As 9 melhores coisas para fazer e visitar em Évora
Paço Ducal de Vila Viçosa
O Paço Ducal de Vila Viçosa é um importante monumento situado no Terreiro do Paço da vila alentejana do distrito de Évora. Foi durante séculos a sede da sereníssima Casa de Bragança, uma importante família nobre fundada no século XV, que se tornou na casa reinante em Portugal, quando em 1 de Dezembro de 1640 o 8º Duque de Bragança foi aclamado Rei de Portugal (D. João IV) e, mais tarde, daria origem à Casa de Bragança-Saxe-Coburgo-Gota.
O Paço Ducal representa um dos mais emblemáticos monumentos de Vila Viçosa. A sua edificação iniciou-se em 1501 por ordem de D. Jaime, quarto duque de Bragança, mas as obras que lhe conferiram a grandeza e características que hoje conhecemos prolongaram-se pelos séculos XVI e XVII.
Os 110 metros de comprimento da fachada de estilo maneirista, totalmente revestida a mármore da região, fazem deste magnífico palácio real um exemplar único na arquitectura civil portuguesa, onde estadiaram personalidades de grande projecção nacional e internacional.
De residência permanente da primeira família da nobreza nacional, o Paço Ducal passou, com a ascensão em 1640 da Casa de Bragança ao trono de Portugal, a ser apenas mais uma das habitações espalhadas pelo reino. Nos reinados de D. Luís e D. Carlos as visitas frequentes ao Paço Ducal são retomadas, assistindo-se, ao longo do século XIX, a obras de requalificação que visavam oferecer maior conforto à família real durante as excursões venatórias anuais.
Cromeleque dos Almendres em Évora Alentejo
O Cromeleque dos Almendres localiza-se na freguesia de Nossa Senhora de Guadalupe, no concelho de Évora, Distrito de Évora, em Portugal.
Constitui-se num círculo de pedras pré-histórico (cromeleque) com 95 monólitos de pedra. É o monumento megalítico do seu tipo mais importante da Península Ibérica, e um dos mais importantes da Europa, não apenas pelas suas dimensões, como também pelo seu estado de conservação. Junto com o menir dos Almendres, localizado nas proximidades, o conjunto é classificado pelo IGESPAR como Imóvel de Interesse Público desde 1974, foi elevado a Monumento Nacional em 2015.
Templo romano de Évora é um ex-libris da cidade de Évora
O templo romano de Évora,O Templo Romano, com uma existência de 2000 anos, é um ex-libris da cidade de Évora e uma das mais importantes ruínas históricas do país. erroneamente conhecido como Templo de Diana, está localizado na cidade de Évora, em Portugal; faz parte do centro histórico da cidade, o qual foi classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO. O templo romano encontra-se classificado como Monumento Nacional pela DGPC. É um dos mais famosos marcos da cidade e um dos símbolos mais significativos da presença romana em território português.
Localizado na freguesia da Sé e São Pedro, no Largo Conde de Vila Flor, encontra-se rodeado pela Sé de Évora, pelo Tribunal da Inquisição, pela Igreja e Convento dos Lóios, pela Biblioteca Pública de Évora e pelo Museu.
Convento de Santa Clara de Évora
A igreja apresenta hoje um aspecto barroco (talha dourada e azulejaria do século XVIII), bem como belas pinturas murais, no alto da nave e nos dois coros. O claustro e outras dependências conventuais, como o refeitório e a Sala do Capítulo, mantêm-se mais ou menos intactos.
Devido à extinção das Ordens Religiosas, o convento encerrou em 9 de Maio de 1903, com a morte da última freira, Maria Ludovina do Carmo. Entrou então na posse do Estado, que nele instalou um Quartel de Infantaria entre 1911 e 1936. A partir desta última data, passou a servir de Escola Industrial e depois Preparatória, tendo então sida alvo de várias campanhas de restauro, que têm mantido o sóbrio aspecto conventual desta vasta construção, albergando hoje a Escola EB 2,3 de Santa Clara.
