18 aldeias para visitar no norte de portugal

18 aldeias para visitar no norte de portugal

Estas são algumas das mais belas aldeias de Portugal, e que valem a pena a sua visita no norte Descobrir as aldeias históricas de Portugal é caminhar no tempo e nos costumes. É viajar pela nossa história e visitar monumentos

FAVAIOS ALIJÓ

 

Conhecida pelo seu vinho moscatel, a aldeia de Favaios reserva-lhe algumas surpresas! Situada no concelho de Alijó, integra-se no Douro vinhateiro que é património da humanidade. Implantada num dos mais belos planaltos da região, chegado a esta aldeia, pare, escute, olhe e prepare-se para uma viagem dos sentidos! É que além de deslumbrante paisagem, das marcas arqueológicas, das casas brasonadas e dos monumentos religiosos,

Favaios oferece gastronomia de fazer crescer água na boca! Percorrendo o vasto património a explorar numa visita por Favaios, começamos pelas muralhas do “Castelo dos Mouros”, prosseguimos com uma visita à Igreja Matriz de São Domingos, com a torre sineira mais alta do concelho, a Quinta de São Jorge, onde se encontra uma estela funerária romana. Tanto o pão como o vinho possuem longa tradição no local, que pode ficar a conhecer em detalhe numa visita ao Museu do Pão e do Vinho. Não deixe de saborear o pão aqui produzido, uma verdadeira iguaria confecionada numa padaria tradicional: prove o famoso pão de Favaios, delicie-se com o trigo de “quatro cantos” ou com a bola de carne. Mas a gastronomia tem mais para oferecer sempre na boa companhia dos vinhos regionais, sejam eles generosos ou de mesa, são muitas as opções a não perder! A visita não fica completa sem uma passagem pela Adega Cooperativa de Favaios.

 

 

LUGAR DA RUA (Aboadela) AMARANTE

 

Lugar da Rua é uma pequena aldeia com casas típicas e construções agrícolas tradicionais em bom estado de conservação. A sua simplicidade surpreende e encanta ao primeiro olhar. Uma visita mais pormenorizada fará o resto. Há História e estórias para conhecer, artesanato, riqueza natural e humana. Lugar da Rua foi, em tempos idos, sede de Ovelha do Marão e as memórias desse passado permanecem ainda, no núcleo central da aldeia. Na antiga Casa da Câmara, pode ver-se o brasão, símbolo do poder e da autonomia local de então. Para ficar a saber mais sobre a região, aconselha-se uma visita ao Centro Interpretativo e Cultural do Marão, onde poderá adquirir uma série de produtos locais, do artesanato à gastronomia. O Centro Interpretativo dispõe também de alojamento de apoio aos amantes do turismo de natureza.

 

A praia fluvial é um convite ao descanso e ao lazer mas se é adepto da aventura, saiba que em Lugar da Rua encontra ótimas condições para a prática de desportos náuticos ou rapel. A partir da aldeia os visitantes podem ainda explorar as belezas naturais da Serra do Marão, através dos percursos pedestres. Uma extraordinária forma de conhecer a História da povoação, por entre caminhos ancestrais e em comunhão com a fauna e a flora locais. Quanto à gastronomia, não deixe de experimentar o arroz de cabidela e o cabrito assado no forno. Acompanhe com um fresco vinho verde da região.

 

OVELHINHA AMARANTE

 

Ovelhinha situada na margem do rio Fornelo, é uma pequena aldeia típica, como que renascida das cinzas. Durante as Invasões Francesas, quando as tropas gaulesas batiam em retirada de Amarante, incendiaram Ovelhinhas, que ainda hoje conserva as ruínas de algumas casas então destruídas pelo fogo. De resto, trata-se de uma pequena aldeia de traça tradicional, com casas em pedra granítica e alguns solares, como a Casa de Vila Seca, a Casa do Ribeiro ou a Casa de Ovelhinha, datada do século XVII.

