Muralhas de Elvas Alentejo





As muralhas de Elvas são as maiores fortificações abaluartadas do mundo. Integram o conjunto histórico-cultural inscrito na lista do Património Mundial da UNESCO como

A cidade de Elvas, situada a 8 KM de Badajoz (Espanha), constituiu um ponto estratégico de defesa da fronteira e herdou um vasto património militar de reconhecido valor e autenticidade. Foi classificado como Património da Humanidade todo o centro histórico, as muralhas abaluartadas do séc. XVII, o Forte de Santa Luzia, o Forte da Graça, o Aqueduto da Amoreira e os três fortins: de São Pedro, de São Mamede e de São Domingos ou da Piedade.

O conjunto de fortificações de Elvas, cuja fundação remonta ao reinado de D. Sancho II, é o maior do mundo na tipologia de fortificações abaluartadas terrestres, possuindo um perímetro de oito a dez quilómetros e uma área de 300 hectares. Construídas no âmbito da Guerra da Restauração, as muralhas abaluartadas são um exemplo notável da primeira tradição holandesa de arquitetura militar.

Destacamos o Forte da Graça como um exemplo notável da arquitetura militar do séc. XVIII, considerada por muitos historiadores como uma das mais poderosas fortalezas abaluartadas do mundo, é ainda original pela sua conceção e implantação num monte bastante elevado e o Aqueduto da Amoreira, construído entre 1530 e 1622 para o abastecimento de água à cidade, tem 1367 metros de galerias subterrâneas e mais de 5 quilómetros e meio à superfície com arcadas que chegam a superar os 30 metros de altura.



Igreja de Nossa Senhora da Assuno (Elvas)





A Igreja de Nossa Senhora da Assunção, antiga Sé de Elvas, localiza-se na Praça da República, na freguesia da Assunção, cidade e concelho de Elvas, no distrito de Portalegre, em Portugal. Em termos artísticos, a Sé de Elvas é um templo originalmente manuelino, mas que perdeu esta traça durante os séculos após alterações mandadas fazer nele pelos bispos da cidade.

Em 2014, a antiga Sé de Elvas foi integrada num novo projeto do Ministério da Defesa Nacional, criado com o apoio do Turismo de Portugal, chamado Turismo Militar, que tem como objetivo revitalizar antigos pontos históricos de Portugal, através da criação de Roteiros temáticos baseados em heróis portugueses.

A igreja, localizada em pleno centro histórico da cidade, é parte do conjunto da Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e as suas Fortificações, inscrita como Património Mundial da UNESCO.



Museu da Fotografia Joo Carpinteiro





O Museu Municipal de Fotografia João Carpinteiro é um museu de fotografia situado na cidade portuguesa de Elvas no Distrito de Portalegre

 

O Museu Municipal da Fotografia é uma parceria entre a Câmara Municipal de Elvas e a Fundação João Carpinteiro.  Inaugurado em 2003, está instalado no edifício do antigo “Cinema Central".

Nele podemos encontrar a história da fotografia no Mundo e em Elvas em particular, assim como uma enorme colecção de máquinas fotográficas do Dr. João Carpinteiro, um laboratório para revelação, uma zona de tratamento de peças e uma biblioteca, bem como um banco de imagens. Um espaço único, a visitar.



Forte de Santa Luzia em Elvas





O Forte de Santa Luzia localiza-se no Alentejo, na cidade e sede de concelho de Elvas, distrito de Portalegre, em Portugal.

Juntamente com o Forte da Piedade, o Forte de São Francisco, o Forte de São Mamede e o Forte de São Pedro, fazia parte da defesa da Praça-Forte de Elvas e integra o complexo Cidade - Quartel Fronteiriça de Elvas e as suas Fortificações - classificado desde o dia 30 de Junho de 2012 como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.

É um dos melhores e mais genuínos exemplos da arte de fortificar europeia, um dos monumentos militares mais significativos deste período e mais uma obra prima da arquitetura militar de Elvas. A fortificação estaria concluída em 1648 garantindo um valor estratégico extremo para a cidade.

É constituída por quatro baluartes com um reduto quadrangular ao centro onde se encontram a casa do governador, a igreja e uma casa abobadada à prova de bomba. Tem várias casernas e duas cisternas que abasteceriam trezentos a quatrocentos homens durante dois a três meses.

Repetidamente assediado durante a Guerra da Restauração, foi durante o cerco à cidade de Elvas, liderado pelo comandante espanhol D. Luí­s de Haro, em 1658, que se destacou pela sua resistência heroica. O cerco de 1658 precedeu a Batalha das Linhas de Elvas a 14 de Janeiro de 1659.

