Os 20 melhores sitios para ver e visitar em Evora
Fonte das Bicas é considerada o ex-lÃbris de Borba
A Fonte das Bicas ou Chafariz de Borba localiza-se em Borba, Portugal
A Fonte das Bicas é considerada o ex-líbris de Borba e o monumento que une todos os borbenses. Este monumento foi construído por ordem da Câmara Municipal de Borba, entre 1781 e 1785, com o projeto do Engenheiro Militar José Álvares de Barros. Este engenheiro inspirou-se nos desenhos que Carlos Mardel fizera em 1752 para as fontes da cidade de Lisboa. A Fonte das Bicas foi, assim, concebida como uma peça de ordenamento urbano, ajudando a criar uma nova praça, a atual Praça da República.
A Fonte das Bicas tinha o objectivo de ser um monumento a Borba, pelo uso dos mármores, e pela reconstituição do lago onde, segundo a lenda, se achou o barbo que deu o nome à vila.
Pela novidade que trouxe ao Alentejo, a Fonte das Bicas foi modelo para outras fontes monumentais que depois dela surgiram na região.
Convento de São José (Évora)
O Mosteiro, de freiras da Ordem das Carmelitas Descalças, foi fundado em 13 de Março de 1681 por duas senhoras eborenses: Feliciana e Eugénia da Silva, tendo depois o patrocínio do Arcebispo de Évora D.Frei Luís da Silva Teles. O Convento de São José da Esperança, conhecido também por Convento Novo pelos eborenses, fica situado no Largo de Avis, em Évora. Foi classificado como Monumento Nacional no ano de 2008. O nome Convento Novo tem a ver com o facto de ter sido a última casa religiosa a ser edificada na cidade de Évora.
O edifício, ao mesmo tempo severo e simples, é tipicamente barroco, sendo a igreja um exemplar da arte da talha dourada eborense.
Foi classificado como Monumento Nacional (MN) em 2008 por se encontrar inserido em conjunto inscrito na LPM.
Igreja Matriz de Viana do Alentejo
Igreja Matriz de Viana do Alentejo é um monumento religioso situado em Viana do Alentejo, Alentejo, Portugal. Encontra-se localizada dentro do Castelo de Viana do Alentejo, sendo uma das suas paredes adjacente à muralha do mesmo.
A antiga herdade de Foxém, denominada de Viana de Alvito a partir do século XIII, foi repovoada nessa mesma centúria por D. Gil Martins, alferes-mor de D. Dinis. Em documento datado de 1269, D. Martinho, Bispo de Évora, reconhecia o direito a um quarto dos dízimos da denominada "igreja de Fochem", pertencendo o restante aos seus donatários.
D. Dinis, cedeu a povoação e a igreja ao então infante D. Afonso, que a fez integrar nos bens de D. Beatriz de Castela, já com a designação de capelas de D. Afonso IV . O padroado esteve posteriormente na mão de D. João de Bragança e dos antigos Condes de Viana, da família dos Meneses. Voltou à posse da coroa no século XV. D. Manuel ordenou a sua reconstrução, substituindo-se então o edifício medieval por um dos mais belos templos manuelinos do Sul do país.
Capela de Nossa Senhora dos Mártires
Edifício classificado em 1922 como Monumento Nacional, encontra-se aberto ao público. Para visitar deverá solicitar-se a chave na porta em frente.
A construção deste templo está atribuída ao reinado de D. Fernando, devendo as obras ter arrancado por volta de 1371 (ESPANCA, 1975). A sua conclusão, todavia, ocorreu já durante a Dinastia de Avis, e por patrocínio do então senhor da vila de Estremoz, D. Nuno Álvares Pereira.
Apesar de relativamente pequeno, é um templo que ilustra bem o período final da arquitectura gótica plena nacional, imediatamente antes da renovação verificada com o arranque do projecto do Mosteiro da Batalha e a implantação do Tardo-Gótico. Neste contexto, os Mártires de Estremoz representa, mesmo, um capítulo final da longa tradição construtiva aplicada à arquitectura religiosa baixo-medieval portuguesa, sendo o mais eloquente testemunho dessa realidade a fidelidade de plano e de volumetria da capela-mor em relação a numerosos antecedentes, verificados desde, pelo menos, o século XIII.