A Capela de Santo Amaro é local de romaria por altura das festas em honra do santo com o mesmo nome. Se visitar a região nos meses quentes, refresque-se na praia fluvial criada nas margens do rio Fornelo, com todas as condições para um dia bem passado. Ao longo do ano, a animação está garantida com a Feira do Cavalinho que, todos os meses, atrai centenas de visitantes e onde se vende um pouco de tudo, desde artefactos para a agricultura e gado, roupa e calçado, doces, cavalos, burros e outros animais de quinta. E terra de moinhos é, quase sempre, terra de pão! Pois saiba que ali nasceu o Pão de Ovelhinhas, pão de quatro cantos também conhecido por Pão de Padronelo. Algumas padarias da região ainda o produzem nos moldes antigos, em forno de barro, aquecido a lenha, por isso não deixe de o provar. 

 

URJAL AMARES

 

A aldeia de Urjal está encaixada nas encostas da serra de Santa Isabel e do monte da Abadia, pertencendo à freguesia de Seramil, concelho de Amares. No núcleo histórico da aldeia, sobressaem alguns espigueiros e um conjunto de casas rústicas, típicas do Minho, algumas delas renovadas e adaptadas para turismo rural. Não deixe fugir a oportunidade de ficar instalado numa delas: a tranquilidade e o contacto com a natureza são garantidos! Atente, ainda, nos dois moinhos de água bem conservados que se encontram numa das extremidades da aldeia.

Nas proximidades da localidade, mais precisamente na Serra de Santa Isabel, existe um troço de geira romana ou via nova romana (via XVIII antonina). Aproveite que aqui está e deslumbrese com a vista marcada pelas encostas em socalcos e pelos pastos verdes pintalgados pelos famosos laranjais da região! No Monte da Abadia situa-se o Santuário de Nossa Senhora da Abadia, o santuário mariano mais antigo de Portugal. O parque de merendas dos 4 caminhos é o local ideal para relaxar enquanto prova as especialidades culinárias típicas de Urjal: o bolo de milho e o bolo de sardinhas!

 

SISTELO ARCOS DE VALDEVEZ

 

A aldeia de Sistelo situa-se no concelho de Arcos de Valdevez, em pleno Parque Nacional da PenedaGerês, junto à nascente do rio Vez. Famosa pelas suas paisagens em socalcos, onde se cultiva o milho e pasta o gado, a aldeia encontra-se muito bem preservada, tendo sido recuperadas as casas típicas de granito, os espigueiros e os lavadouros públicos. O Castelo de Sistelo, ex-líbris da aldeia, merece uma cuidadosa visita: trata-se de um palácio de finais do século XIX onde viveu o Visconde de Sistelo. Deambule pelas ruelas de Sistelo e aprecie a Igreja Paroquial, a Casa do Visconde de Sistelo, a Ponte Romana e o Moinho, a ponte de Sistelo de jusante, a Ermida de Nossa Senhora dos Aflitos e as Capelas de Santo António, de São João Evangelista, da Senhora dos Remédios e da Senhora do Carmo.

Não deixe de subir ao miradouro do Chã da Armada para admirar a magnífica vista panorâmica! Se é apreciador de caminhadas na natureza, percorra o Trilho das Brandas de Sistelo (10 km), que tem início na aldeia, e fique a conhecer as brandas de Rio Covo, em Sistelo, do Alhal, no Padrão, e da Cerradinha, terrenos que, durante o verão, serviam de apoio à pastorícia. O artesanato característico da aldeia é composto pelas meias redondas de lã e pelos aventais de lã. Aproveite e traga algumas peças de recordação!

 

SOAJO ARCOS DE VALDEVEZ

 

O Soajo, uma das mais típicas aldeias portuguesas, situa-se numa das vertentes da serra da Peneda, inserida no Parque Nacional Peneda-Gerês. A aldeia foi vila e sede de concelho entre 1514 e meados do século XIX mas, a sua história, começa muito antes, como o comprovam o Santuário Rupestre do Gião, na serra do Soajo, e as inúmeras antas e mamoas que existem nesta zona. Possui um grandioso conjunto de espigueiros (classificados como imóvel de interesse público) erigidos sobre uma gigantesca laje granítica e que, ainda hoje, são utilizados para secar o milho, pelas gentes da terra. Enquanto caminha pelas ruas pavimentadas com lajes de granito repare nas casas típicas construídas no mesmo material.

