Capela do Paço da Bemposta em Arroios Lisboa
A Capela do Paço da Bemposta é uma capela situada no Paço da Rainha, Da autoria de João Antunes, a construção do Paço da Bemposta destinado a residência de D. Catarina de Bragança, mulher de Carlos II de Inglaterra e filha de D. João IV, remontam ao final do séc. XVII. Profundamente afetado pelo Terramoto de 1755,a capela foi destruída quase por completo. A sua reconstrução ficou a cargo do arq. Manuel Caetano de Sousa, tendo a capela sido edificada de raiz, mas conservando o enquadramento primitivo.
Está classificada como monumento nacional desde 2002.
O Paço foi edificado no começo do século XVIII, pela filha de D. João IV, D. Catarina, após terem sido adquiridos terrenos no sítio da Bemposta, em 1701. O local estava fora da capital, à época. Surgiu do desejo de D. Catarina em ter residência própria, tendo sido contratado João Antunes para executar a traça da respectiva capela, que foi dedicada a Nossa Senhora da Conceição.
Depois do terramoto de 1755, o paço ficou bastante danificado. A reconstrução foi efectuada por Manuel Caetano de Sousa, arquitecto da Casa do Infantado. A capela foi reconstruída de raiz.
A capela tem uma planta rectangular, com fachada imponente. Existe uma escadaria à entrada e estátuas de mármore preenchem um vestíbulo, que representam Santa Isabel e São João Baptista e executadas por José de Almeida e Barros Laborão.
No interior, pinturas de Pedro Alexandrino decoram a abóbada da nave e o tecto da capela-mor. Existe um painel que representa Nossa Senhora da Conceição, localizado no altar-mor, de autoria de José Troni. O pavimento é elaborado em mosaico policromático.
Convento do Carmo visita obrigatória em Lisboa
O Convento do Carmo de Lisboa é um antigo convento da Ordem dos Carmelitas da Antiga Observância que se localiza no Largo do Carmo e foi erguido, sobranceiro ao Rossio (Praça de D. Pedro IV), na colina fronteira à do Castelo de São Jorge, na cidade e Distrito de Lisboa, em Portugal.
Hoje, serve simultaneamente como sede da Associação dos Arqueólogos Portugueses e como espaço museológico.
O Museu Arqueológico do Carmo instalado nas Ruínas do Carmo integra peças de valor histórico, arqueológico e artístico, numa cronologia ampla que contempla artefactos e obras desde a Pré-História à época contemporânea.
O conjunto, que já foi a principal igreja gótica da capital, e que pela sua grandeza e monumentalidade concorria com a própria Sé de Lisboa, ficou em ruínas devido ao terramoto de 1755, não tendo sido reconstruído. Constitui-se em um dos principais testemunhos da catástrofe ainda visíveis na cidade. Actualmente as ruínas abrigam o Museu Arqueológico do Carmo.
É possível que a ruína do Convento do Carmo e do vizinho Convento da Trindade, aquando daquele terramoto, esteja na origem da expressão popular
Igreja de São Roque (Lisboa)
A Igreja de São Roque é uma igreja católica em Lisboa, dedicada a São Roque e mandada edificar no final do século XVI, com colaboração de Afonso álvares e Bartolomeu álvares. Pertenceu à Companhia de Jesus, sendo a sua primeira igreja em Portugal, e uma das primeiras igrejas jesuítas em todo o mundo.
Construída no séc. XVI, a partir de 24 de Março de 1506, sob o orago de São Roque, protector dos doentes da peste, foi Sagrada em 25 de Fevereiro de 1515, pelo Bispo D. Duarte. Em 1553, a Companhia de Jesus toma posse deste templo, o qual conhece várias intervenções por parte dos arqs. Afonso e Baltazar Álvares e Filipe Terzi.
Classificada como Monumento Nacional, traduz uma típica arquitectura religiosa maneirista e o verdadeiro protótipo das igrejas jesuíticas portuguesas: igreja de nave única com capelas laterais intercomunicantes e cobertura em tecto de madeira.
Foi a igreja principal da Companhia em Portugal durante mais de 200 anos, antes de os Jesuítas terem sido expulsos do país no século XVIII. A igreja de São Roque foi um dos raros edifícios em Lisboa a sobreviver ao Terramoto de 1755 relativamente incólume. Tanto a igreja como a residência auxiliar foram cedidas à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para substituir os seus edifícios e igreja destruídos no sismo. Continua a fazer parte da Santa Casa hoje em dia.