Planimetricamente, esta capela-mor é um espaço composto por dois tramos, o primeiro rectangular coberto por abóbada em cruzaria de ogivas simples, e o segundo de secção poligonal com abóbada de cadeias, cujo bocete principal apresenta uma cruz da Ordem de Avis. Em alçado, as arestas são reforçadas por contrafortes não escalonados, o que permitiu que, entre eles, se rasgassem amplas janelas verticais, geminadas, que inundam de luz o interior.
Foi construída imediatamente a seguir à reconquista de Lisboa, em 1147, sob o cemitério dos cruzados que auxiliaram D. Afonso Henriques na tomada da cidade - os mártires -, pela sua entrega à recristianização da cidade. Por isso, ficou conhecida como Igreja de Nossa Senhora dos Mártires, cuja imagem se venera na capela-mor, tendo sido elevada a Basílica no século XIII. Depois do terramoto, foi dedicada em 1784, constituindo um verdadeiro ex libris da reconstrução pombalina, com características barrocas e neoclássicas. São notáveis os retábulos e os tectos pintados por Pedro Alexandrino, bem como o majestoso órgão, no coro-alto, construído por Machado e Cerveira.
Castelo de Vila Viçosa Alentejo
O Castelo de Vila Viçosa, no Alentejo, localiza-se na freguesia da Conceição, na povoação e concelho de Vila Viçosa, Concelho de Vila Viçosa, Distrito de Évora, em Portugal.
Em posição dominante sobre a vila, nas proximidades da vertente nordeste da serra de Ossa, ergue-se sobre uma colina defendida naturalmente pela ribeira de Ficalho e pela ribeira do Carrascal, afluentes menores do rio Guadiana.
No centro de Vila Viçosa ergue-se altaneiro o castelo medieval, mandado edificar por D. Dinis na última década do século XIII.
De 1461, quando D. Fernando I recebeu a cadeira ducal, até à inauguração do Palácio Ducal, este monumento nacional foi residência dos Bragança.
A velha fortaleza medieval conservou a sua traça até ao início do século XVI quando os duques D. Jaime I e D. Teodósio I construíram, seguindo os modelos italianos de praças ultramarinas, o resistente castelo artilheiro.
A reestruturação do castelo, na época das Guerras da Restauração, ficou a dever-se à posição estratégica que a Vila detinha em relação a Castela.
Igreja Matriz de Pavia (Igreja de São Paulo) Pavia, no municÃÂpio de Mora
A Igreja Matriz de Pavia ou Igreja Matriz de São Paulo está localizada na Freguesia portuguesa de Pavia, no município de Mora (Portugal). Foi edificada dentro do velho e destruído amuramento que protegeu o paço fortificado dos Condes do Redondo. Nenhum documento histórico, conhecido, se refere í s suas origens e fundamentos. Época Dominante: Século XIV a Século XVI.
Veio suceder à primeira igreja de nome Santa Maria, que já tinha existência paroquial no reinado de D. Dinis, em 1320. O edifício foi construído nos primeiros anos do século XVI, no estilo arcaizante dos templos fortalezas.
A igreja oferece a perspetiva de silhueta acastelada, protegida de sete torrelas cilíndricas, sobrepujadas de cones estilizados e coroa de ameias tipo muçulmano, de alvenaria grosseiramente rebocada. A porta travessa meridional é a primitiva, alguns degraus de acesso ao velho campanário exterior resistem ainda, em cujo flanco terminal e embebido na estrutura da torre, subsiste uma torrinha lateral.Trata-se de um monumento classificado a nível nacional.
Sucedeu à primeira igreja curada de Santa Maria, que já tinha existência paroquial no reinado de D. Dinis, em 1320. O edifício foi construído, segundo o exame da sua arquitectura, nos primeiros anos do século XVI, no estilo arcaizante dos templos fortalezas.
Voltada para a banda do ocidente, a igreja oferece, nos prospectos laterais, a majestosa e severa perspectiva de silhueta acastelada, protegida de sete torrelas cilíndricas, de andares, sobrepujadas de cones estilizados e coroa de ameias tipo muçulmano, de alvenaria grosseiramente rebocada.
A porta travessa meridional é a primitiva, feita de rudes blocos de aparelho, com aro gótico, de chanfraduras, ábacos e capitéis esmagados para recobrimento de cal. Semi-destruídos, no mesmo alçado, alguns degraus e patim de acesso ao velho campanário exterior, em cujo flanco terminal e embutido na estrutura da torre, subsiste uma torrinha lateral.
