Os 18 melhores pontos turisticos para conhecer e visitar em Lisboa

Os 18 melhores pontos turisticos para conhecer e visitar em Lisboa

Igreja de Santa Luzia (Lisboa)





Igreja de Santa Luzia ou Igreja de Santa Luzia e de São Brás é uma igreja localizada na freguesia de Santiago, em Lisboa, em Portugal. Junto à igreja, encontra-se o miradouro de Santa Luzia. Esta igreja foi construída durante o reinado de D. Afonso 

Igreja implantada sobre a cerca moura, intimamente ligada aos Cavaleiros da Ordem de Malta, cuja origem parece remontar ao séc. XII. Primitivamente, era uma igreja-fortaleza avançada sobre os arrabaldes da zona oriental da cidade. Objecto de várias reedificações, este templo traduzia, após o terramoto de 1755, uma arquitectura chã com uma fachada principal de linhas simples e inspiração clássica, exibindo, na sua fachada lateral virada para o miradouro, dois painéis de azulejos, representando a conquista de Lisboa e a Praça do Comércio antes do terramoto, executados na Fábrica Viúva de Lamego. O interior, de planta em cruz latina e nave única, destaca-se por conservar 10 sepulturas, em forma de lápides ou monumentos funerários, com inscrições em português ou latim, distribuídas pela capela-mor, transepto e nave, as quais estão classificadas como Monumento Nacional.



Cordoaria Nacional Lisboa





A Fábrica Nacional de Cordoaria ou Cordoaria Nacional constituí­a um estabelecimento fabril da Marinha Portuguesa localizado em Lisboa, Portugal. O seu antigo edifí­cio, datado de 1779, é atualmente um monumento nacional. A Cordoaria foi inicialmente fundada em 1771, como Real Fábrica da Cordoaria da Junqueira, encerrando completamente a sua atividade fabril apenas em 1998.

O edifí­cio da Cordoaria está localizado na freguesia de Belém, entre a Avenida, a Travessa das Galeotas, a Rua de Mécia Mouzinho de Albuquerque e a Rua da Junqueira.

A Cordoaria fabricava cabos, cordas de sisal, velas e bandeiras que equipavam os navios portugueses.

O edifício da Cordoaria Nacional, criado pelo Marquês de Pombal por decreto de 1771, foi construído, provavelmente, com projeto do arquiteto Reinaldo Manuel dos Santos na segunda metade do século XVIII. Este conjunto de oficinas distribuído por 3 corpos estendidos paralelamente ao Rio Tejo, no sítio do antigo forte de S. João, destinava-se à produção de cordas, cabos, velas e outros equipamentos para os navios.

Da sua traça arquitetónica praticamente despojada de decoração, destacam-se apenas os portais centrais das fachadas norte e sul, respetivamente, com emolduramento de cantaria animada por janela de avental e verga curva e com emolduramento e verga em arco abatido.

Apesar de este edifício ter sido objeto de várias intervenções ao longo dos tempos impostas pelos incêndios dos séculos XIX e XX e pela necessidade de instalar serviços diversos da sua vocação original, assim como pelas transformações do tecido viário circundante (abertura da Av. da India), é considerado um dos mais notáveis exemplares de arquitetura industrial setecentista, estando classificado como Monumento Nacional.

As suas instalações estendem-se sobre quase 400 metros, para uma largura de apenas cerca de 50 metros, acompanhando paralelamente o rio Tejo. Estas dimensões caracterí­sticas deviam-se í s necessidades do processo produtivo. A sua situação, sobre o rio, procurava facilitar o fornecimento dos produtos aos armadores de embarcações.

Hoje em dia, o edifí­cio, aberto ao público, alberga várias exposições ao longo do ano como por exemplo a exposição Bienal de Antiguidades que inclui tapeçaria, mobiliário, pintura, porcelanas etc.

O edifí­cio está classificado como Monumento Nacional, desde 1996.



Igreja do Menino Deus Lisboa





A Igreja do Menino Deus é uma igreja localizada em Alfama junto ao Castelo de São Jorge, na freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa, da invocação do Menino Deus. Trata-se de uma peça importante do barroco olisiponense que resistiu ao terramoto de 1755.

Esta classificada como Monumento Nacional desde 1918. A igreja tem estilo conventual, barroco, tendo sido construí­da por altura do reinado de D. João V (1711). Foi projectada pelo arquitecto João Antunes.