Atente na calçada medieval que proporciona uma vista panorâmica da aldeia. As inúmeras casas de turismo aqui existentes nasceram da recuperação de edifícios antigos. São espaços muito bem restaurados que mantiveram a traça tradicional e que proporcionam estadias confortáveis. Explore o Parque Nacional, os lugares de Eiró e Mezio e a albufeira do Lindoso. Perca-se na beleza natural do Soajo e não deixe de nadar nas águas frescas do “Poço Negro”, uma das mais famosas lagoas do rio Adrão. Delicie-se com as receitas típicas da aldeia: cabrito à moda do Soajo, arroz de cabidela, charutos de ovos-moles e pão de- ló do Soajo. Em agosto realiza-se a Feira das Artes

 

MEITRIZ AROUCA

 

A traça tradicional, o enquadramento verde e uma praia fluvial são marcas da aldeia de Meitriz. Banhada pelo rio Paiva, Meitriz preserva os traços de antigamente nas casas, de xisto e lousa, nos caminhos, e nos socalcos agrícolas. Enquadrada entre duas serras, a de Montemuro e a de Arada, desfruta de uma paisagem singular, para a qual contribui ainda o rio Paiva, criando uma agradável praia fluvial. Nestas águas cristalinas é obrigatório um mergulho se por aqui andar em época quente.

Neste que é um dos cursos de água menos poluídos da Europa, pode também praticar rafting. Se prefere andar a pé, saiba que tem à disposição a Rota das Tormentas, percurso pedestre que cruza a aldeia e que, contrariamente ao nome, promete um magnífico passeio! Ainda hoje, neste espaço natural de rara beleza, a lavoura é a principal atividade da população, como poderá observar num passeio obrigatório pela povoação. Deixe-se envolver pela beleza natural de Meitriz e pela sua identidade própria, com os socalcos a revelarem o seu cariz vincadamente rural. A aldeia veste-se de gala para as suas celebrações religiosas: a Santa Bárbara, no primeiro domingo de maio, a Nossa Senhora de Fátima, no último domingo de agosto e Santo António e São Sebastião, ambos a 4 de dezembro.

 

PARADINHA AROUCA

 

O xisto e a ardósia dominam o casario de Paradinha, uma aldeia nascida na montanha e a ela encostada. O rio Paiva e a paisagem natural de montanha criam um enquadramento especial a esta pequena aldeia que é um recanto de outro tempo para descobrir. Comece por se embrenhar na magnífica vista enquanto envereda por uma estrada antiga pontuada de curvas e contracurvas. O miradouro “Mira Paiva” é um ponto panorâmico sobre toda a área abrangente até ao rio Paiva. A partir deste local, desfrute de uma panorâmica ampla, de onde pode observar Paradinha, com o seu casario de xisto e ardósia, os pequenos campos de cultivo em socalcos e a praia fluvial.

Depois desça à povoação. Além das casas tradicionais, aqui encontra muitas marcas das antigas tradições e quotidiano do local, como mós, moinhos, carros de bois, arados e outros utensílios ligados à agricultura, mas também eiras, canastros, espigueiros, fornos, adegas, lareiras e lagares de azeite que faziam parte do quotidiano de outros tempos. Já a paisagem auditiva é marcada pelo correr constante das águas do rio Paiva, música tranquila para os ouvidos de quem percorre a aldeia. O som já encantou muitas pessoas que, em agosto, têm ocorrido ao concerto “Sons da Água”, que tem lugar na praia fluvial. O rio, além de conferir colorido e frescura ao local, é também palco para a prática de diversos desportos radicais. Não perca a oportunidade de caminhar pelos trilhos e apreciar as cores da natureza na diversidade de vegetação que a aldeia abraça, tornando-a um local de rara beleza.

 

ALMOFRELA BAIÃO

 

confecionados com ingredientes da terra e da forma tradicional. Não deixe de visitar a capela de São Brás dos Bugalhos, um templo simples e caiado de branco no centro da aldeia onde, no primeiro fim de semana de fevereiro, tem lugar a Festa de São Brás. Na aldeia existe um pequeno albergue, no edifício da antiga escola primária, adaptada para acolher alguns dos muitos turistas e montanhistas que por ali vão passando. Nas imediações da povoação, num raio de cinco quilómetros, merece visita atenta o Campo Arqueológico da Serra da Aboboreira e o seu importante conjunto de monumentos megalíticos, dos quais se destaca o monumento Nacional Chã de Parada. Uma lição de História ao ar livre!

