Castelo de Guimarães
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Castelo de Guimarães localiza-se na freguesia de Oliveira do Castelo, cidade e concelho de Guimarães, no distrito de Braga, em Portugal.
Classificado como Monumento Nacional, em 2007 foi eleito informalmente como uma das Sete maravilhas de Portugal.
No século X a Condessa Mumadona Dias, após ter ficado viúva, manda construir na sua herdade de Vimaranes - hoje Guimarães - um Mosteiro. Os constantes ataques por parte dos mouros e normandos leva à necessidade de construir uma fortaleza para guarda e defesa dos monges e da comunidade cristã que viviam em seu redor. Surge assim o primitivo Castelo de Guimarães.
No século XII, com a formação do Condado Portucalense, vêm viver para Guimarães o Conde D.Henrique e D.Teresa que mandam realizar grandes obras no Castelo de forma a ampliá-lo e torná-lo mais forte. Diz a tradição que teria sido no interior do Castelo que os condes fixaram residência e provavelmente aí teria nascido D. Afonso Henriques. Entre os séculos XIII e XV vários reis irão contribuir com obras de melhoramento e restauro do Castelo.
Centro Histórico de Guimarães
A cidade histórica de Guimarães encontra-se associada à emergência da identidade nacional portuguesa no século XII. Constitui um exemplo excepcionalmente bem conservado da evolução de uma localidade medieval para uma cidade moderna, com a rica tipologia edificativa a mostrar o desenvolvimento da arquitectura portuguesa entre os séculos XV e XIX com o uso continuado de técnicas e materiais de construção tradicionais.
A reabilitação do Centro Histórico de Guimarães, classificado Património Mundial pela UNESCO em 2001, teve também o condão de despertar e animar sectores de actividade como o turismo, o lazer e a restauração, que lhe conferem hoje características ímpares na oferta de diversão nocturna, atraindo para o Largo da Oliveira e para a Praça Santiago – os dois mais nobres espaços do Centro Histórico centenas de jovens que se misturam com o número crescente de visitantes que a cidade recebe.
Igreja de Santa Maria Madalena (Braga)
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Igreja de Santa Maria Madalena, também conhecida como Igreja da Falperra, é uma igreja que foi construída com o propósito de santuário. Situada na serra da Falperra, nos arredores da cidade de Braga, Portugal. A igreja situa-se na fronteira entre a freguesia de Nogueira e de Santa Cristina de Longos, esta já pertencente ao concelho de Guimarães.
A Igreja de Santa Maria Madalena da Falperra é um dos mais emblemáticos edifícios do barroco-rococó e insere-se numa paisagem florestal de grande beleza. Na sua génese e desenvolvimento "podemos ver melhor do que em qualquer outro local o impressionante poder de atracção que a igreja tinha sobre as populações".(1)
Com planta dos finais do século XVII, de forma pouco comum, vai receber em meados da centúria seguinte (entre 1753 e 1756) uma fachada, com desenho atribuído a André Soares. Nela é patente a opulência decorativa tão característrica do Norte/ Braga, que trabalha o granito com formas ondulantes e exuberantes, e foi considerada por Robert C. Smith "a mais rica de ornatos desde a época do manuelino".
A igreja foi construída no século XVIII, com projecto do arquitecto André Soares, por iniciativa do arcebispo D. Rodrigo de Moura Telles.
É um exemplar da arquitectura religiosa Barroca
O interior está revestido de azulejos do século XVIII do ceramista Policarpo de Oliveira Fernandes.
Em abril de 2016, a Direcção Geral do Património Cultural publicou o projecto de decisão relativo à classificação do Santuário de Santa Maria Madalena da Falperra como Monumento Nacional.
Igreja de Fontarcada
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Igreja de São Salvador, também referida como Igreja Matriz de Fontarcada, localiza-se no lugar do Mosteiro, na freguesia de Fontarcada, concelho de Póvoa de Lanhoso, distrito de Braga, em Portugal.
Relativamente à igreja, trata-se de um admirável exemplar da arquitetura românica regional, apresentando planta longitudinal, de nave única coberta a madeira e capela-mor redonda abobadada, de dois tramos e organizada em dois andares.
No exterior, destaque para a sublime rosácea descrita como uma delicada flor de pedraria iluminante e o seu pórtico de três arquivoltas, apoiado em seis colunelos, capitéis decorados com motivos vegetalistas e ábacos salientes, tendo no seu tímpano a representação do agnus dei com a cruz.
Castelo de Lanhoso na Póvoa de Lanhoso
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Castelo de Lanhoso, também referido como Castelo da Póvoa de Lanhoso, localiza-se na freguesia de Póvoa de Lanhoso, concelho de mesmo nome, distrito de Braga, em Portugal.
O Castelo de Lanhoso é, ainda hoje a principal referência monumental e patrimonial do concelho da Póvoa de Lanhoso, assumindo-se como o elemento catalisador e congregador de toda uma comunidade com séculos de história comum.