Foi concluí­da por João Frederico Ludovice. No local havia já um hospital denominado de Mantelatos da Ordem Terceira de São Francisco de Xabregas, que continha uma imagem milagrosa do Menino Jesus.

O rei D. João V, ao ouvir os relatos dos milagre, resolveu erguer um templo, alguns meses antes do nascimento do seu primeiro filho.

A igreja tem semelhanças com a Igreja de Santa Engrácia, situada no Campo de Santa Clara. Possui, no interior, uma capela-mor e oito capelas. Outros elementos incluem altares de talha dourada, pintura de tecto e duas estátuas. Possui também azulejos com temas religiosos.

O pórtico apresenta colunas corí­ntias.



Palácio Nacional de Belém Lisboa





O Palácio Nacional de Belém, simplesmente conhecido por Palácio de Belém, fica situado em Belém (Praça Afonso de Albuquerque), Lisboa, sendo a residência oficial do Presidente da República Portuguesa.

O Palácio, localizado em Belém, outrora palácio de reis, é hoje monumento nacional e sede da Presidência da República Portuguesa. Chamado "das leoneiras" no século XVIII, parece ter como emblema o leão - símbolo solar que alia a Sabedoria ao Poder. Uma bandeira de cor verde com o escudo nacional - o estandarte presidencial - é hasteada no palácio indicando a presença do Presidente em Belém.

Trata-se de um conjunto arquitetónico e paisagístico onde avulta um edifício central de cinco corpos com frente para o rio Tejo. A um primeiro palacete, para nascente do Pátio das Damas - o Anexo - segue-se, na viragem para a Calçada da Ajuda, outra construção - o Picadeiro Real, hoje Museu dos Coches. Para poente desenvolvem-se os conjuntos do Pátio dos Bichos, do pavilhão da Arrábida e do Jardim da Cascata. Na direção do sul estende-se o Jardim Grande, que termina num mirante cujo gradeamento prolongado para nascente e poente encontra dois pequenos pavilhões, outrora designados "casas de recreação".



Palácio Vagos em Lisboa





O Palácio de Vagos ou Paço de São Cristóvão é um palácio situado no Largo de São Cristóvão, n.º 1, na freguesia da Santa Maria Maior, em Lisboa. O portal lateral gótico dos antigos paços de São Cristóvão foi classificado como monumento nacional português em 1910.

Formado por arquitectura nobre e religiosa, este conjunto, atesta bem a importância que o local teve desde a idade média até à reforma pombalina.Aqui habitou D. Leonor,filha de D. Duarte,a partir de 1451,após aí ter celebrado o seu casamento,(por procuração),com Frederico III,Imperador da Alemanha.

Posteriormente,o Paço de S. Cristóvão transformou-se na residência dos Condes de Aveiras e Marqueses de Vagos,Morgados do Regedor,o qual deu o nome à rua onde o imóvel se encontra implantado.Do paço primitivo ficou apenas o portal lateral gótico,quatrocentista,de colunas torsas,incluindo a do travejamento,único elemento do conjunto classificado como Monumento Nacional.

Apesar de ter sido reformulado no reinado de D. João V,o adiantado estado de degradação em que o deixou o terramoto de 1755 levou a que se efectuassem obras de reconstrução,das quais subsistiu a fachada principal,com cantarias e janelas joaninas.Em 1864,o Marquês de Vagos vendeu o seu palácio,o qual foi objecto de novas intervenções,tanto no séc. XIX,como no séc. XX,dando lugar ao acrescento de pavilhões anexos e de novos andares,conferindo o aspecto actual ao edifício,pertencente à Associação de Socorros Mútuos de Empregados de Comércio de Lisboa,desde 1913.

 



Igreja da Memória Lisboa





A Igreja da Memória também conhecida por Igreja de N. S. do Livramento e de S. José, classificada como Monumento Nacional, é uma edificação localizada na Ajuda, Portugal. O iní­cio das obras foi por volta de maio de 1760, tendo-se celebrado a cerimónia do lançamento da primeira pedra a 3 de setembro de 1760. Fundada por D. José I, num gesto de gratidão por se ter salvo de uma tentativa de assassí­nio dois anos antes, em 1758, no local.