Convento fundado no século XV, pelo Bispo de Évora D. Vasco Perdigão, no antigo Paço dos Falcões, sofreu profundas obras no século XVI, sendo de realçar o claustro, o antigo refeitório e a Sala do Capítulo. Foi a última comunidade religiosa eborense a encerrar (1903) e foi utilizado para instituições militares e, desde 1951, para estabelecimentos de ensino.
Aqueduto da água de Prata Évora
O Aqueduto da água de Prata, conhecido também por Aqueduto da água da Prata ou Aqueduto da Prata é uma complexa obra de engenharia hidráulica renascentista com o objectivo de abastecer a cidade de Évora com água. Inaugurado no ano de 1537, foi edificado no reinado de D. João III e projectado e construído pelo arquitecto régio Francisco de Arruda.
O Aqueduto da Água de Prata de Évora (Aqueduto da Prata) é, pelo seu tamanho, um dos monumentos mais evidentes e impressionantes da cidade. Ele não nos deixa esquecer o engenho que foi preciso para dar de beber a todos os eborenses desde tempos remotos. Por essa mesma e outras razões, é Monumento Nacional desde 1910.
A construção do Aqueduto da Água de Prata foi iniciada, por ordem de D. João III, em 1532. Sob direção do arquiteto régio Francisco de Arruda, foram feitos 18km de aqueduto desde a Herdade do Divor, onde vai abastecer de água, até ao centro de Évora.
Inaugurado a 28 de Março de 1537, o Aqueduto da Prata de Évora é uma das mais marcantes obras efetuadas na cidade na primeira metade do século XVI. Foi construído em escassos seis anos, sob direção do arquiteto régio Francisco de Arruda, e prolonga-se por cerca de 18 km, até à Herdade do Divor, onde vai abastecer. Muito provavelmente sobreposto ao antigo aqueduto romano, o carácter civil da construção foi enobrecido por alguns troços de inegável impacto artístico e urbanístico. Por exemplo, junto à igreja de São Francisco, existiu até 1873 o Fecho Real do Aqueduto, um pórtico renascentista composto por "um torreão de planta octogonal decorado por meias colunas toscanas e nichos emoldurados, de vieiras nos arcos de meio ponto, tendo um corpo superior com lanternim de aberturas do mesmo estilo, envolvido, na base, por umas piriformes" (ESPANCA, 1966). Também na Praça do Geraldo, onde o aqueduto terminava, existiu uma fonte "adornada por leões de mármore" e associada a um arco de triunfo romano, ambos posteriormente sacrificados aquando da remodelação henriquina da principal praça da cidade e a fonte substituída pela atual fonte da Praça do Geraldo (ESPANCA, 1993, p.66).
Convento do Monte Calvário
O Convento de Santa Helena do Monte Calvário, conhecido popularmente por Convento do Calvário, fica situado na Rua Cândido dos Reis (antiga Rua da Lagoa), junto à muralha da cerca nova, na freguesia de Santo Antão, na cidade de Évora.
Antiga casa religiosa da Ordem de Santa Clara, fundada em 29 de Maio de 1565, pela Infanta D. Maria, filha mais nova do Rei D.Manuel I.
Este convento caracteriza-se pelo seu aspecto pesado e severo, patente na longa fachada contrafortada, influenciado pelas directrizes e mandas do Concílio de Trento. As freiras deste mosteiro viveram sempre em grande pobreza, nele se conservando ainda o célebre Sino da Fome, que as pobres freiras tocavam quando em momentos de grande penúria apelavam à caridade do povo eborense. Aqui viveu enclausurada durante alguns anos, por ordem do Marquês de Pombal, D. Isabel Juliana de Sousa Coutinho (chamada de Bichinho de Conta), filha de D. Vicente Roque José de Sousa Coutinho de Menezes Monteiro Paim, moço fidalgo com exercício no paço, porque se recusara a consumar o casamento com o filho do Marquês.
