Paço Episcopal do Porto
Parece ter sido construído no séc. XIII, embora possa assentar numa construção anterior.Em 1737 foi remodelado sendo as transformações atribuídas a Nicolau Nasoni. A fachada principal é aberta por um arco pleno ladeado por pilastras e rematada por um frontão guarnecido.
A janela central tem uma balaustrada de pedra e no frontão, que excede o entablamento, vê-se as armas do Bispo D. Rafael de Mendonça.
As fachadas laterais apresentam igualmente janelas emolduradas com aparatosos frontões. O
Paço Episcopal do Porto é a antiga residência dos bispos do Porto. Situa-se adjacente à Sé do Porto e, pela sua posição elevada, domina a paisagem do centro histórico do Porto.
Sé do Porto visita obrigatória
A
Sé / Catedral da cidade do Porto, situada no coração do centro histórico da cidade do Porto, é um dos principais e mais antigos monumentos de Portugal.
Esta construção de estilo românico começou no século XII. Várias mudanças até o século XX não conseguiram diminuir sua austeridade um tanto primitiva. A sacristia, o claustro e os belos azulejos (azulejos) que cobrem as suas galerias, bem como a capela, datam do período gótico. Uma linda rosácea do século XIII se destaca na frente oeste. As pinturas de Nasoni, o retábulo de talha dourada entalhada e o altar de prata do Santíssimo Sacramento são dignos de nota. A missa ainda é celebrada lá, mas se é a tranquilidade que você procura, não perca o claustro.
Entrada gratuita. Pense em pagar 3 euros por pessoa para a visita do claustro. A Sé Catedral também é um ótimo lugar para se ter uma visão de 360 graus do Porto .
Igreja de São Pedro (Abragão)
Igreja de São Pedro também conhecida como Igreja de São Pedro de Abragão, é uma igreja localizada na freguesia de Abragão, concelho de Penafiel.
A Igreja de Abragão é referida num documento de 1105, na doação por Paio Peres Romeu da quarta parte da igreja de "Sancto Petro de Auregam" ao Mosteiro de Paço de Sousa.
No entanto a reedificação da igreja foi devida, segundo a tradição, a D. Mafalda, filha do rei D. Sancho I, no século XIII.
A existência da Igreja de São Pedro de Abragão está documentada desde 1105, data em que Paio Peres Romeu doa, em testamento, “a quarta parte de Sancto Petro de Auregam ao Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa”, embora tenha sido totalmente remodelada no século XIII, por iniciativa de D. Mafalda, filha do rei D. Sancho I, segundo a tradição.
Em 1668, a nave românica é demolida para permitir a construção de uma nova, mais ampla.
Em 1820 é-lhe acrescentada uma torre sineira. A cabeceira e o respetivo arco cruzeiro constituem os únicos elementos românicos que restam da construção original.
Ponte de D. Luís (Porto)
A
Ponte Luís I ou Luiz I, é uma ponte em estrutura metálica com dois tabuleiros, construída entre os anos 1881 e 1888, ligando as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia (margem norte e sul, respetivamente) separadas pelo rio Douro, em Portugal.
Esta construção veio substituir a antiga ponte pênsil que existia no mesmo local e foi realizada mediante o projeto do engenheiro belga Théophile Seyrig, que já tinha colaborado anteriormente com Gustave Eiffel na construção da Ponte de D. Maria Pia, ferroviária.
A ponte foi inaugurada em 1886 (tabuleiro superior) e 1888 (tabuleiro inferior e entrada em total funcionamento).
Convento dos Grilos no Porto
A Igreja e Colégio de São Lourenço, popularmente conhecida pela Igreja dos Grilos, é um conjunto de edifícios religiosos na cidade do Porto, em Portugal.
Construídos pelos jesuítas em 1577 em estilo maneirista barroco-jesuítico, financiados por doações de fiéis, assim como de Frei Luís álvaro de Távora, Comendador de Leça do Balio, da Ordem de Malta, cujo brasão de armas encima a fachada principal, a Igreja e o Convento de São Lourenço foram erguidos com forte oposição da câmara e da população. No entanto, os seguidores de Santo Inácio de Loyola acabaram por conseguir fundar o tão ambicionado colégio com aulas gratuitas, o que conquistou rapidamente um notável êxito.
A oposição da população não era dirigida aos jesuítas, mas ao colégio que pretendiam instituir devido aos privilégios que os cidadãos tinham que impediam a permanência de nobres e fidalgos dentro da cidade, por um período superior a três dias.
Assim sendo o colégio que seria construído, chamaria filhos de nobre e fidalgos que obrigatoriamente teriam de residir na cidade, mas através de algumas artimanhas dos religiosos a oposição dos burgueses foi ultrapassada.
Com a expulsão dos jesuítas em 1759, por ordem do Marquês de Pombal, a igreja foi doada à Universidade de Coimbra até a sua compra pelos Frades Descalços de Santo Agostinho que ali ficaram de 1780 a 1832. Estes frades vieram de Espanha em 1663, instalando-se inicialmente em Lisboa, no sítio do Grilo, onde rapidamente ganharam a simpatia da povoação, ganhando o nome de
Chafariz do Passeio Alegre no Porto
O
Chafariz do Passeio Alegre, classificado como Monumento Nacional, foi projetado pelo arquiteto Nicolau Nasoni, no século XVIII para embelezar os jardins da Quinta da Prelada, propriedade da família Noronha e Meneses.