O monarca regressava de um encontro secreto com uma dama da famí­lia Távora quando a carruagem foi atacada e uma bala o atingiu num braço. Pombal, cujo poder já era absoluto, aproveitou a desculpa para se livrar dos seus inimigos Távoras, acusando-os de conspiração. Em 1759, foram torturados e executados. As suas mortes são comemoradas por um pilar no Beco do Chão Salgado, junto da Rua de Belém.

Esta igreja, também conhecida por Igreja de N. S. do Livramento e de S. José, classificada como Monumento Nacional, foi construída em memória do atentado sofrido por D. José I, em 1758, da responsabilidade da família Távora, e do qual o rei escapou ileso.Iniciada em 1760, segundo projecto do arq. italiano Giovanni Carlo Bibienna, foi concluída pelo arq. Mateus Vicente de Oliveira.Trata-se de uma construção barroca com características neoclássicas, que se impõe pelas linhas equilibradas e harmoniosas, sendo coroada por um zimbório. 

O projeto deste templo coube ao italiano Giovanni Carlo Galli da Bibbiena (1717-1760), arquiteto e cenógrafo bolonhês autor do Teatro do Forte ou Teatro do Salão dos Embaixadores no Palácio da Ribeira (1752-1754), Teatro real de Salvaterra de Magos (1753-1792), Teatro real da u00d3pera do Tejo (mar.1755-nov.1755) e do Teatro da Quinta de Cima ou Teatro da Ajuda. Igualmente foi responsável pela Real Barraca da Ajuda e da sua Capela Real.

A igreja da Memória é de arquitetura barroca. É composta por nave, transepto pouco saliente, com cruzeiro circular, com estreitos corredores nos braços e capela-mor. Este possui, nos braços do transepto, tribunas, com guardas semelhantes, sendo rasgada por vãos sobrepostos, colocadas no piso inferior e janelas de varandim no superior. A capela-mor é simples, seguindo as normas pombalinas, e apresenta um simples painel pintado, envolvido por uma moldura de talha, com altar paralelepipédico, tendo pilastras volutadas adossadas aos costados. No exterior surge uma torre sineira, com o interior dividido em tramos por pilastras toscanas duplas, que sustentam as coberturas em abóbadas de lunetas, amplamente iluminada por enormes janelões que se rasgam nas fachadas do imóvel e pelo tambor, óculos e lanternim da cúpula. A fachada principal da igreja é rematada com um frontão triangular, composta por dois registos divididos por entablamento. As fachadas laterais têm tratamento semelhante entre si. Estas apresentam duas partes, sendo o superior recuado. Possuem duas ordens arquitectónicas distintas, toscana no piso inferior e de inspiração corí­ntia no superior, remetendo para modelos clássicos. Estas mudança de ordem arquitetónicas ocorreu em resultado da substituição dos arquitetos.

As caracterí­sticas cenográficas manifestam-se sobretudo no exterior, na multiplicação dos planos que se desdobram artificiosa-mente qualquer que seja o ponto onde o observador se coloque. Para tal concorrem certamente o dinamismo das paredes do piso térreo, como a fachada principal ligada ás laterais por planos côncavos (esquema que se repete a poente, acentuado pela colocação da torre-sineira), e o ligeiro avanço de um corpo central das fachadas sul e norte, num jogo interessante de diferenças de movimento, acentuadas pelo ritmo inconstante das pilastras e dos vãos. Apesar da sequência das pilastra e da interrupção dos ritmos verticais, este piso não perde no entanto a sua clara leitura horizontal, percorrido como está por uma balaustrada, uma cornija e um rodapé contí­nuos, unificando todo o perí­metro do edifí­cio, onde ressalta uma movimentação sobretudo plástica dos diferentes planos da igreja.

A condução das obras até 20 de novembro de 1760, esteve a cargo do arquiteto italiano. Depois do falecimento de Bibbiena, as obras continuaram; contudo, em 1762, pararam por motivos económicos, sendo apenas retomadas em novembro de 1779. Assumindo o cargo o arquiteto Mateus Vicente de Oliveira, sendo o responsável pelo piso superior da igreja, pelo zimbório, cúpula e lanternim. Em 1785, Mateus Vicente morre, ficando por concluir a torre sineira. Em 1788, o bispo do Algarve, D. José Maria de Melo, sagra os dois sinos principais da igreja.

Hoje é a sede da Ordinariato Castrense de Portugal/Diocese das Forças Armadas.