Na encosta da serra da Aboboreira, a uma altitude de cerca de 750 metros, fica a aldeia Almofrela. Por entre um belo mosaico agrícola de prados e campos, pontuados por árvores e flores, espreita um pequeno aglomerado de casas de arquitetura tradicional, eiras, espigueiros e levadas. Mas como é normal neste tipo de aldeias de montanha, a gastronomia, as festas e romarias e as suas gentes são os principais pontos de interesse para quem visita Almofrela. E no que aos sabores diz respeito, seja verão ou inverno, a Tasquinha do Fumo é ponto de paragem obrigatória. Antiga tasca recuperada e transformada em restaurante, deve o seu sucesso à qualidade dos seus pratos típicos,

 

MONTESINHO BRAGANÇA

 

Montesinho é uma aldeia típica transmontana, situada nos contrafortes da Serra de Montesinho, a cerca de 1000 metros de altitude, em pleno Parque Natural de Montesinho. Deixe que a serenidade desta aldeia o seduza e passe uns dias instalado numa das casas adaptadas para turismo, em granito, com telhados em lousa e varandas em madeira, abertas para a serra! Caminhe pelas ruas da aldeia, calcetadas e bem cuidadas, e descubra a Igreja de Montesinho, o Núcleo Interpretativo de Montesinho e o Museu instalado numa casa típica transmontana, onde poderá conhecer a caracterização geológica de Montesinho e os modos de vida tradicionais desta “aldeia preservada”.

A beleza natural desta região convida a caminhadas demoradas: faça o Passeio Pedestre de Montesinho (10 quilómetros) que o conduzirá por trilhos e caminhos nas aldeias de Montesinho, França e Portelo. Deslumbre-se com a paisagem de contrastes: o verde das pastagens pintalgado por flores coloridas e o dourado e avermelhado dos bosques... Encontra-se no Parque Natural de Montesinho, por isso não se surpreenda se avistar uma águiareal ou uma cegonha negra; um lobo ibérico ou um veado! Delicie-se com o famoso cabrito de Montesinho, com o fumeiro transmontano e com os doces típicos da região: ovos doces, bolo de mel, rosquilhas e súplicas. Prove, ainda, o vinho e a aguardente que aqui são produzidos.

 

RIO DE ONOR BRAGANÇA

 

A aldeia de Rio de Onor está inserida no Parque Natural de Montesinho, concelho de Bragança, sendo atravessada pela fronteira com Espanha. De um lado, Rio de Onor, do outro, Rihonor de Castilla. Esta aldeia comunitária é uma das mais bem preservadas do Parque Natural de Montesinho, com casas típicas serranas em xisto com varandas alpendradas, muito bem recuperadas. Goze momentos de pleno repouso ficando alojado numa unidade de turismo, ou no parque de campismo de Rio de Onor. A aldeia raiana é atravessada pelo rio Onor, também conhecido como rio Contensa, e a sua praia fluvial convida a momentos de descanso, junto às águas límpidas do rio!

Em Rio de Onor, descubra a Ponte Romana, a Igreja Matriz, o forno, a forja e os moinhos comunitários. Aventure-se na descoberta da beleza natural desta região percorrendo o Roteiro da Baixa Lombada e Onor, que atravessa as aldeias de Baçal, Sacoias, Aveleda e Varge. O artesanato típico da aldeia engloba peças de cestaria e carpintaria e na gastronomia destacam-se os saborosos enchidos. Das tradições ancestrais de Rio de Onor merecem uma menção o rionorês, dialeto que nasceu da mistura do castelhano e do português e que, ainda hoje, é falado na aldeia; e a Festa dos Reis (6 de janeiro), um rito da puberdade no qual participam os rapazes solteiros.

