Episcopal da mesma época. A função primeira do edifício prolongar-se-ia até ao início do séc. XX. Desde então e durante alguns anos, vários serviços militares ocuparam o edifício e também o Museu da Guarda aí encontrou instalações em 1940, ano da sua criação.Entre 1983 e 1985 procedeu-se à requalificação do edifício e do discurso expositivo. O seu espólio é constituído por colecções de arqueologia, numismática, escultura e pintura sacras entre os sécs. XIII e XVIII, armaria dos sécs. XVII a XX. Na pintura, no desenho e na escultura, dos sécs. XIX e XX, destacam-se obras de Columbano, Veloso Salgado, José Tagarro e João Vaz.
É herdeiro do Museu Regional da Guarda fundado em 1940, sob a dependência da Câmara Municipal, no âmbito das Comemorações Centenárias. Em 1983 iniciaram-se obras de remodelação do edifício e elaborou-se um plano museológico para a apresentação da colecção permanente. Abriu ao público em junho de 1985, sob a designação de Museu da Guarda e na dependência do IPPC. Actualmente, é tutelado pelo IMC e ocupa todo o espaço do antigo Seminário e parte do antigo Paço Episcopal.
Criado em 1940 e instalado no edifício do antigo Seminário Episcopal, o Museu da Guarda alberga actualmente uma colecção com cerca de 4800 peças, provenientes sobretudo do distrito da Guarda. Os núcleos mais representativos são os de Arqueologia, Escultura e Pintura Sacra, existindo ainda os de Armaria e Pintura Portuguesa do século XX.O percurso museológico está organizado cronologicamente, levando o visitante a fazer uma viagem pela história da região desde a Pré-História até à actualidade.Para além do núcleo expositivo principal, o museu possui ainda colecções de fotografia, cerâmica e jogos tradicionais.
O edifício O início da construção deste edifício remonta a 1601, conforme se pode ler numa inscrição do edifício.Do conjunto fazem parte o Paço Episcopal, o Seminário e a Igreja, formando uma planta em U, com a Igreja ao centro. O conjunto insere-se no Maneirismo, construído no século XVII, com excepção da igreja, do século XIX, mais concretamente de 1887.O Paço Episcopal apresenta um pátio com alpendre, colunas de capitel jónico e arcos, dois registos, vãos de lintel recto e cornija saliente com gárgulas de canhão.
Forte de Santa Luzia em Elvas Alentejo
O Forte de Santa Luzia localiza-se no Alentejo, na cidade e sede de concelho de Elvas, distrito de Portalegre, em Portugal.
Juntamente com o Forte da Piedade, o Forte de São Francisco, o Forte de São Mamede e o Forte de São Pedro, fazia parte da defesa da Praça-Forte de Elvas e integra o complexo Cidade - Quartel Fronteiriça de Elvas e as suas Fortificações - classificado desde o dia 30 de Junho de 2012 como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.
Repetidamente assediado durante a Guerra da Restauração, foi durante o cerco à cidade de Elvas, liderado pelo comandante espanhol D. Luís de Haro, em 1658, que se destacou pela sua resistência heroica. O cerco de 1658 precedeu a Batalha das Linhas de Elvas a 14 de Janeiro de 1659.
Em 2014, o Forte de Santa Luzia foi integrado num novo projeto do Ministério da Defesa Nacional, criado com o apoio do Turismo de Portugal, chamado Turismo Militar, que apresenta roteiros históricos baseados em heróis portugueses.
O Forte de Santa Luzia é uma fortificação construída num outeiro a algumas centenas de metros das muralhas seiscentistas, em 1641, durante a Guerras da Restauração.
É um dos melhores e mais genuínos exemplos da arte de fortificar europeia, um dos monumentos militares mais significativos deste período e mais uma obra prima da arquitetura militar de Elvas. A fortificação estaria concluída em 1648 garantindo um valor estratégico extremo para a cidade.É constituída por quatro baluartes com um reduto quadrangular ao centro onde se encontram a casa do governador, a igreja e uma casa abobadada à prova de bomba. Tem várias casernas e duas cisternas que abasteceriam trezentos a quatrocentos homens durante dois a três meses.O Forte de Santa Luzia esteve sempre pronto para o combate, sendo alvo de vários assédios e vendo-se envolvido em várias ações militares, desde o cerco do marquês de Torrecusa, em 1644, até ao século XIX. Na Batalha das Linhas de Elvas em 1659 e no cerco que a antecedeu, o Forte de Santa Luzia teve uma posição fulcral devido à resistência heroica dos seus homens.Entre 1999 e 2000 decorreram aqui obras para adaptação do monumento a Museu Militar, onde o visitante pode verificar toda a história militar da cidade bem como vários artefactos de guerra que marcaram as várias épocas.
