Os 12 melhores sitios para ver e visitar em Porto
Ponte de D. Maria Pia Porto e Gaia
A Ponte de D. Maria Pia é uma infraestrutura ferroviária, que transportava a Linha do Norte sobre o Rio Douro, entre as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia, no Norte de Portugal. Foi inaugurada em 4 de Novembro de 1877 e foi encerrada em 24 de Junho de 1991, tendo sido substituída pela Ponte de São João. É considerada, junto com o Viaduto de Garabit, como as maiores obras-primas executadas pelo engenheiro Gustave Eiffel.
Museu Municipal de Paços de Ferreira
Com a inauguração do novo edifício dos paços dos concelho, aquele que serviu e orgulhou os pacenses no último século assume funções como Museu Municipal.
O Concelho de Paços de Ferreira conta agora com um espaço repositório da memória das artes e ofícios e da cultura pacense, com particular destaque para a indústria do mobiliário.
As suas colecções pretendem identificar a herança de uma sociedade rural, que foi progressivamente modelando um território aparentemente circunscrito com os seus montes, os seus campos, os seus rebanhos e o seu artesanato, mas sempre interligado por múltiplas relações de curta, média e longa distância, com que se teceram mais de seis milénios de história colectiva. Sublinhando os seus momentos exponenciais, como se tratasse da leitura sumária de um corte estratigráfico ou da observação do nascimento e desabrochar duma árvore frondosa, onde se vai destacar o desenvolvimento de um ramo, industrial, como insígnia do progresso concelhio.As ferramentas expostas constituem a sequência da transformação da matéria prima, a madeira, até alguns dos seus possíveis destinos, como a construção e, em particular, o mobiliário.
Dentro do mobiliário, destaca-se o mobiliário escolar que permite simultaneamente olhar a constituição de um espaço específico para o ensino e a aprendizagem das crianças e para a forma como essa educação era concebida pelos pedagogos e assimilada pela sociedade.
Praia do Homem do Leme Porto
Na praia do Homem do Leme 11,1 dois parques infantis com construções de madeira que lembram um barco ou um castelo. Sá por isso, jápoderia ser consideradaam iga das famílias, mas esse é apenas um dos seusatrativos. «Esta praia tem todos os apoios e é muito familiar; é uma boa praia», diz José Armando, por trás do balcão do bar Homem do Leme, onde está há 41 anos. Ali, serve-se sobretudo café e cerveja. Para uma refeição ou um cocktail, ruma-se ao bar-restaurante do lado, também com o nome da praia. Barracas, posto de socorro e parque de bi cicletas são outros equipamentos desta praia do tipo rochoso, que foi a primeira do Porto a conquistar os galardões bandeira azul e praia acessível, praia para todos - tem rampa de acesso para pessoas com mobilidade reduzida e cadeira de rodas anfíbia, para que ninguém fique de fora, inclusive, na hora de ira banhos.
Mosteiro da Serra do Pilar ou Mosteiro de Santo Agostinho da Serra do Pilar
O Mosteiro da Serra do Pilar ou Mosteiro de Santo Agostinho da Serra do Pilar (séc. XVI - XVII) localiza-se numa elevação sobranceira ao Rio Douro denominada Serra do Pilar, O Mosteiro da Serra do Pilar foi criado após a reforma da Ordem dos Agostinianos, quando os monges do mosteiro de Grijó foram transferidos para a nova localização. Inicia-se em 1537 a construção deste novo mosteiro, que apresenta planta composta pela igreja, de planta circular, da capela-mor, de planta retangular, e do claustro, também de planta circular, todos dispostos sequencialmente.
O Mosteiro da Serra do Pilar, em Gaia, Património da Humanidade, começou a ser edificado em 1538, segundo projeto da autoria de Diogo de Castilho e João de Ruão, com o intuito de albergar os monges transferidos do Mosteiro de São Salvador de Grijó.
O Mosteiro da Serra do Pilar era masculino e pertencia à Ordem de Santo Agostinho. A sua edificação teve início em 1538 e prolongou-se pelos séculos seguintes, em diversas etapas de construção que alteraram significativamente a traça inicial.
É hoje considerado um dos mais notáveis edifícios da arquitetura clássica europeia devido ao seu excecional valor arquitetónico e ao caráter singular da sua igreja e do seu claustro, ambos circulares e da mesma dimensão em planta.
