Martim Branco é uma aldeia que se esqueceu do tempo no Xisto

Martim Branco é uma aldeia que se esqueceu do tempo no Xisto

A aldeia ficou ali, ao lado da ribeira, a ver as pessoas a partir. E assim ficou durante de muitos anos, até que, há alguns anos, despertou dessa dormência. Por detrás das casas da última rua, a ribeira de Almaceda faz cantar as águas e os rouxinóis. Lá fora, o forno comunitário ainda exala o cheiro do pão acabado de cozer. Os fornos são os elementos mais interessantes em Martim Branco. Basta provar o pão para perceber porquê.

Num terreno de variados relevos, ora altos ora baixos, ora estreitos ora largos, ora arredondados ora bicudos, é neste tipo de paisagem, ora agreste ora meiga, ora nua ora arborizada, onde os matos a custo desabrocham, "que vive Martim Branco". Esteios de xisto erguem-se nos quintais. Antes dividiam propriedades, agora unificam a identidade da aldeia. Algumas casas testemunham raro casamento do xisto com granito, união de materiais que garante a qualidade e a perenidade dos imóveis. As portas ostentam belas e vistosas ferragens.

A Aldeia de tão pequena que nos parece, imagina-se parada no tempo, entre penedias de xisto e de quartzo, onde todas as casas e construções são modestas mas de uma genuinidade que o tempo não destruiu. Em Martim Branco há sempre um recanto que nos encanta.

 

Martim Branco é uma aldeia de pequena dimensão situada entre penedias de xisto e de quartzo, que não possui qualquer património construído do tipo religioso ou cultural. A aldeia desenvolve-se a partir de duas vias longitudinais - a Rua Principal e a Rua da Bica - apresentando uma configuração longitudinal. A Rua da Bica - que corre paralela e mais próxima à Ribeira de Almaceda - afigura-se como a rua primitiva do povoado, quer pelo seu traçado quer pelas construções que a ladeiam.

Apresenta-se como um aglomerado rural onde construções destinadas a habitação, palheiros, fornos comunitários e açudes, se destacam pela sua arquitetura de traçado modesto e com uma particularidade interessante: o facto de nos materiais utilizados predominar, sem adulterações na maioria dos casos, o xisto e a taipa. O material de construção predominante é o xisto, embora algumas fachadas de edifícios estejam rebocadas e pintadas. Também aqui as fachadas incorporam calhaus rolados de cores claras.







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