Em 2014, o Forte de Santa Luzia foi integrado num novo projeto do Ministério da Defesa Nacional, criado com o apoio do Turismo de Portugal, chamado Turismo Militar, que apresenta roteiros históricos baseados em heróis portugueses.



Cidade-Quartel Fronteiria de Elvas e as suas Fortificaes





Designa-se por Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e as suas Fortificações o conjunto histórico-cultural classificado como Património Mundial da UNESCO em 2012, localizado na cidade de Elvas, em Portugal.

O sí­tio classificado foi fortificado de forma extensiva entre os séculos XVII e XIX, e representa o maior sistema de fortificações abaluartadas do mundo. No interior das muralhas, a cidade inclui grandes casernas e outras construções militares bem como igrejas e mosteiros. Enquanto Elvas conserva vestí­gios que remontam ao século X, as suas fortificações datam da época da restauração da independência de Portugal em 1640.

Várias das fortificações, desenhadas pelo padre jesuí­ta neerlandês João Piscásio, representam o mais bem conservado exemplo de fortificações do mundo com origem na escola militar holandesa.

A cidade de Elvas, situada a 8 KM de Badajoz (Espanha), constituiu um ponto estratégico de defesa da fronteira e herdou um vasto património militar de reconhecido valor e autenticidade. Foi classificado como Património da Humanidade todo o centro histórico, as muralhas abaluartadas do séc. XVII, o Forte de Santa Luzia, o Forte da Graça, o Aqueduto da Amoreira e os três fortins: de São Pedro, de São Mamede e de São Domingos ou da Piedade.

O conjunto de fortificações de Elvas, cuja fundação remonta ao reinado de D. Sancho II, é o maior do mundo na tipologia de fortificações abaluartadas terrestres, possuindo um perímetro de oito a dez quilómetros e uma área de 300 hectares. Construídas no âmbito da Guerra da Restauração, as muralhas abaluartadas são um exemplo notável da primeira tradição holandesa de arquitetura militar.

Destacamos o Forte da Graça como um exemplo notável da arquitetura militar do séc. XVIII, considerada por muitos historiadores como uma das mais poderosas fortalezas abaluartadas do mundo, é ainda original pela sua conceção e implantação num monte bastante elevado e o Aqueduto da Amoreira, construído entre 1530 e 1622 para o abastecimento de água à cidade, tem 1367 metros de galerias subterrâneas e mais de 5 quilómetros e meio à superfície com arcadas que chegam a superar os 30 metros de altura.



Museu militar de Elvas Alentejo





Fruto da reestruturação do Exército, no ano de 2006, foi extinto o Regimento de Infantaria nº 8 (última unidade militar que ocupou as instalações) e, no mesmo espaço físico, foi criado um museu que permite mostrar parte do acervo museológico e patrimonial do Exército Português.

É um dos maiores museus do País, onde o visitante pode ver, para além da monumentalidade das fortificações e muralha, dos Quartéis do Casarão, do claustro do Convento de São Domingos e da Fonte de São José, todo um conjunto de elementos de interesse: História do Serviço de Saúde do Exército; Hipomóveis e Arreios Militares no Exército; Centro de Interpretação do Património de Elvas; Viaturas do Exército.

Todas estas salas são antigas dependências das unidades militares que passaram por Elvas – a última foi o Regimento de Infantaria nº 8 – adaptadas agora a esta finalidade e que agora se procurou, dentro do possível, recuperar na sua traça original.

Inaugurado oficialmente em 29 de outubro de 2009, o Museu Militar de Elvas constitui-se como o museu de maior área de implantação de Portugal (150.000m2 de área total) e alberga as coleções militares do Exército: Arreios, Serviço de Saúde, Transmissões, Viaturas Militares do Exército, Hipomóvel, Peças de Artilharia desde os meados do século XIX. Integra também o Centro Interpretativo do Património de Elvas, além da monumentalidade das suas fortificações, dos Quarteis do Casarão e a Fonte de São José.



Aqueduto da Amoreira em Elvas





O Aqueduto da Amoreira, no Alentejo, localiza-se na freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova, concelho de Elvas, distrito de Portalegre, em Portugal.

Liga o local da Amoreira à cidade de Elvas. Com 8,5 quilómetros de extensão, 843 arcos com mais de cinco arcadas e torres que se elevam a 31 metros de altura, é considerado o maior aqueduto da Pení­nsula Ibérica.