A igreja foi classificada como Monumento Nacional em 1910; em 1935 a sala do capítulo, o refeitório, a cozinha, a torre e a capela foram classificados como Imóvel de Interesse Público. Em 1996 o Mosteiro da Serra do Pilar passou a estar classificado, juntamente com o Centro Histórico do Porto, como Património Mundial da Unesco, encontrando-se, por inerência, classificado como Monumento Nacional.
Centro Português de Fotografia Centro Histórico do Porto
O Centro Português de Fotografia existe desde 1997, enquanto serviço público criado pelo então Ministério da Cultura, para assegurar uma política nacional para a fotografia. Atualmente, é tutelado pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas e tem como missão salvaguardar, valorizar e promover o património fotográfico.
Igreja e Torre dos Clérigos Porto
A Igreja e Torre dos Clérigos (século XVIII) é um notável conjunto arquitetónico situado na cidade do Porto, Portugal, sendo considerado o ex-libris dessa cidade.
O conjunto localiza-se no topo da Rua dos Clérigos, entre as ruas de São Filipe Néri (ou São Filipe Nery) e da Assunção. Integra três elementos principais: a Igreja dos Clérigos, a Torre dos Clérigos e a Casa da Irmandade, que liga a igreja e a torre e em tempos acolheu os outros serviços da Irmandade dos Clérigos. Projetado pelo arquiteto Nicolau Nasoni, este conjunto é um dos mais notáveis exemplos do estilo tardo-barroco em território português e encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1910. É considerada a obra mais emblemática de Nasoni, incorporando, na ornamentação granítica,
O conjunto arquitetónico Clérigos, classificado Monumento Nacional desde 1910, é pela sua Igreja e pela sua Torre, um dos principais pontos de interesse, e local de visita obrigatória para todos os que visitam a cidade do Porto.
A Igreja e a Torre integram uma edificação do século XVIII, de inspiração barroca, que marcou a configuração urbana da cidade, localizada numa rua desnivelada, mas genialmente aproveitada por Nicolau Nasoni, que conseguiu criar um edifício de referência. A Igreja e a Torre estão unidas pela Casa da Irmandade, que desde 2014, após a sua musealização, está aberta ao público.
No ano de 1753, a pedido da Irmandade dos Clérigos, o arquiteto italiano Nicolau Nasoni apresentou o projeto para uma torre sineira, e em 1754 arrancariam as obras daquela que viria a ser a mais bela e altaneira Torre, dominando toda a paisagem urbana do Porto. Em julho de 1763, com a colocação da cruz de ferro no topo, e a imagem de São Paulo no nicho sobre a porta, deu-se por finalizada a sua construção.
As características barrocas que a definem são a expressão máxima da espetacularidade do barroco, onde os motivos típicos deste estilo, dão à torre movimento e beleza.
A mais de 75m de altura, depois de subir 225 degraus e chegar ao topo da torre, a vista sobre a cidade deslumbra. Numa perspetiva a 360°, o visitante frui de um momento único, quer de dia ou de noite, quando em épocas especiais, a torre abre as suas portas até às 23h00.
Piscinas de Marés de Leça da Palmeira
Piscinas de Marés é um conjunto de piscinas localizadas na Praia de Leça na Freguesia de Leça da Palmeira, Concelho de Matosinhos, Distrito do Porto, em Portugal.
Construído na década de 1960 e inaugurado em 1966, foi desenhado pelo arquiteto álvaro Siza Vieira. Tem cerca de 25 metros de comprimento.
A Piscina das Marés é um conjunto de piscinas de água salgada localizadas na Praia de Leça na Freguesia de Leça da Palmeira, Concelho de Matosinhos.
Construída na década de 1960 e inaugurada em 1966, foi projetada pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira, o mais conceituado e premiado arquiteto contemporâneo português.Em 2006 foi classificada como Monumento Nacional.
As duas piscinas (uma só para crianças) de água salgada são uma alternativa às várias praias que se estendem ao longo do concelho de Matosinhos.
Igreja dos Carmelitas das mais bonitas do Porto
A Igreja dos Carmelitas ou Igreja dos Carmelitas Descalços localiza-se na freguesia da Vitória, na cidade do Porto, em Portugal.