O Convento do Calvário de Évora, assim é conhecido na cidade, tem como verdadeiro nome Convento de Santa Helena do Monte Calvário. Situado na Rua Cândido dos Reis (antiga Rua da Lagoa), junto à muralha da Cerca Nova, é um ótimo ponto de partida para uma interessante viagem em Évora.
O convento encerrou, devido ao Decreto da Extinção lenta das Ordens Monásticas, em 7 de Setembro de 1889, devido à morte da última freira, a abadessa Maria José. Entrou na posse do Estado, que até 1910, que permitiu que nele se recolhessem mulheres, sem votos, para aprenderem a ler e diversos trabalhos domésticos. Foi depois um Lar de jovens em situação de risco dirigido por religiosas da Congregação das Adoradoras Escravas do Santíssimo Sacramento e da Caridade, que encerrou em 2007. Presentemente alberga serviços arquidiocesanos ligados ao Movimento dos Cursos de Cristandade e ao Corpo Nacional de Escutas.
Conserva praticamente intacta a sua arquitectura original, não tendo sofrido grandes alterações.
Museu de Évora para visitar no Alentejo
O Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, vulgarmente conhecido por Museu de Évora, é um museu nacional situado em Évora, Portugal. Ocupa o antigo Palácio Episcopal, junto da Sé Catedral de Évora, em pleno centro histórico.
O Museu de Évora é um dos mais importantes da cidade e, por isso, foi remodelado em 2009. A fachada está com um aspeto fantástico, mas é no interior que foram feitas as maiores modificações. Para mim, neste momento, as coleções e todo o espaço de exposições do Museu de Évora estão ao nível de muitos museus que vi pelo mundo.
O Museu de Évora, agora denominado Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, foi criado oficialmente a 24 de Fevereiro de 1915, tendo sido dotado no ano seguinte com o espólio dos objetos arqueológicos e artísticos reunidos na Biblioteca Pública de Évora e na Sé Catedral. Em 1929 foi definitivamente instalado no edifício dos antigos Paços Episcopais, onde abriu no ano seguinte e ainda permanece. Na década de 1940, sob a direção de Mário Tavares Chicó, o edifício sofreu profundas remodelações que lhe conferem o carácter atual.
Villa Lusitano-Romana de Torre de Palma Évora
A Villa Romana de Torre de Palma situa-se a cerca de 5 Km de Monforte, na herdade de Torre de Palma. Trata-se de uma vasta vila romana que de certo modo pertenceu a uma poderosa família Romana, os Basílios, nome é conhecido através de uma inscrição encontrada no local, construíram uma majestosa residência, aí se fixando permanentemente possivelmente desde o século II até o IV.
Igreja da Graça (Évora)
A Igreja da Graça ou Convento de Nossa Senhora da Graça (popularmente chamado Convento da Graça ou Meninos da Graça), é um importante monumento religioso renascentista da cidade de Évora, situando-se no Largo da Graça, na freguesia da Sé e São Pedro. Este mosteiro, dos frades eremitas calçados de Santo Agostinho, foi fundado em 1511, tendo sido projectado pelo arquitecto da Casa Real Miguel de Arruda.
A Igreja da Graça foi construída no séc. XVI, durante o reinado de D. João III, segundo o traço de Miguel de ArrudaMonumento singular, de influência palladiana, evidencia um carácter robusto na sua fachada maneirista, onde um pesado pórtico termina num duplo frontão sobreposto por anjos. Aos cantos, sentam-se quatro robustos atlantes, sombolizando quatro rios (a que o povo chama, com alguma ironia, os "Meninos da Graça"). No interior, destacam-se na zona do altar-mor janelas lavradas em mármore de Estremoz, um trabalho do escultor renascentista Nicolau de Chanterenne.
O edifício é um belo exemplar do mais puro estilo renascentista, tendo nos acrotérios da fachada as famosas figuras atlantes a quem o povo de Évora chama desde há séculos, os