Museu Convento dos Lóios Santa Maria da Feira
Espaço dedicado à História e ao Património, tem o propósito de salvaguarda, valorização e divulgação dos testemunhos e memórias da herança histórica e cultural do concelho e da região, promovendo diversas atividades de manifesto interesse ao entendimento da diversidade cultural e regional e também nacional. Apresenta na exposição permanente núcleos de Arqueologia, História e Etnografia, onde explica a origem do Homem, a evolução e o desenvolvimento de um vasto território administrativo que outrora se designava por Terra de Santa Maria.
Criado como Biblioteca – Museu Municipal de Vila da Feira a 5 de fevereiro de 1938, foi inaugurado a 20 de janeiro de 1940. Em 1992, desliga-se da biblioteca e é instalado no secular edifício do Convento dos Lóios. Em 2000, é criada a Rede Municipal de Museus de Santa Maria da Feira e o Museu Municipal adquire uma nova dinâmica, como polo central da Rede, passando a designar-se Museu Convento dos Lóios.
Museu da Alfaia AgrÃcola
Pequenas mostras de alfaias agrícolas nas Feiras de Artesanato de Estremoz, deram origem a uma grande exposição na Feira Internacional Agro-Pecuária e do Artesanato de Estremoz, que ocorreu de 1 a 8 de Maio de 1987, onde estiveram ao público mais de 4 mil peças recolhidas pelo Sr. Crispim Vicente Serrano (funcionário da CME) em várias Casas de Lavoura do concelho.
Da Horta do Quiton cerca de quatro mil peças foram transferidas para um imóvel devoluto da EPAC, sito na Rua Serpa Pinto. Apenas em 15 dias o Prof. Joaquim Vermelho, com o auxílio de trabalhadores da CME, montou uma exposição temporária nesta antiga Moagem, que seria então apresentada durante mais uma FIAPE. No entanto, por manifesta vontade da comunidade e da autarquia, a vasta exibição passou de temporária a permanente, ficando este mesmo imóvel como o Museu da Alfaia Agrícola.
Entretanto já estava activa uma Comissão da Alfaia Agrícola, onde um conjunto de cidadãos estremocenses preocupados com o desaparecimento da memória local ao nível da agricultura, uniram esforços para dinamizar culturalmente o espaço.
No dia 18 de Janeiro de 1996 celebrou-se a escritura de constituição da ETMOZ, Associação Etnográfica e Cultural de Estremoz, cujo objectivo era apoiar e incentivar a recolha, conservação, valorização e investigação do património cultural e ambiental das comunidades da região. A associação veio formalizar a Comissão da Alfaia Agrícola, ficando a gerir integralmente o Museu e seu acervo através de um protocolo que fez com a CME. O protocolo evoluiu para outras formas de colaboração em 2003, ficando a partir desta data a autarquia com a gestão total das coleções e imóvel, sendo as coleções integradas no Museu Municipal de Estremoz, enquanto Núcleo Museológico.
Museu Nacional de Etnologia Lisboa
O Museu Nacional de Etnologia criado em 1965 situa-se em Lisboa, na zona do Restelo.
Como o seu próprio nome indica, neste museu mostram-se artefactos de povos, ditos primitivos, de variadíssimas origens.
Inicialmente o museu só tinha exposições temporárias, mas posteriormente essa situação foi alterada, passando a ter também exposições permanentes.
Do acervo deste museu fazem parte colecções de peças de povos de diversas origens como de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Mali, Costa do Marfim, Gana, Nigéria, Camarões, Indonésia, Timor, Macau, da Amazónia (índios Wauja) e Portugal. De destacar objectos da vida rural portuguesa e uma razoável colecção de instrumentos musicais tradicionais.
O acervo do Museu Nacional de Etnologia reúne objetos oriundos de diversas partes do Mundo. Na exposição permanente,
O museu, muitas coisas, destacam-se: o teatro de sombras de Bali; as bonecas do sudoeste de Angola; as tampas de panelas com provérbios de Cabinda; máscaras e marionetas do Mali; instrumentos musicais populares Portugueses; as talas de Rio de Onor e a escultura de Franklim que resultam, na sua maioria, de coleções estudadas através de um programa intensivo de estágios que o museu tem vindo a promover. É de destacar também a possibilidade de visitar dois espaços de reserva: as Galerias da Vida Rural e as Galerias da Amazónia.
