Os 9 melhores sitios para ver e visitar em Monumentos no Porto
Convento dos Grilos no Porto
A Igreja e Colégio de São Lourenço, popularmente conhecida pela Igreja dos Grilos, é um conjunto de edifícios religiosos na cidade do Porto, em Portugal.
A oposição da população não era dirigida aos jesuítas, mas ao colégio que pretendiam instituir devido aos privilégios que os cidadãos tinham que impediam a permanência de nobres e fidalgos dentro da cidade, por um período superior a três dias.
Assim sendo o colégio que seria construído, chamaria filhos de nobre e fidalgos que obrigatoriamente teriam de residir na cidade, mas através de algumas artimanhas dos religiosos a oposição dos burgueses foi ultrapassada.
Com a expulsão dos jesuítas em 1759, por ordem do Marquês de Pombal, a igreja foi doada à Universidade de Coimbra até a sua compra pelos Frades Descalços de Santo Agostinho que ali ficaram de 1780 a 1832. Estes frades vieram de Espanha em 1663, instalando-se inicialmente em Lisboa, no sítio do Grilo, onde rapidamente ganharam a simpatia da povoação, ganhando o nome de
Anta de Santa Marta
Os arqueólogos calculam que esta anta, formada por sete esteios e com uma laje superior com cerca de 3,3 metros por 2,1 metros, tenha sido construída no Terceiro milénio a.C.. Possuiu um corredor com cerca de 6 metros de comprimento por 2,5 metros de largura, do qual só já existem dez esteios.
Foi-lhe atribuído o estatuto de Monumento Nacional em 1910 pelo IPPAR (decreto 16 de junho de 1910, DG 136, de 23 de junho de 1910).
Mosteiro de Santo Tirso
Mosteiro de Santo Tirso (ou também Mosteiro de São Bento) é um mosteiro localizado na freguesia de Santo Tirso, concelho de Santo Tirso, em Portugal, que foi da Ordem beneditina.
O mosteiro foi fundado por D. Unisco Godiniz e por Abunazar Lovesendes, primeiro senhor da Maia e ancestral desta família, em 978, conforme documento publicado por D. António Caetano de Sousa.
No século XV foi edificada a igreja monástica por benemerência de Martim Gil, conde de Barcelos. Desta igreja restam alguns vestígios arqueológicos.
A actual igreja matriz foi construída em 1659 - 79, com projecto de Frei João Turriano, filho de um arquitecto milanês, Leonardo Turriano. Possuí planta de cruz latina e é de uma só nave. A fachada possuí três nichos em que estão alojadas as esculturas de Santo Tirso ao centro, ladeado por S. Bento e Santa Escolástica. No tímpano encontra-se inscrita a data de 1679 que, hipoteticamente, representa o termo da construção da igreja.
Ao mosteiro pertenceram as terras do couto até ao século XIX, quando se deu a expropriação dos bens das ordens religiosas em 1834. Em 11 de Maio desse ano, 46 dias após a retirada dos monges de S. Bento, toma posse a Comissão Municipal interina do futuro concelho de Santo Tirso, a qual ficaria sediada num dos edifícios do mosteiro.
Dotado de inquestionável beleza paisagística e de abundantes e diversificados recursos cinegéticos, essenciais à sobrevivência e fixação do Homem, o território correspondente, na actualidade, ao concelho de Santo Tirso possui inúmeros testemunhos da presença de comunidades humanas, desde a mais alta antiguidade. De entre a multiplicidade de testemunhos edificados desta mesma existência, sobressai, sem dúvida, o "Mosteiro de Santo Tirso, Cerca e Cruzeiro Processional", localizado na própria povoação de Santo Tirso.
Teatro Nacional São João Porto
O TNSJ - Teatro Nacional São João, E.P.E. localiza-se na Praça da Batalha, no centro histórico da cidade do Porto, Distrito do Porto, em Portugal.
Adquirido pelo Estado em 1992, o São João Cine é inaugurado como Teatro Nacional São João no final desse ano, tendo como diretor Eduardo Paz Barroso. Programas de cariz musical predominam durante os primeiros anos de vida da instituição. A programação teatral consiste em acolhimentos de produções externas, com exceção da criação de A Tempestade, de Shakespeare, encenada por Silviu Purcarete (1994).
Entre 1993 e 1995, o edifício é submetido a obras de restauro. Reabre em setembro de 1995 e, três meses depois, Ricardo Pais é nomeado diretor, conduzindo até julho de 2000 um projeto com personalidade artística própria, retomado em 2002, após um período em que o exercício das mesmas funções é assegurado pelo ator e encenador José Wallenstein.
Igreja de São Gonçalo Amarante
A Igreja e Convento de São Gonçalo localiza-se na União das Freguesias de Amarante, Madalena, Cepelos e Gatão, na cidade de Amarante, distrito do Porto, em Portugal.
Esta igreja, erigida em 1540, apresenta um portal lateral em três pisos com colunelos estilo renascentista italiano, coroada por um frontão barroco. À esquerda do portal estão as estátuas dos quatro reis em cujos reinados se construiu o mosteiro. O interior, remodelado no séc. XVIII, reúne um belo mobiliário barroco em madeira dourada, e, sobretudo, um órgão de princípios do séc. XVII. O túmulo de São Gonçalo (morto em 1259) está situado numa capela à esquerda.
Igreja de São Vicente de Sousa Felgueiras
A Igreja de São Vicente de Sousa está situada no Lugar do Passal, na União das Freguesias de Torrados e Sousa, concelho de Felgueiras.
