Santuário de Nossa Senhora da Boa Nova
A Capela da Boa Nova, também conhecido por Santuário de Nossa Senhora da Boa Nova, fica situado na freguesia de Terena (São Pedro), concelho de Alandroal, distrito e arquidiocese de Évora.
Apesar das múltiplas dúvidas que se colocam a respeito da origem, construção e funcionalidade da igreja da Boa Nova de Terena, está para além de qualquer dúvida o estatuto desta obra como uma das mais importantes de quantas se realizaram em Portugal durante o século XIV. Com o grande monumento de Flor da Rosa e, parcialmente, com a fase gótica da igreja de Vera Cruz de Marmelar, a Boa Nova integra a tipologia de "igrejas-fortalezas", categoria histórico-artística que pretende diferenciar entre as construções religiosas fortificadas (como Leça do Balio) e as verdadeiras fortalezas, cuja planimetria, volumetria e espacialidade obedece, em tudo, a pressupostos militares
Castelo da Lousã ou Castelo Romano da Lousa
O chamado Castelo da Lousa, também referido como Castelo Romano da Lousa, localiza-se na Herdade do Montinho, freguesia de Nossa Senhora da Luz, concelho de Mourão, distrito de Évora, em Portugal.
De acordo com uma lenda antiga, na época da ocupação muçulmana o castelo terá sido erguido pelo emir (chefe árabe) Arunce, para a proteção de sua filha Peralta e dos seus tesouros após derrotado e expulso de Conimbriga.
A 27 de abril de 2019, foram inauguradas as obras de requalificação do Castelo que incluíram a criação de condições de segurança, tornando o espaço visitável no interior. Na mesma altura, foi também inaugurado o Centro de Interpretação e Acolhimento que, além de facultar informação relevante sobre o Castelo, presta também informação turística sobre o concelho da Lousã.
Cerca medieval de Évora
A cerca medieval de Évora, também referida como cerca nova de Évora ou muralhas fernandinas de Évora, refere-se í s muralhas da cidade de Évora erigidas por D. Afonso IV e D. Fernando I. Localizam-se na freguesia da Santo Antão, na cidade de Évora, em Portugal.
O seu conjunto encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1922, e integra o conjunto do Centro Histórico de Évora, inscrito como Património Mundial da UNESCO.
Ainda que se desconheça o momento específico da 1ª Dinastia portuguesa em que se decidiu dotar Évora de novas muralhas, tudo aponta para o reinado de D. Afonso IV, monarca que residiu na cidade durante largos períodos e de onde partiu para a Batalha do Salado. O burgo, entretanto, havia crescido em importância e em área urbana, não apenas beneficiando do fim da Reconquista no ocidente peninsular, mas também do amplo programa reordenador de D. Dinis. Uma breve análise à planta de Évora revela bem a dimensão dos novos bairros surgidos em torno do primitivo centro de origem romana e islâmica. Devido à amplitude desta iniciativa, as obras arrastaram-se durante muito tempo, sendo concluídas no reinado de D. Fernando, razão por que alguns autores a referem como cerca fernandina.
Esta estrutura baixo-medieval mantém-se nas suas linhas essenciais, com troços bastante bem conservados e peças de arquitectura verdadeiramente significativas na dinâmica urbanística da cidade. As Portas de Avis (referida em 1353), de Alconchel, de Mendo Estevens ou do Moinho de Vento, apesar das transformações posteriores, constituem pontos fundamentais para a compreensão desta muralha medieval.
Castelo de Montemor-o-Novo
O Castelo de Montemor-o-Novo localiza-se na freguesia de Nossa Senhora da Vila, concelho de Montemor-o-Novo, distrito de Évora, no Alentejo, em Portugal.