Começou a ser construída em 1616 e ficou concluída em 1628. A decoração do interior só viria a ficar pronta em 1650.
A igreja pertencia ao extinto convento, hoje ocupado pela Guarda Nacional Republicana.
O convento das freiras do Carmo foi edificado no século XVII, a pedido de uma família nobre de Aveiro. As obras iriam arrastar-se por cerca de 200 anos, e a Igreja das Carmelitas, como ficou conhecida, só foi concluída nos finais do século XVIII.
Vale a pena ver o interior do templo, de uma riqueza quase sedutora, onde o dourado da talha se mistura com o azul e o branco dos azulejos, contrastando com as cores fortes das pinturas do tecto.
Foi classificada como Monumento Nacional a 3 de Maio de 2013, em conjunto com a Igreja do Carmo adjacente.
Igreja do séc XVII cuja fachada clássica data da década de cinquenta do séc. XVIII, e o seu projecto tem sido atribuído ao arquitecto-pintor Nicolau Nasoni. O retábulo-mor foi considerado uma peça estilisticamente revolucionária, na talha rococó portuense. Edifício classificado como monumento nacional.
Praia do Rio Alto Póvoa de Varzim
A Praia do Rio Alto é uma praia marítima da Póvoa de Varzim situada logo após a praia da Aguçadoura e antes da praia do campo de Golf, na freguesia da Estela. Na praia do Rio Alto desagua o Rio Alto que nasce no sopé do monte de São Félix, daí o nome do lugar.
O nome da praia provém do lugar do Rio Alto, que corresponde ao lugar do litoral da freguesia. Entre os naturistas, a praia é mais conhecida como Praia da Estela, devido à freguesia onde está situada.
Convento dos Grilos no Porto
A Igreja e Colégio de São Lourenço, popularmente conhecida pela Igreja dos Grilos, é um conjunto de edifícios religiosos na cidade do Porto, em Portugal.
Construídos pelos jesuítas em 1577 em estilo maneirista barroco-jesuítico, financiados por doações de fiéis, assim como de Frei Luís álvaro de Távora, Comendador de Leça do Balio, da Ordem de Malta, cujo brasão de armas encima a fachada principal, a Igreja e o Convento de São Lourenço foram erguidos com forte oposição da câmara e da população. No entanto, os seguidores de Santo Inácio de Loyola acabaram por conseguir fundar o tão ambicionado colégio com aulas gratuitas, o que conquistou rapidamente um notável êxito.
A oposição da população não era dirigida aos jesuítas, mas ao colégio que pretendiam instituir devido aos privilégios que os cidadãos tinham que impediam a permanência de nobres e fidalgos dentro da cidade, por um período superior a três dias.
Assim sendo o colégio que seria construído, chamaria filhos de nobre e fidalgos que obrigatoriamente teriam de residir na cidade, mas através de algumas artimanhas dos religiosos a oposição dos burgueses foi ultrapassada.
Com a expulsão dos jesuítas em 1759, por ordem do Marquês de Pombal, a igreja foi doada à Universidade de Coimbra até a sua compra pelos Frades Descalços de Santo Agostinho que ali ficaram de 1780 a 1832. Estes frades vieram de Espanha em 1663, instalando-se inicialmente em Lisboa, no sítio do Grilo, onde rapidamente ganharam a simpatia da povoação, ganhando o nome de
Rua dos Clérigos é que todos tem de visitar no Porto
Via que estabelecia a ligação entre a porta de Santo Elói e a porta do Olival, pelo lado externo às Muralhas Fernandinas do Porto, foi durante muitos séculos chamada "calçada da Natividade". O seu nome original foi buscá-lo à antiquíssima capela de Nossa Senhora da Natividade que, até 1836, existiu na praça Nova (atual praça da Liberdade).
Em 1731 foram doados uns terrenos baldios à Irmandade dos Clérigos Pobres — constituída pela fusão das confrarias de São Pedro ad Vincula, de São Filipe Néri e de Nossa Senhora da Misericórdia — para aí edificar a sua igreja, a igreja dos Clérigos, a grande obra de Nicolau Nasoni, cuja torre é o ex libris da cidade do Porto.
O logradouro em torno do novo templo passou então a designar-se por "largo dos Clérigos". Por 1860, quando foi nomeado governador civil do Porto o visconde de Gouveia, impôs-lhe o nome atual de "rua dos Clérigos".