Se a instituição do próprio concelho, por D. Dinis, em Carta de Foral datada de 25 de Setembro de 1292, está intimamente associada (entre outras razões politicamente mais estratégicas) à necessidade local de preservar e manter o Castelo de Lanhoso, designadamente passada a eficácia militar destes baluartes bélicos, e quando o controlo das vias de comunicação também tem que ser feito noutra dimensão que não puramente defensivo, não deixa de relevar a sua importância, aliás atestada por episódios e registos documentais significativos.
Embora bastante descaracterizado, é um dos mais imponentes castelos portugueses, contabilizando a expressiva marca de 100 mil visitantes entre 1996 e 2006,
Castelo de Braga
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Castelo de Braga localizava-se na freguesia de São João do Souto, cidade e concelho de Braga, distrito de mesmo nome, em Portugal.
Cidade com mais de dois mil anos de história, importante centro administrativo - civil e religioso -, as suas defesas, atravessaram diversas fases construtivas.
A torre de menagem é o mais importante elemento remanescente do antigo castelo mandado construir por D. Dinis. Com cerca de 30 metros de altura (e um interior de três pisos), impõe-se, ainda hoje, na malha urbana da cidade, apesar da extrema proximidade de muitos edifícios posteriores. A sua construção revela um projecto claramente gótico, com ameias e matacães nos vértices, uma janela geminada no topo, bem como as pedras de armas de D. Dinis.
Paço dos Duques de Bragança (Guimarães)
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Paço dos Duques de Bragança (tipicamente designado de apenas
Paço dos Duques) foi construído no século XV, em Guimarães, por D. Afonso, 1.º duque de Bragança para a sua amante. Quando estivesse o rei com esta, já tinha uma residência luxuosa para os dois. O estilo borgonhês deste palácio reflecte os seus gostos, adquiridos nas viagens pela Europa, ainda que o aspecto actual tenha sido recriado, de forma polémica, durante o Estado Novo.
Majestosa casa senhorial do século XV, mandada edificar por D. Afonso - futuro Duque de Bragança, filho bastardo do Rei D. João I - a qual lhe serviu de residência e à sua segunda mulher, D.Constança de Noronha. Palácio de vastas dimensões, com características arquitectónicas de casa fortificada, coberturas de fortes vertentes e inúmeras chaminés cilíndricas que denotam a influência da arquitectura senhorial da Europa Setentrional, trata-se de um exemplar único na Península Ibérica.
Monumento castrejo de Santa Maria de Galegos
O Forno Castrejo localiza-se no sopé do Monte do Facho, na freguesia de Galegos Santa Maria, concelho de Barcelos, distrito de Braga, em Portugal.
Sendo um dos exemplares melhor conservado da Idade de Ferro existentes em Portugal, está situado num dos sopés do Monte Facho, próximo da Citânea de Roriz. Pertence ao interior de um castro de pequenas dimensões
Citânia de Briteiros na freguesia de Salvador de Briteiros Guimarães
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citânia de Briteiros é um sítio arqueológico da Idade do Ferro, situado no alto do monte de São Romão, na freguesia de Salvador de Briteiros, concelho de Guimarães (a cerca de 15km de distância a Noroeste desta cidade). Fica também perto dos santuários do Sameiro e do Bom Jesus de Braga. É uma citânia com as características gerais da cultura dos castros do noroeste da Península Ibérica.
As ruínas arqueológicas de Briteiros são uma prova extraordinária da existência de um importante povoado primitivo, de origem pré-romana, pertencente ao tipo geral dos chamados "castros" do noroeste de Portugal. Evidenciam nitidamente caracteres da cultura castreja, ainda que fortemente romanizados no começo da era cristã.
Martins Sarmento, etnólogo e arqueólogo célebre, nascido em Guimarães em 1833, ocupou-se do estudo científico destas ruínas, tendo dado um contributo decisivo para a sua divulgação, estudo e estado de conservação.
Igreja Matriz de São Martinho de Candoso
Igreja Matriz de São Martinho de Candoso localiza-se em São Martinho de Candoso, concelho de Guimarães, Portugal. Constitui-se em um dos 203 edifícios românicos que existem por todo o país.
Nos arredores de Guimarães, desfrutando de uma ampla panorâmica sobre a cidade e sobre a Penha, a pequena capela de São Martinho de Candoso evoca, ainda, a antiguidade da população que serve, por entre as múltiplas transformações por que passou.Na origem, este era o templo da freguesia medieval e rural de Candoso, uma das muitas que povoavam o Entre-Douro-e-Minho nos primeiros tempos da nacionalidade.
A sua organização e volumetria gerais resultam dessa primitiva construção, com uma nave única relativamente pequena e uma capela-mor quadrangular, paredes espessas com poucas e discretas janelas-frestas a filtrar luz para o interior, e um aspecto compacto e rude da construção, onde se destaca a utilização de modilhões vincadamente românicos a suportar a cornija que antecede o telhado. Paralelamente, a existência de frestas de duplo arco de volta perfeita e do arco-triunfal, escassamente decorado com motivos geométricos, atestam a cronologia românica do edifício, erguido já numa fase tardia, muito possivelmente no decorrer do século XIII.