Em estilo neoclássico, a igreja é pequena, mas graciosa com linhas equilibradas e harmoniosas, sendo o interior em mármore com pinturas de Pedro Alexandrino de Carvalho e tendo no exterior uma bela cúpula. Contudo seu pormenor mais significativo é o facto de servir de mausoléu a Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal), que está ali sepultado desde 1923.



Palácio Nacional de Mafra





O Convento/Palácio Nacional de Mafra localiza-se no concelho de Mafra, no distrito de Lisboa, em Portugal, a cerca de 25 quilómetros de Lisboa. É composto por um palácio e mosteiro monumental em estilo barroco joanino, na vertente alemã. Os trabalhos da sua construção iniciaram-se em 1717 por iniciativa de João V de Portugal, em virtude de uma promessa que fizera em nome da descendência que viesse a obter da rainha dona Maria Ana de áustria.

O edifí­cio ocupa uma área aproximada de quatro hectares (37.790 m2). Construí­do em pedra lioz abundante na região de Mafra é constituí­do por 1200 divisões, mais de 4700 portas e janelas, 156 escadarias e 29 pátios e saguões.

Classificado como Monumento Nacional em 1910, foi um dos finalistas da iniciativa Sete Maravilhas de Portugal a 7 de Julho de 2007.

Mafra é uma Vila. É uma vila conhecida pelo seu Monumento, um grande monumento de pedra. Mafra é Mármore. Mafra é, no dizer de um viajante suíço (Merveilleux) do século XVIII, a “metamorfose do ouro em pedra”.

Mafra é Arte. Arte cosmopolita. Arte com magnificência. Mafra é Arte com sentido - a cenificação, o espectáculo e a representação do poder.

Mafra é o esplendor do Barroco!

Estamos perante o monumento português que melhor reflecte  o que podemos chamar de Obra de Arte Total: arquitectura,  escultura, pintura, música, livros, têxteis… enfim, um património tipologicamente diversificado, coerentemente pensado e criteriosamente encomendado para este Palácio/Convento/Basílica/Tapada e que aqui configura uma realidade única.



Elevador do Lavra Lisboa





O Elevador do Lavra é um funicular para transporte público coletivo, situado na Calçada do Lavra, em Lisboa. Inaugurado em 1884, é o elevador mais antigo da cidade de Lisboa; estabelece a ligação entre a rua Câmara Pestana e o Largo da Anunciada.

O Elevador do Lavra foi inaugurado em 1884 e é o funicular mais antigo de Lisboa. Conecta a rua Câmara Pestana e o Largo da Anunciada (perpendicular à Avenida da Liberdade). 



Teatro Nacional D. Maria II Lisboa





Teatro Nacional D. Maria II (TNDM II) é um teatro de Portugal localizado na Praça de D. Pedro IV em Lisboa.

O Teatro Nacional abriu as suas portas a 13 de Abril de 1846, durante as comemorações do 27.º aniversário de D. Maria II (1819-1853), passando por isso a exibir o seu nome na designação oficial. Na inauguração, foi apresentado o drama histórico em cinco actos O Magriço e os Doze de Inglaterra, original de Jacinto Heliodoro de Aguiar Loureiro.

Mas a história do Teatro Nacional D. Maria II, começou dez anos antes da sua inauguração. Na sequência da revolução de 9 de Setembro de 1836, Passos Manuel assume a direcção do Governo e uma das medidas que tomou nesse mesmo ano foi encarregar, por portaria régia, o escritor e polí­tico Almeida Garrett de pensar o teatro português em termos globais e incumbi-lo de apresentar

O Teatro Nacional abriu as suas portas a 13 de abril de 1846, durante as comemorações do 27.º aniversário da rainha Maria II (1819-1853), passando por isso a exibir o seu nome na designação oficial. Na inauguração, foi apresentado o drama histórico em cinco atos O Magriço e os Doze de Inglaterra, original de Jacinto Aguiar de Loureiro. Mas a história do Teatro Nacional D. Maria II começa dez anos antes da sua inauguração.   Na sequência da revolução de 9 de setembro de 1836, Passos Manuel assume a direção do Governo e uma das medidas que tomou nesse mesmo ano foi encarregar, por portaria régia, o escritor e político Almeida Garrett de pensar o Teatro português em termos globais e incumbi-lo de apresentar "sem perda de tempo, um plano para a fundação e organização de um teatro nacional, o qual, sendo uma escola de bom gosto, contribua para a civilização e aperfeiçoamento moral da nação portuguesa”.   Por esse mesmo decreto, Almeida Garrett ficou encarregue de criar a Inspeção-Geral dos Teatros e Espetáculos Nacionais e o Conservatório Geral de Arte Dramática, instituir prémios de dramaturgia, regular direitos autorais e edificar um Teatro Nacional "em que decentemente se pudessem representar os dramas nacionais".  

