Cidades mais ricas de Portugal Para entendermos melhor a lista de cidades mais ricas de Portugal, vamos ver como é feito o cálculo de poder de compra pelo INE. O Instituto Nacional de Estatísticas de Portugal considera a média nacional, isto é, o poder de compra do país, como o padrão. O valor é de 100. Sendo assim, se uma cidade chega a 200, ela é mais rica porque tem o dobro da média, se tem 50, pobre porque tem a metade.

Funchal, por exemplo, aparece com pouco menos de 112, o que significa que está pouco acima da média. Enquanto Alcochete, também vai um pouco acima da média, não chegando a 116. Trata-se de uma pequena cidade, porém, nota que sua parte urbana vem crescendo ao longo dos anos. Segundo dados do próprio INE, esse crescimento se deve a proximidade com Lisboa e a facilidade de chegar até a capital.

 

Lisboa (índice 207.91)

Lisboa ergue-se nas suas 7 colinas sobre o rio Tejo, banhada por uma luz única. Capital de Portugal desde a sua conquista aos Mouros em 1147, Lisboa é uma cidade lendária com mais de 20 séculos de história e o mais importante pólo turístico do País. Dos edifícios pombalinos da Baixa, com fachadas de azulejos, às estreitas ruas medievais dos Bairros típicos de Alfama e do Bairro Alto, onde à noite se pode ouvir o fado e usufruir de um divertida vida nocturna, aos inúmeros museus e lojas, Lisboa é uma cidade com várias opções.

 






São variados os pontos de interesse turístico da cidade, mas alguns são absolutamente imperdíveis. É o caso do Castelo de S. Jorge, de onde se avista Lisboa em toda a sua magnificência, passando pela velha Mouraria, pela Sé Patriarcal, pela Baixa Pombalina, o Mosteiro dos Jerónimos, exemplo mais marcante do estilo manuelino, classificado pela UNESCO como “Património Cultural de toda a Humanidade”; a Torre de Belém, construída na época dos Descobrimentos, a Basílica da Estrela.

 

Porto (índice 169.85)

O Porto é um dos destinos turísticos mais antigos da Europa e a riqueza do seu património artístico, o Vinho do Porto, os vastos espaços dedicados ao lazer e a sua vida cultural são apenas alguns dos motivos que convidam a visitar a cidade. Ao longo do rio e do mar a cidade desdobra-se em paisagens encantadoras, esplanadas convidativas e o prazer do ar livre, que os espaços verdes complementam. Mas descobrir o Porto é ir ao encontro de muitas surpresas. Mantendo o seu carácter hospitaleiro e conservador, a cidade é, também, contemporânea e criativa, e de tudo isto dão testemunho as ruas, a arquitectura, os museus, os espaços de lazer, as esplanadas e as zonas comerciais, das mais tradicionais a espaços modernos e exclusivos.

 



 

O Centro Histórico do Porto é Património Cultural da Humanidade desde 1996 e o seu enquadramento paisagístico e o traçado sinuoso das suas ruas conferem-lhe uma beleza singular. Na cidade o Vinho do Porto está presente de várias formas e sentidos: pode ser conhecido e experimentado, mas jamais ignorado, ou esquecido. Testemunha de uma história feita do cruzamento de culturas em sucessivas ocupações, várias vezes invadida e cercada, mas sempre Invicta, a cidade do Porto é património vivo, dinâmico, que se regenera e se reinventa, mantendo sempre o seu carácter, ou não fosse alicerçado em granito e por conseguinte, inabalável.

 

Faro (índice 132.31)

Faro enquanto capital algarvia é o ponto de chegada e partida da grande maioria dos visitantes. Sede do Concelho, capital de Distrito, tem uma dinâmica que não se rege pela sazonalidade típica do Verão ou Inverno. Um grande centro de comércio, hotelaria, restauração, escolas, transportes, todo um conjunto de infra-estruturas que lhe conferem uma vida singular. Dado o acentuado crescimento demográfico podemos inclusivé dividir Faro em duas partes distintas, uma zona antiga que nos conta toda uma tradição de pesca e gentes que viviam do mar e uma mais recente, caracterizada por grandes espaços novos de habitação e recreio que surgiram para dar resposta a todo um crescimento populacional.

 



Para além de um grande legado histórico, não podemos esquecer as praias, um vasto leque de praias e ilhas, que tornam Faro realmente numa cidade única. Consegue-se ter o bulício de uma povoação cosmopolita e ao mesmo tempo consegue-se relaxar longe de toda esta actividade, frente a um oceano imenso, numa extensão de praia a perder de vista. Quase como um bónus, ainda se tem o privilégio de encontrar a Ria Formosa com todo o seu esplendor. A não perder!

 

Coimbra (índice 130.32)

Coimbra, cidade sede de concelho e distrito, e principal cidade do Centro de Portugal, é uma das mais históricas localidades do País, dona de um património riquíssima, banhada pelo notável rio Mondego. A presença humana nesta região abençoada pela natureza, com a mais valia de um Mondego navegável, vem de tempos remotos, tendo sido ocupada pelos Celtas, e culturalmente transformada pelos Romanos. Visigodos, entre 586 e 640 deixaram igualmente a sua marca, passando para o domínio Muçulmano em 711. A reconquista definitiva dá-se em 1064, pelas tropas de Fernando Magno, e já em 1139, o Rei D. Afonso Henriques faz de Coimbra a capital do Reino, estatuto que conserva até 1260. Coimbra foi, também, um importante entreposto comercial, sendo que a maioria das trocas comerciais se processava pelo rio Mondego, que permitia uma ligação privilegiada ao porto de mar da Figueira da Foz.



A Universidade de Coimbra foi outro dos grandes marcos culturais e de desenvolvimento da cidade, tendo existindo entre 1309 e 1336, depois entre 1354 a 1377, passando nos intermédios para Lisboa. Em 1537, D. João III instalou definitivamente os Estudos Gerais (universidade) em Coimbra. A primeira metade do séc. XIX foi um período particularmente penoso para Coimbra, com as invasões francesas e as lutas liberas. Só na segunda metade do século, Coimbra conhece o progresso com a introdução do telégrafo eléctrico e a inauguração do caminho-de-ferro. Com uma história tão rica, denotando a importância desta cidade a nível nacional, Coimbra é dona de um esplêndido Património, que importa conhecer, cunhando a própria nacionalidade e consciência Portuguesa.

 

Aveiro (índice 123.5)

A cidade de Aveiro é capital de Distrito, situa-se na região centro, tem cerca de 60 mil habitantes, é também sede de município, com uma área de 199 quilómetros quadrados e 73 626 habitantes, distribuídos por 14 freguesias. A elevação de Aveiro a cidade, verifica-se em 1759, no reinado de D. José I. Aveiro, devido à situação geográfica, junto à Ria de Aveiro, com exploração das salinas, a pesca e o comércio marítimo, fixou a população nesta zona e já existia antes da formação da nacionalidade, vindo a ser elevada a vila, no século XIII, mas o primeiro foral atribuído à vila, data de 1515, no reinado de D. Manuel.



 

Uma característica de Aveiro, era o barco Moliceiro, uma embarcação destinada à recolha e transporte do moliço, que cresce no leito da Ria de Aveiro, actualmente estes barcos fazendo visitas guiadas para turistas. Património: Igreja de Jesus, Capela do Senhor das Barrocas, Capela de S. Gonçalinho, Igreja das Carmelitas, Igreja de S. Domingos, Igreja de Sto. António, Igreja do Carmo, Igreja da Nossa Senhora da Apresentação, Igreja da Misericórdia.

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