O desenvolvimento do bairro das Carmelitas, a construção do mercado do Anjo, da Academia Politécnica e do hospital de Santo António, valorizaram a rua dos Clérigos como principal via de acesso a partir da Baixa, localizada em torno da atual praça da Liberdade. A partir de meados do século XIX, os Clérigos assumiram-se como uma das mais importantes ruas comerciais da cidade do Porto
Rua dos Cléricos A magia da cultura portuguesa e arquitetura não é nada mais evidente do que a bela cidade do Porto ao entardecer.
TORRE, MUSEU, IGREJA O conjunto arquitetónico Clérigos, classificado Monumento Nacional desde 1910, é pela sua Igreja e pela sua Torre, um dos principais pontos de interesse, e local de visita obrigatória para todos os que visitam a cidade do Porto.
A Igreja e a Torre integram uma edificação do século XVIII, de inspiração barroca, que marcou a configuração urbana da cidade, localizada numa rua desnivelada, mas genialmente aproveitada por Nicolau Nasoni, que conseguiu criar um edifício de referência. A Igreja e a Torre estão unidas pela Casa da Irmandade, que desde 2014, após a sua musealização, está aberta ao público.
TORRE No ano de 1753, a pedido da Irmandade dos Clérigos, o arquiteto italiano Nicolau Nasoni apresentou o projeto para uma torre sineira, e em 1754 arrancariam as obras daquela que viria a ser a mais bela e altaneira Torre, dominando toda a paisagem urbana do Porto. Em julho de 1763, com a colocação da cruz de ferro no topo, e a imagem de São Paulo no nicho sobre a porta, deu-se por finalizada a sua construção.
As características barrocas que a definem são a expressão máxima da espetacularidade do barroco, onde os motivos típicos deste estilo, dão à torre movimento e beleza.
A mais de 75m de altura, depois de subir 225 degraus e chegar ao topo da torre, a vista sobre a cidade deslumbra. Numa perspetiva a 360°, o visitante frui de um momento único, quer de dia ou de noite, quando em épocas especiais, a torre abre as suas portas até às 23h00.
A Torre dos Clérigos, é incontestavelmente o ex-líbris da cidade, e um excelente miradouro sobre esta.
MUSEU O percurso pela Casa da Irmandade (1754-1758), onde se localiza o Museu propicia um regresso ao passado, a experiência de percorrer espaços, que em tempos, foram privados e destinados ao quotidiano da Irmandade dos Clérigos.
Percorrendo a Casa do Despacho, a Sala do Cofre, o Cartório, e a antiga enfermaria, percebe-se que o Museu possui um acervo constituído por bens culturais de valor artístico considerável, do século XIII até ao século XX, que se espraia nas coleções de escultura, pintura, mobiliário e ourivesaria. Esses bens são mensageiros de um património histórico e cultual, cuja função perdida na passagem do tempo, deu lugar à sua musealização.
A enfermaria da Irmandade dos Clérigos que funcionou até finais do século XIX dedicada ao tratamento dos clérigos doentes, foi convertida num espaço expositivo, e acolhe atualmente a coleção Christus. Esta exposição, concebida a partir da doação de uma coleção por parte de um colecionador particular, desvela a paixão pelo colecionismo, e conta uma história complementada com objetos, outrora de devoção, considerados hoje legados culturais de interesse. São peças de escultura de vulto, pintura e ourivesaria que enaltecem o encontro da arte com a fé.
A exposição, distribuída por três salas – Núcleo da Paixão, Viagem das Formas e Imagens de Cristo – convida a uma viagem pelo tempo e pelo espaço, pela imagem e pela devoção.
O Museu da Irmandade dos Clérigos, integra a Rede Portuguesa de Museus, desde 28 de agosto de 2018.
A doação de um terreno, localizado no Campo do Olival, à época o maior terreiro portuense, permitiu à Irmandade dos Clérigos construir igreja própria.
O projeto da Igreja dos Clérigos, de autoria de Nicolau Nasoni, foi aprovado na reunião da Irmandade dos Clérigos, em dezembro de 1731. As obras arrancaram em abril de 1732, com a abertura dos alicerces, iniciando-se assim a construção daquela que viria a ser a primeira igreja em Portugal com planta em forma de elipse. E não só. A galeria que circunda toda a nave, possibilitando observar a igreja no seu todo, é também uma característica singular deste templo. As várias janelas existentes permitem a entrada de luz, que realça o esplendor da talha dourada, presente na igreja, criando um belo jogo de cores com o mármore.