Capela de São Jerónimo em Lisboa





A Capela de São Jerónimo, também conhecida por Ermida de São Jerónimo ou Ermida do Restelo é uma capela localizada na freguesia de Belém, no concelho de Lisboa, distrito homónimo. Monumento Nacional, esta capela do séc. XVI, foi concebida por Boitaca, arq. dos Jerónimos, e concluida por Rodrigo Afonso.

De planta quadrangular, surge rematada por grosso cordão e pináculos torsos, com gárgulas nos cantos. A sua cobertura de abóbada polinervada é sustentada através do recurso estrutural de cunhais reforçados por 4 gigantes. A porta principal apresenta decoração ligada à simbólica manuelina. No interior,de nave única, destaca-se o arco triunfal, que antecede a capela-mor. 

Possui a classificação de Monumento Nacional desde o ano de 1943.

Trata-se de uma capela simples que está rodeada por um jardim da pena do Arquiteto Gonçalo Ribeiro Telles e que goza de vistas espectaculares tanto sobre Belém como sobre a linha de Cascais. Tem ainda por vizinha a moradia modernista da rua de Alcolena n.º 28.



Basí­lica da Estrela em Lisboa





A Basí­lica da Estrela é um templo católico e antigo convento de freiras carmelitas localizado na cidade de Lisboa, em Portugal. Esta vasta igreja, encimada por uma cúpula, ergue-se no alto de uma colina na zona oeste da cidade, sendo um dos marcos da zona da Lapa (Paróquia de Nossa Senhora da Lapa à Estrela, ou simplesmente Paróquia da Lapa), e dá nome à freguesia homónima.

Classificada como Monumento Nacional é, também conhecida por Basílica do Sagrado Coração de Jesus. Mandada erguer por D. Maria I, como cumprimento de um voto que fizera pelo nascimento de D. José, a obra foi iniciada em 1779 e concluída em 1789. Com projecto da autoria dos arq. Mateus Vicente e Reinaldo dos Santos foi concebida numa linguagem tardo-barroca, numa época em que vigorava o estilo neoclássico, sendo a estatuária atribuída à oficina de Machado de Castro. 



Igreja da Conceição Velha





A Igreja de Nossa Senhora da Conceição Velha é uma igreja localizada no centro de Lisboa, na Rua da Alfândega. Resultou da reconstrução após o terramoto de 1755 da antiga Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia de Lisboa, sede da primeira Misericórdiado país. A sua fachada é, juntamente com o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, uma das melhores estruturas do manuelinosobreviventes ao grande terramoto. Está classificada como monumento nacional desde 1910.

 

A igreja está localizada na Baixa de Lisboa, perto da Praça do Comércio, na freguesia de Santa Maria Maior. O edifício combina elementos de diferentes igrejas, resultado da reconstrução realizada após o terramoto de 1755, quando a maioria dos edifícios da cidade foi destruída.

A primitiva igreja existente no local, a Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia,era o segundo maior templo da Lisboa manuelina a seguir ao Mosteiro dos Jerónimos, em Belém. Fora mandada edificar por D. Manuel I e concluida em 1534, como sede da Misericórdia instituída em 1498 por iniciativa de Leonor de Viseu, sua irmã e viúva de D. João II de Portugal, e do seu confessor Frei Miguel Contreiras. Quando o templo foi destruído pelo terramoto, os elementos resgatados foram incorporados na nova edificação que passou a chamar-se da Conceição Velha.

Com o terramoto ruiu também a Igreja da Conceição dos Freires, que D. Manuel doara em 1502 aos freires da Ordem de Cristo. Esta igreja fora instituida no lugar da sinagoga após a extinção da Judiaria Grande em 1496. A denominação Igreja da Conceição, passou para a nova igreja reconstruida

 

Em 1502, a Ermida de Nossa Senhora do Restelo foi integrada no Mosteiro dos Jerónimos, deixando de estar sob a tutela da Ordem de Cristo. D. Manuel, que em 1496 extinguira a Judiaria Grande de Lisboa, ofereceu o terreno da antiga sinagoga aos freires, que nele ergueram uma igreja dedicada a Nossa Senhora da Conceição, que se tornaria igreja paroquial em 1568. Situava-se este templo onde actualmente se cruzam as ruas dos Douradores e da Conceição.