Em posição dominante sobre o outeiro mais alto da região, o castelo abrigava originalmente nos seus muros a povoação que, desenvolvendo-se, expandiu-se pela encosta a Norte. Comece pelo ex-libris de Montemor, o seu ancestral castelo. Construído sobre as prováveis ruínas e traçado de uma remota fortificação muçulmana, o Castelo de Montemor-o-Novo foi alvo de várias reconstruções ao longo dos séculos e palco de alguns dos maiores momentos da História de Portugal.
Terá sido aqui que a travessia marítima para a Índia de Vasco da Gama terá sido ultimada, durante as Cortes de 1496.
Porta de Aviz
A Porta de Aviz, também referida como Porta de Avis, localiza-se na freguesia de São Mamede, na cidade e distrito de Évora, em Portugal.
As primeiras referências à Porta de Avis, rasgada num pano das muralhas de Évora, remontam a 1381, data da fundação da Ermida de Nossa Senhora do Ó, conforme referido por Túlio Espanca em 1966. Aquando da entrada triunfal de D. Catarina da Aústria na cidade, em 1525, a porta foi parcialmente reconstruída e remodelada. Trata-se de um elemento arquitectónico maneirista, de tipologia militar, que se estrutura numa dupla arcaria de volta perfeita, sem apontamentos decorativos, ladeada por duas pilastras de sustentação da arquitrave, e rematada por frontão em gablete ornado de florões. O monumento é ladeado por um torreão de planta rectangular, e pela já citada Ermida de Nossa Senhora do Ó, inscrita na estrutura amuralhada.
Igreja dos Lóios Évora
A
Igreja dos Lóios é uma igreja situada na freguesia de Sé e São Pedro, Évora, Portugal anexa ao Convento dos Lóios. Foi classificada em 1910 como Monumento Nacional.
Igreja dos Lóios foi erguida a mando do primeiro Conde de Olivença, D. Rodrigo Afonso de Melo, no ano de 1485. Estava destinada a ser o panteão da família Melo e de facto a sua intenção confirma-se através dos vários sepulcros que aí se encontram. Entre eles, na Capela do Santíssimo, o esplendoroso túmulo de Francisco de Melo, obra renascentista de Nicolau de Chanterene.
Palácio de Dom Manuel em Évora
O Palácio de Dom Manuel, sito em Évora, Portugal, outrora conhecido por Paço Real de S. Francisco foi mandado construir por D. Afonso V, que desejava ter na cidade um paço real fora do castelo para se instalar. O paço, habitado por vários monarcas portugueses, entre os quais D. Manuel I, D. João III e D. Sebastião, perdeu-se definitivamente no ano de 1895, tendo sido mandado destruir em 1619, aquando da visita de Filipe III ao país, que mandou destruir o palácio em pról da comunidade.
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Palácio de D. Manuel é o que resta do grande conjunto palaciano de S. Francisco, pois foi a partir do Convento de S. Francisco que se desenvolveu o novo e grandioso Paço Real de Évora, que passou a alojar a corte e onde teve lugar o casamento do infante D. Afonso, filho de D. João II, com a Infanta Isabel de Castela em 1490. Coube ao rei D. Manuel I, o Venturoso, que subiu ao trono em 1495, imprimir ao conjunto monumental a grandiosidade e a beleza arquitetónica que ostentava.
O paço era, segundo crónicas da altura, um dos edifícios mais notáveis do reino, tendo como principais construções o claustro da renascença, a Sala da Rainha, o refeitório e a biblioteca régia, sendo esta uma das primeiras do país.
Atualmente, o que resta do palácio é apenas a Galeria das Damas, representante exímia do estilo manuelino, mas com traços da renascença e que sobreviveu devido à sua utilização para Trem Militar. Esta compõe-se de um piso térreo, de planta rectangular, onde subsiste a Galeria, um pavilhão fechado e o alpendre. No piso superior existem dois salões e um vestíbulo de estilo mourisco. Do lado de fora existe o torreão, este é constituído por dois andares e terminando num pináculo hexagonal com uma porta manuelina.