Espaço Memória e Fronteira Melgaço
O Espaço Memória e Fronteira localiza-se na vila e concelho de Melgaço, distrito de Viana do Castelo, em Portugal. Foi inaugurado em abril de 2007.
Dedicado à preservação da história recente do concelho, relacionada com o contrabando e a emigração, este Espaço conduz o visitante pelas histórias da História.
Possui uma sala dedicada ao contrabando e uma rampa, ao longo da qual se vão retratando os diversos momentos relacionados com a emigração, como as causas, a preparação da viagem e a viagem, a chegada e vivência no país de acolhimento, sem esquecer os reflexos da emigração no concelho.
Um dos espaços museológicos mais interessantes de Melgaço é o Espaço Memória e Fronteira. Inserido no antigo edifício do matadouro municipal – remodelado e ampliado em 2007 –, este museu tem como temática a história contemporânea do concelho, com ênfase na emigração e no contrabando.Percorrendo as suas salas, ingressamos no mundo da emigração ilegal dos anos 60 e 70, conhecendo todos os momentos, desde as causas, a preparação da viagem e a viagem em si, até ao chegada e vivência no país de acolhimento. Um perfeito retrato social das centenas de filhos da terra que Melgaço viu partir, não esquecendo os reflexos deste êxodo no concelho.
Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal
O Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal (MAEDS) é um museu português situado em Setúbal. O MAEDS foi criado no final de 1974 pela Junta Distrital de Setúbal, tendo aberto ao público em 1976.
O acervo do museu integra duas vertentes: a arqueológica e a etnográfica. Na vertente arqueológica o espólio integra materiais oriundos de sítios arqueológicos pré-históricos, desde o Paleolítico até à Idade do Ferro, e romanos. Na vertente etnográfica, o museu apresenta materiais relacionados com as actividades da pesca, produção do sal, agrícola, pecuária, fiação e tecelagem, artesanato rural e urbano e arte popular.
No âmbito do museu funciona o Centro de Estudos Arqueológicos.
O museu dispõe de uma biblioteca especializada com cerca de 5000 volumes, edita uma revista especializada, a Setúbal Arqueológica, e co-edita, com o Fórum Intermuseus do Distrito de Setúbal, uma revista de âmbito mais amplo, a MUSA: museus, arqueologias & outros patrimónios.
A perspectiva teórica que enforma a actividade do MAEDS defende para a instituição museológica um protagonismo não só no plano cultural, mas também no desenvolvimento económico-social regional. Vários programas de mobilização dos bens culturais de carácter material e imaterial, enquanto recursos económicos, têm sido considerados com sucesso, importando implementar esta linha de acção. O museu é aqui entendido como um espaço de liberdade, incentivador da criação, amplamente aberto à sociedade civil, onde a produção e consumo culturais devem ser estimulados.
O Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal foi fundado em Dezembro de 1974, pela Junta Distrital de Setúbal, no quadro da democratização do país, iniciada com a Revolução de 25 de Abril, do mesmo ano. Abriu ao público em 1976.
Casa Museu Mário Coelho Vila Franca de Xira
A Casa Museu Mário Coelho é um museu situado na zona histórica da freguesia de Vila Franca de Xira e serve o propósito de divulgar simultaneamente a tauromaquia e a vida pessoal do matador de toiros Mário Coelho.
Instalada numa velha casa comprada por Mário Coelho, na Travessa do Alecrim, em Vila Franca, a sua abertura resultou de uma parceria, celebrada em outubro de 2001, entre a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira e o matador de toiros retirado.
No espólio da Casa-Museu destacam-se fotografias, troféus e os trajes do matador com mais de 40 anos de alternativa, proporcionando o contacto com um período indissociável da história da tauromaquia portuguesa e do Ribatejo.
A 25 de março de 1936, junto à Igreja Matriz de Vila Franca de Xira, no nº 5 da Travessa do Alecrim, nascia Mário Coelho Luís. Já em menino sonhava em ser toureiro, ensaiando os seus primeiros passes com improvisadas “muletas” e capotes de fingir.
De jovem amador a Matador de Toiros, Mário Coelho deixou nas arenas de todo o mundo uma marca de maestria para sempre inesquecível.
Já enquanto bandarilheiro, Mário Coelho, sempre que empunhava as bandarilhas e iniciava nova dança rente aos pitons de um touro, fazia explodir no coração do público a alegria de presenciar momentos de verdadeira poesia em movimento.