Em 1682, esta igreja deixou de ser sede paroquial e foi construído um edifício que passaria a ser conhecido por Igreja de Nossa Senhora da Conceição Nova. Por seu turno, a Igreja da Conceição dos Freires passaria a ser designada por Conceição Velha; tendo sido destruída pelo Terramoto de 1755, viria também a ser reedificada, não no seu local original, mas no local da antiga Igreja da Misericórdia.

 



Um dos mais sumptuosos monumentos da cidade, a Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa havia sido inaugurada em 1534 como primeira casa própria desta Confraria. Templo de três naves, o seu projecto e programa decorativo terão estado a cargo de Diogo Boitaca, João de Castilho e Nicolau de Chanterene, entre outros. Muito afectada pelo Terramoto, sobreviveram-lhe parte da fachada sul e a capela lateral do Espírito Santo, mandada edificar em finais do século XVI por D. Simoa Godinha, rica dama natural da ilha de São Tomé.

Transferida a Santa Casa da Misericórdia para a Igreja de São Roque, em 1768, depois da expulsão dos Jesuítas, o rei D. José, grão-mestre da Ordem de Cristo, decidiu a reedificação da Conceição Velha no local da antiga Igreja da Misericórdia, aproveitando os elementos sobreviventes. O projecto coube aos arquitectos Francisco Ferreira, o Cangalhas, e a Honorato Correia, transferindo-se os freires e a sua padroeira em 1770. Transformada a antiga capela lateral em capela-mor, alinhada com a fachada sobrevivente, a nova igreja, tendo a virtude de conservar estes elementos quinhentistas, ficou, no entanto, consideravelmente mais pequena e algo desproporcional.



Panteão Nacional em Lisboa Alfama





O Panteão Nacional, criado por Decreto de 26 de setembro de 1836, encontra-se instalado em Lisboa, na Igreja de Santa Engrácia.

É ainda reconhecido o estatuto de Panteão Nacional, sem prejuí­zo da prática do culto religioso, ao Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, e ao Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra.

Fundado na segunda metade do século XVI, o edifício foi totalmente reconstruído em finais de Seiscentos pelo arquitecto João Antunes; embora nunca chegasse a abrir ao culto, conserva, sob a cúpula moderna, o espaço majestoso da nave, animada pela decoração de mármores coloridos, característica da arquitectura barroca portuguesa. Elemento referencial no perfil da cidade e oferecendo pontos e vista privilegiados sobre a zona histórica da cidade e sobre o rio Tejo



Pelourinho de Lisboa





O Pelourinho de Lisboa é um pelourinho situado na freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa. Situa-se, mais precisamente, na Praça do Municí­pio.

Está classificado como Monumento Nacional desde 1910.

O pelourinho foi edificado posteriormente ao terramoto de 1755, com projecto de Eugénio dos Santos e Carvalho, tendo como materiais de construção o ferro, o mármore e cantaria. A sua arquitectura é de estilo revivalista. Substitui o que havia anteriormente e que havia ficado danificado com o terramoto.

A plataforma tem uma forma octogonal. A coluna é formada por 3 elementos que formam uma espiral. No topo da coluna existe uma peça metálica, que forma uma esfera armilar, da autoria de Pêro Pinheiro. Tem uma base graní­tica, de cinco degraus.

Tem aproximadamente 10 metros de altura.



Muralhas fernandinas de Lisboa ou muralhas de Lisboa





As muralhas fernandinas de Lisboa, também conhecidas por cerca fernandina, são as muralhas da cidade de Lisboa correspondentes à ampliação da cerca velha levada a cabo por D. Fernando I na era de César de 1411, ano 1373 d.C..

MURALHA FERNANDINA (CERCA DE LISBOA) Em consequência dos assaltos, roubos e incêndios que o exército do Rei D. Henrique de Castela promoveu contra a cidade de Lisboa na idade média, inutilizando a Cerca de muralhas visigóticas e mouras que envolviam o povoado, El - Rei D. Fernando mandou, em 1373, construir uma nova cinta de muralha, a qual ficou conhecida por “Cerca Nova” e também por “Cerca Fernandina”.