A fachada, de formas rectilíneas, abastardas, e de frontão triangular, infeliz obra de alvenaria barroca, setecentista, foi projectada para receber, angularmente, duas torres de secção quadrada: apenas se levantou a do lado sul, apilastrada, com remate cupular, populista. Grandes esferas de massa, se levantam nos acrotérios, e no eixo, tabela cega de cronograma sumido.
O portal, com janelão sobrepujante, vasado em falso alpendre, compõe-se de vergas e jambas graníticas, do tempo do Rei D. José I e posterior ao terramoto de 1755. Não tem qualquer merecimento arquitectónico. Lateralmente, embutidos nos alçados, antiga e tosca Via Sacra de pedra; na cornija dos beirais, algumas gárgulas zoomórficas, de barro cozido, trabalho de olaria popular alentejana.
Para visitar o interior da igreja é necessário pedir a chave à Junta de Freguesia ou perguntar pela responsável da chave.
Cerca medieval de Évora
A cerca medieval de Évora, também referida como cerca nova de Évora ou muralhas fernandinas de Évora, refere-se í s muralhas da cidade de Évora erigidas por D. Afonso IV e D. Fernando I. Localizam-se na freguesia da Santo Antão, na cidade de Évora, em Portugal.
O seu conjunto encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1922, e integra o conjunto do Centro Histórico de Évora, inscrito como Património Mundial da UNESCO.
Ainda que se desconheça o momento específico da 1ª Dinastia portuguesa em que se decidiu dotar Évora de novas muralhas, tudo aponta para o reinado de D. Afonso IV, monarca que residiu na cidade durante largos períodos e de onde partiu para a Batalha do Salado. O burgo, entretanto, havia crescido em importância e em área urbana, não apenas beneficiando do fim da Reconquista no ocidente peninsular, mas também do amplo programa reordenador de D. Dinis. Uma breve análise à planta de Évora revela bem a dimensão dos novos bairros surgidos em torno do primitivo centro de origem romana e islâmica. Devido à amplitude desta iniciativa, as obras arrastaram-se durante muito tempo, sendo concluídas no reinado de D. Fernando, razão por que alguns autores a referem como cerca fernandina.
Esta estrutura baixo-medieval mantém-se nas suas linhas essenciais, com troços bastante bem conservados e peças de arquitectura verdadeiramente significativas na dinâmica urbanística da cidade. As Portas de Avis (referida em 1353), de Alconchel, de Mendo Estevens ou do Moinho de Vento, apesar das transformações posteriores, constituem pontos fundamentais para a compreensão desta muralha medieval.
Portas e baluartes da segunda linha de fortificações (Estremoz)
As Portas e baluartes da segunda linha de fortificações localizam-se na freguesia da Santo André, no Concelho de Estremoz, Distrito de Évora, Portugal.
O conjunto foi classificado como Monumento Nacional em 1924.
A importância de Estremoz na primeira metade do século XIV é inquestionável, datando desse período um importante conjunto patrimonial que tem o castelo como denominador comum, mas que se estende a outras obras, como o Paço da Audiência ou secções consideráveis do paço real, hoje transformado em pousada. Na posse da rainha Santa Isabel, que aqui faleceu em 1336, Estremoz transformou-se num dos principais centros políticos do reino, sendo palco privilegiado da política régia durante todo o final da primeira dinastia.
O castelo medieval é genericamente pentagonal, adaptado ao maciço rochoso no qual se implanta. A secção principal localiza-se a Sul
Templo romano de Évora é um ex-libris da cidade de Évora
O templo romano de Évora,O Templo Romano, com uma existência de 2000 anos, é um ex-libris da cidade de Évora e uma das mais importantes ruínas históricas do país. erroneamente conhecido como Templo de Diana, está localizado na cidade de Évora, em Portugal; faz parte do centro histórico da cidade, o qual foi classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO. O templo romano encontra-se classificado como Monumento Nacional pela DGPC. É um dos mais famosos marcos da cidade e um dos símbolos mais significativos da presença romana em território português.
Olhar para este Templo Romano, também conhecido (erradamente) como Templo de Diana, é como regressar ao passado e idealizar tempos que já lá vão. É um dos mais importantes marcos históricos de Évora, senão o mais importante, sendo também um dos mais visíveis símbolos da ocupação romana na cidade.