 

BUSTELIBERNE CABECEIRAS DE BASTO

 

Em plena serra da Cabreira, à cota de 800 metros, ergue-se a aldeia de Busteliberne. Pensa-se que Busteliberne terá começado por ser um conjunto de tradicionais abrigos de pastores, tendo depois progressivamente evoluído para o aglomerado rural que conhecemos hoje. É uma aldeia tipicamente serrana, com as suas casas e moinhos dispostos em socalcos, chegando a confundir-se com rochas. Caminhe a pé pela povoação, é a melhor forma de a conhecer e sentir. O percurso pedestre da Veiga, num total de 14 quilómetros, não deixa de fora nenhum dos principais pontos de interesse da aldeia e suas imediações. Não deixe também de observar os fascinantes exemplos de “engenharia” rural que são o caminho de atravessamento e a levada.

O caminho define o limite entre os espaços construídos e os agrícolas; a levada, que nasce no ribeiro do Moureirinho, foi “desenhada” de forma a que a força da água alimente um conjunto de moinhos, bem como lavadouros e tanques, e no fim regue parte dos lameiros da zona poente da aldeia. Elementos estruturantes que são, atualmente, um dos grandes atrativos de Busteliberne. O mel e os enchidos são os produtos mais típicos da gastronomia local. Dê tréguas à dieta e usufrua dos sabores de Busteliberne!

 

MOIMENTA CABECEIRAS DE BASTO

 

Num vale abrigado da serra da Cabreira, fica Moimenta, aldeia típica do concelho de Cabeceiras de Basto, na freguesia de Cavez. Para quem vê de fora, Moimenta é um pequeno aglomerado de belas casas rodeado, nas vertentes da serra, por socalcos quase na totalidade ocupados por vinhas, onde é produzido vinho verde de qualidade. É, aliás, um importante centro de produção de vinho verde. Na “casa” dele, não deixe de o provar! Para além da beleza natural da povoação, sobram motivos para visitar a aldeia: a excelência do património edificado, o turismo em espaço rural, as condições para a prática da caça e da pesca desportiva, os percursos pedestres e de BTT, organizados pela Associação Recreativa de Moimenta.

Se caminhar pela aldeia, aproveite para apreciar a ponte antiga sobre o rio Moimenta, classificada como imóvel de interesse público. Encontra alojamento na Casa do Valle, edifício de traça tradicional, que possui uma unidade Turismo no Espaço Rural, numa casa agrícola anexa recuperada. Saboreie os enchidos e o fumeiro da terra e, acima de tudo, deixe-se encantar pela simplicidade, autenticidade e hospitalidade das suas gentes. Um verdadeiro património natural que vale a pena conhecer

 

CONJUNTO RURAL DAS ARGAS CAMINHA

 

As aldeias da serra d’Arga abarcam três núcleos: Arga de Baixo, Arga de Cima e Arga de São João. São aldeias tipicamente rurais, com construções tradicionais que servem de apoio às atividades agrícolas das gentes da terra. A aldeia possui um património edificado muito bem recuperado e preservado que pode ir admirando enquanto caminha tranquilamente. Fique alojado numa das casas restauradas para turismo, que proporcionam uma cómoda estadia em plena Serra d’ Arga. Visite o Mosteiro de São João d’Arga, classificado como monumento nacional e aprecie a bela paisagem que daqui se avista!

O Centro de Interpretação da serra d’Arga (CISA) disponibiliza informação sobre o património natural da serra, para que aproveite ao máximo a sua visita! Zona de magnífica beleza natural, a serra d’Arga está classificada como sítio da Rede NATURA 2000. Aqui não faltam opções de percursos pedestres, opte pelos que entender e faça-se ao caminho! Descubra os moinhos da Serra d’Arga, situados junto aos principais cursos de água, cobertos com lajes de xisto, que constituem exemplares da arquitetura tradicional serrana. Saboreie a broa, o chouriço e o cabrito assado acompanhados por vinho verde de qualidade e encerre o repasto com uma aguardente com mel.

A romaria de São João d’Arga (28 e 29 de agosto) é uma das mais célebres da região. Neste dia, os romeiros dormem na zona envolvente ao mosteiro de São João e assistem às cantigas ao desafio, numa festa animada pelo som das concertinas.