O traçado geral da Cerca iniciava-se do lado ocidental do Castelo de São Jorge, descia o vale da Mouraria, para depois subir a encosta do Monte de Sant ´Ana e voltar a descer pelo vale da Avenida que atravessava então à actual Praça D. João da Câmara, subindo até ao Largo de S. Roque e daí prolongava-se até ao Tejo, passando pelo Largo do Chiado.

A muralha era em alvenaria, tendo cerca de 0,5 metros de espessura. A construção desta muralha durou cerca de 2 anos, tendo sido terminada em 1375. Com o terramoto de 1755 as muralhas ficaram destruídas, sobrando assim algumas ruínas espalhadas por algumas zonas de Lisboa.

Uma parte existente no centro comercial Espaço Chiado (Rua da Misericórdia) é uma delas, sendo que neste podemos observar os restos do Torreão e de parte do troço da muralha que ligava as portas de Santa Catarina ao rio.



Igreja de Santa Maria do Castelo (Torres Vedras)





A Igreja de Santa Maria do Castelo localiza-se na freguesia de Santa Maria, São Pedro e Matacães, no concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa, em Portugal.

Situada no interior do Castelo de Torres Vedras, a Igreja de Santa Maria é uma das mais antigas das quatro matrizes da cidade. É mesmo provável que tenha sido erguida sobre algum templo islâmico, aí existente durante o período de dominação árabe. 

A sua construção deverá remontar à segunda metade do século XII, pouco tempo depois da tomada do castelo aos mouros, por D. Afonso Henriques, em 1148. O orago da igreja é Nossa Senhora da Assunção (15 de Agosto). Até ao início do século XIX, na noite de 14 de Agosto faziam-se diversas fogueiras no adro da igreja e nas ameias do castelo, para comemorar o dia em que, segundo a tradição, D. Afonso Henriques terá tomado o castelo aos mouros.



Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian Lisboa Praça Espanha





O Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian é um jardim português situado em Lisboa.

Possui uma área de 9 ha. Situa-se na Avenida de Berna, perto da Praça Espanha, nas imediações da Fundação Calouste Gulbenkian.

O jardim foi desenhado por António Viana Barreto em 1957, tendo tido a colaboração de Gonçalo Ribeiro Teles nos anos sessenta. É um espaço verde com diversos tipos de animais e com uma flora diversificada, tendo um lago, riachos, terraços ajardinados, trilhos por entre arvoredos e até um anfiteatro ao ar livre onde nas noites mais quentes se podem ver concertos e espectáculos.

Em 2010 o edifí­cio-sede e o parque da Fundação Calouste Gulbenkian foram classificados como Monumento Nacional.



Aqueduto do Caneiro liga ao Aqueduto das Águas Livres Lisboa





O Aqueduto do Caneiro ou Aqueduto do Olival do Santí­ssimo é um aqueduto situado nas freguesias de Almargem do Bispo e de Caneças subsidiário do Aqueduto das águas Livres, que abastecia a cidade de Lisboa.

O Aqueduto do Caneiro passava pela Mãe de água Nova e entroncava no Aqueduto das águas Livres 425 metros abaixo da Mãe de água Velha. Principiava no Aqueduto do Olival do Santí­ssimo e ao longo de uma extensão de 4294 metros recolhia ainda a água dos seguintes aquedutos subsidiários:

Aqueduto do Poço da Bomba Aqueduto do Vale da Moura Aqueduto das Carvalheiras Aqueduto do Salgueiro ou de Dona Maria Aqueduto dos Frades Marianos ou da Zibreira Aqueduto da Câmara (construí­do em 1817) Aqueduto da Quintã O Aqueduto de Lisboa foi construído ao longo de dois séculos (XVIII e XIX), resultando de projectos de figuras relevantes para a arquitectura e engenharia militar portuguesas. É uma estrutura que se estende ao longo de 14 km, mas que, considerando os seus subsidiários e condutas de distribuição, perfaz um total de cerca de 58 km de extensão.

O troço principal que se desenvolve da Mãe de Água Velha, junto à povoação de D. Maria, até à Mãe de Água das Amoreiras, possui vários pequenos aquedutos subsidiários, que permitiram aumentar o caudal de água que chegava a Lisboa. Desses destacam-se:









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