Localizado na freguesia da Sé e São Pedro, no Largo Conde de Vila Flor, encontra-se rodeado pela Sé de Évora, pelo Tribunal da Inquisição, pela Igreja e Convento dos Lóios, pela Biblioteca Pública de Évora e pelo Museu.
Igreja dos Lóios Évora
A Igreja dos Lóios é uma igreja situada na freguesia de Sé e São Pedro, Évora, Portugal anexa ao Convento dos Lóios. Foi classificada em 1910 como Monumento Nacional.
Igreja dos Lóios foi erguida a mando do primeiro Conde de Olivença, D. Rodrigo Afonso de Melo, no ano de 1485. Estava destinada a ser o panteão da família Melo e de facto a sua intenção confirma-se através dos vários sepulcros que aí se encontram. Entre eles, na Capela do Santíssimo, o esplendoroso túmulo de Francisco de Melo, obra renascentista de Nicolau de Chanterene.
Convento do Espinheiro Evora
O Convento de Nossa Senhora do Espinheiro é um antigo mosteiro da Ordem de São Jerónimo que se localiza nos arredores do bairro dos Canaviais, a dois quilómetros do Centro Histórico da cidade e Distrito de Évora, em Portugal.
A origem do Convento do Espinheiro está ligada a uma lenda que relata a aparição de uma imagem da Virgem sobre um espinheiro, por volta de 1400. Em 1412 foi mandada edificar uma ermida em honra de Nossa Senhora e dada a crescente importância deste local como ponto de peregrinação, no ano de 1458, durante o reinado de D. Afonso V, foi fundada a igreja e posteriormente o convento, o qual foi povoado por monges da Ordem de S. Jerónimo.
Constitui-se em um convento que remonta ao século XV, requalificado em nossos dias como hotel de luxo. Encontra-se classificado como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.
Universidade de Évora
A Universidade de Évora foi fundada em 1 de Novembro de 1559 pelo Cardeal D. Henrique, Arcebispo de Évora, mais tarde Rei de Portugal, a partir do Colégio do Espírito Santo. Foi instituída por bula do Papa Paulo IV, como Universidade do Espírito Santo e entregue à Companhia de Jesus, que a dirigiu durante dois séculos. Em 1759 foi encerrada por ordem do Marquês do Pombal, aquando da expulsão dos Jesuítas.
Voltou a ser aberta em 1973, por decreto do então ministro da Educação, José Veiga Simão. No mesmo local onde a antiga Universidade fora fechada, foi criado o Instituto Universitário de Évora (IUE). Em 1975 foi criada a Escola Superior de Estudos Sociais e Económicos Bento de Jesus Caraça pelo Decreto-Lei n.º 513/75, de 20 de Setembro, procurando substituir o Instituto Superior Económico e Social de Évora (ISESE), fundado em 1964 - por iniciativa da Companhia de Jesus e da Fundação Eugénio de Almeida - que suspendeu as actividades lectivas na sequência do 25 de Abril de 1974. Em 1976, a Escola Superior de Estudos Sociais e Económicos Bento de Jesus Caraça é extinta e os seus alunos são integrados no recém-criado Departamento de Economia do IUE.
Claustro da Misericórdia de Estremoz
O Claustro da Misericórdia de Estremoz também chamado de Claustro do Convento das Maltesas situa-se no Convento de S. João da Penitência da Ordem de Malta ou Convento das Maltesas, localizado na freguesia da Santo André, no Concelho de Estremoz, Distrito de Évora, Portugal.
O Convento de São João da Penitência, mais conhecido por Convento das Maltezas, foi sede de clausura de freiras da Ordem de Malta a partir do séc. XVI. O seu Claustro é o mais amplo de todos os conventos da cidade e mostra-nos a arquitectura manuelina. Cada ala tem dez arcos, subdivididos em quatro arcadas geminadas e duas simples, todas sigladas pelos mestres canteiros que forneceram e afeiçoaram as pedras que as constituem. Os fustes (parte central das colunas) estão apoiados em bases quadradas, cujos capitéis se apresentam indiferenciadamente simples e lisos ou com motivos naturalistas. As mísulas da abóbada em ogiva, com motivos tipicamente manuelinos e com motivos antropomórficos e zoomórficos, são bastante curiosos e artisticamente interessantes.