Declarado Monumento Nacional pelo DEC. nº. 129/77, DR 226 de 29 de Setembro de 1977.
Este monumento integra a Rota do Românico.
A Igreja de São Vicente de Sousa conserva, no exterior, duas inscrições: uma, de função funerária, data de 1162 e assinala a construção de um arcossólio [túmulo embutido]; a outra, gravada em 1214, comemora a Dedicação da Igreja [início do culto].
A Igreja é constituída por uma única nave e por uma capela-mor retangular, aumentada na Época Moderna [séculos XVII-XVIII].
Na fachada principal abre-se o portal românico, inserido em estrutura pentagonal saliente à fachada, para que o pórtico possa ser mais extenso e impressionante do ponto de vista simbólico.
As fachadas laterais terminam em pequenos arcos sobre cachorros lisos, como se verifica noutras igrejas românicas do território do Tâmega e Sousa.
Na fachada sul, a meia altura da parede externa, corre um lacrimal sobre mísulas, elementos que indiciam a antiga presença de um alpendre ou claustro [pátio interior de um mosteiro].
Da Época Moderna salienta-se o conjunto de talha e pintura, com temas alusivos à vida de São Vicente, de São José e aos Mistérios do Rosário.
As pinturas do teto da capela-mor foram efetuadas, em 1693, por Manuel Freitas Padrão, um dos fundadores da Irmandade de São Lucas de Guimarães.
Igreja de Santa Maria de Azurara
A Igreja de Santa Maria de Azurara ou Igreja Matriz de Azurara ou Igreja de Azurara (séc. XVI-XVII) é um templo católico localizado em Azurara, concelho de Vila do Conde, distrito do Porto, Portugal; encontra-se classificada como Monumento Nacional (Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910).
Constituída como paróquia em 1457, a povoação de Azurara existia já desde o reinado de D. Afonso III, integrando então a freguesia de Pindelo. Depois da desanexação da paróquia de São Salvador de Canidelo, a Capela de Nossa Senhora da Apresentação passou a acolher as cerimónias religiosas da nova freguesia.
No entanto este templo cedo se mostrou insuficiente para albergar toda a população local, pelo que em 1502 o povo de Azurara, aproveitando a passagem de D. Manuel por aquelas terras quando este se dirigia a Compostela, pediu ao rei permissão para edificar uma nova igreja paroquial.
A construção da nova matriz, dedicada a Santa Maria a Nova, ter-se-á iniciado nesse mesmo ano, tendo sido provavelmente terminada em 1522, data de conclusão do espaço da capela-mor (MIRANDA, Marta, 1998, p. 80). O edifício resultante assemelha-se muito à matriz de Vila do Conde, edificada na mesma época, embora esta apresente uma estrutura mais imponente.
Casa do Infante Museu Casa da Rua da Alfândega Velha
A Casa do Infante, ou Casa da Rua da Alfândega Velha é um museu e um dos edifícios mais antigos da cidade do Porto, em Portugal.
A Casa do Infante é tradicionalmente tida como o local de nascimento do Infante D. Henrique, patrono dos descobrimentos portugueses. Trata-se de um conjunto edificado que ocupa uma extensa área da zona ribeirinha do Porto e que foi sofrendo sucessivas alterações ao longo dos tempos.
Assim designada por aí ter nascido Henrique, o Navegador, a Casa do Infante possibilita, a par de uma interpretação do monumento nacional, a descoberta de vestígios da ocupação romana, medieval e moderna, com destaque para a antiga Alfândega Régia e Casa da Moeda que aí tiveram os seus serviços instalados durante vários séculos.
Através da sua área expositiva mais recente, o centro interpretativo O Infante D. Henrique e os Novos Mundos, o visitante pode obter um olhar cruzado entre história e contemporaneidade através da interpretação do passado e a perceção do presente para a qual contribuíram vários artistas contemporâneos, centrada na figura do Infante D. Henrique, revisitando nesta viagem os principais marcos dos Descobrimentos Portugueses, de Ceuta até ao Extremo Oriente, com particular enfoque no papel da cidade e das gentes do Porto neste empreendimento
Palácio da Bolsa Porto
O Palácio da Bolsa, ou Palácio da Associação Comercial do Porto, na cidade do Porto, em Portugal, começou a ser construído em Outubro de 1842, em virtude do encerramento da Casa da Bolsa do Comércio, o que obrigou temporariamente os comerciantes portuenses a discutirem os seus negócios na Rua dos Ingleses, em pleno ar livre.
Com uma mistura de estilos arquitectónicos o edifício apresenta em todo o seu esplendor, traços do neoclássico oitocentista, arquitectura toscana, assim como o neopaladiano inglês.
O Palácio da Bolsa, ou Palácio da Associação Comercial do Porto, edifício de estilo neoclássico, começou a ser construído a 6 de Outubro de 1842 , data solene de colocação da primeira pedra, dado o encerramento da Casa da Bolsa do Comércio que obrigou os comerciantes portugueses a discutirem os seus negócios em pleno ar livre.
Sede da Associação Comercial do Porto, serve agora para os mais diversos eventos culturais, sociais e políticos da cidade. O Salão árabe detém o maior destaque de todas as salas do palácio devido, como o nome indica, a estuques do século XIX legendados a ouro com caracteres arábicos que preenchem as paredes e tecto da sala. É neste salão que tem lugar as homenagens a chefes-de-estado que visitam a cidade.
Na Sala dos Retratos encontra-se uma famosa mesa do entalhador Zeferino José Pinto que levou três anos a ser construída, revelando-se um