A cúpula ostenta o brasão de armas da Irmandade dos Clérigos, em granito fingido, e assenta sobre seis pilastras, destacando-se dois púlpitos e duas grades, os exemplares mais antigos de talha dourada na igreja, e se abrem quatro altares laterais: o do Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora das Dores, Santo André Avelino e São Bento.
Dezassete anos depois, em 1749, a edificação da igreja era dada como concluída, mas o seu apetrechamento, e mais tarde, a ampliação da capela prolongariam por mais uns anos as obras na igreja.
Ao fundo, a espaçosa capela-mor de forma retangular oblonga (mais comprida que larga), é embelezada com um altar de mármore e um retábulo de inspiração rococó, com risco de Manuel dos Santos Porto, no qual predomina um trono coroado pela imagem da padroeira, Nossa Senhora da Assunção. Nos flancos do retábulo, destacam-se os co-padroeiros da Irmandade dos Clérigos, São Pedro ad Vincula e S. Filipe Néri, duas esculturas de madeira pintadas.
A capela-mor é ladeada pelo cadeiral e pelos dois órgãos de tubos ibéricos ou "à portuguesa", cuja construção iniciou em simultâneo, decorria o ano de 1774. O cadeiral terminaria em 1777 e os órgãos apenas dois anos depois.
Muralhas do Porto Toda historia
Teve que ser impressionante contemplar os dois recintos de muralhas que coexistiram durante vários séculos em torno da cidade do Porto. Um lugar privilegiado nas margens escarpadas do Douro e muito perto da sua foz que foi povoada desde a mais tenra idade do bronze.
Este impressionante panorama foi desenhado por numerosos viajantes deixando-nos testemunhos inigualáveis da estrutura e conformação dessa cidade entre os séculos XVII e XIX.
A primeira parede comprovada foi erguida na época romana, quando a cidade era chamada de Portus Cale, e já contava com importantes edifícios e um importante eixo rodoviário que comunicava com Lisboa e Braga. O muro circundava o ponto mais alto da cidade, o chamado Pena Ventosa (Morro da Sé). Durante muito tempo este muro foi chamado de Muralha de Sueve , mas a sua origem romana do século III já está confirmada.
Muralha primitivo Construído no século XII, o Muro Primitivo recebeu várias denominações, a Cerca Velha , o Muralha Românico ou, como já foi dito, a Muralha Sueva .
A região de "Portucale" foi conquistada dos muçulmanos no ano de 868 porVímara Peres . Certamente a cidade usava nessa alta idade medieval as defesas romanas primitivas anteriormente usadas por suevos e muçulmanos. Esta cerca sofreu danos significativos durante as incursões de Almazor no final do século 10. Os reparos foram feitos já no século 11, durante o reinado de Fernando I de León.
Já seria nas primeiras décadas do século XII, quando ele administrou o município D. Teresa, a mãe do futuro Afonso I, quando a muralha romana seria reconstruída, configurando o que chamamos de Muro Primitivo ou Românico.
Grande parte dessa muralha sobreviveu até o final do século XVIII e XIX. Tinha um piso oval irregular adaptado ao terreno com um perímetro de cerca de 750 metros e uma área de cerca de 4 hectares, rodeando o Morro da Sé (verdadeiro centro nervoso da cidade medieval).
A cerca tinha quatro portas:
Puerta de Vandoma : de frente para a atual rua Chã, era a mais nobre e larga, e a única que permitia a entrada de carros; Foi demolido em 1855. Porta de San Sebastián : ao lado da antiga câmera da câmera; Foi demolido em 1819. Puerta de SantAna , que na Idade Média, também conhecida como o Portal, está localizada na Carrer de SantAna; Foi demolido em 1821. Mentiras porta , que a partir do século XIV, foi chamado como porta de Nossa Senhora das Verdades deitado nas escadas das verdades; a data de seu desaparecimento é desconhecida. Existem alguns pequenos restos desta cerca na confluência da Calçada de Vandoma com a Avenida de Vímara Peres.