O Aqueduto da Amoreira é uma obra gigantesca que se desenvolve desde a nascente principal em galerias subterrâneas numa extensão de 1367 metros e depois ao nível do terreno e em arcadas por mais de cinco quilómetros e meio que chegam a superar os 30 metros de altura. Possibilitou uma verdadeira era de progresso na cidade depois da sua construção, uma vez que abastecia uma multiplicidade de fontes intra-muros.

A população de Elvas teve problemas com o abastecimento de água, que era feito através de poços situados intra-muros e de fontes nas redondezas que, em caso de guerra, se tornavam inacessíveis. Este problema agravou-se com o aumento populacional até que, em 1498, os procuradores de Elvas pedem a D. Manuel I que o resolva. Foi então lançado na povoação o imposto do Real d’Água, que recaía sobre bens de consumo, para futuramente ser construído um aqueduto.



Museu de Arte Contempornea de Elvas





Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE) é um museu de artes contemporânea portuguesa inaugurado a 6 de julho de 2007, situando-se na cidade de Elvas.

Instalado no edifí­cio do Antigo Hospital da Misericórdia que mais tarde passou a ser chamado Hospital Distrital de Elvas, o edifí­cio sofreu profundas obras de reparação e oferece neste momento magní­ficas condições para acolher as obras que lá se encontram bem como quem o visite. Destaca-se a cafetaria no último piso do Museu onde se tem uma vista magní­fica sobre a Cidade de Elvas.

O acervo deste museu é composto por obras pertencentes à colecção de António Cachola (1949 - presente). Destaca-se uma obra internacionalmente conhecida de nome

O Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE) foi inaugurado no ano de 2007, tendo como tutela a Câmara Municipal de Elvas, com a missão de elevar a oferta cultural da cidade e estabelecer um diálogo regional e transfronteiriço, nacional e internacional respondendo às exigências que a arte e a cultura de hoje impõem.

O Museu alberga em depósito a coleção António Cachola, uma coleção privada que foi colocada ao serviço da população local e global. A coleção é exclusivamente nacional e não tem limites disciplinares, temáticos ou estéticos e é balizada cronologicamente pelos anos 80 até à atualidade.





Forte de Santa Luzia em Elvas Alentejo





O Forte de Santa Luzia localiza-se no Alentejo, na cidade e sede de concelho de Elvas, distrito de Portalegre, em Portugal.

Juntamente com o Forte da Piedade, o Forte de São Francisco, o Forte de São Mamede e o Forte de São Pedro, fazia parte da defesa da Praça-Forte de Elvas e integra o complexo Cidade - Quartel Fronteiriça de Elvas e as suas Fortificações - classificado desde o dia 30 de Junho de 2012 como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.

Repetidamente assediado durante a Guerra da Restauração, foi durante o cerco à cidade de Elvas, liderado pelo comandante espanhol D. Luí­s de Haro, em 1658, que se destacou pela sua resistência heroica. O cerco de 1658 precedeu a Batalha das Linhas de Elvas a 14 de Janeiro de 1659.

Em 2014, o Forte de Santa Luzia foi integrado num novo projeto do Ministério da Defesa Nacional, criado com o apoio do Turismo de Portugal, chamado Turismo Militar, que apresenta roteiros históricos baseados em heróis portugueses.

O Forte de Santa Luzia é uma fortificação construída num outeiro a algumas centenas de metros das muralhas seiscentistas, em 1641, durante a Guerras da Restauração.

É um dos melhores e mais genuínos exemplos da arte de fortificar europeia, um dos monumentos militares mais significativos deste período e mais uma obra prima da arquitetura militar de Elvas. A fortificação estaria concluída em 1648 garantindo um valor estratégico extremo para a cidade.É constituída por quatro baluartes com um reduto quadrangular ao centro onde se encontram a casa do governador, a igreja e uma casa abobadada à prova de bomba. Tem várias casernas e duas cisternas que abasteceriam trezentos a quatrocentos homens durante dois a três meses.O Forte de Santa Luzia esteve sempre pronto para o combate, sendo alvo de vários assédios e vendo-se envolvido em várias ações militares, desde o cerco do marquês de Torrecusa, em 1644, até ao século XIX. Na Batalha das Linhas de Elvas em 1659 e no cerco que a antecedeu, o Forte de Santa Luzia teve uma posição fulcral devido à resistência heroica dos seus homens.Entre 1999 e 2000 decorreram aqui obras para adaptação do monumento a Museu Militar, onde o visitante pode verificar toda a história militar da cidade bem como vários artefactos de guerra que marcaram as várias épocas.



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