 

CASTELO CELORICO DE BASTO

 

O castelo de Arnoia foi provavelmente construído nos séculos X-XI durante o processo de reconquista e, em seu redor, cresceu uma pequena povoação que ficaria conhecida como a aldeia do Castelo… uma das típicas Aldeias de Portugal. A aldeia do Castelo é terra de História. Foi, no passado, sede do concelho, após foral de D. Manuel I, em 1520, sendo conhecida como “Villa de Basto”. Cresceu sob a proteção do castelo, classificado como monumento nacional. Guardião de histórias e lendas, é de visita obrigatória até porque oferece uma magnífica vista sobre a aldeia, constituindo um verdadeiro miradouro sobre o Vale do Tâmega e o Vale de Infesta. Dê um passeio com os olhos bem abertos e embarque numa autêntica viagem ao passado. Caminhe pela Rua Direita e observe a traça ancestral dos edifícios.

Aprecie a Casa da Justiça, a Cadeia, a antiga Casa da Botica e o Pelourinho. Se deseja saber mais sobre a aldeia e o concelho de Celorico de Basto, a sua história, os seus costumes e as suas gentes, visite o Centro Interpretativo local, a funcionar no edifício da antiga escola primária. A visita não estará completa sem antes se entregar aos prazeres da boa mesa. A gastronomia da aldeia é variada e inclui arroz de cabidela, couves com feijão, bacalhau com batatas a murro, vitela assada, bacalhau à Freixieiro, feijoada com chispe. Se aprecia a doçaria, prove o pudim caseiro e o pão-de-ló. O vinho verde da região é acompanhamento de excelência

 

BOASSAS CINFÃES

 

Na margem direita do rio Bestança, o antigo casario da aldeia de Boassas surge-nos como uma varanda com vista privilegiada sobre o rio Douro. Boassas apresenta um património edificado de grande valor arquitetónico, cultural e histórico. Percorra sem pressas as ruas estreitas e os típicos pátios ornamentados de vasos coloridos com flores e descubra os vestígios do passado na arquitetura do velho casario. Não deixe de visitar a Capela da Nossa Senhora da Estrela, bem no centro da povoação e datada de 1710, a Casa do Cubo e a Casa do Fundo da Rua, esta última que pertenceu à família de Serpa Pinto, ilustre explorador africano. Mas Boassas também é natureza e paisagens de cortar a respiração.

Para que possa usufruir em pleno das riquezas naturais da região, saiba que existem alguns locais de visita obrigatória onde pode e deve chegar a pé. Suba até à Lapa da Chã e aprecie a deslumbrante vista para o Douro, visite os Penedos e o Sítio da Tília e deixe-se encantar pelo deslumbrante rio Bestança… Aprecie o artesanato local, famoso essencialmente pela cerâmica e a latoaria. E não parta sem antes se entregar aos prazeres da gastronomia local e, em especial, a sua doçaria. Não deixe de provar o matulo, um doce de manteiga típico de Boassas, e acompanhe-o com um dos exóticos licores ali produzidos.

 

VALE DE PAPAS CINFÃES

 

Vale de Papas é uma aldeia serena, situada em plena serra de Montemuro. O conjunto de casas em granito, muitas delas ainda com telhados de colmo, dá uma graça especial a esta preservada aldeia da freguesia de Ramires, em Cinfães. Como outras aldeias serranas, Vale de Papas vive da agricultura e pastorícia, com os seus animais a deslocarem-se diariamente para os pastos. Diversos canastros e eiras comunitárias e as casas em colmo marcam a paisagem do centro da aldeia, enquanto em redor é o verde que toma conta da vista e do passeio que se aconselha vivamente. Percorra os caminhos em torno das casas, numa caminhada prolongada que permite um contacto estreito com a natureza.

Toda a envolvente da aldeia é, aliás, indicada para longas caminhadas em boa companhia. No núcleo da aldeia, encostada à serra, descubra diversos outros pontos de interesse como a pedra malga, um bloco granítico de grandes dimensões, o tulho antigo, ou calçada romana, além da Capela de Vale de Papas. No terceiro domingo de julho, celebra-se a festa em honra da Senhora da Agonia. As atividades mais típicas de Vale de Papas são a desfolhada, a chapelaria, com tranças de palha, a descasca do cereal e a malha do centeio. Os cereais servem para fazer delicioso pão que acompanha com







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