Convento de Nossa Senhora da Saudação
O Convento de Nossa Senhora da Saudação, em Nossa Senhora da Vila (Évora), teve origem na congregação de algumas mulheres lideradas por Joana Dias Quadrada que, para praticarem uma vida de recolhimento e devoção, se juntaram sem inicialmente obedecerem í s regras de qualquer ordem religiosa. No entanto, em 1506, adoptaram a Regra de vida das monjas dominicanas, passando a estar integradas na Ordem dos Pregadores.
Docorpo da Igreja fazem igualmente parte o Coro Alto, revestido nas paredes por azulejaria em verde e branco seiscentista e o Coro Baixo. Este apresenta as paredes cobertas por azulejaria igualmente em verde e branco mas de padrão mais pequeno que o do Coro Alto. O Coro Baixo destaca-se pelas pinturas a fresco que cobrem a sua abóbada, atribuídas, por alguns autores, a José de Escobar.
O Convento, pertencente à Ordem Dominicana, foi sempre habitado por um grande número de religiosas. No século XVIII chegou a ser habitado por 65 freiras. Com a extinção dos conventos em 1834, e a morte da última prioresa, em 1874, o edifício foi ocupado pelo Estado e, em 1876, ali instalado o Asilo de Infância Desvalida, que ocupou o edifício até aos anos 60 do século XX.
O Convento tem sido, nos últimos anos, alvo de obras pontuais. A recuperação parcial das suas coberturas, na segunda metade dos anos 90 do século passado, pela D.G.E.M.N., impediu a derrocada deste valioso conjunto monumental. A Câmara Municipal realizou em 1998 obras de restauro de carpintarias. Actualmente funcionam no edifício o centro transdisciplinar O Espaço do Tempo e a Oficina de Arqueologia do Programa do Castelo da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo.
Igreja da Graça (Évora)
A Igreja da Graça ou Convento de Nossa Senhora da Graça (popularmente chamado Convento da Graça ou Meninos da Graça), é um importante monumento religioso renascentista da cidade de Évora, situando-se no Largo da Graça, na freguesia da Sé e São Pedro. Este mosteiro, dos frades eremitas calçados de Santo Agostinho, foi fundado em 1511, tendo sido projectado pelo arquitecto da Casa Real Miguel de Arruda.
A Igreja da Graça foi construída no séc. XVI, durante o reinado de D. João III, segundo o traço de Miguel de ArrudaMonumento singular, de influência palladiana, evidencia um carácter robusto na sua fachada maneirista, onde um pesado pórtico termina num duplo frontão sobreposto por anjos. Aos cantos, sentam-se quatro robustos atlantes, sombolizando quatro rios (a que o povo chama, com alguma ironia, os "Meninos da Graça"). No interior, destacam-se na zona do altar-mor janelas lavradas em mármore de Estremoz, um trabalho do escultor renascentista Nicolau de Chanterenne.
O edifício é um belo exemplar do mais puro estilo renascentista, tendo nos acrotérios da fachada as famosas figuras atlantes a quem o povo de Évora chama desde há séculos, os
Chafariz da Praça do Giraldo em Évora
O Chafariz da Praça do Giraldo está localizado na freguesia de Santo Antão em Évora.O chafariz da atual Praça do Giraldo, conhecida como Terreiro ou Praça de Alconchel nos séculos XIII e XIV e simplesmente Praça Grande entre os séculos XV e XIX, veio suceder a um outro aí construído para marcar a conclusão da obra do Aqueduto da Prata, em 1537, que terminava neste local.
É uma obra do arquitecto Afonso álvares.
Foi construído em 1571 em mármore branco rematado por uma coroa de bronze. Segundo a tradição as oito carrancas correspondem í s oito ruas que desembocam na praça.
Castelo do Alandroal Évora
Segundo duas das fascinantes inscrições existentes no castelo, a sua obra iniciou-se em Fevereiro de 1294 e terminou exactamente quatro anos depois; a mesma fonte nos diz que foi seu construtor o mouro Galvo. Porém, ainda em 1280 se fazem referências às relações entre a Ordem de Avis e o Alandroal. No foral Manuelino (1514) refere-se uma primeira carta de foro passada por D. Afonso Henrique, contudo crê-se tratar de um erro e que o primeiro foral seja de 1486, já com D. João II. Era notável a presença da Ordem de Avis no concelho, onde o Mestre tinha uma coudelaria, e a Ordem possuía várias adegas, vinhas, herdades e coutadas.