Museu Antonino de Faro
No contexto museológico da cidade de Faro assume particular interesse o Museu Antonino, que, reunindo características populares, perpectualiza justamente a memória de um dos mais antigos padroeiros desta cidade:
Santo António. A ermida de Stº António do Alto, onde se acha inserido o Museu, situa-se na mais alta colina da cidade, que em tempos idos foi uma primitiva torre de vigia da costa (as conhecidas atalaias), que para contrariarem as constantes investidas dos corsários árabes davam o sinal de rebate chamando as populações a defenderem os seus haveres. Igualmente ali se verificaram sangrentas lutas, durante a guerra civil de 1832-1834, pela posse do mais estratégico ponto militar da cidade, facto esse que era há anos facilmente constatável pelos buracos das balas incrustadas nas paredes do edifício, mas que, infelizmente, são hoje irreconhecíveis devido aos trabalhos de reboco e restauro mandados executar pela edilidade.
Museu Etnográfico de Serpa
O museu, inaugurado em 1987, encontra-se instalado no edifício do antigo mercado municipal, construção de finais do século XIX, que, não obstante manter a sua traça original, foi objeto de recuperação e remodelação pelo atelier do arquiteto A. Saldanha.
O museu apresenta uma exposição permanente, denominada "Ofícios da Terra", que evoca a diversidade de ocupações e ofícios inerentes à produção de bens indispensáveis no quadro da vida local e o saber técnico e tecnológico tradicional ligado à sua fabricação.
A coleção, composta por artefactos e utensílios diversos relacionados com os ofícios de albardeiro, abegão, alfaiate, barbeiro, cadeireiro, carpinteiro, cesteiro, ferrador, ferreiro, latoeiro, oleiro, pescador, roupeiro e sapateiro, constitui uma parte importante da memória do mundo do trabalho no concelho.
As acentuadas transformações das técnicas agrícolas ocorridas em meados do século XX, a debanda que varreu os campos nos anos 60, a substituição do gado de trabalho pela tração mecânica e o desuso das alfaias agrícolas tradicionais, ditaram o declínio de muitos ofícios cuja existência ancestral se fundamentava na agricultura e, globalmente, nos modos de vida de uma sociedade rural. Este museu procura restituir-lhes a sua dignidade e atribuir uma nova dimensão à memória gestual e tecnológica do artesão.
Museu Pio XII Braga
O Museu Pio XII é um museu dedicado à Arte Sacra e Arqueologia. Situa-se, juntamente com o Museu Medina, no edifício do Seminário Conciliar de Santiago em Braga.
O museu Pio XII, fundado em 1957 por Cónego Luciano Afonso dos Santos, é o resultado dos esforços do fundador na investigação da Arte Sacra e Arqueologia que desenvolveu no Minho, especialmente em Braga. O museu sofreu várias alterações ao longo dos anos. Entre 2000 a 2002 o museu, com o apoio da União Europeia, é totalmente renovado. Actualmente o acervo do museu está dividido em sete partes.
Neste momento presenteia os visitantes com uma exposição intitulada “Um Museu, uma História”. Nela se conta a história da humanidade, desde o paleolítico ao neolítico, desde a idade de bronze à idade de ferro; também desde os romanos aos suevos e visigóticos; ainda desde a Idade Média aos nossos dias.
Ao longo de todo esse percurso pode apreciar-se um riquíssimo espólio em lítica, em cerâmica, em vidro, em bronze e ferro, em estatuária e pintura, em têxtil, em ourivesaria…
Museu Nogueira da Silva
O Museu Nogueira da Silvaestá localizado em Braga, Portugal Este é um espaço que, se ainda não o visitou, certamente desconhece que, para além do edifício que alberga o Museu e dá vida à montra da galeria, se escondem um dos jardins mais exclusivos da cidade de Braga.
Em 1976, a Universidade do Minho recebeu uma importante doação que incluiu, além da casa e jardim, um significativo conjunto de obras de pintura, escultura, mobiliário, ourivesaria, vidros, tapeçaria, tecidos e porcelanas doados por António Nogueira da Silva. Alguns anos mais tarde abriu, na casa que fora a sua, o Museu que perpetua o nome deste empresário colecionador.
O Museu tem vindo a diversificar a sua atividade: uma pequena equipa cuida da manutenção da casa e jardim; dá a conhecer aos visitantes a coleção permanente; anima um serviço educativo destinado a criar nos mais novos o gosto e o respeito pela beleza criativa; disponibiliza e divulga o acervo da Fototeca e da Biblioteca de História de Arte; promove ciclos de conferências e debates orientados para o entendimento da arte; acolhe e promove concertos de várias expressões musicais; assegura a programação da Galeria, espaço dedicado à divulgação da Arte Contemporânea, que tem dado a conhecer o trabalho de numerosos artistas nacionais e internacionais.