A mágica aldeia a mais de 1000 metros de altitude na Serra da Lousã que neva


Aninhada na serra. Mais do que um ponto de apoio, é um reconfortante porto de abrigo para quem sobe ou desce a serra. Na bacia hidrográfica da Ribeira de S. João encaixa, entre outros, este anfiteatro onde se alojou o Candal e a sua ribeira, aninhado na Serra da Lousã, numa colina voltada a Sul.

Estrategicamente colocada junto à Estrada Nacional, que liga Lousã a Castanheira de Pera, esta aldeia está habituada a receber visitantes. A subida até ao miradouro, pelas ruas inclinadas, é recompensada com uma belíssima vista sobre o vale se apresenta, por onde serpenteia a Ribeira do Candal. No regresso, a Loja Aldeias do Xisto aguarda-os para um momento de descanso.

Beneficiando da acessibilidade privilegiada que lhe proporciona a Estrada Nacional, Candal é muitas vezes considerada a mais desenvolvida das aldeias serranas e uma das mais visitadas. Aos seus habitantes de sempre é comum juntarem-se ocupantes de férias e fins-de-semana que aqui acorrem em busca de ar puro e boa companhia.

 

Candal fica a 10 km da Lousã. A aldeia localiza-se na vertente ocidental da Serra da Lousã, quase ao fundo de uma ampla concha formada pelas encostas que começam na principal linha de cumeadas da serra. A bacia hidrográfica da Ribeira de São João encaixa, entre outros, este anfiteatro onde se alojou o Candal e a sua ribeira.

 

 
 
 
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A maioria das construções da aldeia dispõe-se na encosta exposta a nascente. Outras dispõem-se ao longo das outras encostas, todas convergindo para um mesmo ponto onde também se encontram as linhas de água. Aqui a aldeia confronta com a estrada, aqui se desenvolvendo em banda no seu lado montante.

 

 
 
 
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É atravessada pela EN236, facto que serviu para lhe traçar outros caminhos de existência, dado que esta via a liga à Lousã ao ponto mais elevado da Serra (Trevim, 1204m) e a Castanheira de Pera.

 

 
 
 
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Por aqui passam as águas que as nuvens precipitaram nas cotas mais elevadas da serra. O xisto pouca capacidade tem para as segurar e, por isso, correm apressadas, encosta abaixo, com vontade de serem rio. Aqui são a Ribeira do Candal. Mais abaixo, pelas terras baixa da Lousã, já serão rio Arouce, depois serão Ceira, passando a Mondego, de onde passam, finalmente, a oceano.

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