Por volta de 1384 dá-se uma investida dos partidários de Castela e Pero Rodrigues, alcaide do Alandroal, resiste e sai vitorioso. Não subsistem notícias de conflitos no castelo do Alandroal, somente das investidas a partir do Alandroal de Pero Rodrigues e dos seus homens em defesa das terras vizinhas.
Situado no ponto mais elevado da vila do Alandroal, o Castelo do Alandroal é uma construção militar do final do século XIII.Esta fortaleza medieval é uma típica fortificação gótica, de planta tendencialmente oval, com torre de menagem adossada à cerca e porta principal, a designada Porta Legal, protegida por duas torres quadrangulares, ligeiramente avançadas para permitir um maior raio de tiro vertical sobre a entrada.
A torre de menagem é uma estrutura de planta quadrangular dividida por três pisos, cujo acesso ao interior se encontra entaipado. A esta adossou-se, algum tempo depois, a igreja matriz da localidade e, já no século XVIII, o seu terraço foi aproveitado para implantar uma torre do relógio.
Originalmente, o castelo integrava um pequeno bairro dentro do espaço muralhado, cuja malha urbana consistia numa única via - a Rua do Castelo - disposta no sentido oeste-este, e flanqueada por duas portas, a já referida porta principal, ou Legal, e a do Arrabalde.
Castelo de Montemor-o-Novo
O Castelo de Montemor-o-Novo localiza-se na freguesia de Nossa Senhora da Vila, concelho de Montemor-o-Novo, distrito de Évora, no Alentejo, em Portugal.
Em posição dominante sobre o outeiro mais alto da região, o castelo abrigava originalmente nos seus muros a povoação que, desenvolvendo-se, expandiu-se pela encosta a Norte. Comece pelo ex-libris de Montemor, o seu ancestral castelo. Construído sobre as prováveis ruínas e traçado de uma remota fortificação muçulmana, o Castelo de Montemor-o-Novo foi alvo de várias reconstruções ao longo dos séculos e palco de alguns dos maiores momentos da História de Portugal.
Terá sido aqui que a travessia marítima para a Índia de Vasco da Gama terá sido ultimada, durante as Cortes de 1496.
Castelo de Arraiolos um dos mais belos e emblemáticos do mundo Alentejo
O Castelo de Arraiolos, também conhecido como Paço dos Alcaides, localiza-se na vila, freguesia e concelho de Arraiolos, no distrito de Évora, em Portugal. Destaca-se por ser um dos raros castelos de planta circular, no mundo.
O Castelo de Arraiolos é considerado um dos mais belos e emblemáticos do mundo pela revista Port.com.
Arraiolos tem assim mais um motivo de orgulho, desta vez com o património que outrora defendeu as fronteiras do seu território e que hoje é uma atracão turística imperdível.
Das inúmeras fortificações que se encontram erguidas desde a Idade Média no território português, de norte a sul do país, a revista escolheu 12 castelos, considerados como os mais bonitos de Portugal e emblemáticos do mundo.
O Castelo de Arraiolos, data de construção de 1305, é um dos poucos no mundo com arquitetura circular, a edificação interior encontra-se um pouco degradada pelo tempo, embora as muralhas elipsoidais e o seu vasto relvado se encontrarem em excelente estado de conservação. Localizado no cimo do monte de São Pedro, proporciona uma vista 360 graus sobre a planície alentejana.
Castelo de Valongo no Alentejo
O Castelo de Valongo, também referido como Castelo Real de Montoito, no Alentejo, localiza-se na freguesia de Nossa Senhora de Machede, no concelho e distrito de Évora, em Portugal.
Ergue-se posição dominante sobre uma elevação na Herdade da Grã, próximo ao ribeiro da vila.
O Castelo de Valongo, igualmente conhecido como Castelo Real de Montoito, situa-se em pleno concelho de Évora, na região sul de Portugal.
Ergue-se junto de um ribeiro na chamada Herdade da Grã, pertencente à freguesia de Nossa Senhora de Machede. Esta pequena localidade pode ser encontrada a cerca de 35 quilómetros da cidade de Évora, no caminho entre Montoito e Valongo.