Já no século XX, com a compra da Quinta da Prelada pela Câmara Municipal do Porto, com o objectivo de aí instalar o parque de campismo municipal, o chafariz foi desmontado e transferido para o jardim do Passeio Alegre.
Pormenor do chafariz projetado no século XVIII, por Nicolau Nasoni, para embelezar os jardins da Quinta da Prelada. Após a compra da Quinta pela Câmara Municipal Porto, para instalar o parque de campismo Municipal, o Chafariz é desmontado e transferido para o Jardim do Passeio Alegre.
Piscinas de Marés de Leça da Palmeira
Piscinas de Marés é um conjunto de piscinas localizadas na Praia de Leça na Freguesia de Leça da Palmeira, Concelho de Matosinhos, Distrito do Porto, em Portugal.
Construído na década de 1960 e inaugurado em 1966, foi desenhado pelo arquiteto álvaro Siza Vieira. Tem cerca de 25 metros de comprimento.
A
Piscina das Marés é um conjunto de piscinas de água salgada localizadas na Praia de Leça na Freguesia de
Leça da Palmeira, Concelho de Matosinhos.
Construída na década de 1960 e inaugurada em 1966, foi projetada pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira, o mais conceituado e premiado arquiteto contemporâneo português.Em 2006 foi classificada como Monumento Nacional.
As duas piscinas (uma só para crianças) de água salgada são uma alternativa às várias praias que se estendem ao longo do concelho de Matosinhos.
Mosteiro da Serra do Pilar ou Mosteiro de Santo Agostinho da Serra do Pilar
O
Mosteiro da Serra do Pilar ou Mosteiro de Santo Agostinho da Serra do Pilar (séc. XVI - XVII) localiza-se numa elevação sobranceira ao Rio Douro denominada Serra do Pilar, O Mosteiro da Serra do Pilar foi criado após a reforma da Ordem dos Agostinianos, quando os monges do mosteiro de Grijó foram transferidos para a nova localização. Inicia-se em 1537 a construção deste novo mosteiro, que apresenta planta composta pela igreja, de planta circular, da capela-mor, de planta retangular, e do claustro, também de planta circular, todos dispostos sequencialmente.
O Mosteiro da Serra do Pilar, em Gaia, Património da Humanidade, começou a ser edificado em 1538, segundo projeto da autoria de Diogo de Castilho e João de Ruão, com o intuito de albergar os monges transferidos do Mosteiro de São Salvador de Grijó.
As obras só terminaram por volta de 1670, devido a problemas financeiros dos monges e a situação política da altura, o reino de Portugal passou para o domínio de Espanha. Este facto é visível na santa padroeira do mosteiro, Nossa Senhora do Pilar, santa espanhola.
O Mosteiro da Serra do Pilar era masculino e pertencia à Ordem de Santo Agostinho. A sua edificação teve início em 1538 e prolongou-se pelos séculos seguintes, em diversas etapas de construção que alteraram significativamente a traça inicial.
É hoje considerado um dos mais notáveis edifícios da arquitetura clássica europeia devido ao seu excecional valor arquitetónico e ao caráter singular da sua igreja e do seu claustro, ambos circulares e da mesma dimensão em planta.
A igreja foi classificada como Monumento Nacional em 1910; em 1935 a sala do capítulo, o refeitório, a cozinha, a torre e a capela foram classificados como Imóvel de Interesse Público. Em 1996 o Mosteiro da Serra do Pilar passou a estar classificado, juntamente com o Centro Histórico do Porto, como Património Mundial da Unesco, encontrando-se, por inerência, classificado como Monumento Nacional.
Cividade de Bagunte Vila do Conde
A pequena rota da Cividade de Bagunte estrutura uma visita pedonal num percurso de grande qualidade paisagística e monumental que corre paralelo à Grande Rota 11, no espaço situado entre a ponte de D. Zameiro e a ponte de S. Miguel em Arcos, passando pela Cividade de Bagunte que é o maior e mais antigo monumento nacional do concelho de Vila do Conde.
O percurso sai da ponte medieval de D. Zameiro e segue para norte por um pequeno troço da antiga Via Veteris para o largo da Sr.ª da Ajuda onde se ergue uma pequena capela barroca.
Aí, o percurso inflete para nascente e, cerca de um quilómetro depois, chega ao local onde outrora se ergueu uma Villa romana - a Vila Verde. Descoberta no início do século XX por José Peniche e escavada por Ricardo Severo ali apareceram várias sepulturas datáveis pelas moedas ali aparecidas entre o século III e o século V da nossa Era...
De Vila Verde a rota segue para a aldeia de Figueiró de Baixo, onde se pode ver um forno de cal conservado na Casa Peniche e conhecer um pouco da história da Villa Fikeirola - uma casa de origem romana que ali existiu até à Idade Média.