Aquando da sua construção no século XVI, foi a primeira igreja jesuíta a ser desenhada no estilo
Palácio Nacional de Mafra
O
Convento/Palácio Nacional de Mafra localiza-se no concelho de Mafra, no distrito de Lisboa, em Portugal, a cerca de 25 quilómetros de Lisboa. É composto por um palácio e mosteiro monumental em estilo barroco joanino, na vertente alemã. Os trabalhos da sua construção iniciaram-se em 1717 por iniciativa de João V de Portugal, em virtude de uma promessa que fizera em nome da descendência que viesse a obter da rainha dona Maria Ana de áustria.
O edifício ocupa uma área aproximada de quatro hectares (37.790 m2). Construído em pedra lioz abundante na região de Mafra é constituído por 1200 divisões, mais de 4700 portas e janelas, 156 escadarias e 29 pátios e saguões.
Classificado como Monumento Nacional em 1910, foi um dos finalistas da iniciativa Sete Maravilhas de Portugal a 7 de Julho de 2007.
Mafra é uma Vila. É uma vila conhecida pelo seu Monumento, um grande monumento de pedra. Mafra é Mármore. Mafra é, no dizer de um viajante suíço (Merveilleux) do século XVIII, a “metamorfose do ouro em pedra”.
Mafra é Arte. Arte cosmopolita. Arte com magnificência. Mafra é Arte com sentido - a cenificação, o espectáculo e a representação do poder.
Mafra é o esplendor do Barroco!
Estamos perante o monumento português que melhor reflecte o que podemos chamar de Obra de Arte Total: arquitectura, escultura, pintura, música, livros, têxteis… enfim, um património tipologicamente diversificado, coerentemente pensado e criteriosamente encomendado para este Palácio/Convento/Basílica/Tapada e que aqui configura uma realidade única.
Jardim Botânico de Lisboa visita obrigatória
O
Jardim Botânico da Universidade de Lisboa (JBUL) localiza-se na freguesia de Santo António, em Lisboa. Surgiu da necessidade de criar um complemento prático no ensino e investigação da botânica, da então Escola Politécnica de Lisboa.
Em 2010 foi classificado como Monumento Nacional. Devido à forte necessidade de preservação, em 2012 o Jardim entrou para a lista bienal do World Monuments Watch.
O Jardim Botânico de Lisboa é um jardim científico que foi projetado em meados do século XIX para complemento moderno e útil do ensino e investigação da botânica na Escola Politécnica.O local escolhido, no Monte Olivete, tinha já mais de dois séculos de tradição no estudo da Botânica, iniciado com o colégio jesuíta da Cotovia, aqui sedeado entre 1609 e 1759.Para a sua instalação foi elaborado um projeto de regulamento em 1843. No entanto, é só a partir de 1873, por iniciativa do Conde de Ficalho e de Andrade Corvo, professores na Escola Politécnica, que se inicia a plantação.
A enorme diversidade de plantas recolhidas pelos seus primeiros jardineiros, o alemão E. Goeze e o francês J. Daveau, provenientes dos quatro cantos do mundo em que havia territórios sob soberania portuguesa, patenteava a importância da potência colonial que Portugal então representava, mas que na Europa não passava de uma nação pequena e marginal. Edmund Goeze, o primeiro jardineiro-chefe, delineou a ”Classe” e Jules Daveau foi o responsável pelo ”Arboreto”.
Elevador do Lavra Lisboa
O Elevador do Lavra é um funicular para transporte público coletivo, situado na Calçada do Lavra, em Lisboa. Inaugurado em 1884, é o elevador mais antigo da cidade de Lisboa; estabelece a ligação entre a rua Câmara Pestana e o Largo da Anunciada.
O Elevador do Lavra foi inaugurado em 1884 e é o funicular mais antigo de Lisboa. Conecta a rua Câmara Pestana e o Largo da Anunciada (perpendicular à Avenida da Liberdade).
Panteão Nacional em Lisboa Alfama
O Panteão Nacional, criado por Decreto de 26 de setembro de 1836, encontra-se instalado em Lisboa, na Igreja de Santa Engrácia.
É ainda reconhecido o estatuto de Panteão Nacional, sem prejuízo da prática do culto religioso, ao Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, e ao Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra.
Fundado na segunda metade do século XVI, o edifício foi totalmente reconstruído em finais de Seiscentos pelo arquitecto João Antunes; embora nunca chegasse a abrir ao culto, conserva, sob a cúpula moderna, o espaço majestoso da nave, animada pela decoração de mármores coloridos, característica da arquitectura barroca portuguesa. Elemento referencial no perfil da cidade e oferecendo pontos e vista privilegiados sobre a zona histórica da cidade e sobre o rio Tejo