Muralha Fernandina Entre os séculos XII e XIV, o Porto experimentou um desenvolvimento extraordinário, reflectindo a importância crescente das actividades comerciais e marítimas. A cidade se espalhou em todas as direções, mas particularmente em direção ao oeste e ao norte, conectando os pontos altos da vitória e da batalha.
A Cerca Primitiva já não protegia grande parte da cidade que sentia a necessidade de um espaço murado mais amplo. Os primeiros a apresentar essa reivindicação eram casas e negócios burgueses fora dos muros e, portanto, menos protegidos.
Foi em 1336, sob o rei Afonso IV de Portugal, que um novo anel de muralhas começou a ser construído. À medida que as obras foram concluídas em torno de 1374, e sob o reinado de Fernando I, esta nova vedação tem sido comumente denominando Fernandinas Paredes.
Seu layout ainda é facilmente reconhecível na malha urbana da cidade e há partes consideráveis dele. A secção principal conservado está localizado na parte oriental, facilmente visível a partir da ponte D. Luis, e compreende uma secção de parede com ameias com passagem e protegido por duas torres quadrados.
No século XX, as muralhas medievais do Porto foram alvo de uma grande campanha de restauração, ao sabor do revivalismo restaurativo que caracterizou a política do Estado Novo. As principais obras foram desenvolvidas entre 1959 e 1962, atuando principalmente na escarpa dos Guindais.
Também nos restos Ribeira destes muros, os chamados "Parede Dois Bacalhoeiros".
O muro gótico tinha um layout geométrico, com um perímetro de cerca de 2.600 metros, abrangendo uma área de 44,5 hectares. Eles tinham uma aparência imponente, de grande tamanho e robustez, com uma altura média de 9 metros.Eles foram coroados por ameias e reforçados por cubos e torres quadradas projetando-se dele.
Este muro de Fernandina tinha 17 portas. Começando pela Porta Nova que conduziu a Miragaia, ao longo do rio Douro, as portas e persianas eram as seguintes (no sentido anti-horário):
Porta Nova ou Noble, nas margens do rio Douro. Esta porta foi aberta em 1522 por ordem de D. Manuel I, veio para substituir e estender o Postigo de la Playa.Foi demolida em 1872 quando a rua Nova de la Aduana foi aberta. Foi por aqui que a entrada solene dos bispos foi feita quando eles ocuparam a posição. Postigo dos Banhos Postigo do Pereira ou Lingueta Postigo da Alfândega ou do Terreirinho, demolido em 1838. Postigo do Carvão - o único que sobreviveu até hoje, assim chamado porque foi onde entrou o combustível que foi deixado em depósito na Fonte Taurina. Porta da Ribeira , voltada a nascente, demolida em 1774 por ordem de Juan de Almada e Melo, quando se decidiu construir a Praça da Ribeira. Postigo do Pelourinho Postigo da Força Postigo da Madeira Postigo da Lada ou da Areia Porta do Sol - primitivamente Postigo del Roble del Monte ou San Antonio Penedo em honra do santo da capela que estava perto, foi reconstruída mais imponente pelo prefeito João de Almada e Melo, em 1774. Porta da Cima da Vila Porta dos Carros - inicialmente apenas uma janela ao lado da Igreja da Congregação, esta porta foi aberta em 1551 por João I de Portugal, a pedido da Câmara para o serviço dos jardins próximos e a entrada dos carros com a pedra para a reconstrução das casas da Rua Chã que haviam queimado. Foi demolido em 1827. A Porta de Santo Elói - inicialmente Postigo del Vimial, foi demolida por acordo entre os pais de Lóios e o Senado da Câmara para a ampliação do Largo dos Lóios. Porta do Olival Porta das Virtudes - inicialmente apenas um posto, abriu-se onde hoje se encontra a Igreja de São José das Taipas. Postigo de S. João Novo ou da Esperança, na rua da Esperança, junto à capela de Nossa Senhora da Esperança. No século XVIII, as duas paredes ainda estavam quase intactas. Mas, perdeu seu papel militar começou a ser progressivamente demolido a partir da segunda metade desse século para criar novas ruas, praças e edifícios. A maior parte foi demolida no final do século XIX.
As seções restantes das paredes de Fernandina são classificadas como um monumento nacional desde 1926.